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    Desempenho anaeróbio em jovens praticantes federados de futebol

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    Um bom desempenho anaeróbio é essencial para o sucesso desportivo no futebol. O objetivo do estudo foi verificar as diferenças entre o desempenho anaeróbio de jovens praticantes federados de futebol (n=10) e de jovens não praticantes federados em nenhuma modalidade desportiva (n=9). Os participantes realizam o teste anaeróbio Wingate, com uma resistência de 75g/kg (7,5% do peso corporal), tendo sido utilizado o cicloergómetro Monark 894E. As variáveis estudadas foram a potência anaeróbia máxima, a potência anaeróbia média e a perda de potência anaeróbia, sendo apresentada em termos absolutos (W) e em termos relativos (W/kg). Para comparação dos grupos em análise utilizámos a técnica estatística t de Student (bicaudal), com o programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences) versão 17.0, adotando um nível de significância de p <0,05. Os resultados obtidos revelaram diferenças estatisticamente significativas na potência anaeróbia máxima relativa (9,83 vs. 8,59 W/kg; p =,011) e na potência anaeróbia média relativa (6,99 vs. 5,92 W/kg; p =,021), onde os jovens praticantes federados de futebol obtiveram um desempenho superior. Concluímos que os jovens praticantes federados de futebol apresentam uma maior capacidade para produzir potência anaeróbia máxima e para manter essa potência ao longo dos 30 segundos, provavelmente devido à prática desportiva.- A great anaerobic performance is essential for the sporting success in football. The aim of the study was to analyze the differences in anaerobic performance between young soccer players (n=10) and young non-practicing any sport (n=9). Participants performed the Wingate anaerobic test, with a resistance of 75g/kg (7.5% of body weight), and the ergometer used was the Monark 894E. The variables studied were the peak anaerobic power, average anaerobic power and anaerobic power drop, and it is presented in absolute terms (W) and relative to body weight (W/kg). To compare the groups, the Student’s t test (two-tailed) was used with the SPSS (Statistical Package for Social Sciences) version 17.0, adopting a significance level of p <0.05. The results showed statistically significant differences in relative peak anaerobic power (9.83 vs. 8.59 W/kg, p =.011) and relative mean anaerobic power (6.99 vs. 5.92 W/kg, p =.021), where young football players presented superior performance. We conclude that the young football players have a higher capacity to produce maximum anaerobic power and to maintain that power over the 30 seconds, probably due to sport practice

    Microbiological assessment and risk factors related to developing pouchitis in patients with Ileal pouch-anal anastomosis by ulcerative colitis

