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    Índices HOMA1-IR e HOMA2-IR para identificação de resistência à insulina e síndrome metabólica: Estudo Brasileiro de Síndrome Metabólica (BRAMS)

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    OBJECTIVE: To investigate cut-off values for HOMA1-IR and HOMA2-IR to identify insulin resistance (IR) and metabolic syndrome (MS), and to assess the association of the indexes with components of the MS. METHODS: Nondiabetic subjects from the Brazilian Metabolic Syndrome Study were studied (n = 1,203, 18 to 78 years). The cut-off values for IR were determined from the 90th percentile in the healthy group (n = 297) and, for MS, a ROC curve was generated for the total sample. RESULTS: In the healthy group, HOMA-IR indexes were associated with central obesity, triglycerides and total cholesterol (p 2.7 and HOMA2-IR > 1.8; and, for MS were: HOMA1-IR > 2.3 (sensitivity: 76.8%; specificity: 66.7%) and HOMA2-IR > 1.4 (sensitivity: 79.2%; specificity: 61.2%). CONCLUSION: The cut-off values identified for HOMA1-IR and HOMA2-IR indexes have a clinical and epidemiological application for identifying IR and MS in Westernized admixtured multi-ethnic populations.OBJETIVO: Determinar pontos de corte para os índices HOMA1-IR e HOMA2-IR na identificação de resistência à insulina (RI) e síndrome metabólica (SM), além de investigar a associação de ambos os índices com os componentes da SM. MÉTODOS: Foram avaliados indivíduos não diabéticos (n = 1.203, 18 a 78 anos) participantes do Estudo Brasileiro de Síndrome Metabólica. Os pontos de corte para RI foram determinados com base no percentil 90 do grupo saudável (n = 297) e, para SM, foi construída uma curva receiver operating characteristic (ROC) para toda a amostra. RESULTADOS: No grupo saudável, os índices HOMA-IR associaram-se à obesidade central, aos triglicérides e ao colesterol total (p 2,7 e HOMA2-IR > 1,8; e, para SM, foram: HOMA1-IR > 2,3 (sensibilidade: 76,8%; especificidade: 66,7%) e HOMA2-IR > 1,4 (sensibilidade: 79,2%; especificidade: 61,2%). CONCLUSÕES: Os pontos de corte identificados para os índices HOMA1-IR e HOMA2-IR possuem aplicação clínica e epidemiológica na identificação de RI e SM em populações miscigenadas multiétnicas ocidentalizadas.28128

    Predictive ability of anthropometric and body composition indicators in the identification of insulin resistance

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    OBJECTIVE: To assess the ability of anthropometric and body composition indicators in identifying insulin resistance (IR), determining cut-off points for those showing the best efficacy. METHOD: 138 men were evaluated. Waist perimeter (WP), sagittal abdominal diameter (SAD), conicity index, body mass index (BMI), body fat percent, sagittal index, and the waist-to-height, waist-to-hip and waist-to-thigh ratios were determined. IR was assessed by the HOMA-IR index. Statistical analysis consisted of Spearman correlation coefficient and ROC (receiver operating characteristic) curves, calculating the area under the curve (AUC). RESULTS: SAD (r=0.482, AUC=0.746) and WP (r=0.464, AUC=0.739) showed stronger correlations with the HOMA-IR and greater ability to identify IR (p<0.001), being 89.3 cm and 20.0 cm the best cut-offs, respectively. CONCLUSION: The anthropometric indicators of central obesity, WP and SAD, have shown greater ability to identify IR in men. We encourage studies in women and elderly people in search of the best cut-off points for the entire population.OBJETIVOS: Avaliar a habilidade de indicadores antropométricos e de composição corporal em identificar a resistência à insulina (RI), determinando-se os pontos de corte para os que apresentarem melhor eficácia. MÉTODOS: Foram avaliados 138 homens. Determinou-se: perímetro da cintura (PC), diâmetro abdominal sagital (DAS), índice de conicidade (IC), índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura corporal (%GC), índice sagital (IS) e relações cintura-estatura (RCE), cintura-quadril (RCQ) e cintura-coxa (RCCoxa). A RI foi avaliada pelo HOMA-IR. Utilizou-se análise de correlação e análise ROC, com determinação das áreas abaixo da curva (AUC). RESULTADOS: O DAS (r = 0,482; AUC = 0,746) e o PC (r = 0,464; AUC = 0,739) apresentaram correlações mais fortes com o HOMA-IR e maior poder discriminante para RI (p < 0,001), sendo seus melhores pontos de corte 89,3 cm e 20,0 cm, respectivamente. CONCLUSÃO: Os indicadores de obesidade central, o PC e o DAS demonstraram maior habilidade em identificar RI em homens. Encoraja-se a realização de estudos com mulheres e idosos na busca dos melhores pontos de corte para toda a população.7279Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Aplicabilidade do índice de massa corporal na avaliação da gordura corporal

