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    IMAGEM DA MULHER INDÍGENA NO DISCURSO CIENTÍFICO SOBRE AS PLANTAS MEDICINAIS

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    Objetiva-se descrever, pela Semiótica greimasiana, a imagem da mulher indígena nos discursos resultantes do encontro étnico-racial entre a academia e mulheres de comunidades indígenas da região de Dourados-MS em relação ao conhecimento sobre as plantas medicinais. O corpus constituiu-se de três monografias (TCC) e um artigo científico com abordagem etnodirigida. Os resultados mostram que a imagem da mulher indígena é vista como uma fonte de conhecimentos sobre as plantas medicinais e revela conflitos de identidades entre as comunidades indígena e científica, bem como mostram a busca da comunidade científica pela agregação das culturas. Entretanto, a assimilação promovida pelo conhecimento científico é preponderante e tenta silenciar a imagem da mulher indígena, que responde com resistência a essa assimilação

    A morte como acontecimento semiótico

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    A morte é uma certeza. Entretanto, passamos toda a nossa existência tentando evitá-la. Sendo a linguagem o processo simbólico que nos torna capazes de compreender e significar a realidade, o conceito de morte paira como um elemento irrepresentável, um vácuo de sentido, destinatário de inúmeros investimentos semânticos que buscam preenchê-lo. Assim, realizou-se pesquisa bibliográfica da teoria Semiótica Greimasiana e de outras ciências como a Sociologia e a Psicologia objetivando contemplar reflexões acerca dos desdobramentos culturais que impactam sobre os conceitos de vida e viver e sobre o modus vivendi do homem através da história, como a maneira que ele avalia o significado de viver/morrer, suas produções culturais em torno da morte e a mudança de seus objetos de valor durante a narrativa chamada “Vida”. Como principal resultado da pesquisa obteve-se melhor compreensão sobre a produção de efeito de sentido que o termo morte causa para o conceito de vida
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