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    INTRODUÇÃO: A bolsite tem sido descrita como a complicação mais comum após a realização de bolsa ileal por retocolite ulcerativa. A etiologia da bolsite não está clara, mas sua resolução ocasional com metronidazol e/ou ciprofloxacina sugere que a estase fecal e a superproliferação bacteriana possam estar envolvidas na sua patogênese. Poucos estudos analisaram culturas microbianas de amostras teciduais. Além disso, várias alterações na morfologia da mucosa são vistas após a construção das bolsas ileais, como inflamação aguda e crônica com atrofia vilosa, hiperplasia de criptas, metaplasia colônica e displasias. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é caracterizar a microflora das bolsas ileais de pacientes operados por RCU com e sem bolsites, além de caracterizar as alterações histopatológicas mais freqüentes nas bolsas ileais e correlacioná-las com possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de bolsites. MÉTODOS: Quarenta e um pacientes foram envolvidos no estudo, divididos em três grupos: o grupo sem bolsite (NB) não apresentava inflamação da bolsa ileal ao momento da avaliação (n=20; 12 mulheres; média de idade, 47.5 anos); o grupo BNA apresentava bolsite e incluía pacientes sem uso de antibióticos (n=14; 10 mulheres; média de idade, 47 anos) e o grupo BA incluía pacientes com bolsite fazendo uso de antibióticos (n= 7; 4 mulheres; média de idade, 41 anos). Foi realizada avaliação endoscópica da bolsa ileal com coleta de fezes e amostras teciduais para análise microbiológica e histopatológica. RESULTADOS: Houve tendência a concentrações aumentadas de Bacteroides sp em pacientes com bolsites (p=0,072). No entanto, concentrações significativamente mais elevadas foram observadas no grupo BA (p=0,018) comparativamente ao grupo NB. A presença de anaeróbios estritos na flora associada à mucosa aumentou o risco para desenvolvimento de bolsites (p=0,048). Foram observadas concentrações significativamente elevadas de Propionibacterium sp em pacientes com bolsites (p=0,009) e de Candida sp (p=0,043) e Fusobacterium sp (p=0,045) no grupo BA comparativamente ao grupo NB. A metaplasia colônica foi encontrada em 15 (36,6%) dos 41 pacientes: 5 (25%) do grupo NB, 8 (57,1%) do grupo BNA e 2 (28,6%) do grupo BA. No entanto, nenhuma correlação foi estabelecida entre sua presença e a ocorrência de bolsites (p=0,17). O grau de atrofia mucosa da bolsa ileal correlacionou-se com o tempo de seguimento pós-operatório (p=0,055). CONCLUSÕES: Concentrações elevadas de Bacteroides sp na flora associada à mucosa parecem aumentar o risco de desenvolvimento de bolsites; ao mesmo tempo, há um aumento na probabilidade de sua ocorrência à medida em que aumenta a concentração de anaeróbios na bolsa ileal; O grau de atrofia da mucosa, a presença de metaplasia colônica, o grau de inflamação aguda ou crônica não parecem constituir fatores de risco para o desenvolvimento de bolsites; quanto maior o tempo de seguimento pós-operatório, maior o grau de atrofia da mucosaINTRODUCTION: Pouchitis has been described as the most common complication after ileal pouch-anal anastomosis for ulcerative colitis. The etiology of pouchitis is not clear, but its occasional resolution with metronidazole and/or ciprofloxacin suggests that fecal stasis and bacterial overgrowth may be involved in the disease process. Few studies have analyzed microbial cultures from tissue biopsy samples. Furthermore, many changes in mucosal morphology are seen after ileal pouch construction, like acute and chronic inflammation with villus atrophy, crypt hyperplasia, colonic metaplasia and dysplasia. AIM: The aim of this study is to characterize microflora of ileal pouches in patients with and without pouchitis and evaluate the most frequent histopatological changes in ileal pouches and correlate them with possible risk factors for the development of pouchitis. METHODS: Fortyone patients were enrolled in the study, divided into three groups: the no-pouchitis group (NB) had no pouchitis at the time of evaluation (n = 20; 14 females; mean age, 47.5 years), the pouchitis group (BNA) had pouchitis but included patients not taking any antibiotics (n = 14; 10 females; mean age, 47 years), and the pouchitis+antibiotics group (BA) included patients who had pouchitis and who were taking some type of antibiotics (n = 7; 4 males; mean age, 41 years). Ileal pouch endoscopy was performed, and fecal and tissue biopsy samples were collected for microbiological and histopathological analysis. RESULTS: There was a trend toward higher tissue biopsy concentrations of Bacteroides sp in patients with pouchitis (p=0,072). However, significantly higher concentrations were observed in group BA (p=0,018) comparatively to group NB. The presence of strict anaerobes in tissue-associated flora increased the risk of development of pouchitis (p=0,048). There were significantly higher fecal concentrations of Propionibacterium sp in patients with pouchitis (p=0,009), and of Candida sp (p=0,043) and Fusobacterium sp (p=0,045) in group BA in comparison to group NB. Colonic metaplasia was found in 15 (36,6%) of 41 patients: 5 (25%) of group NB, 8 (57,1%) of group BNA and 2 (28,6%) of group BA. However, no correlation was established between its presence with pouchitis (p=0,17). Atrophy degree of ileal pouch mucosa correlated well with time of postoperative follow-up (p=0,055). CONCLUSIONS: A higher risk of developing pouchitis seems to be associated to higher concentrations of Bacteroides sp, as well as an increased concentration of anaerobic bacteria in the ileal pouch. The degree of mucosal atrophy, the presence of colonic metaplasia and the degree of acute or chronic inflammation does not seem to constitute risk factors for the development of pouchitis; the longer the time of postoperative follow-up, the greater the degree of mucosal atroph

    Ruptura gástrica por barotrauma

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    INTRODUÇÃO: A ruptura gástrica por barotrauma é uma causa rara de abdome agudo perfurativo, sendo geralmente tratada por laparotomia e rafia primária da lesão. Nas reanimações cardiopulmonares pode ocorrer 9 a 12% de lesões de mucosa gástrica. RELATO DO CASO: Mulher no 5º dia de puerpério necessitou intubação orotraqueal devido à pneumonia hospitalar. Após procedimento evoluiu com distensão abdominal importante, associada a sinais de choque séptico. Após radiografia simples de abdome foi constado pneumoperitôneo. Submetida à laparotomia exploradora evidenciou-se ruptura de pequena curvatura gástrica de 7 cm. O tratamento da lesão foi com sutura primária. Recebeu alta no 14º do pós operatório após término do tratamento para pneumonia. CONCLUSÃO: Apesar de rara, a ruptura gástrica por barotrauma deve ser sempre aventada quando após reanimação cardiopulmonar houver distensão abdominal refratária à sondagem naso-gástrica

    Interação da gestação na atividade da doença inflamatória intestinal e sua influência sobre o prognóstico gestacional e na fecundidade Interaction of pregnancy on inflammatory bowel disease activity and its influence on pregnancy outcome and fecundity