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    INTRODUÇÃO: O índice de massa corporal (IMC) é amplamente utilizado por profissionais de saúde na avaliação do estado nutricional e do risco de mortalidade. No entanto, esse índice não fornece informações sobre a distribuição e a proporção da gordura corporal. OBJETIVO: Verificar a eficiência do IMC em identificar indivíduos com excesso de gordura corporal e com obesidade abdominal. MÉTODOS: A amostra constituiu-se de 98 homens com idade entre 20 e 58 anos. A avaliação antropométrica incluiu peso, altura, circunferência da cintura (CC) e do quadril. A composição corporal foi avaliada por bioimpedância elétrica tetrapolar. RESULTADOS: A amostra foi predominantemente jovem, 50% dos indivíduos com idade entre 20 e 29 anos. O sobrepeso (IMC > 25kg/m²) e a obesidade abdominal (CC > 94cm) foram constatados em 36,7% e 18,4% dos homens avaliados, respectivamente. A circunferência da cintura foi a medida antropométrica que mais se correlacionou com o IMC (r = 0,884; p < 0,01) e com o percentual de gordura corporal (r = 0,779; p < 0,01). A sensibilidade do IMC, para diagnosticar indivíduos com circunferência da cintura, relação cintura-quadril (RCQ) e percentual de gordura corporal elevados, foi de 94,4%, 100% e 86,6%, respectivamente; isso demonstra a sua adequação para estudos populacionais com o objetivo de identificar indivíduos com obesidade abdominal e/ou excesso de gordura corporal. Entretanto, na avaliação individual, o IMC não foi adequado para esse mesmo diagnóstico devido aos baixos valores preditivos positivos encontrados: 47,2% para CC, 11,1% para RCQ e 36,1% para percentual de gordura corporal. A idade > 30 anos foi fator de risco para sobrepeso, obesidade abdominal e excesso de gordura corporal. CONCLUSÕES: Ressalta-se a importância da combinação do IMC e circunferência da cintura na avaliação do estado nutricional de homens adultos, já que a obesidade abdominal foi constatada também naqueles indivíduos que não foram diagnosticados como obesos pelo IMC

    Comparação de diferentes critérios de definição para diagnóstico de síndrome metabólica em idosas

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    FUNDAMENTO: Os critérios para melhor definição da síndrome metabólica (SM), especialmente para a população idosa, ainda são pouco conhecidos, e sua compreensão torna-se cada vez mais necessária. OBJETIVO: Comparar quatro propostas de definição da SM, duas oficiais (National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III/NCEP-ATPIII e International Diabetes Federation/IDF) e duas candidatas definições propostas (Síndrome Metabólica - National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III - modificada/SM-ATPM e Síndrome Metabólica - International Diabetes Federation - modificada/SM-IDFM), derivadas da modificação de critérios oficiais. MÉTODOS: Participaram deste estudo 113 mulheres (60-83 anos), submetidas a avaliação antropométrica, de pressão arterial, de perfil lipídico, de glicemia de jejum e de questões relacionadas a hábitos de vida e condições de saúde. Análises estatísticas foram efetuadas por meio dos testes qui-quadrado e de determinação do coeficiente Kappa. RESULTADOS: A frequência dos altos níveis pressóricos foram similares nas duas definições oficiais (54,8%), com redução nas duas definições propostas (33,6%). A alteração na homeostase de glicose foi maior pela definição IDF e SM-IDFM (30,1%). A hipertrigliceridemia e os baixos níveis de HDL-c foram similares em todas as definições (35,4%). No que se refere à obesidade abdominal, a maior ocorrência foi registrada pelo critério do IDF (88,5%). A presença de síndrome metabólica teve maior e menor frequências de acordo com a proposta do IDF (45,1%) e SM-IDFM (22,1%), respectivamente. Foi encontrada maior concordância entre a definição modificada SM-ATPM com NCEP-ATPIII e SM-IDFM (Kappa: 0,79 e 0,77; p < 0,00001). CONCLUSÃO: A proposta SM-ATPM mostrou-se mais adequada para a detecção da SM nas idosas avaliadas

