Filocrono e número de folhas da canola em diferentes condições ambientais

The objective of this work was to determine the number of leaves and phyllochron of canola genotypes, in response to thermal variations associated with sowing dates. Two experiments were conducted in a randomized block design, with a factorial arrangement of genotype by sowing date (5x2, in 2009, and 2x3 in 2010), and four replicates. The number of leaves on the main stem and first branch was determined threefold a week. Phyllochron was estimated by the inverse of the slope between the thermal time and the number of leaves, at the rosette stage and at stem elongation. The number of leaves on the main stem ranged from 11.5 to 16.4; this number was on average 70% lower in the first segment. The number of leaves on the main stem was higher in early sowing, and the opposite occurred in the first segment. The phyllochron was higher in the rosette stage, and values ranged from 21.4 to 52.9 degree‑days per leaf, according to genotypes and sowing dates. Late sowing dates increased the phyllochron. Early genotypes have lower number of leaves and phyllochron than medium and late genotypes, and the variability between them increase in late sowings.O objetivo deste trabalho foi determinar o número de folhas e o filocrono de genótipos de canola, em resposta a variações térmicas associadas com datas de semeadura. Foram realizados dois experimentos, em delineamento de blocos ao acaso, com arranjo fatorial de genótipos por datas de semeadura (5x2, em 2009, e 2x3 em 2010) e quatro repetições. O número de folhas do caule principal e do primeiro ramo foi determinado três vezes por semana. O filocrono foi estimado pelo inverso do coeficiente angular entre a soma térmica e o número de folhas, para os subperíodos da roseta e do alongamento do caule. O número de folhas no caule variou de 11,5 a 16,4; nos ramos, este número foi, em média, 70% menor. O número de folhas no caule foi maior em semeaduras precoces, e o inverso ocorreu no ramo. O filocrono foi maior no subperíodo da roseta e variou entre 21,4 e 52,9 graus‑dia por folha conforme o genótipo e a data de semeadura. Semeaduras tardias aumentaram o filocrono. Genótipos de ciclo precoce apresentam número de folhas e filocrono menores que genótipos de ciclo médio ou longo, e a variabilidade entre os genótipos acentua-se em semeaduras tardias

Associação de herbicidas como alternativa no controle e na avaliação do desempenho fisiológico da Conyza spp. antes da semeadura da Glycine max / Association of herbicides as alternative in the control and evaluation physiological performance of Conyza spp. before sowing Glycine max

A soja (Glycine max (L.) Merrill) é uma cultura que apresenta grande importância socioeconômica para o Brasil, mesmo com todo o aporte tecnológico empregado e adequações ao manejo, esta espécie ainda enfrenta diversos desafios, dentre elas, a alta incidência da Conyza spp., que causa grande prejuízos a cultura da soja. Devido ao uso frequente e a resistência ao glifosato, buscam-se alternativas com o uso de herbicidas de diferentes mecanismos de ação antes da semeadura, com intuito maximizar a produtividade da soja. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a associação dos herbicidas como alternativa no controle e na avaliação do desempenho fisiológico da C. spp. antes da semeadura da G. max. O experimento será conduzido, na Linha de São Luiz do Oeste, localizado no município de Toledo-PR, O solo foi classificado como LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico, Precipitação variando de 60 a 80 mm e temperatura média em torno de 20 a 35 °C. As parcelas foram constituídas em uma área de 3 m de largura e 5 metros de comprimento, perfazendo área total de 15 m². As aplicações com os tratamentos foram realizadas utilizando um pulverizador costal. As avaliações do controle de C. spp. ocorreram aos 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a aplicação (DAA) dos herbicidas, empregando-se a escala percentual, em que 0% representa nenhum controle e 100%, o controle total das plantas daninhas. Após os 42 DAA foi realizada a massa seca da parte aérea (MSPA) (mg planta-1). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso em esquema fatorial 7x2 + 1, com quatro repetições. O primeiro fator estudado foi a aplicação dos herbicidas: 1: Glifosato 1080 g ha-1; 2: 2,4-D 1002 g ha-1; 3: Triclopir 1002 g ha-1; 4: Sulfentrazona + Diuron 262 -525 g ha-1; 5: Glifosato + 2,4-D 1080 + 1002 g ha-1; 6: Glifosato + Triclopir 1080 + 1002 g ha-1; 7: Glifosato + Sulfentrazona + Diuron 1080 + 262-525 g ha-1. O segundo fator estudado foi a aplicação sequencial dos herbicidas: Diquate 500 g ha-1 e Glufosinato de amônia 500 g ha-1. As variáveis avaliadas foram submetidas à análise de variância pelo teste F e quando significativas, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p?0,05), utilizando o Software Estatístico Agroestat. A adoção de estratégias de manejo nas áreas agrícolas, utilizando culturas de cobertura no período do inverno ou verão, aliadas a associação de herbicidas como alternativas no controle químico eficiente para serem utilizadas no momento da pré-semeadura da soja, principalmente na C. spp. em estádio de desenvolvimento inicial, são alternativas que facilitam o controle desta planta daninha, visando à maximização da utilização de área, aumentando a produtividade e garantindo a máxima lucratividade aos produtores de soja. A utilização de todos os herbicidas sozinho ou em associação, com exceção do Sulfentrazona + Diuron, proporcionaram os menores percentuais de controles e acúmulos da biomassa da Conyza spp. antes da semeadura da Glycine max

