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    Repensando questões sobre mudança, afeto e resistência na implementação de SI

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    A importância das pessoas no sucesso de Sistemas de Informação (SI) é amplamente reconhecida. Empresas não mudam, se as pessoas que as integram também não mudarem, e qualquer iniciativa de introdução de um novo sistema traz, em seu bojo, a ideia de mudança. Entretanto, a grande maioria dos estudos na área privilegia aspectos cognitivos e racionais e são crescentes as sugestões para estudos que contemplem também a afetividade. Este artigo atende a esta sugestão e apresenta um estudo exploratório realizado numa empresa privada, mediante entrevistas com usuários de um sistema ERP - Enterprise Resource Planning, no período de pós-implementação, no ano de 2008. O objetivo central do estudo foi o entendimento das mudanças, no âmbito dos indivíduos, associadas à introdução do sistema. Para tal apoiou-se em referenciais teóricos sobre implementação de Tecnologia de Informação (TI), mudança, afetividade e resistência. Os resultados mostraram o contexto da implementação, os tipos de mudança, os significados, os afetos e resistências envolvidos no processo. As conclusões salientam a interação entre componentes cognitivos e afetivos; o modo pelo qual as pessoas constroem a vivência da mudança associada com TI/SI (inclusive quanto à resistência) a partir de fatores, tais como suas circunstâncias pessoais, sua relação com a empresa e a forma como esta conduz o processo; e ainda o paradoxo que se cria quando a satisfação com a informática gera necessidades crescentes. Ao final, apresentamos contribuições, limites do estudo e sugestões para pesquisas posteriores

    Fatores de impacto na Atitude e na Intenção de uso do M-learning: um teste empírico

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    Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa empírica em que se propõe um modelo para avaliar a atitude e a intenção de uso do mobile-learning(m-learning) por estudantes do ensino superior de um curso de administração baseado na teoria do flow, no Modelo de Aceitação de Tecnologia e na Teoria do Comportamento Planejado. A partir deste arcabouço teórico elaborou-se uma atividade prática envolvendo o uso de dispositivos com tecnologia móvel digital (celulares) em que se buscou aplicar o m-learning para estimular os estudantes a unir a teoria à prática. Em seguida, foi feita uma survey respondida por 235 universitários, em que se buscou compreender os fatores que influenciam a atitude e a intenção de uso do m-learning para o processo de ensino-aprendizagem. Os dados coletados foram tratados por meio de equações estruturais e os resultados mostraram fortes efeitos positivos dos fatores utilidade, diversão e controle do comportamento percebidos pelos estudantes na atitude e na intenção de uso do m-learning. Por fim, verificou-se que a atividade de uso prático realizada com os alunos mostrou que o uso do celular em uma atividade acadêmica pôde proporcionar a construção e o entendimento deles das relações entre a teoria apresentada e a prática em um ambiente real
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