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Idade gestacional, crescimento intrauterino e composição corporal aos 11 anos de idade
OBJETIVE: To assess the association of gestational age (GA) and intrauterine growth with body composition at 11 years of age. METHOD: Analysis of data from the 2004 Pelotas birth cohort, whose outcomes were fat mass (FM, kg), fat mass index (FMI, kg/m2), fat-free mass (FFM, kg), fat-free mass index (FFMI, kg/m2) – measured by air displacement plethysmography – and body mass index for age (BMI/age, Z-score). The exposures of interest were the gestational index (GA) of infants born at less than 33 weeks, from 34 to 36 and from 37 to 41, and intrauterine growth categorized as small (SGA), adequate (AGA) and large (LGA) for gestational age. Analysis of variance was used to compare means and linear regression was used to assess the strength of association. The analyses were adjusted according to variables collected at birth, such as monthly family income, maternal characteristics – education, age, pre-gestational body mass index (BMI), weight gain during pregnancy, smoking during pregnancy, type of delivery, and parity – and adolescent characteristics – skin color and birth weight. For analysis, FM and FMI underwent logarithmic transformation due to data asymmetry. RESULTS: A total of 3,401 adolescents were analyzed, including boys and girls born at less than 33 weeks, with lower FM and FFM means than those born at term. However, in the adjusted analyses, there was no association between GA and any of the outcomes in either sex. LGA boys had a 10.5% higher FMI (p = 0.026) and +0.3 BMI/age Z-score (p = 0.019) as compared to AGA boys, and LGA girls had +0.3 kg/m 2 of FFMI (p = 0.039) than AGA girls. CONCLUSION: GA was not associated with body composition at 11 years of age. However, LGA boys had higher BMI and BMI/age Z-score, and LGA girls had higher FFMI than AGA girls.OBJETIVO: Avaliar a associação da idade gestacional (IG) e crescimento intrauterino com a composição corporal aos 11 anos de idade. MÉTODO: Análise de dados da coorte de nascimentos de Pelotas de 2004, cujos desfechos foram massa gorda (MG, kg), Ãndice de massa gorda (IMG, kg/m2), massa livre de gordura (MLG, kg), Ãndice de massa livre de gordura (IMLG, kg/m2) – medidos por pletismografia por deslocamento de ar –, e Ãndice de massa corporal para idade (IMC/Idade, escore-Z). Sendo as exposições de interesse o Ãndice gestacional (IG) de nascidos com menos de 33 semanas, de 34 a 36 e de 37 a 41, e crescimento intrauterino categorizado em pequeno para a idade gestacional (PIG), adequado (AIG) e grande (GIG). Para comparar médias, utilizou-se análise de variância e, para avaliar a força de associação, regressão linear. As análises foram ajustadas de acordo com variáveis coletadas ao nascer, como renda familiar mensal, caracterÃsticas maternas – escolaridade, idade, Ãndice de massa corporal (IMC) pré-gestacional, ganho de peso na gestação, tabagismo na gestação, tipo de parto e paridade – e caracterÃsticas dos adolescentes – cor da pele e peso ao nascer. Para análise, o MG e o IMG sofreram transformação logarÃtmica devido a assimetria dos dados. RESULTADOS: Foram analisados 3.401 adolescentes, entre meninos e meninas nascidos com menos de 33 semanas, com médias de MG e MLG menores que as dos nascidos(as) a termo. Porém, nas análises ajustadas, não houve associação entre IG e qualquer um dos desfechos em ambos os sexos. Meninos GIG apresentaram IMG 10,5% maior (p = 0,026) e +0,3 escore-Z de IMC/Idade (p = 0,019) em relação aos AIG, e meninas GIG apresentaram +0,3 kg/m2 de IMLG (p = 0,039) do que as AIG. CONCLUSÃO: A IG não se associou à composição corporal aos 11 anos. Entretanto, meninos GIG apresentaram maiores IMG e escore-Z de IMC/Idade e meninas GIG, maior IMLG, quando comparados aos AIG
Fatores individuais associados à utilização de consultas médicas por adultos
