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    Neurotoxoplasmose em pacientes portadores de Imunodeficiência Humana e suas sequelas: Uma revisão narrativa / Neurotoxoplasmosis in patients with Human Immunodeficiency and its sequelae: A narrative review

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    A síndrome da imunodeficiência humana acomete cerca de 966.058 pessoas no Brasil (MS, 2019). Pacientes com supressão imunológica grave CD4< 200 células/mm3 possuem risco elevado para acometimento por toxoplasmose, encefalite, meningite criptocócica, citomegalovírus e linfoma (Tan, 2012). A neurotoxoplasmose apresenta-se em terceiro lugar como infecção definidora de AIDS mais prevalente no Brasil, atrás apenas da tuberculose e do Pneumocystis jirovecii (Vidal, 2013). Objetivos: Mediante à evidente e relatada relevância clínica e epidemiológica da neurotoxoplasmose em pacientes portadores de HIV/AIDS, busca-se neste trabalho consolidar uma revisão de importantes conceitos da neurotoxoplasmose, bem como relatar a incidência de neurotoxoplasmose a partir da avaliação de pacientes portadores de HIV/AIDS no Brasil e no mundo. Metodologia: trata-se de uma revisão de literatura narrativa. Foram selecionados artigos pertencentes às plataformas científicas PubMed, SCIELO e Google Scholar. Foram selecionados 29 artigos e 3 manuais com o intuito de fazer um apanhado da neurotoxoplasmose, seu diagnóstico, profilaxia, tratamento e possíveis sequelas. Discussão: A neurotoxoplasmose ainda é a infecção do sistema nervoso central mais prevalente em pessoas vivendo com HIV/AIDS e, por isto, é um dos obstáculos para a manutenção da qualidade de vida desses pacientes. Conclusão: A partir das contribuições advindas das abordagens reunidas no presente estudo e da análise realizada pelos autores deste artigo, foi possível evidenciar a importância da adesão precoce e manutenção da Terapia Antirretroviral para pessoas portadoras de HIV/AIDS, a fim de prevenir o acometimento pela neurotoxoplasmose e possibilitando, assim, garantir maior sobrevida e mais qualidade de vida para tais pacientes. Da mesma forma, também ficou demonstrada a importância da profilaxia e tratamento para neurotoxoplasmose nesses indivíduos

    Neurocriptococose complicada em paciente imunocompetente: a importância da investigação de neuroinfecção diante da cefaléia crônica

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    A meningite criptocócica é uma doença frequente em pacientes imunocomprometidos, especialmente nos portadores de HIV, porém estudos de prevalência evidenciam a apresentação dessa neroinfecção também em pacientes imunocompetentes. O desconhecimento do comprometimento crônico do sistema nervoso central por Cryptococcus sp. em pacientes imunocompetentes leva ao subdiagnóstico e retarda o início da terapêutica com importante impacto na evolução clínica e a mortalidade. Apresentamos o caso de um paciente sem evidências de imunodepressão com quadro arrastado de cefaleia, após COVID-19, e diagnóstico tardio de Neurocriotococose por Cryptococcus gatti, que evoluiu com hidrocefalia e amaurose bilateral e morte

    Chylothorax in paracoccidioidomycosis

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    A previously healthy, 52-year-old woman presented with a nine months history of low fever and weight loss (> 30 kg). Physical examination disclosed generalized lymphadenopathy, skin lesions, abdominal distension, mild tachypnea and a left breast mass. Laboratory tests showed anemia; (prerenal) kidney injury, low serum albumin level; and negative serology for HIV and viral hepatitis. Computed tomography (neck/chest/abdomen) showed generalized lymph node enlargement, splenomegaly, pleural effusion and ascites. We performed thoracocentesis and paracentesis, and the findings were consistent with chylothorax and chylous ascites (with no neoplastic cells). Biopsies of the breast mass, skin and lymph nodes were performed and all of them showed large round yeast cells with multiple narrow-based budding daughter cells, characteristic of Paracoccidioides brasiliensis. Consequently, paracoccidioidomycosis was diagnosed, and liposomal amphotericin B was prescribed, as well as a high protein and low fat diet (supplemented with medium chain triglycerides). Even so, her clinical status worsened, requiring renal replacement therapy. She evolved with pneumonia, septic shock and respiratory failure and subsequently died. To our knowledge, this is the first description of a case with chylothorax and breast mass due to paracoccidioidomycosis. Additionally, we discuss: 1- the importance of the inclusion of this mycosis in the differential diagnosis of chylothorax and breast mass (breast cancer), especially in endemic areas; and 2- the possible mechanism involved in the development of chylous effusions
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