    Habilidade de indicadores antropométricos e de composição corporal em identificar a resistência à insulina

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    Avaliar a habilidade de indicadores antropométricos e de composição corporal em identificar a resistência à insulina (RI), determinando-se os pontos de corte para os que apresentarem melhor eficácia. Foram avaliados 138 homens. Determinou-se: perímetro da cintura (PC), diâmetro abdominal sagital (DAS), índice de conicidade (IC), índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura corporal (%GC), índice sagital (IS) e relações cintura-estatura (RCE), cintura-quadril (RCQ) e cintura-coxa (RCCoxa). A RI foi avaliada pelo HOMA-IR. Utilizou-se análise de correlação e análise ROC, com determinação das áreas abaixo da curva (AUC). O DAS (r = 0,482; AUC = 0,746) e o PC (r = 0,464; AUC = 0,739) apresentaram correlações mais fortes com o HOMA-IR e maior poder discriminante para RI (p < 0,001), sendo seus melhores pontos de corte 89,3 cm e 20,0 cm, respectivamente. Os indicadores de obesidade central, o PC e o DAS demonstraram maior habilidade em identificar RI em homens. Encoraja-se a realização de estudos com mulheres e idosos na busca dos melhores pontos de corte para toda a população

    Diferentes aferições do diâmetro abdominal sagital e do perímetro da cintura na predição do HOMA-IR

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    FUNDAMENTO: A correlação entre aumento de gordura visceral e de resistência à insulina coloca o diâmetro abdominal sagital e o perímetro da cintura como instrumentos potenciais para a predição de resistência à insulina. OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade de diferentes aferições do diâmetro abdominal sagital e do perímetro da cintura e analisar o poder discriminante dos mesmos para predizer resistência à insulina. MÉTODOS: Foram avaliados 190 homens adultos. O diâmetro abdominal sagital (menor cintura, maior diâmetro abdominal, nível umbilical e ponto médio entre as cristas ilíacas) e o perímetro da cintura (nível umbilical, menor cintura, imediatamente acima da crista ilíaca e ponto médio entre a crista ilíaca e a última costela) foram aferidos em quatro locais diferentes. A resistência à insulina foi avaliada pelo índice HOMA-IR. RESULTADOS: Todas as medidas apresentaram correlação intraclasse de 0,986-0,999. Tanto o diâmetro abdominal sagital aferido na menor cintura (r=0,482 e AUC=0,739&plusmn;0,049) como o perímetro da cintura aferido no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca (r=0,464 e AUC=0,746&plusmn;0,05) apresentaram maiores correlações com o HOMA-IR, bem como um melhor poder discriminante para o HOMA-IR segundo a análise ROC (p<0,001). CONCLUSÃO: O diâmetro abdominal sagital e o perímetro da cintura mostraram-se altamente reprodutíveis. O diâmetro abdominal sagital (menor cintura) e o perímetro da cintura (ponto médio crista ilíaca e última costela) apresentaram melhor desempenho em predizer o HOMA-IR. Investigações em outros grupos da população brasileira devem ser realizadas para viabilizar a utilização desses indicadores de resistência à insulina na população como um todo de forma padronizada

    Habilidade de indicadores antropométricos e de composição corporal em identificar a resistência à insulina