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    INTRODUÇÃO: A maioria das mulheres que desenvolvem doença inflamatória intestinal (DII) encontra-se em idade fértil, despertando preocupação dos médicos e mulheres no entendimento desta interação. Avaliamos a influência da DII sobre a fecundidade e gestação e vice- versa. MÉTODOS: Os protocolos de pacientes com doença de Crohn (DC) e retocolite ulcerativa (RC), de 1984 a 2006, em idade fértil, cadastrados no ambulatório de DII, foram revisados. Pacientes foram entrevistados para preenchimento de dados não encontrados nos protocolos. Outros tipos de colites, investigação incompleta, pacientes que não estavam em idade fértil ou sem capacidade cognitiva foram excluídos. Prematuridade, baixo peso ao nascer, anomalias congênitas, natimortalidade, abortamentos, tipos de partos, localização da doença na gestante e uso de medicamentos durante a gestação foram investigados. O método estatístico adotado foi o teste de qui- quadrado e Fisher, com nível de significância de 5%. Nenhum paciente se recusou a participar desta pesquisa. RESULTADOS: 140 gestações em 104 pacientes com DII foram avaliados (RC em 63 gestações e DC em 77). Houve redução da fecundidade após o início dos sintomas relacionados à DII em 41,6%, com influência da doença sobre a opção de não ter filhos em 20,6% (10,3% dos pacientes por medo da doença; 6,5% por orientação médica e 2,2% por más condições clínicas), sem diferenças entre DC e RC. A grande maioria não quis engravidar por já ter filhos, por ser solteira ou estar ter baixa idade (53,3%). A atividade da RC não foi alterada durante a gestação na maioria das pacientes (77,8%; p>0,003). A atividade da doença melhorou durante a gestação mais nas gestantes com DC do que nas com RC (p>0.0007). A incidência de prematuros, baixo peso ao nascer e natimortos foi maior quando todo o cólon estava acometido na RC (p< 0.037). A proporção estimada de prematuros e baixos pesos ao nascer foi de 83,3% [IC 95%: 10,3%; 100,0%]. Não houve diferença estatística quanto à localização da doença e alterações do feto na DC (p> 0,6513). Em 21 gestantes foram administrados aminossalicilatos e em 15, corticosteroides. Em 106 gestações, nenhum medicamento foi administrado. Não houve maior taxa de alterações do concepto quando aminossalicilatos ou corticosteroides foram administrados às gestantes com DII (p> 0,17 and p> 0,1585, respectivamente). CONCLUSÃO: A DII não influenciou diretamente na fecundidade na grande maioria das pacientes. A gestação influenciou positivamente a evolução da DC, independente do uso de medicamentos. A taxa de prematuridade foi maior nas proles de mães com DC. Houve maior taxa de proles com alterações quando todo o cólon estava comprometido na mãe com RC. A DC influenciou o tipo de parto, apenas nos casos de doença perianal extensa associada à doença colônica.<br>INTRODUCTION: Most of women that develops inflammatory bowel disease (IBD) are in fertile age, concerning doctors and patients to understand this interaction. We evaluated the influence of IBD on fecundity and pregnancy and vice-versa. METHODS: the protocols of patients with Crohn's disease (CD) and ulcerative colitis (UC), from 1984 and 2006, in fertile age, followed at the outpatient clinic were reviewed. Patients were interviewed by the research medical doctor, to complete missing data not found in their protocols. Patients with others colitis, incomplete investigation, not in fertile age or without cognitive capacity were excluded from this study. Preterm delivery, low birth weight, congenital anomalies, stillbirth, miscarriages, types of delivery, disease topography in pregnant patients and drug administration during pregnancy were investigated. The statistic method adopted was the chi-square and Fisher test, with significance level of 5%. No patient refused to participate in this study. RESULTS: 140 pregnancies in 104 patients with IBD were evaluated (UC in 63 and CD in 77 pregnancies). : a reduction of 41.6% in fecundity was observed after beginning of symptoms related to IBD, with influence of the disease in 20.6% (10.3% of patients did not want to have children because of fear related to disease; 6.5% because of medical orientation and 2.2% for poor medical conditions). There was no difference between CD and UC. Most of patients did not want to become pregnant because they already had children, were "underage" or "alone" (53.3%) Most of pregnancies did not altered clinic conditions in UC patients (77.8% / p=0.003). Clinical conditions improved during pregnancies more in CD patients than UC patients (p=0.0007). The incidence of preterm delivery, low birth weight and stillbirth was higher when the whole colon was affected in UC (p < 0.037). The estimated rate of preterm delivery low birth weight was 83.3%[IC 95%: 10.29%; 100.00%]. There was no statistic difference between the disease topography and the fetus alteration in CD (p> 0.6513). In twenty-one and fifteen pregnant women, aminosalicilates and corticosteroids were administered, respectively. In 106 pregnancies, no drugs were administered. There were no higher rates of fetus alteration when aminosalicilates or corticosteroids were administered to mothers with IBD (p> 0.17 and p> 0.1585, respectively). CONCLUSIONS: IBD didn´t have any direct influence on fecundity in most of the patients. Pregnancy influenced positively on CD evolution, independently of drug use. The preterm birth rate was higher in children of mothers with CD. There were higher rates of fetus alteration when the whole colon was affected in mothers with UC. CD influenced the type of delivery only when perianal disease was associated to colonic disease

    Rotura gástrica por barotrauma

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    Barogenic rupture of the stomach is a rare complication following cardiopulmonary resuscitation, administration of nasal oxygen by catheter and diving accidents. We report a case of gastric barotrauma following oroesophageal intubation. In most cases, the tears occur along the lesser curvature, what have been already attributed to Laplace's formula and, more recently, to morphological features of the stomach
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