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    Realidade virtual para treino de profissionais de socorro

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    O uso da realidade virtual no contexto da saúde é sobretudo direcionado para tratamento de perturbações mentais e alterações de comportamento (Coelho et al., 2008; Emmel et al., 2002; Ku et al., 2006; Wald & Taylor, 2000), existindo lacunas no seu uso para o treino de profissionais de socorro expostos a incidentes críticos indutores de stress, que, pelo seu impacto psicológico afetam o seu desempenho profissional e a tomada de decisão (Maia, 2007; Mitchell & Everly, 2003). Recentemente assiste-se ao enfatizar da realidade virtual no contexto da saúde e do trabalho (Jacques et al., 2009; Riva et al., 2002; Rizzo, 2001) e existem já programas que permitem em condições securizantes treinar competências e melhorar a gestão do stress.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Realidade virtual e simulação de incidentes críticos para treino de competências de profissionais de saúde

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    As catástrofes naturais, acidentes e desastres em larga escala são incidentes críticos que implicam elevada exigência técnica e emocional aos profissionais de saúde que neles intervêm, sendo o seu desempenho influenciado por reações emocionais, traços de personalidade e mecanismos de coping. O treino destes profissionais em contexto real é difícil, pois implica ação urgente e imediata, surgindo a simulação de incidentes através da utilização da realidade virtual como uma alternativa inovadora e altamente eficaz. Como alguns cenários de desastres e catástrofes são impossíveis de replicar na vida real, ao serem recriados virtualmente proporcionam treino num ambiente seguro e controlado, mas, simultaneamente, desafiante e motivador para os profissionais. Esta tese pretende contribuir para o aprofundamento deste tema, nomeadamente, conhecer a Saúde Ocupacional dos profissionais de saúde, os seus estados emocionais no trabalho e as características individuais que os influenciam, bem como a realidade virtual aplicada à simulação de incidentes críticos e conceber um programa de gestão do stress e emoções para profissionais de saúde com recurso à realidade virtual. Efetuou-se um estudo empírico com 301 enfermeiros de um hospital público do distrito do Porto para conhecer a relação entre depressão e burnout e as suas consequências no desempenho deste grupo profissional, concluindo-se que os enfermeiros apresentam níveis mais elevados de burnout do que depressão e que existe uma correlação significativa entre ambos, nomeadamente, entre exaustão emocional e depressão. Concebeu-se o Programa de Realidade Virtual para Gestão de Stress e Emoções em Profissionais de Sáude (RV-GSE-PS), que pretende preparar os profissionais de saúde para lidarem com situações de incidente crítico. É composto por 10 sessões de 1h cada, distribuídas por 4 módulos, em que se avalia o impacto psicofisiológico e emocional da exposição dos profissionais a imagens tridimensionais em contexto de realidade virtual, com medição de reações fisiológicas e psicológicas ao stress, avaliação de estados emocionais, características de personalidade, mecanismos de coping e competências de resolução de problemas. O programa inclui ainda a psicoeducação no sentido de promover a Saúde Ocupacional destes profissionais

    Os enfermeiros e a sua saúde no trabalho: a relação entre depressão e burnout

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    Atualmente as carreiras profissionais são cada vez mais longas e exigentes, e os riscos psicossociais no trabalho têm sido valorizados devido às suas consequências na saúde física e mental dos trabalhadores. Os enfermeiros, pelas exigências emocionais da exposição constante ao sofrimento humano estão vulneráveis ao burnout e depressão, a qual é um dos temas da OMS para 2017. Pretendem-se conhecer os níveis de depressão e de burnout e suas inter-correlações numa amostra de 301 enfermeiros de um hospital do distrito do Porto. Utilizando o Maslach Burnout Inventory e o Beck Depression Inventory encontraram-se níveis baixos de depressão e de burnout, embora exista já 1% da amostra com depressão e 10% com burnout elevado. Existem correlações positivas significativas entre burnout e depressão, com valores preditivos recíprocos de cerca de 30%, sendo a exaustão emocional o principal preditor da depressão. Os resultados alertam para a pertinência de mais investigação num grupo profissional cujo trabalho é de grande responsabilidade e crucial para a vida dos pacientes, pois os níveis de depressão e burnout podem condicionar a saúde física e mental dos enfermeiros e, consequentemente, afetar negativamente a qualidade dos cuidados prestados aos utentes.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Realidade virtual e coping na gestão do stress em bombeiros