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    Avaliar a habilidade de indicadores antropométricos e de composição corporal em identificar a resistência à insulina (RI), determinando-se os pontos de corte para os que apresentarem melhor eficácia. Foram avaliados 138 homens. Determinou-se: perímetro da cintura (PC), diâmetro abdominal sagital (DAS), índice de conicidade (IC), índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura corporal (%GC), índice sagital (IS) e relações cintura-estatura (RCE), cintura-quadril (RCQ) e cintura-coxa (RCCoxa). A RI foi avaliada pelo HOMA-IR. Utilizou-se análise de correlação e análise ROC, com determinação das áreas abaixo da curva (AUC). O DAS (r = 0,482; AUC = 0,746) e o PC (r = 0,464; AUC = 0,739) apresentaram correlações mais fortes com o HOMA-IR e maior poder discriminante para RI (p < 0,001), sendo seus melhores pontos de corte 89,3 cm e 20,0 cm, respectivamente. Os indicadores de obesidade central, o PC e o DAS demonstraram maior habilidade em identificar RI em homens. Encoraja-se a realização de estudos com mulheres e idosos na busca dos melhores pontos de corte para toda a população

    Indicadores do perfil lipídico plasmático relacionados à resistência à insulina Plasmatic lipid profile indicators related to insulin resistance

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    OBJETIVOS: Investigar a habilidade de indicadores bioquímicos do perfil lipídico plasmático em identificar resistência à insulina (RI), avaliada pelo índice HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment - Insulin Resistance). MÉTODOS: Foram avaliados 138 homens saudáveis (20-59 anos). Analisaram-se os seguintes indicadores bioquímicos do perfil lipídico: triglicérides (TG), colesterol total (CT), HDL-C, LDL-C, e as relações CT/HDL-C e TG/HDL-C. Considerou-se o percentil 75 como ponto de corte para o índice HOMA-IR. A análise estatística constou do cálculo do coeficiente de correlação de Spearman e da construção de curvas ROC, com o cálculo das áreas abaixo da curva (AUC). RESULTADOS: A relação TG/HDL-C (r = 0.334 e AUC = 0.724 ± 0.046 p<0.001) apresentou a correlação mais forte e a maior AUC, respectivamente, seguida do HDL-C (r = -0,313 e AUC = 0,716 ± 0.052, p<0.01), dos TG (r = 0.261 e AUC = 0.674 ± 0,048; p<0,01) e da relação CT/HDL-C (r = 0.259 e AUC = 0.655 ± 0.05, p<0.01). O CT e o LDL-C não apresentaram resultados estatísticos significantes (p > 0,05). CONCLUSÃO: A relação TG/HDL-C apresentou melhor habilidade em identificar RI, representando um instrumento alternativo e de fácil acesso para a avaliação da RI na prática clínica, proporcionando intervenções de caráter preventivo de doenças na população do sexo masculino.<br>PURPOSE: To investigate the effectiveness of biochemical indicators from the plasmatic lipid profile to identify the insulin resistance (IR), assessed by the HOMA-IR index (Homeostasis Model Assessment -Insulin Resistance). METHODS: 138 healthy men (20-59 years) were evaluated. The lipid profile biochemical indicators analyzed were the following: triglycerides (TG), total cholesterol (TC), HDL-C, LDL-C, and TC/HDL-C and TG/HDL-C ratios. The percentile 75 was considered as the cut-off point for IR. Statistical analysis consisted of Spearman correlation coefficient, ROC curves and calculation of the areas under the curve (AUC). RESULT: The TG/HDL-C ratio showed the strongest correlation and the greatest AUC (r = 0.334 and AUC = 0.724 ± 0.046, p < 0.001) respectively, followed by the HDL-C (r = -0.313 and AUC = 0.716 ± 0.052, p < 0.01), the TG (r = 0.261 and AUC = 0.048 ± 0.674, p < 0.01) and CT/HDL-C ratio (r = 0.259 and AUC = 0.655 ± 0.05, p < 0.01). Results for TC and LDL-C showed no statistical significant (p > 0.05). CONCLUSION: The TG/HDL-C ratio showed the greatest ability to identify IR, proved to be an alternative and easy access instrument to assess IR in clinical practice, therefore providing diseases prevention for the adult male population
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