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    Monitoramento da fauna parasitológica e das condições de manejo do matrinchã Brycon cephalus (Günther, 1869) em sistema de cultivo intensivo em canal de igarapé no Estado do Amazonas

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    Durante o período de setembro a janeiro de 1998 foram feitas cinco coletas mensais para o estudo da fauna parasitológica e das condições de manejo do Brycon cephalus em sistema de cultivo intensivo em canal de igarapé, localizado na estrada de Puraquequara, próximo a Manaus, Estado do Amazonas. Oitenta (80) peixes foram amostrados. Destes, 71 (89%) encontravam-se parasitados com 4 espécies de monogenóideos (Anacanthorus spiralocirrus, Jainus amazonensis, Tereancistrum kerri e Trinibaculum brazilensis), 12( 15%) com o nematóide Spirocamallanus inopinatus e 3(3,75%) com o ergasilídeo Ergasilus bryconis. A avaliação das condições de manejo indicaram que os procedimentos mensais de captura e transporte para o laboratório podem ter sido responsáveis por alguns dos sinais clínicos observados nos peixes. Estes foram: perda de escamas; erosão e despigmentação da nadadeira caudal e opacidade de córnea. Para conhecer a fauna natural de parasitas de B. cephalus foram necropsiados 136 alevinos recém capturados no lago do Catalão e rio Solimões, próximo à Ilha da Marchantaria. Deste total, 49(36%) estavam parasitados com metacercárias de trematódeos, 32(23,5%) com S. inopinatus, 26(19,11 %) com J. amazonensis, 3(2,2%) com o protozoário Trichodina sp., 2(1,47%) com larvas plerocercóides de cestóides e 1(0,73%) com o acantocéfalo Echinorhynchus sp. Para conhecer a fauna de parasitas do matrinchã da Estação de Piscicultura do INPA foram necropsiados 60 alevinos. Destes, 42(70%) estavam parasitados com J. amazonensis, 14(23%) com S. inopinatus, 9(15%) com metacercárias de trematódeos e 2(3%) com Echinorhynchus sp. Jainus amazonensis foi a única espécie encontrada parasitando o matrinchã nos três ambientes. Os maiores índices de infestação por monogenóideos ocorreram nos alevinos procedentes da natureza e da estação de piscicultura

    Fauna parasitológica de alevinos de matrinchã Brycon cephalus da Amazônia Central.

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    Parasitological fauna of Matrinchã fries Brycon cephalus (Gunther, 1869) collected in Negro and Solimões Rivers, in Central Amazônia

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    Nearly 2,500 fries of Brycon cephalus with a standard length from 0.8 to 5.0cm were collected in Catalão Lake, on the right bank of Negro River and close to Marchantaria Island in Solimões River, in the State of Amazonas. A sample of 136 fishes was taken for parasitological examination and the remaining were placed in tanks at a fish fanning station for 30 days. Of the 136 fishes 49 (36%) were infected by trematodes metacercariae, 32 (23,5%) by the nematode Spirocamallanus inopinatus, 26 (19%) by the monogenoidea Jainus amazonensis, 3 (2%) by the protozoan Trichodina sp., 1 (0,7%) by the acanthocephala Echinorhynchus sp. and 2 (1,5%) by stages of cestoda larval. After 30 days a sample of 60 fish from the fish kept in the tanks was examined: 42 (70%) were infected by J. amazonensis, 14 (23%) by S. inopinatus, 9 (15%) by trematode metacercariae and 2 (3%) by Echinorhynchus sp. The highest average intensity and abundance values were observed related to J. amazonensis (342 and 65), followed by S. inopinatus (1 and 0,3), Trematoda (5 and 2), Cestoda (70 and 1), Echinorhynchus sp. (1 and 0,007) and Trichodina sp. (13 and 0,3). At the fish farming station the average intensity and abundance values were also higher for J. amazonensis (222 and 115) in relation to the other groups. On the other hand, J. amazonensis presented the highest average intensity and the lowest prevalence values in the wild. There was a variation on the parasitological fauna and infestation indexes after 30 days of permanence at the fish farming station.Aproximadamente 2500 alevinos de matrinchã com comprimento padrão de 0,8 a 5,0cm foram coletados no lago Catalão, margem direita do rio Negro e no rio Solimões, próximo a ilha da Marchantaria, Estado do Amazonas. Uma subamostra de 136 peixes foi retirada para exames parasitológicos e o restante foi colocado em tanques em uma estação de piscicultura, durante 30 dias. Após esse período uma segunda amostra foi retirada e examinada. Dos 136 peixes49 (36%) estavam parasitados com metacercárias de trematódeos; 32 (23,5%) com nematóides Spirocamallanus inopinatus; 26 (19%) com monogenóideos Jainus amazonensis; 3 (2%) com protozoários Trichodina sp.; 1 (0,7%) com acantocéfalo Echinorhynchus sp. e 2 (1,5%) com estágios larvais de cestóides. Dos peixes mantidos nos tanques, após 30 dias foi examinada uma subamostra de 60 peixes42 (70%) estavam parasitados com J. amazonensis; 14 (23%) com S. inopinatus; 9 (15%) com metacercárias de trematódeos e 2 (3%) com Echinorhynchus sp. A intensidade média e abundância média foram maiores em J. amazonensis (342 e 65), seguido por cestóides (70 e 1), Trichodina sp. (13 e 0,3), trematódeos (5 e 2), S. inopinatus (1 e 0,3) e Echinorhynchus sp. (1 e 0,007). Na estação de piscicultura a intensidade média e abundância média também foram maiores para o J. amazonensis (222 e 115) em relação aos demais grupos. A espécie J. amazonensis apresentou maior intensidade média e menor prevalência na natureza. Houve variação na composição da fauna parasitógica e nos índices de infestação, após 30 dias de permanência na estação de piscicultura