Phyllochron and number of leaves of canola in different environmental conditions

O objetivo deste trabalho foi determinar o número de folhas e o filocrono de genótipos de canola, em resposta a variações térmicas associadas com datas de semeadura. Foram realizados dois experimentos, em delineamento de blocos ao acaso, com arranjo fatorial de genótipos por datas de semeadura (5x2, em 2009, e 2x3 em 2010) e quatro repetições. O número de folhas do caule principal e do primeiro ramo foi determinado três vezes por semana. O filocrono foi estimado pelo inverso do coeficiente angular entre a soma térmica e o número de folhas, para os subperíodos da roseta e do alongamento do caule. O número de folhas no caule variou de 11,5 a 16,4; nos ramos, este número foi, em média, 70% menor. O número de folhas no caule foi maior em semeaduras precoces, e o inverso ocorreu no ramo. O filocrono foi maior no subperíodo da roseta e variou entre 21,4 e 52,9 graus‑dia por folha conforme o genótipo e a data de semeadura. Semeaduras tardias aumentaram o filocrono. Genótipos de ciclo precoce apresentam número de folhas e filocrono menores que genótipos de ciclo médio ou longo, e a variabilidade entre os genótipos acentua-se em semeaduras tardias.The objective of this work was to determine the number of leaves and phyllochron of canola genotypes, in response to thermal variations associated with sowing dates. Two experiments were conducted in a randomized block design, with a factorial arrangement of genotype by sowing date (5x2, in 2009, and 2x3 in 2010), and four replicates. The number of leaves on the main stem and first branch was determined threefold a week. Phyllochron was estimated by the inverse of the slope between the thermal time and the number of leaves, at the rosette stage and at stem elongation. The number of leaves on the main stem ranged from 11.5 to 16.4; this number was on average 70% lower in the first segment. The number of leaves on the main stem was higher in early sowing, and the opposite occurred in the first segment. The phyllochron was higher in the rosette stage, and values ranged from 21.4 to 52.9 degree‑days per leaf, according to genotypes and sowing dates. Late sowing dates increased the phyllochron. Early genotypes have lower number of leaves and phyllochron than medium and late genotypes, and the variability between them increase in late sowings

Phyllochron and number of leaves of canola in different environmental conditions

O objetivo deste trabalho foi determinar o número de folhas e o filocrono de genótipos de canola, em resposta a variações térmicas associadas com datas de semeadura. Foram realizados dois experimentos, em delineamento de blocos ao acaso, com arranjo fatorial de genótipos por datas de semeadura (5x2, em 2009, e 2x3 em 2010) e quatro repetições. O número de folhas do caule principal e do primeiro ramo foi determinado três vezes por semana. O filocrono foi estimado pelo inverso do coeficiente angular entre a soma térmica e o número de folhas, para os subperíodos da roseta e do alongamento do caule. O número de folhas no caule variou de 11,5 a 16,4; nos ramos, este número foi, em média, 70% menor. O número de folhas no caule foi maior em semeaduras precoces, e o inverso ocorreu no ramo. O filocrono foi maior no subperíodo da roseta e variou entre 21,4 e 52,9 graus‑dia por folha conforme o genótipo e a data de semeadura. Semeaduras tardias aumentaram o filocrono. Genótipos de ciclo precoce apresentam número de folhas e filocrono menores que genótipos de ciclo médio ou longo, e a variabilidade entre os genótipos acentua-se em semeaduras tardias.The objective of this work was to determine the number of leaves and phyllochron of canola genotypes, in response to thermal variations associated with sowing dates. Two experiments were conducted in a randomized block design, with a factorial arrangement of genotype by sowing date (5x2, in 2009, and 2x3 in 2010), and four replicates. The number of leaves on the main stem and first branch was determined threefold a week. Phyllochron was estimated by the inverse of the slope between the thermal time and the number of leaves, at the rosette stage and at stem elongation. The number of leaves on the main stem ranged from 11.5 to 16.4; this number was on average 70% lower in the first segment. The number of leaves on the main stem was higher in early sowing, and the opposite occurred in the first segment. The phyllochron was higher in the rosette stage, and values ranged from 21.4 to 52.9 degree‑days per leaf, according to genotypes and sowing dates. Late sowing dates increased the phyllochron. Early genotypes have lower number of leaves and phyllochron than medium and late genotypes, and the variability between them increase in late sowings