OBJECTIVE: To identify individual characteristics associated with a higher likelihood of consulting a physician and excess physician appointments. METHODS: We carried out a population-based study including 3,100 adults (>;20 years) living in the city of Pelotas, Southern Brazil between October and December 2003, using a multi-stage cluster sampling strategy. Subjects were interviewed to obtain socioeconomic, demographic, and health-related data, as well as information on the number of medical appointments in the past three months. Overusage was defined as >;4 appointments. Multivariate analysis was carried out using Poisson regression based on a conceptual model, and results are presented as prevalence ratios and their respective 95% confidence intervals. RESULTS: The prevalence of medical appointments was 55.1%. Higher likelihood of consulting a physician was associated with female sex, hospital admission in the past year, former smoking, diabetes, and arterial hypertension. We found an increasing trend in the number of appointments with increasing age (pOBJETIVO: Identificar caracterÃsticas individuais associadas à maior probabilidade de consultar o médico e o fazer em excesso. MÉTODOS: Estudo de base populacional com 3.100 adultos (>;20 anos), moradores de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, de outubro a dezembro de 2003. Foi utilizada amostragem por conglomerados em múltiplos estágios. Foi realizada entrevista para obter dados socioeconômicos, demográficos e de saúde, além do número de consultas no perÃodo de três meses anteriores. A referência de >;4 consultas foi considerada superutilização. As análises multivariadas foram realizadas por regressão de Poisson baseadas em um modelo conceitual e apresentados em razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: A prevalência de consulta ao médico foi de 55,1%. A maior probabilidade de consultar um médico esteve associada à s mulheres, hospitalização no ano anterior, ex-tabagismo, diabetes e hipertensão arterial. Verificou-se tendência de consultas conforme o avanço da idade (
Preterm births in Brazil from 1994 to 2005 according to the Information System on Live Births (SINASC)
A monitorização da prematuridade é muito importante, considerando seu impacto na morbidade e mortalidade infantis e seus custos econômicos e sociais. Este estudo utilizou dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), implantado em 1990 e expandido de forma gradativa até cobrir cerca de 90% de todos os nascimentos no paÃs, para descrever a evolução da prematuridade no Brasil, regiões e capitais, entre os anos de 1994 e 2005. Observou-se um aumento na proporção de partos prematuros no paÃs como um todo e uma diminuição no número de nascimentos sem informação da idade gestacional. As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste acompanharam a tendência do paÃs, ao contrário das regiões Norte e Nordeste. São comparados os achados do SINASC com os de estudos de base populacional. O SINASC vem apresentando progressiva melhora na cobertura e qualidade dos dados, mas ainda existem problemas com a acurácia da idade gestacional, levando a uma subestimação da prevalência de prematuridade. Por causa de sua importância, torna-se necessário aprofundar os esforços para o ganho de acurácia do sistema. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACTMonitoring preterm births is essential given their impact on infant morbidity and mortality and their economic and social costs. This article is based on data from the Information System on Live Births (SINASC), implemented in 1990 and expanded gradually to cover 90% of all births in the country. Preterm birth time trends are presented for Brazil, regions, and capitals from 1994 to 2005. At the national level, there was an increase in the preterm birth rate, accompanied by a reduction in the proportion of missing information on gestational age. The Southeast, South, and Central-West regions followed the national trend, while the preterm birth rate fell in the North and Northeast regions. We compared the findings from SINASC with those from population- based studies. The coverage and quality of SINASC has increased over time, but problems with the determination of gestational age still remain, leading to underestimation of preterm birth rates. Due to the importance of SINASC for monitoring, further efforts are needed to improve the system’s accuracy
