39 research outputs found

    Aves da Mata Atlântica em extinção

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    Os ornitólogos, trabalhando sobre as aves do Brasil, estão muito preocupados com o processo de escasseamento das aves deste país. Há alguns anos apresentamos uma lista de cinqüenta aves brasileiras raras ou ameaçadas de extinção (Sick & Teixeira, 1979). Para o nosso livro Ornitologia brasileira, no prelo na Editora da Universidade de Brasília, revimos a lista e chegamos a 52 espécies. A área mais atingida no processo de diminuição de aves é a Mata Atlântica.Revista do Serviço Público, ano 40 v.111, n. 4, p. 155-158Número padronizado: v. 40, n. 4 (1983)Desenvolvimento SustentávelISSN eletrônico: 2357-8017ISSN impresso: 0034-924

    The discovery of the home of the Indigo Macaw <i> Anodorhynchus leari</i> Bonaparte, 1856

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    Aunque el Arará o Ara Cara Amarilla (<i>Anodorhynchus lean</i> ) fue descripto por Bonaparte en 1856 en base a un ave cautiva, y que por más de un siglo han aparecido otros especímenes en cautividad, nada se sabía sobre su distribución, habitat y status; incluso se pensó que podría ser un híbrido entre <i>A. hyacinthinus</i> y <i>A. glaucus</i> ; de hecho está bastante relacionado con este último. En 1974 descubrimos una población natural en el Raso de Catalina, Bahia. Se localiza en una meseta de arenisca cortada por cañadones del río Vasa Barris, en un paisaje árido de caatinga. El Arará utiliza huecos en las barrancas de los cañadones para dormir y nidificar; de día vuelan a considerable distancia para alimentarse, principalmente de frutos de la palmera Syogrus coronata. Se vieron bandadas de hasta 21 individuos. Es el único psitácido de la localidad. Concluimos que el Arará representa una población disyunta y relictual de <i>A. glaucus</i> de la cuenca del Paraná y Paraguay; ambas podrían considerarse aloespecies. La más reciente evolución de <i>A. hyacinthinus</i> en Brasil central separó la distribución original. La Secretaría Especial do Medio Ambiente (S.EM.A.) ha creado una reserva y estación biológica en el lugar, cuya delimitación se estudia, a fin de proteger los pocos centenares de Arará que aún sobreviven

    A fauna do Cerrado

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    Desde 1946 tenho tido farta oportunidade de estudar a fauna dos extensos cerrados do Brasil Central em Goiás, Mato Grosso e Pará, regiões ainda não atingidas pela civilização, no começo do meu trabalho ali. Cheguei à conclusão que, de um modo geral, não é fácil estabelecer o conceito de uma fauna típica do cerrado – “típico" no sentido de tratar-se de uma fauna endêmica, restrita à formação do cerrado. As aves características do cerrado, p. ex., vi[1]vem, na sua maioria, também em outros tipos de paisagens abertas de composição botânica desigual e de origem notoriamente diferente, inclusive regiões transformadas pela cultura. Assim, torna-se às vezes problemático averiguar a distribuição original desses animais

    Contribuição para o conhecimento da alimentação das aves brasileiras

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    Pequeno é ainda o número de trabalhos que tratam do conteúdo gástrico das aves do Brasil. Existem muitas indicações espalhadas nos trabalhos clássicos sobre a avifauna, como, por exemplo, nos estudos do Príncipe de Wied, Burmeister e outros, resultados aproveitados em larga escala por A. Brehm no seu célebre livro u Tierleben". Nos últimos anos apareceram algumas publicações brasileiras sobre este assunto. Em 1941 veio a lúmen o trabalho de João Moojen, José Cândido de Carvalho e Hugo de Souza Lopes, sobre as aves dos arredores de Viçosa (MG), de Ilha Seca no Noroeste de São Paulo e de Salobra no Leste de Mato Grosso, apresentando os resultados de 784 exemplares de aves (189 espécies). Em 1949 foi publicado um trabalho póstumo de Adolpho Hempel, incluindo 61 espécies em 110 exemplares, além de informações sobre 53 perdizes {Rhynchotus) e 117 codornas (Nothura), provenientes do Estado de São Paulo e regiões limítrofes