    Relação peso-comprimento e fator de condição relativo (Kn) do pirarucu Arapaima gigas Schinz, 1822 (Arapaimidae) em cultivo semi-intensivo no estado do Amazonas, Brasil

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    O pirarucu Arapaima gigas (Osteoglossiformes, Arapaimidae), peixe da bacia amazônica, apresenta alta taxa de crescimento e tolerância a alta densidade de estocagem, tem rusticidade ao manuseio e aceita alimentação artificial quando treinado no início da vida, características relevantes para o cultivo de peixe. Neste estudo, a relação peso-comprimento (W=a·Lb) e o fator de condição relativo (Kn) foram estimados para alevinos, juvenis e jovens de pirarucus cultivados em piscicultura semi-intensiva no município de Manacapuru, estado do Amazonas, na Amazônia central, Brasil. Alevinos foram previamente treinados para aceitar ração comercial durante no início da vida e depois foram alimentados com ração para peixes contendo 45% de proteína bruta. A equação relação peso-comprimento mostrou crescimento do tipo isométrico, com valor da constante de regressão (b) igual 3,068. O Kn variou de 0.811 a 1.170 (média de 1.007 ± 0.059) e esses valores elevados indicaram boas condições corporais dos peixes nas condições cultivadas

    Massive infestation by Neoechinorhynchus buttnerae Golvan, 1956 (Eoacanthocephala: Neochinorhynchidae) in Young "Tambaquis" Colossoma macropomum (Cuvier, 1818) cultured in the Central Amazon

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    The fishes Colossoma macropomum (Cuvier, 1818) from a farm fish stopped to eat and begun to die. Seventy-two fishes caught were examined. All fishes had a high intestinal infestation for Acanthocephala. The species was Neoechinorhynchus buttnerae Golvan, 1956. The prevalence was 100%, intensity range 30-406 and mean intensity and relative density (abundance) were 125,26. In the high infestations occurred the total occlusion of the gut lumen.Os peixes de uma estação de cultivo de tambaquis pararam de se alimentar e começaram a morrer. Um total de 72 peixes foi examinado. Todos os peixes estavam com uma alta infestação intestinal por acantocéfalos. A espécie parasita foi identificada como Neoechinorhynchus buttnerae Golvan, 1956. A prevalência foi de 100%, a intensidade por hospedeiro variou de 30 a 406 e a intensidade média e densidade relativa (abundância) foram de 125, 26. Ocorreu oclusão total do trato intestinal nas altas infestações

    Infestações maciças por acantocéfalos, Neoechinorhychus buttnerae Golvan, 1956, (Eoacanthocephala: Neoechionorhynchidae) em tambaquis jovens, Colossoma macropomum (Cuvier, 1818) cultivados na Amazônia central.

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    Os peixes de uma estação de cultivo de tambaquis pararam de se alimentar e começaram a morrer. Um total de 72 peixes foi examinado. Todos os peixes estavam com uma alta infestação intestinal por acantocéfalos. A espécie parasita foi identificada como Neoechinorhynchus buttnerae Golvan, 1956. A prevalência foi de 100%, a intensidade por hospedeiro variou de 30 a 406 e a intensidade média e densidade relativa (abundância) foram de 125, 26. Ocorreu oclusão total do trato intestinal nas altas infestações

    Infestações maciças Por Acantocéfalos, Neoechinorhynchus buttnerae Golvan, 1956, (Eoacanthocephala: Neoechinorhynchidae) em Tambaquis jovens, Colossoma macropomum (cuvier, 1818) cultivados na Amazônia Central

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    Os peixes de uma estação de cultivo de tambaquis pararam de se alimentar e começaram a morrer. Um total de 72 peixes foi examinado. Todos os peixes estavam com uma alta infestação intestinal por acantocéfalos. A espécie parasita foi identificada como Neoechinorhynchus buttnerae Golvan, 1956. A prevalência foi de 100%, a intensidade por hospedeiro variou de 30 a 406 e a intensidade média e densidade relativa (abundância) foram de 125, 26. Ocorreu oclusão total do trato intestinal nas altas infestações
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