Assisted reproductive technology: prevalence and associated factors in Southern Brazil
OBJECTIVE: To assess the prevalence of successful assisted reproductive technology and to identify the associated factors. METHODS: This population-based birth cohort study was carried out with 4,333 pregnant women expected to deliver in 2015 in the urban area of Pelotas, Southern Brazil. Use of an assisted reproductive technology procedure, type of assisted reproductive technology [in vitro fertilization or intracytoplasmic sperm injection or artificial insemination], number of embryos transferred, success of embryo transfer, number of attempts, and reported reasons for seeking assisted reproductive technology were the main outcomes measured. Use of an assisted reproductive technology procedure was analyzed according to sociodemographic, nutritional, reproductive history, and behavioral characteristics. Unadjusted and adjusted analyses were performed by logistic regression. RESULTS: Among the 4,275 newborns enrolled in the Pelotas 2015 Birth Cohort Study, 18 births (0.4%) were conceived by assisted reproductive technology. Most cases of assisted reproductive technology were by in vitro fertilization (70.6%). All cycles were performed in private clinics under direct out-of-pocket payment. Even after controlling for confounders, maternal age > 35 years, nulliparity and high family monthly income were strongly associated with assisted reproductive technology. CONCLUSIONS: The use of assisted reproductive technology services was reported by only a few women in the Pelotas 2015 Birth Cohort Study. Our study highlights sociodemographic factors associated to assisted reproductive technology procedures. To better understand the patterns and barriers in overall use of assisted reproductive technology services over time, national-level trend studies in assisted reproductive technology treatments and outcomes, as well as studies exploring the characteristics of women who have sought this kind of treatment are needed in low-middle income countries
Avaliação do impacto de um programa de suplementação alimentar para crianças desnutridas no Brasil
Um estudo prospectivo, controlado foi realizado no Nordeste do Brasil para avaliar a efetividade de um programa de suplementação alimentar (Programa do Leite) sobre crescimento infantil e composição corporal. Ao ingressar no programa, crianças de dez municÃpios com as maiores taxas de cobertura do programa (intervenção) foram comparadas a crianças não-beneficiárias de dez municÃpios com as menores taxas de cobertura (controle). Um total de 219 crianças de 6-18 meses de idade foram arroladas. Ao entrar no estudo, ambos os grupos eram comparáveis quanto a sexo, idade e estado nutricional. Houve freqüentes falhas na entrega do suplemento, não foi fornecido leite para os familiares menores de cinco anos, a redistribuição intradomiciliar do leite foi alta e a adesão materna ao recomendado, baixa. Análises ajustadas por modelos multinÃveis mostraram variações em peso, comprimento, escore Z peso-idade, comprimento-idade e água corporal (método deutério), em seis meses, respectivamente de 1,53kg; 6,34cm; 0,33; 0,05 e 1,11%, entre as suplementadas; contra 1,54kg; 6,57cm; 0,26; 0,07 e 4,10% entre as controles, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Conclui-se que o programa não foi efetivo para compensar deficiências nutricionais no nordeste brasileiro.To assess the effectiveness on child growth and body composition of a supplementary feeding program (Milk Supplement Program), a prospective, controlled study was conducted in Northeast Brazil. When entering the Program, children from 10 municipalities with the highest coverage rates in the Program (intervention group) were compared to non-beneficiary children from 10 municipalities with the lowest coverage rates (control group). A total of 219 children aged 6-18 months were enrolled. At entry, both groups were comparable in terms of age, sex, and nutritional status. There were frequent gaps in delivery of the supplement, no extra milk was provided to siblings less than 5 years of age, intra-household redistribution of milk was high, and maternal compliance with recommendations was low. Adjusted analyses by multilevel modelling showed average changes in weight, length, weight-age and length-age Z-scores, and % body water (deuterium method), at 6 months, of 1.53kg, 6.34cm, 0.33, 0.05, and 1.11% respectively among supplemented children as compared to 1.54kg, 6.5cm, 0.26, 0.07, and 4.10% among controls, with no statistically significant difference between groups. Thus, the Program failed to compensate for nutritional deficiencies in undernourished children in Northeast Brazil
