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    CONDIÇÃO DE SAÚDE BUCAL EM ADOLESCENTE COM ADRENOLEUCODISTROFIA: RELATO DE CASO

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    INTRODUÇÃO: A adrenoleucodistrofia é uma doença metabólica peroxissomal que implica na desmielinização da matéria branca cerebral, axonopatia da medula espinal e redução da resposta adrenal, acometendo principalmente o gênero masculino. Inicialmente observam-se déficits comportamentais, na memória e na fala. Com a progressão da doença, pode ocorrer perda da visão, da audição e paresia espástica. Nos estágios mais avançados, o paciente evolui com convulsões, perda total da visão e se torna incapaz de interagir com o ambiente. RELATO DE CASO: Paciente IFS, 14 anos, gênero masculino, diagnosticado com adenoleucodistrofia em estágio avançado compareceu à clínica odontológica acompanhado pela mãe que se queixou de “dentes que esfarelavam”. Ao exame intraoral foram observadas múltiplas lesões de cárie em dentição permanente, raízes residuais e lesão ulcerada em lábio inferior por trauma devido a borda dentária cortante. Foram realizadas, em sessões fragmentadas, radiografias periapicais, arredondamento de borda dentária cortante e adequação do meio bucal por meio de abordagem cirúrgica, periodontal e tratamento restaurador atraumático, a fim de eliminar os focos infecciosos, minimizar dor e sofrimento. CONCLUSÃO: Orientações sobre os cuidados orais até o primeiro ano de vida são essenciais para a manutenção de boa condição de saúde bucal em pacientes com doenças degenerativas. Nos casos de doença cárie avançada, a anestesia geral deve ser considerada com cautela e discutida com equipe multidisciplinar devido ao risco de complicações respiratórias. A adequação de meio em ambulatório pode ser uma alternativa mais segura com foco na qualidade de vida

    USO DE PROTETOR BUCAL EM PACIENTE COM DOENÇA NEURODEGENERATIVA DEVIDO A LESÃO ORAL POR AUTOMUTILAÇÃO: RELATO DE CASO.

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    A distonia muscular generalizada é uma doença neurodegenerativa que gera contrações involuntárias e espasmos musculares. Esta alteração apresenta implicações bucais como desordens mastigatórias, mialgia, desvios mandibulares, disfagia, disartria, bem como mordedura das mucosas orais. Paciente A.C.T.A. 14 anos, iniciou com distonia muscular periférica e evoluiu para generalizada, acompanhada por algia em região braquial, sendo constatada degeneração neuromuscular progressiva. Durante as crises espásticas ocorreram eventos de mordedura involuntária da cavidade oral, o que ocasionou ulcerações em regiões de mucosa e língua. A paciente foi submetida a instalação de protetor bucal de acetato após moldagem das arcadas superiores e inferiores com silicona de adição, e aplicação de LASER de baixa intensidade (LBI) para reparo e analgesia das úlceras orais, o qual foi aplicado semanalmente de forma pontual (660nm; 880nm; 60mW; 2J/cm2) até a cicatrização completa das lesões orais. As lesões traumáticas podem levar à desnutrição, sangramentos importantes e infecção, sendo o seu manejo um grande desafio clínico. Uma medida eficaz no tratamento e prevenção das lesões traumáticas é a instalação de protetores bucais, bem como aplicação de LBI, hidratação das mucosas e medicação de uso tópico. O protetor bucal atua como barreira física na proteção dos tecidos por afastá-los da linha de oclusão diminuindo o trauma sobre as lesões já instaladas e na prevenção de futuros traumas, sendo utilizado em pacientes neurológicos ou em Unidade de Terapia Intensiva. O emprego do protetor bucal foi importante para o tratamento e prevenção de novos eventos traumáticos a cavidade oral, e o uso de novas tecnologias estimulam o reparo e a analgesia, trazendo conforto e qualidade de vida

