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    O Google em 2006 : estratégia, resistências e tendências percebidas

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    [Excerto] O ano de 2006 reforçou a posição dominante da Google, Inc. no panorama da World Wide Web. Uma sequência natural e de resto adivinhada em função da tendência observada em anos anteriores por acolher a preferência da maioria dos utilizadores para as tarefas de busca online, pelos avultados lucros acumulados e pelo impacto sóciocultural alcançado.Tornou-se redutor associar a referência Google tão só a um motor de busca, reminiscência da fase experimental do projecto da dupla de estudantes Brin e Page, em Stanford, e que acabaria por definir a identidade da marca na sua fase inicial. Volvida quase uma década, a Google representa muito mais para além da empresa que haveria de fazer da economia de busca um novo modelo de negócio, de grande sucesso, à ilharga da comoção das dot-com.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT

    A Web 2.0 e a meta-memória

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    O tema da memória colectiva, que toca de maneira essencial a questão do princípio de coesão social, assume um papel singular no contexto heterogéneo das sociedades contemporâneas, muito devido à sua função pública. Contudo, alguns autores defendem que o carácter social da memória assenta num diálogo individual permanente, pelo que a relação entre memória pública e colectiva e a memória individual assume uma problemática clássica. O advento da “segunda vaga” da Web, padronizada pelo chavão “2.0”, representa um marco da era do acesso livre, uma época em que uma plêiade de novos sistemas e ferramentas digitais se colocam ao alcance dos utilizadores de Internet para que estes sintam o poder da criação e da participação online. A implementação de serviços em ambiente Web visa facilitar a participação dos utilizadores, recolhendo ensinamentos da participação colectiva, mas, no global, reforçando o papel do individuo enquanto actor social, projectando-o para uma dimensão à escala global, com o seu espaço próprio, implícito no efeito de “longa cauda”, e representado na dispersão da “folksonomy”. Deste modo, o presente trabalho pretende questionar a influência das redes electrónicas, impulsionadas pela Web 2.0, para a transformação das memórias individuais e colectivas, ou mesmo a recombinação de ambas em meta-memória

    Can Web 2.0 shape meta-memory?

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    The social features of recent Web 2.0 technologies applications can bear a strong relationship to memory production and can help to shape personal identity through emotional connections by synchronizing people’s subjective experiences. When added to life, the proliferation of mechanical memory, experienced and produced by technology, makes for a new type of shared awareness. Therefore, we should look at these tools as instruments of reminiscence and as creative mnemonic aids. The input of new media technologies into “how” and “what” to remember is a crucial factor influencing memory status in contemporary societies. They are tools of recording and updating historical past as well as a guide for future memory and identity. These procedures are being used as auxiliary memory and reflect our time techniques. The computer network is a performative agent of remembrance processes, and new and important criticism arises due to the externalization of personal memory into digital forms. This type of mediated memories widely circulates in mass culture and despite not having an organic basis, they can, however, be interiorized by a person without having it experienced in real life, as a result of the involvement in cultural technologies. As those memories become integral part of personal experiences archive, can they act as a prosthetic element? In consequence, can individual sense of meta-memory be affected

    A Web 2.0 no ano de 2006

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    [Excerto] Ao longo do ano de 2006, o epíteto “Web 2.0” tornou-se um lugar-comum usado para descrever uma ampla variedade de aplicações e serviços online, ao ponto de ter sido o segundo termo mais requisitado no Google. A escolha da revista Time para “personalidade do ano” em 2006 foi o corolário de um fenómeno global de renovada exuberância no meio informático, após o colapso da bolha digital e das dotcom em finais de 2001. A referida publicação colocou na capa a imagem de um computador, com o ecrã do monitor revestido de uma película espelhada, reflectindo, deste modo, a figura do leitor (“You”), e sugerindo-o como a personalidade do ano em 2006 em reconhecimento do contributo para a “revolução” da nova Web: “Olhe para 2006 por uma lente diferente e você verá uma história diferente, que não é sobre conflito ou grandes homens. É uma história sobre comunidade e colaboração em uma escala nunca antes vista”, escreveu o jornalista Lev Grossman em artigo editorial.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT

    O Google [2000-2004]: a emergência de um fenómeno global

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    "Colecção: Comunicação e sociedade - 12"Os avanços nas diversas tecnologias de informação e de comunicação alteraram o modo de contacto e interacção humana. O âmbito de alcance e de intervenção dos modos de produção electrónicos extravasaram as fronteiras tradicionais de espaço e de tempo
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