    Com o diabo no corpo: os terríveis papagaios do Brasil colônia

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    Desde a Antiguidade, papagaios, periquitos e afins (Psittacidae) fascinaram os europeus por seu vivo colorido e uma notável capacidade de interação com seres humanos. A descoberta do Novo Mundo nada faria além de acrescentar novos elementos ao tráfico de animais exóticos há muito estabelecido pelos europeus com a África e o Oriente. Sem possuir grandes mamíferos, a América tropical participaria desse comércio com o que tinha de mais atrativo, essencialmente felinos, primatas e aves - em particular os papagaios, os quais eram embarcados em bom número. Contudo, a julgar pelos documentos do Brasil colônia, esses voláteis podiam inspirar muito pouca simpatia, pois nenhum outro animal - exceto as formigas - foi tantas vezes mencionado como praga para a agricultura. Além disso, alguns psitácidas mostravam-se tão loquazes que inspiravam a séria desconfiança de serem animais demoníacos ou possessos, pois só três classes de entidades - anjos, homens e demônios - possuíam o dom da palavra. Nos dias de hoje, vários representantes dos Psittacidae ainda constituem uma ameaça para a agricultura, enquanto os indivíduos muito faladores continuam despertando a suspeita de estarem possuídos pelo demônio. Transcendendo a mera curiosidade, essa crença exemplifica o quão intrincadas podem ser as relações do homem com o chamado “mundo natural”, revelando um universo mais amplo e multifacetado do que se poderia supor a princípio. Nesse sentido, a existência de aves capazes de falar torna essa relação ainda mais complexa e evidencia que as dificuldades de estabelecer o limite entre o animal e o humano se estendem além dos primatas e envolvem as mais inusitadas espécies zoológicas.Since ancient times, parrots and their allies (Psittacidae) have fascinated Europeans by their striking colors and notable ability to interact with human beings. The discovery of the New World added new species to the international exotic animal trade, which for many centuries had brought beasts to Europe from Africa and the Orient. Lacking large mammals, tropical America participated in this trade with its most appealing species, essentially felines, primates and birds - especially parrots - which were shipped in large numbers. It should be noted, however, that at times these birds were not well liked. In fact, according to documents from colonial Brazil, only the ants rank higher than parrots as the animals most often mentioned as agricultural pests. On the other hand, some of these birds were so chatty that people suspected them to be demonic or possessed animals, since only three classes of beings - angels, men and demons - have the ability to speak. Nowadays, several Psittacidae still constitute a threat to agriculture, and the suspicion that extremely talkative birds were demon possessed has also survived. More than a joke or a mere curiosity, this belief exemplifies how intricate man’s relationships with the “natural world” may be. In this sense, the existence of birds that are able to speak adds a further twist to these relationships, demonstrating that the problem of establishing a boundary between the animal and the human does not only involve primates, but also includes some unusual zoological species

    Jacus (Penelope) da Região Amazônica (Aves, Cracidae)

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    Escravismo em aves brasileiras

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    Aves da Mata Atlântica em extinção

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    Os ornitólogos, trabalhando sobre as aves do Brasil, estão muito preocupados com o processo de escasseamento das aves deste país. Há alguns anos apresentamos uma lista de cinqüenta aves brasileiras raras ou ameaçadas de extinção (Sick & Teixeira, 1979). Para o nosso livro Ornitologia brasileira, no prelo na Editora da Universidade de Brasília, revimos a lista e chegamos a 52 espécies. A área mais atingida no processo de diminuição de aves é a Mata Atlântica.Revista do Serviço Público, ano 40 v.111, n. 4, p. 155-158Número padronizado: v. 40, n. 4 (1983)Desenvolvimento SustentávelISSN eletrônico: 2357-8017ISSN impresso: 0034-924

    Peregrine Falcon Hunting Bats while Wintering in Brazil

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