Suplementação de ácido fólico na gestação e sintomas depressivos pós-parto
OBJECTIVE: To verify whether folic acid supplementation during pregnancy is associated with the occurrence of maternal depressive symptoms at three months postpartum, in the 2015 Pelotas Birth Cohort. METHODS: This study included 4,046 women, who were classified into three groups: did not use folic acid supplementation during pregnancy; used during only one trimester of pregnancy; and used for two or three trimesters. Depressive symptoms were assessed at three months postpartum using the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), at cutoff points ≥ 10 (mild symptoms) and ≥ 13 (moderate to severe intensity). RESULTS: The overall prevalence of mild symptoms was of 20.2% (95%CI 19.0–21.5), and moderate and severe was 11% (95%CI 10.0–12.0). The prevalence of EPDS ≥ 10 was of 26.8% (95%CI 24.0–29.5) among women who did not use folic acid and 18.1% for both those who used it during one trimester of pregnancy (95%CI 16.1–20.1) and those who used it for two or three trimesters (95%CI 16.0–20.2). The prevalence of EPDS ≥ 13 was of 15.7% (95%CI 13.5–17.9) in those who did not use folic acid, 9.1% (95%CI 7.5–10.6) in those who used it for one trimester, and 9.4% (95%CI 7.8–11.0) in those who used it for two or three trimesters. In the adjusted analyses, there was no statistically significant association between the use of folic acid during pregnancy and the occurrence of depressive symptoms at three months postpartum. CONCLUSION: Th ere w as n o a ssociation b etween f olic a cid s upplementation d uring pregnancy and postpartum depression at three months.OBJETIVO: Verificar se a suplementação de ácido fólico durante a gestação está associada com a ocorrência de sintomas depressivos maternos aos três meses pós-parto, na Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2015. MÉTODOS: Este estudo incluiu 4.046 mulheres, que foram classificadas em três grupos: sem suplementação de ácido fólico na gestação; uso durante apenas um trimestre da gestação; e uso durante dois ou três trimestres. Os sintomas depressivos foram avaliados aos três meses pós-parto, através da Escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo (EPDS), nos pontos de corte ≥ 10 (sintomas leves) e ≥ 13 (intensidade moderada a grave). RESULTADOS: A prevalência geral de sintomas leves foi de 20,2% (IC95% 19,0–21,5), e moderados e graves de 11% (IC95% 10,0–12,0). Entre as mulheres que não fizeram uso de ácido fólico, a prevalência de EPDS ≥ 10 foi de 26,8% (IC95% 24,0–29,5) e 18,1% tanto entre as que utilizaram durante um trimestre da gestação (IC95% 16,1–20,1), quanto entre as que utilizaram por dois ou três trimestres (IC95% 16,0–20,2). Já a prevalência de EPDS ≥ 13 foi 15,7% (IC95% 13,5–17,9) entre as que não utilizaram ácido fólico, 9,1% (IC95% 7,5–10,6) entre as que utilizaram durante um trimestre e 9,4% (IC95% 7,8–11,0) entre as que utilizaram por dois ou três trimestres. Nas análises ajustadas, não houve associação estatisticamente significativa entre o uso de ácido fólico na gestação e a ocorrência de sintomas depressivos aos três meses pós-parto. CONCLUSÃO: Não se observou associação entre a suplementação de ácido fólico na gestação e depressão pós-parto aos três meses
Anemia em menores de seis anos: estudo de base populacional em Pelotas, RS