    Lactato como preditor de gravidade no paciente crítico

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    Objetivo: investigar a literatura acerca do papel do lactato sanguíneo como marcador prognóstico de mortalidade em pacientes graves. Método: A busca dos estudos foi realizada nas plataformas de busca LILACS e Pubmed. Foram utilizadas as palavras-chave “lactato”, “paciente grave”, “mortalidade” e “prognóstico”. As palavras-chaves foram ainda traduzidas para o idioma inglês da seguinte forma: “lactate”, “critical patient”, “mortality” and “prognosis”. Todas as palavras-chave estão registradas nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) e Medical Subject Headings (MeSh). Discussão: Em indivíduos saudáveis, a produção e a metabolização do lactato ocorrem de forma continua em tecidos cerebrais, estomacais, no músculo esquelético e em eritrócitos. Os pacientes com hiperlactatemia persistente (>2mmol/L) por um período ≥72 horas apresentaram maior mortalidade em 90 dias quando comparados aos pacientes com lactato ≤2,0 mmol/L e, valores médios de lactato ponderado pelo tempo foram maiores em não sobreviventes. Considerações finais: O manejo de pacientes graves orientados pelo lactato é considerado como um método que pode ser capaz de promover a redução da mortalidade. A hiperlactatemia esteve associada à maiores taxas de mortalidade em pacientes gravemente enfermos, especialmente quando acima ou iguais a 5mmol/L no momento da admissão. Dessa forma, o lactato é um preditor considerado confiável e que prediz a gravidade da doença e a falência de múltiplos órgãos

    Evaluation of a quality improvement intervention to reduce anastomotic leak following right colectomy (EAGLE): pragmatic, batched stepped-wedge, cluster-randomized trial in 64 countries

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    Background Anastomotic leak affects 8 per cent of patients after right colectomy with a 10-fold increased risk of postoperative death. The EAGLE study aimed to develop and test whether an international, standardized quality improvement intervention could reduce anastomotic leaks. Methods The internationally intended protocol, iteratively co-developed by a multistage Delphi process, comprised an online educational module introducing risk stratification, an intraoperative checklist, and harmonized surgical techniques. Clusters (hospital teams) were randomized to one of three arms with varied sequences of intervention/data collection by a derived stepped-wedge batch design (at least 18 hospital teams per batch). Patients were blinded to the study allocation. Low- and middle-income country enrolment was encouraged. The primary outcome (assessed by intention to treat) was anastomotic leak rate, and subgroup analyses by module completion (at least 80 per cent of surgeons, high engagement; less than 50 per cent, low engagement) were preplanned. Results A total 355 hospital teams registered, with 332 from 64 countries (39.2 per cent low and middle income) included in the final analysis. The online modules were completed by half of the surgeons (2143 of 4411). The primary analysis included 3039 of the 3268 patients recruited (206 patients had no anastomosis and 23 were lost to follow-up), with anastomotic leaks arising before and after the intervention in 10.1 and 9.6 per cent respectively (adjusted OR 0.87, 95 per cent c.i. 0.59 to 1.30; P = 0.498). The proportion of surgeons completing the educational modules was an influence: the leak rate decreased from 12.2 per cent (61 of 500) before intervention to 5.1 per cent (24 of 473) after intervention in high-engagement centres (adjusted OR 0.36, 0.20 to 0.64; P < 0.001), but this was not observed in low-engagement hospitals (8.3 per cent (59 of 714) and 13.8 per cent (61 of 443) respectively; adjusted OR 2.09, 1.31 to 3.31). Conclusion Completion of globally available digital training by engaged teams can alter anastomotic leak rates. Registration number: NCT04270721 (http://www.clinicaltrials.gov)

    Erratum to: Guidelines for the use and interpretation of assays for monitoring autophagy (3rd edition) (Autophagy, 12, 1, 1-222, 10.1080/15548627.2015.1100356

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    Guidelines for the use and interpretation of assays for monitoring autophagy (3rd edition)

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