6 research outputs found

    O neoliberalismo arruinou o mundo e o fascismo arruinou o neoliberalismo?

    Get PDF

    Corpos sem rosto: reconhecimento ético frente ao mascaramento coletivo dos engraxates de La Paz

    Get PDF
    Corpos sem rosto: reconhecimento ético frente ao mascaramento coletivo dos engraxates de La Pa

    Las posthumanidades críticas: un área de investigación emergente para un futuro cambiante

    Get PDF
    Este texto discute el campo emergente de investigación en las posthumanidades críticas. Utilizando como hilo conductor el pensamiento de la filósofa Rosi Braidotti, exploramos por medio del concepto de condición poshumana –entendida como la convergencia del poshumanismo y el posantropocentrismo– los principales temas planteados y pensados ​​por las poshumanidades críticas en la contemporaneidad. Se discuten la relación de la condición poshumana tanto con la aceleración de la destrucción ambiental como con la aceleración tecnológica del capitalismo biocognitivo. Finalmente, se explora el concepto de zoé como una posibilidad de resistencia afirmativa basada en la experimentación en tiempos posthumanos. En definitiva, se busca mostrar cómo esta área de investigación contribuye a los dilemas de una contemporánea cambiante.This essay discusses the emerging field of research of the critical post-humanities. Using the thought of philosopher Rosi Braidotti as a guide, we explore by means of the concept of the post-human predicament – understood as the convergence of post-humanism and post-anthropocentrism – the main themes approached by contemporary critical post-human thought. We discuss the relationship between the post-human predicament with both the acceleration of environmental destruction and the technological acceleration of biocognitive capitalism. Finally, we explore the concept of zoé as a possibility of affirmative resistance by using experimentation in post-human times. We seek to show how this area of investigation contributes to the dilemmas of a mutating contemporary.Este discute o campo de pesquisa emergente das pós-humanidades críticas. Utilizando como fio condutor o pensamento da filósofa Rosi Braidotti, exploramos através do conceito da condição pós-humana – entendida como a convergência do pós-humanismo e pós-antropocentrismo – os principais temas levantados e pensados pelas pós-humanidades críticas no contemporâneo. Discutimos a relação da condição pós-humana tanto com a aceleração da destruição ambiental quanto com a aceleração tecnológica do capitalismo biocognitivo. Por fim, exploramos o conceito de zoé como uma possibilidade de resistência afirmativa a partir da experimentação em tempos pós-humanos. Buscamos mostrar como esta área de investigação tem a contribuir para os dilemas de um contemporâneo em mutação

    “Como negociar com quem não tem rosto?”: Máscara, subjetivação e uso político do passamontaña na América Latina

    Get PDF
    Esse artigo trata de uma tentativa inicial de aproximar e comparar dois casos de mascaramento coletivo na América Latina: os engraxates de La Paz, Bolívia, e os guerrilheiros zapatistas de Chiapas, México. Esses dois grupos de indígenas só aparecem publicamente cobrindo o rosto com pasamontañas (balaclava). Essa semelhança icônica, apesar das evidentes diferenças, nos mobiliza a tentar tecer paralelos entre as duas práticas de anonimato. Provocados por cenas expostas nos documentários Um Lugar chamado Chiapas (1998) e Brillo (2011) e referenciando estudos anteriores, nós tentamos expor possíveis razões que mobilizam cada uso da máscara. A partir de uma interpretação sobre a diferenciação entre rosto e máscara e dialogando com o processo de subjetivação política tal qual elaborado por Jacques Rancière (2018), concluímos que o mascaramento coletivo deve ser entendido como uma performance que reivindica um reconhecimento injustamente negado ao mesmo tempo que produz um afastamento, uma desidentificação a um estereótipo já previamente estabelecido. Seja na selva lacondona, seja nas ruas pacenhas, é justamente a partir do gesto de tapar a cara que se reconfigura uma experiência sensível mais democrática e aberta àqueles “sem rosto”

    A Construção Subjetiva do Atingido pela Mineração

    Get PDF
    Lavra é um documentário híbrido que tanto mapea os diferentes danos da atividade minerária em Minas Gerais quanto narra o processo de luto de uma personagem fictícia frente a morte de um Rio. Instigado pela ruptura da Barragem do Fundão em Novembro de 2015, o longa-metragem executa uma cartografia psicoterrática da catástrofe, descrevendo as transformações no território ocupado pelo extrativismo tanto a partir dos impactos ambientais e dos mudanças no próprio relevo da região, mas também a partir dos desejos e das subjetividades das pessoas que ali habitam. Nesse processo de elaborar o sofrimento, Lavra performa um luto ecológico em que a própria categoria de atingido se vê constantemente revisada e ampliada para abarcar a própria narradora que se vê engajada com as comunidades e paisagens que visita
    corecore