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Coeficientes de digestibilidade aparente da proteína e energia de alguns ingredientes utilizados em dietas para o pintado (Pseudoplatystoma coruscans) Apparent digestibility coefficients of protein and energy of some ingredients used in diets for pintado, Pseudoplatystoma coruscans (Agassiz, 1829)
O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar os coeficientes de digestibilidade aparente da proteína e da energia dos principais alimentos utilizados na formulação de dietas para alevinos de pintado. Foram utilizados 600 alevinos com peso médio inicial de 9,80 ± 1,48 g e comprimento total médio de 13,00 ± 1,00 cm. Na coleta de fezes, foi utilizado o sistema de Guelph modificado. As 12 dietas-teste foram constituídas por 69,50% de uma dieta de referência, 0,50% de óxido de cromo (marcador inerte) e 30% do ingrediente estudado. Após receberem as dietas teste durante três dias, os peixes foram transferidos para os aquários de coleta (incubadoras de fibra de vidro de 80 litros de capacidade), onde as fezes foram coletadas em intervalos de meia hora. Com base nos coeficientes de digestibilidade da fração protéica, os alimentos que apresentaram maior aproveitamento para esse nutriente foram: farinha de peixe (84,14%), farelo de soja (67,10%), milho (64,18%) e farinha de vísceras de aves (61,25%). Foram observados valores razoáveis somente para a digestibilidade do conteúdo energético em metade dos ingredientes estudados; para as farinhas de peixe, milho, soja integral tostada e os farelos de soja, de trigo e de arroz, os coeficientes médios foram: 72,80; 57,39; 64,95; 61,66; 53,20 e 51,84%, respectivamente. A farinha de peixe foi o melhor ingrediente para o pintado (45,38% PD e 2790,42 kcal ED/kg), seguido do farelo de soja (30,86% PD e 2708,45 kcal ED/kg), da soja integral tostada (18,34% PD e 3121,06 kcal ED/kg), do milho (5,86% PD e 2691,53 kcal ED/kg) e do farelo de trigo (8,08% PD e 2265,13 kcal ED/kg).<br>The present work was developed in order to determine the protein and energy apparent digestibility coefficients of the principal ingredients used in the pintado juvenile diets. Six hundred juveniles with initial weight and total length means of 9.80 ± 1.48 g and 13.00 ± 1.00 cm, respectively, were used. The modified Guelph system was appraised to collect feces. All the twelve test diets were constituted of 69.50% of the reference diet, 0.50% of chromium oxide used as inert marker, and 30% of the ingredient tested. After three days of feeding with the test diets, fish were transferred to the collect aquariums, where feces were collected in intervals of 30 minutes. Using digestibility of the protein, ingredients with best results in this nutrient were fish meal (84.14%), soybean meal (67.10%), corn (64.18%) and chicken poultry by-product (61.25%). Was only observed reasonable values for energy digestibility in half of the ingredients tested; for fish meal, corn, soybean (whole, toasted) and soybean meal of wheat and rice, the mean coefficients values were: 72.80, 57.39, 64.95, 61.66, 53.20, and 51.84%, respectively. Fish meal was the best ingredient available for pintado juveniles diet formulation (45.38%DP and 2790.42 kcal DE/kg), followed by soybean meal (30.86%DP and 2708.45 kcal DE/kg), soybean (whole, toasted) (18.34%DP and 3121.06 kcal DE/kg), corn (5.86%DP and 2691.53 kcal DE/kg), and wheat meal (8.08%DP and 2265.13 kcal DE/kg)
Métodos de coleta de fezes e determinação dos coeficientes de digestibilidade da fração protéica e da energia de alimentos para o pacu, Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887) Fecal collection methods and determination of crude protein and of gross energy digestibility coefficients of feedstuffs for pacu, Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887)