Crescimento e acúmulo de biomassa em floresta ombrófila mista no Sul do Brasil

No Rio Grande do Sul são poucos os fragmentos de Floresta Ombrófila Mista em estado natural. Isso, por si só, justifica a importância de estudar esses locais visando à compreensão da sua dinâmica interna e da sua relação com o ambiente de entorno. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o crescimento e acúmulo de biomassa de um remanescente de Floresta Ombrófila Mista, localizado na Floresta Nacional de Passo Fundo (FLONA). O experimento foi realizado no Município de Mato Castelhano, RS, utilizando o método de área fixa. Foram instaladas 10 parcelas com 30 x 30 m (900 m²), totalizando 9.000 m², em outubro de 2009. Todas as árvores com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) maior que 0,1 m foram identificadas. Nos anos 2009, 2010 e 2012, os indivíduos marcados foram contados e seus DAP, medidos. Com os resultados do DAP das árvores, foram realizados o cálculo da área basal e a estimativa da biomassa da vegetação. O total de indivíduos amostrados foi de 402 (447 árvores ha-1). O diâmetro médio das árvores foi de 0,270 m e a área basal das árvores remanescentes, de 35,58; 36,19; e 37,47 m² ha-1, respectivamente nos anos 2009, 2010 e 2012. Esse incremento da área basal no período avaliado resultou em aumento de 217% no valor da biomassa da avaliação de 2009-2010 para 2010-2012. A FLONA de Passo Fundo apresentou aumento no diâmetro das árvores ao longo do tempo, o que resultou em aumento também no acúmulo de biomassa pelo maciço florestal

Filocrono e número de folhas da canola em diferentes condições ambientais

O objetivo deste trabalho foi determinar o número de folhas e o filocrono de genótipos de canola, em resposta a variações térmicas associadas com datas de semeadura. Foram realizados dois experimentos, em delineamento de blocos ao acaso, com arranjo fatorial de genótipos por datas de semeadura (5x2, em 2009, e 2x3 em 2010) e quatro repetições. O número de folhas do caule principal e do primeiro ramo foi determinado três vezes por semana. O filocrono foi estimado pelo inverso do coeficiente angular entre a soma térmica e o número de folhas, para os subperíodos da roseta e do alongamento do caule. O número de folhas no caule variou de 11,5 a 16,4; nos ramos, este número foi, em média, 70% menor. O número de folhas no caule foi maior em semeaduras precoces, e o inverso ocorreu no ramo. O filocrono foi maior no subperíodo da roseta e variou entre 21,4 e 52,9 graus-dia por folha conforme o genótipo e a data de semeadura. Semeaduras tardias aumentaram o filocrono. Genótipos de ciclo precoce apresentam número de folhas e filocrono menores que genótipos de ciclo médio ou longo, e a variabilidade entre os genótipos acentua-se em semeaduras tardias

Interception of solar radiation by the productive structures of spring canola hybrids

ABSTRACT: The objective of this study was to adjust parameters related to the interception of photosynthetically active radiation (PAR) by reproductive structures of spring canola, with different nitrogen levels and hybrids. Two field experiments were conducted, being one with different sowing dates and hybrids (Hyola 61 and Hyola 432) and another with doses of 10, 20, 40, 80, 160kg ha-1 of N, applied in top dressing. They were conducted in Passo Fundo and Coxilha, RS, Brazil, in 2011 and 2014, respectively.The evaluated variables were: area index of reproductive structures, interception efficiency and extinction coefficient of these structures for PAR. PAR interception increased by increasing the reproductive structures volume. Interception efficiency of PAR by reproductive structures ranged from 45 to 80%. It was higher in the Hyola 61 hybrid and at the highest dose of N. The extinction coefficient of reproductive structures for PAR was 0.44 in non-limiting doses of N