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Avaliação do impacto da suplementação alimentar a gestantes no cotrole do baixo peso ao nascer no município de São Paulo, SP (Brasil)
A partir de estudo realizado em oito grandes maternidades do Município de São Paulo, SP (Brasil) que atendem clientela predominantemente de baixo nível sócio-econômico, objetivou-se analisar o impacto da suplementação alimentar durante a assistência pré-natal sobre a incidência de recém-nascidos de baixo peso ao nascer (peso < 2.500 g). Foram envolvidos no estudo 1.060 recém-nascidos de mães que receberam suplementação e 664 recém-nascidos de mães que não a receberam. Ã incidência de baixo peso ao nascer foi de cerca de 11%, considerada elevada e semelhante em ambos os grupos de recém-nascidos. A análise multivariada, realizada para controlar eventuais diferenças entre os grupos, que não a condição de suplementação, descartou qualquer associação significativa entre suplementação e peso ao nascer e revelou, por outro lado, que tabagismo e morbidade na gestação e determinadas características antropométricas e reprodutivas da mãe, prévias à gestação, são importantes fatores de risco para o baixo peso ao nascer. A aparente explicação para a ausência de impacto da suplementação alimentar na população estudada parece residir não na quantidade insuficiente da suplementação alimentar oferecida (370 Kcal/dia), mas no predomínio de fatores não alimentares na determinação do baixo peso ao nascer. São formuladas recomendações quanto ao controle do baixo peso ao nascer no contexto estudado
Deaths from cirrhosis in Poland and Hungary: the impact of different alcohol policies during the 1980s.
OBJECTIVE: To compare patterns of deaths from cirrhosis in Poland and Hungary in the context of differing alcohol policies in the 1980s. DESIGN: Cohort analysis of deaths from chronic liver disease and cirrhosis between 1959 and 1992 using mortality data from the World Health Organization database. RESULTS: The pattern of alcohol related mortality in these countries is quite different. In both countries, death rates increased in the 1960s and 1970s. In Poland, this increase was arrested in 1980 and death rates have levelled out, with the exception of those in young females. In Hungary, rates have continued to climb, although the rate of increase decreased in the 1980s. This change coincides with the introduction of a policy, following the introduction of martial law, to reduce alcohol consumption. CONCLUSIONS: The countries of central and eastern Europe display many similarities in both political history and measures of health such as overall life expectancy. When examined more closely, substantial differences emerge. Policy makers must be cautious about adopting global solutions to health challenges that fail to take into account national variations