Para melhorar a alimentação do pacu (Piaracatus mesopotamicus), é necessário conhecer o nível de aproveitamento dos ingredientes utilizados em suas dietas. Neste trabalho, inicialmente, foram analisados quatro métodos de coleta de fezes, em função da precisão e da versatilidade (dissecação, extrusão, Guelph e Guelph modificado), e o tempo entre as coletas de fezes nos sistemas de Guelph, por intermédio do coeficiente de digestibilidade da proteína bruta de uma dieta-referência para o pacu. Não houve diferença entre os métodos de coleta de fezes; já os intervalos de tempo das coletas apresentaram diferenças, podendo interferir nos resultados de digestibilidade da proteína. Em uma segunda etapa, para determinação dos coeficientes de digestibilidade da proteína e da energia de cinco concentrados protéicos de origem animal, cinco de origem vegetal e quatro energéticos, foram utilizadas rações elaboradas com 69,5% de uma dieta-referência, 30% do ingrediente teste e 0,5% de Cr2O3, utilizando o método de extrusão manual para a coleta de fezes. Os valores de digestibilidade da proteína da maioria dos alimentos apresentaram-se altos e não variaram estatisticamente, de 93,89 a 75,73% para o farelo de trigo e a farinha de penas, respectivamente. Entretanto, a farinha de sangue e a levedura apresentaram valores de digestibilidade da fração protéica significativamente inferiores (57,72 e 68,86%, respectivamente). Os coeficientes de digestibilidade da energia dos alimentos variaram consideravelmente, apresentando altos valores (acima de 90%) para o sorgo, o farelo de arroz e as sojas crua e tostada, e baixos valores (menores que 70%) para as farinhas de vísceras e de sangue, os farelos de soja e de algodão e a levedura. Quanto aos métodos de coleta de fezes, conclui-se que qualquer um pode ser adotado para a determinação de digestibilidade, desde que sejam rigorosamente aplicados. De maneira geral, a maioria dos concentrados protéicos pode ser utilizada como ótimas fontes de proteína, com exceção da farinha de sangue e a levedura, enquanto os alimentos energéticos confirmaram-se como excelentes fontes de energia em dietas para o pacu.<br>To improve the pacu (Piaracatus mesopotamicus) feeding in the growth phase, it's necessary to know the digestibility of the ingredients used in his diets. Initially, four fecal collection methods were analyzed (dissection, stripping, Guelph and modified Guelph), based on precision and versatility and also the most efficient time among fecal collection of the Guelph sedimentation systems, through crude protein digestibility coefficient of pacu basic diet. There was no difference among the fecal collection methods while the intervals of time among the collections were significantly different, which may interfere in the protein digestibility results. In a second stage, five proteins concentrated of animal origin, five of vegetable origin and four energetic were studied for estimating protein and energy digestibility coefficients using the stripping method. The rations contained 69.5% of a reference diet, 30.0% of the ingredient test and 0.5% of Cr2O3. In a general way, crude protein digestibility coefficients were high and did not differ from the wheat meal (93.89%) and feather flour (75.73%), respectively. However, blood and yeast showed lower crude protein digestibility (57.72% and 68.86%), respectively. Gross energy digestibility coefficients varied considerably among the feedstuffs, showing high values (above 90%) for the sorghum, rice meal and raw and toasted soy and lower values (smaller than 70%) for poultry by-product and blood meal, soybean meal, cotton and yeast. However, with regard to the fecal collection methods, the results showed that anyone can be adopted with safety for digestibility determination, if used accurately. In a general way, most of protein concentrate can be used as a very good protein source, except for blood meal and the yeast. The energy concentrate revealed to be a source of energy in pacu diets
Argumentation in Foreign Policy Settings
This is a study of argumentation in three different kinds of high level, confidential, foreign policy settings: a collegial setting, a bureaucratic setting, and a bargaining setting. The causal and value assertions of the participants were coded using the detailed records of these three settings. The data show to be inadequate a defense/ attack model of argumentation in which the participants support their own arguments to make them resistant to attack, while attacking the weak spots in others'stated positions. In fact, there are few assertions which are supported by specific evidence, almost no mutually supported causal arguments, and the assertions which were attacked were no less emphasized than the assertions which were not attacked. More in accord with the data is the novel-arguments approach in which the key factor in persuasive argumentation is the development of arguments which others have not already taken into account.Peer Reviewedhttp://deepblue.lib.umich.edu/bitstream/2027.42/67391/2/10.1177_002200277702100410.pd