50 research outputs found
Plinia trunciflora extract administration prevents HI-induced oxidative stress, inflammatory response, behavioral impairments, and tissue damage in rats
The disruption of redox homeostasis and neuroinflammation are key mechanisms in the pathogenesis of brain hypoxia–ischemia (HI); medicinal plants have been studied as a therapeutic strategy, generally associated with the prevention of oxidative stress and inflammatory response. This study evaluates the neuroprotective role of the Plinia trunciflora fruit extract (PTE) in neonatal rats submitted to experimental HI. The HI insult provoked a marked increase in the lipoperoxidation levels and glutathione peroxidase (GPx) activity, accompanied by a decrease in the brain concentration of glutathione (GSH). Interestingly, PTE was able to prevent most of the HI-induced pro-oxidant effects. It was also observed that HI increased the levels of interleukin-1β in the hippocampus, and that PTE-treatment prevented this effect. Furthermore, PTE was able to prevent neuronal loss and astrocyte reactivity induced by HI, as demonstrated by NeuN and GFAP staining, respectively. PTE also attenuated the anxiety-like behavior and prevented the spatial memory impairment caused by HI. Finally, PTE prevented neural tissue loss in the brain hemisphere, the hippocampus, cerebral cortex, and the striatum ipsilateral to the HI. Taken together our results provide good evidence that the PTE extract has the potential to be investigated as an adjunctive therapy in the treatment of brain insult caused by neonatal hypoxia–ischemia
Human dental pulp stem cells transplantation combined with treadmill training in rats after traumatic spinal cord injury
Spinal cord injury (SCI) is a disabling condition resulting in deficits of sensory and motor functions, and has no effective treatment. Considering that protocols with stem cell transplantation and treadmill training have shown promising results, the present study evaluated the effectiveness of stem cells from human exfoliated deciduous teeth (SHEDs) transplantation combined with treadmill training in rats with experimental spinal cord injury. Fifty-four Wistar rats were spinalized using NYU impactor. The rats were randomly distributed into 5 groups: Sham (laminectomy with no SCI, n=10); SCI (laminectomy followed by SCI, n=12); SHEDs (SCI treated with SHEDs, n=11); TT (SCI treated with treadmill training, n=11); SHEDs+TT (SCI treated with SHEDs and treadmill training; n=10). Treatment with SHEDs alone or in combination with treadmill training promoted functional recovery, reaching scores of 15 and 14, respectively, in the BBB scale, being different from the SCI group, which reached 11. SHEDs treatment was able to reduce the cystic cavity area and glial scar, increase neurofilament. Treadmill training alone had no functional effectiveness or tissue effects. In a second experiment, the SHEDs transplantation reduced the TNF-a levels in the cord tissue measured 6 h after the injury. Contrary to our hypothesis, treadmill training either alone or in combination, caused no functional improvement. However, SHEDs showed to be neuroprotective, by the reduction of TNF-a levels, the cystic cavity and the glial scar associated with the improvement of motor function after SCI. These results provide evidence that grafted SHEDs might be an effective therapy to spinal cord lesions, with possible anti-inflammatory action
Canagliflozin and renal outcomes in type 2 diabetes and nephropathy
BACKGROUND Type 2 diabetes mellitus is the leading cause of kidney failure worldwide, but few effective long-term treatments are available. In cardiovascular trials of inhibitors of sodium–glucose cotransporter 2 (SGLT2), exploratory results have suggested that such drugs may improve renal outcomes in patients with type 2 diabetes. METHODS In this double-blind, randomized trial, we assigned patients with type 2 diabetes and albuminuric chronic kidney disease to receive canagliflozin, an oral SGLT2 inhibitor, at a dose of 100 mg daily or placebo. All the patients had an estimated glomerular filtration rate (GFR) of 30 to <90 ml per minute per 1.73 m2 of body-surface area and albuminuria (ratio of albumin [mg] to creatinine [g], >300 to 5000) and were treated with renin–angiotensin system blockade. The primary outcome was a composite of end-stage kidney disease (dialysis, transplantation, or a sustained estimated GFR of <15 ml per minute per 1.73 m2), a doubling of the serum creatinine level, or death from renal or cardiovascular causes. Prespecified secondary outcomes were tested hierarchically. RESULTS The trial was stopped early after a planned interim analysis on the recommendation of the data and safety monitoring committee. At that time, 4401 patients had undergone randomization, with a median follow-up of 2.62 years. The relative risk of the primary outcome was 30% lower in the canagliflozin group than in the placebo group, with event rates of 43.2 and 61.2 per 1000 patient-years, respectively (hazard ratio, 0.70; 95% confidence interval [CI], 0.59 to 0.82; P=0.00001). The relative risk of the renal-specific composite of end-stage kidney disease, a doubling of the creatinine level, or death from renal causes was lower by 34% (hazard ratio, 0.66; 95% CI, 0.53 to 0.81; P<0.001), and the relative risk of end-stage kidney disease was lower by 32% (hazard ratio, 0.68; 95% CI, 0.54 to 0.86; P=0.002). The canagliflozin group also had a lower risk of cardiovascular death, myocardial infarction, or stroke (hazard ratio, 0.80; 95% CI, 0.67 to 0.95; P=0.01) and hospitalization for heart failure (hazard ratio, 0.61; 95% CI, 0.47 to 0.80; P<0.001). There were no significant differences in rates of amputation or fracture. CONCLUSIONS In patients with type 2 diabetes and kidney disease, the risk of kidney failure and cardiovascular events was lower in the canagliflozin group than in the placebo group at a median follow-up of 2.62 years
