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    PERFIL ETNOBOTÂNICO E IMPACTOS AMBIENTAIS ANTRÓPICOS NA COMUNIDADE RURAL SALINA, EM CAMPO MAIOR – PI

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    A etnobotânica, ao estudar a interação homem e flora, revela aspectos para além das relações biológicas tradicionais e rígidas. Expõe também uma complexidade de relações que se interligam em vários níveis físico-químicos, interdependência e afetividade entre o homem e meio ambiente. O presente estudo enobiológico ocorreu na comunidade rural Salina, na zona rural de Campo Maior, Piauí. A metodologia combinou aspectos qualitativos e quantitativos na execução das seguintes etapas: levantamento socioeconômico da comunidade, ecologia da área pesquisada, aplicação de questionários semiestruturados, classificação taxonômica da flora terapêutica e avaliação dos impactos antrópicos no ecossistema. As atividades econômicas desenvolvidas foram aagricultura (mandioca, milho e feijão) e criação de porco e galinha. Os moradores demonstraram uma boa compreensão do funcionamento dos ecossistemas onde estão inseridos (85% dos entrevistados), embora existam impactos antrópicos que afetam a atividade econômica-extrativista e resultam em uma diminuição na qualidade de vida. Isso faz com que a maioria dos moradores complemente sua renda através de programas sociais do governo. Os principais impactos relatados foram o desmatamento (75%), queimadas (15%) e caça indiscriminada (10%). Foram citadas 12 plantas medicinais utilizadas para fazer “garrafadas” (remédios fitoterápicos) contra gripe e inflamações: Marmeleiro, Imburana, Pau D´arco, Açoita-cavalo, Sucupira, Boldo baiano, Jenipapo, Caroba, Alecrim, Cajuí-do-cerrado, Velame-branco e Carnaúba. Fazse necessário o estudo etnobotânico da comunidade como forma de se registrar os costumes e a tradição, conhecer melhor a relação homem e natureza para além da rigidez científica, preservando assim o meio ambiente rumo a um desenvolvimento sustentável

    PERFIL ETNOBOTÂNICO E IMPACTOS AMBIENTAIS ANTRÓPICOS NA COMUNIDADE RURAL SALINA, EM CAMPO MAIOR – PI

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    A etnobotânica, ao estudar a interação homem e flora, revela aspectos para além das relações biológicas tradicionais e rígidas. Expõe também uma complexidade de relações que se interligam em vários níveis físico-químicos, interdependência e afetividade entre o homem e meio ambiente. O presente estudo enobiológico ocorreu na comunidade rural Salina, na zona rural de Campo Maior, Piauí. A metodologia combinou aspectos qualitativos e quantitativos na execução das seguintes etapas: levantamento socioeconômico da comunidade, ecologia da área pesquisada, aplicação de questionários semiestruturados, classificação taxonômica da flora terapêutica e avaliação dos impactos antrópicos no ecossistema. As atividades econômicas desenvolvidas foram aagricultura (mandioca, milho e feijão) e criação de porco e galinha. Os moradores demonstraram uma boa compreensão do funcionamento dos ecossistemas onde estão inseridos (85% dos entrevistados), embora existam impactos antrópicos que afetam a atividade econômica-extrativista e resultam em uma diminuição na qualidade de vida. Isso faz com que a maioria dos moradores complemente sua renda através de programas sociais do governo. Os principais impactos relatados foram o desmatamento (75%), queimadas (15%) e caça indiscriminada (10%). Foram citadas 12 plantas medicinais utilizadas para fazer “garrafadas” (remédios fitoterápicos) contra gripe e inflamações: Marmeleiro, Imburana, Pau D´arco, Açoita-cavalo, Sucupira, Boldo baiano, Jenipapo, Caroba, Alecrim, Cajuí-do-cerrado, Velame-branco e Carnaúba. Fazse necessário o estudo etnobotânico da comunidade como forma de se registrar os costumes e a tradição, conhecer melhor a relação homem e natureza para além da rigidez científica, preservando assim o meio ambiente rumo a um desenvolvimento sustentável

    Conhecimento tradicional: a cultura das cercas de madeira no Piauí, Nordeste do Brasil

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    No Piauí, o costume de usar cercas de madeira foi passado de pais para filhos ao longo das gerações. Com o objetivo de analisar o conhecimento tradicional empregado na construção dessas cercas e identificar as espécies da flora utilizadas, foram realizadas 50 entrevistas com agricultores familiares no município de Cocal, Piauí, e foi coletado material botânico, procedimento que permitiu identificar 28 espécies, distribuídas em dez famílias e 21 gêneros. As espécies que mais se destacaram foram Aspidosperma pyrifolium Mart. e Cedrela odorata L (100%), Mimosa caesalpiniifolia Benth. (95,83%), Terminalia fagifolia Mart. (84,21%) e Annona leptopetala (R. E. Fr.) H. Rainer (83,35%).As cercas mais comuns foram as de fachina, construídas com sabiá (M. caesalpiniifolia) apenas ou com sabiá em associação com aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão), pau-d’arco-roxo (Handroanthus impetiginosus Mart. ex. DC. Mattos) ou jatobá (Hymenaea courbaril L.) com arame farpado. Verificou- se, ainda, que as cercas de madeira construídas no semiárido piauiense não se limitam a dividirem áreas e/ou conterem animais; são verdadeiras obras de arte, que compõem e decoram a paisagem rural

    ATLANTIC ANTS: a data set of ants in Atlantic Forests of South America

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