OBJECTIVE: To assess the prevalence of anemia among children under six years of age in a probabilistic sample from an urban area. METHODS: A study was conducted comprising children aged zero to five years in the city of Pelotas, Southern Brazil, in 2004. Data were collected on demographic, socioeconomic, and anthropometric characteristics, morbidity and nutrition using a questionnaire applied to the mothers and guardians. Children's weight and height measurements were obtained. Hemoglobin concentration was measured using the HemoCue portable hemoglobinometer and anemia was defined as hemoglobinOBJETIVO: Analisar a prevalência de anemia em crianças menores de seis anos, em uma amostra probabilÃstica de área urbana. MÉTODOS: Foi realizado estudo com crianças de zero a cinco anos de idade, na cidade de Pelotas, RS, em 2004. Foram coletadas informações sobre caracterÃsticas demográficas, socioeconômicas, antropométricas, de morbidade e sobre alimentação, por meio de questionário aplicado à s mães ou responsáveis. As crianças foram pesadas e medidas. A concentração de hemoglobina foi medida com hemoglobinômetro portátil, HemoCue e anemia foi definida como valores de hemoglobin
Coorte de nascimentos de Pelotas, 2004: metodologia e descrição
OBJECTIVE: To describe a birth cohort which started in 2004, aiming to assess pre and perinatal conditions of the newborns, infant morbimortality, early life characteristics and outcomes, and access, use and financing of health care. METHODS: All children born in the urban area of Pelotas and Capão do Leão municipalities (Southern Brazil) in 2004 were identified and their mothers invited to join the study. In the first year of the study the children were seen at birth, at three and 12 months of age. These visits involved the application of a questionnaire to the mothers including questions on health; life style; use of health services; socioeconomic situation; estimation of gestational age; anthropometric measurements on the newborn (weight, length, head, chest and abdominal circumferences); anthropometric measurements on the mother (weight and height) and assessment of infant development. RESULTS: Out of the eligible infants (4,558), more than 99% were recruited to the study at birth. Follow-up rates were 96% at three months and 94% at 12 months of age. Among the initial results we highlight the following. Infant mortality rate was 19.7 per thousand, with 66% of infant deaths occurring in the neonatal period. There were frequencies of 15% premature babies and 10% low birthweight. Cesarean sections represented 45% of deliveries. CONCLUSIONS: The third Pelotas birth cohort showed an infant mortality rate similar to that of 11 years ago, with most deaths occurring in the neonatal period. The rates of prematurity and cesarean sections increased substantially.OBJETIVO: Descrever uma coorte de nascimentos que teve inÃcio em 2004, para avaliar condições pré e perinatais dos recém-nascidos, morbi-mortalidade infantil, caracterÃsticas e desfechos do inÃcio da vida e acesso, utilização e financiamento da atenção à saúde. MÉTODOS: Todas as crianças nascidas na zona urbana dos municÃpios de Pelotas e Capão do Leão (bairro Jardim América), no ano de 2004, foram identificadas e suas mães convidadas a fazer parte do estudo. No seu primeiro ano foram realizadas visitas à s mães por ocasião do nascimento das crianças, aos três e aos 12 meses de idade. Nessas visitas um questionário foi aplicado à s mães, com perguntas sobre saúde; hábitos de vida; utilização de serviços de saúde; situação socioeconômica; estimativa de idade gestacional; medidas antropométricas do recém-nascido (peso, comprimento, perÃmetros cefálico, torácico e abdominal); medidas antropométricas da mãe (peso e altura) e avaliação de desenvolvimento infantil. RESULTADOS: Do total de crianças elegÃveis (4.558), mais de 99% foram recrutadas para o estudo logo após o nascimento. A taxa de seguimento foi de 96% aos três meses e de 94% aos 12 meses. Dentre os resultados iniciais destacaram-se: a taxa de mortalidade infantil de 19,7 por mil, sendo 66% dos óbitos infantis no perÃodo neonatal; freqüência de 15% de prematuros e 10% de baixo peso ao nascer; as cesarianas representaram 45% dos partos. CONCLUSÕES: A terceira coorte de nascimentos em Pelotas mostrou uma situação de estabilidade da mortalidade infantil nos últimos 11 anos, com predomÃnio da mortalidade neonatal, além de aumento da prematuridade e partos cesarianos
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