Efeito da desnutrição protéica em ratos submetidos à hipóxia-isquemia neonatal
A encefalopatia hipóxico-isquêmica neonatal é uma causa importante de dano cerebral que ocorre durante o desenvolvimento cerebral podendo levar a seqüelas neurológicas de grande impacto na vida do indivíduo. Outra condição que afeta o desenvolvimento neurológico é o estado nutricional. A desnutrição durante o período perinatal afeta vários aspectos do desenvolvimento neural, incluindo alterações morfológicas, bioquímicas e comportamentais. Além disso, a desnutrição pode influenciar diferentes etapas da cascata de eventos fisiopatológicos responsáveis pelo dano cerebral hipóxico-isquêmico. Este trabalho teve por objetivo estudar os efeitos da desnutrição protéica gestacional e lactacional sobre parâmetros bioquímicos, comportamentais e morfológicos em ratos submetidos à hipóxia-isquemia neonatal. Ratas Wistar foram submetidas à restrição protéica durante a gestação e a lactação (grupo controle: 25% de proteína de soja e grupo desnutrido: 7% de proteína). Aos sete dias de vida pósnatal, seus filhotes foram submetidos ao procedimento de hipóxia-isquemia cerebral unilateral. Esses animais foram quanto a parâmetros bioquímicos aos 7 dias de vida, comprtamentais, aos 7 e 60 dias de vida e morfológicos aos 60 dias. Os animais apresentaram marcada redução de peso corporal durante o período lactacional. Aos 60 dias, quando sacrificados, os animais desnutridos apresentavam peso encefálico significativamente menor. O estado oxidativo celular foi avaliado 4 horas após o final da hipóxia, não tendo sido encontradas alterações na formação de radicais livres, lipoperoxidação, danos a proteínas e sistemas de defesa antioxidante. Não foram observados atrasos no desenvolvimento motor, quanto ao fator dieta, nem quanto ao fator hipóxiaisquemia nos animais de 7 e 60 dias de vida, observados pelos testes de geotaxia negativa, reflexo de endireitamento, preensão palmar, Rota-rod e campo aberto. Foi encontrado um prejuízo ao sitema olfatório dos animais, medido pela capacidade dos animais em encontrar seus ninhos, sendo esse prejuízo significativamente maior nos animais hipóxico-isquêmicos desnutridos, o que indica uma interação entre a dieta e a hipóxia-isquemia neonatal. Quanto ao dano morfológico ocasionado pelo evento hipóxico-isquêmico, foi verificada uma diminuição do dano hemisférico gerado pela HI nos animais desnutridos. Com base nestes resultados, podemos sugerir que ocorreu uma adaptação relativa à adversidade metabólica aguda (privação de oxigênio e glicose da hipóxiaisquemia) nos animais submetidos à dieta hipoprotéica, parecendo haver, ao menos com relação a alguns dos parâmetros avaliados, um caráter protetor gerado pela desnutrição protéica
Efeito da desnutrição protéica em ratos submetidos à hipóxia-isquemia neonatal
A encefalopatia hipóxico-isquêmica neonatal é uma causa importante de dano cerebral que ocorre durante o desenvolvimento cerebral podendo levar a seqüelas neurológicas de grande impacto na vida do indivíduo. Outra condição que afeta o desenvolvimento neurológico é o estado nutricional. A desnutrição durante o período perinatal afeta vários aspectos do desenvolvimento neural, incluindo alterações morfológicas, bioquímicas e comportamentais. Além disso, a desnutrição pode influenciar diferentes etapas da cascata de eventos fisiopatológicos responsáveis pelo dano cerebral hipóxico-isquêmico. Este trabalho teve por objetivo estudar os efeitos da desnutrição protéica gestacional e lactacional sobre parâmetros bioquímicos, comportamentais e morfológicos em ratos submetidos à hipóxia-isquemia neonatal. Ratas Wistar foram submetidas à restrição protéica durante a gestação e a lactação (grupo controle: 25% de proteína de soja e grupo desnutrido: 7% de proteína). Aos sete dias de vida pósnatal, seus filhotes foram submetidos ao procedimento de hipóxia-isquemia cerebral unilateral. Esses animais foram quanto a parâmetros bioquímicos aos 7 dias de vida, comprtamentais, aos 7 e 60 dias de vida e morfológicos aos 60 dias. Os animais apresentaram marcada redução de peso corporal durante o período lactacional. Aos 60 dias, quando sacrificados, os animais desnutridos apresentavam peso encefálico significativamente menor. O estado oxidativo celular foi avaliado 4 horas após o final da hipóxia, não tendo sido encontradas alterações na formação de radicais livres, lipoperoxidação, danos a proteínas e sistemas de defesa antioxidante. Não foram observados atrasos no desenvolvimento motor, quanto ao fator dieta, nem quanto ao fator hipóxiaisquemia nos animais de 7 e 60 dias de vida, observados pelos testes de geotaxia negativa, reflexo de endireitamento, preensão palmar, Rota-rod e campo aberto. Foi encontrado um prejuízo ao sitema olfatório dos animais, medido pela capacidade dos animais em encontrar seus ninhos, sendo esse prejuízo significativamente maior nos animais hipóxico-isquêmicos desnutridos, o que indica uma interação entre a dieta e a hipóxia-isquemia neonatal. Quanto ao dano morfológico ocasionado pelo evento hipóxico-isquêmico, foi verificada uma diminuição do dano hemisférico gerado pela HI nos animais desnutridos. Com base nestes resultados, podemos sugerir que ocorreu uma adaptação relativa à adversidade metabólica aguda (privação de oxigênio e glicose da hipóxiaisquemia) nos animais submetidos à dieta hipoprotéica, parecendo haver, ao menos com relação a alguns dos parâmetros avaliados, um caráter protetor gerado pela desnutrição protéica