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    As estratégias de coping e a forma de enfrentar o stress são fundamentais em atividades como a dos bombeiros, que lidam quotidianamente com sofrimento, morte e desgaste emocional (Brough, 2004; Milen, 2009). Contudo, durante as operações de socorro o treino destas situações é difícil e complexo, surgindo a Realidade Virtual como uma alternativa pertinente que possibilita imersão, interação e envolvimento (Riva et al., 2002). É benéfica no treino de competências de profissionais perante as emergências, sem prejuízo para profissionais e vítimas, já que constitui um ambiente de aprendizagem protegido, controlado mas configurável para induzir stress. Foram inquiridos 160 bombeiros voluntários da zona do Porto (70% homens, média de idades de 28,7 anos, média de anos de serviço de 6,4 e média de horas semanais de 21,2), a quem foi aplicado o questionário Brief Cope (Carver et al., 1989) e UWES (Schaufeli & Bakker, 2003). Encontraram-se valores elevados de uso das estratégias de coping direcionadas para o problema ou para as emoções e na motivação para o trabalho, elevados vigor e dedicação. A existência de Programas de Realidade Virtual como o ADMS permitirá conceber sessões de treino que motivem a gestão do stress e das emoções negativas dos profissionais, em ambientes controlados e seguros. A Realidade Virtual parece ser um recurso inovador no treino perante incidentes críticos, pois permite uma prática repetida de forma autónoma em cenários diversificados, contribuindo para a prevenção do stress no trabalho e para o bemestar dos profissionais (Prati et al., 2011; Wagner et al., 2000).Coping strategies and how to deal with stress are essential in activities such as firefighters, who deal daily with suffering, death and emotional wear and tear (Brough, 2004; Millen, 2009). However, during rescue operations, the practice of these situations is difficult and complex, emerging Virtual Reality as a relevant alternative which enables immersion, interaction and involvement (Riva et al., 2002). Virtual Reality is benefic in professional skills training before emergencies, without prejudice for professionals and victims, since it constitutes a protected learning environment, controlled but configurable to induce stress. A sample of 160 firefighters were inquired, all working voluntary at Porto district (70% men, average age of 28.7 years, average years of professional experience of 6.4 years and average weekly hours of 21.2). They fulfilled the questionnaire Brief Cope (Carver et al., 1989) and UWES (Schaufeli & Bakker, 2003). Results showed high use of coping strategies directed to the problem or for emotions, and also motivation to work, high vigor and dedication. The existence of Virtual Reality programs such as ADMS, will allow to develop training sessions to motivate the management of stress and negative emotions of professionals, within controlled and safe environments. Virtual Reality seems to be an innovative feature for training critical incidents, as it allows a repeated practice independently in diverse scenarios, contributing to the prevention of stress at work and for the well-being of professionals (Prati et al., 2011; Wagner et al., 2000).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Fold-Unfold Transitions in the Selectivity and Mechanism of Action of the N-Terminal Fragment of the Bactericidal/Permeability-Increasing Protein (rBPI21)

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    Septic or endotoxic shock is a common cause of death in hospital intensive care units. In the last decade numerous antimicrobial peptides and proteins have been tested in the search for an efficient drug to treat this lethal disease. Now in phase III clinical trials, rBPI21, a recombinant N-terminal fragment of the bactericidal/permeability-increasing protein (BPI), is a promising drug to reduce lesions caused by meningococcal sepsis. We correlated structural and stability data with functional information of rBPI21 bound to both model systems of eukaryotic and bacterial membranes. On interaction with membranes, rBPI21 loses its conformational stability, as studied by circular dichroism. This interaction of rBPI21 at membrane level was higher in the presence of negatively charged phospholipid relatively to neutral ones, with higher partition coefficients (Kp), suggesting a preference for bacterial membranes over mammalian membranes. rBPI21 binding to membranes is reinforced when its disulfide bond is broken due to conformational changes of the protein. This interaction is followed by liposome aggregation due to unfolding, which ensures protein aggregation, and interfacial localization of rBPI21 in membranes, as studied by extensive quenching by acrylamide and 5-deoxylstearic acid and not by 16-deoxylstearic acid. An uncommon model of the selectivity and mechanism of action is proposed, where membrane induces unfolding of the antimicrobial protein, rBPI21. The unfolding ensures protein aggregation, established by protein-protein interaction at membrane surface or between adjacent membranes covered by the unfolded protein. This protein aggregation step may lead to membrane perturbation
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