13 research outputs found

    The effect of continuous positive airway pressure on blood pressure in patients with obstructive sleep apnea and uncontrolled hypertension : study design and challenges during the COVID-19 pandemic

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    OBJECTIVES: To describe the MORPHEOS (Morbidity in patients with uncontrolled HTN and OSA) trial, and describe the challenges imposed by the COVID-19 pandemic. METHODS: MORPHEOS is a multicenter (n=6) randomized controlled trial designed to evaluate the blood pressure (BP) lowering effects of treatment with continuous positive airway pressure (CPAP) or placebo (nasal strips) for 6 months in adult patients with uncontrolled hypertension (HTN) and moderate-to-severe obstructive sleep apnea (OSA). Patients using at least one antihypertensive medication were included. Uncontrolled HTN was confirmed by at least one abnormal parameter in the 24-hour ABPM and >= 80% medication adherence evaluated by pill counting after the run-in period. OSA was defined by an apnea-hypopnea index >= 15 events/ hours. The co-primary endpoints are brachial BP (office and ambulatory BP monitoring, ABPM) and central BP. Secondary outcomes include hypertension-mediated organ damage (HMOD) to heart, aorta, eye, and kidney. We pre-specified several sub-studies from this investigation. Visits occur once a week in the first month and once a month thereafter. The programmed sample size was 176 patients but the pandemic prevented this final target. A post-hoc power analysis will be calculated from the final sample. ClinicalTrials.gov: NCT02270658. RESULTS: The first 100 patients are predominantly males (n=69), age: 52±10 years, body mass index: 32.7±3.9 kg/m2 with frequent co-morbidities. CONCLUSIONS: The MORPHEOS trial has a unique study design including a run-in period; pill counting, and detailed analysis of hypertension-mediated organ damage in patients with uncontrolled HTN that will allow clarification of the impact of OSA treatment with CPAP

    Adesão ao tratamento anti-hipertensivo em serviço ambulatorial : qual a influência da apneia do sono?

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    Introdução: Apneia obstrutiva do sono é causa identificável de hipertensão não controlada, de declínio cognitivo e de memória. Déficit cognitivo e de memória prejudicam a adesão à terapêutica medicamentosa. O presente estudo testa as hipóteses de que a apneia do sono prejudica a adesão ao tratamento anti-hipertensivo via déficit de memória e via sintomas de sonolência. A questão de pesquisa é avaliar se existe associação da apneia do sono com a má adesão ao tratamento medicamentoso. O objetivo é esclarecer essa possível associação. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de hipertensão do hospital de Clínicas de Porto Alegre. 416 participantes adultos com hipertensão foram entrevistados antes de sua consulta de seguimento. A adesão ao tratamento foi avaliada pelo questionário de Morisky de quatro itens. O risco para a apneia do sono foi estabelecido pelo instrumento STOP-BANG e a sonolência pela escala de Epworth. A memória foi avaliada pelo Questionário de Memória Prospectiva e Retrospectiva. Os pacientes foram examinados para obtenção de duas medições da pressão arterial e de medidas antropométricas. Os prontuários foram revisados para verificar a prescrição medicamentosa e os dados clínicos. Resultados: Foram incluídos 416 pacientes com idade média de 65 ± 12 anos, sendo 32% do sexo masculino. Na amostra, baixa adesão foi identificada em 50,2%, hipertensão não controlada em 58%, prejuízo de memória prospectiva em 40% e sonolência excessiva diurna em 32,7%. A prevalência do risco para a apneia do sono foi indicado pelo questionário em 74,8% dos casos e as apneias observadas identificadas em 34% da amostra. Pacientes que relataram apneias observadas tinham risco 1,9 vezes mais elevado para baixa adesão (intervalo de confiança95%: 1,3-2,9), risco de 2,3 (1,5-3,5) para prejuízo de memória prospectiva e risco para sonolência excessiva diurna de 3,5 (2,3 – 5,4). No modelo final da regressão de Poisson, apneia explicou 24% do comprometimento de memória prospectiva e ambos foram associados com baixa adesão, independentemente da pressão arterial, da duração da hipertensão, da frequência cardíaca e da etnia. Conclusão: O relato de apneias observadas, informação facilmente obtida, pode ser fator relevante na predição da baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo. A baixa adesão pode ser favorecida, em parte, pelo comprometimento de memória prospectiva. Nossos achados acrescentam à prática clínica a importância da avaliação da apneia em pacientes com hipertensão para tratar a doença e evitar a progressão das falhas de memória. O tratamento da apneia pode contribuir na obtenção de melhores níveis de adesão ao tratamento anti-hipertensivo. Este achado pode ser objeto de futuras pesquisas sobre os mecanismos que ligam a apneia do sono ao inadequado controle pressórico

    Adesão ao tratamento anti-hipertensivo em serviço ambulatorial : qual a influência da apneia do sono?

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    Introdução: Apneia obstrutiva do sono é causa identificável de hipertensão não controlada, de declínio cognitivo e de memória. Déficit cognitivo e de memória prejudicam a adesão à terapêutica medicamentosa. O presente estudo testa as hipóteses de que a apneia do sono prejudica a adesão ao tratamento anti-hipertensivo via déficit de memória e via sintomas de sonolência. A questão de pesquisa é avaliar se existe associação da apneia do sono com a má adesão ao tratamento medicamentoso. O objetivo é esclarecer essa possível associação. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de hipertensão do hospital de Clínicas de Porto Alegre. 416 participantes adultos com hipertensão foram entrevistados antes de sua consulta de seguimento. A adesão ao tratamento foi avaliada pelo questionário de Morisky de quatro itens. O risco para a apneia do sono foi estabelecido pelo instrumento STOP-BANG e a sonolência pela escala de Epworth. A memória foi avaliada pelo Questionário de Memória Prospectiva e Retrospectiva. Os pacientes foram examinados para obtenção de duas medições da pressão arterial e de medidas antropométricas. Os prontuários foram revisados para verificar a prescrição medicamentosa e os dados clínicos. Resultados: Foram incluídos 416 pacientes com idade média de 65 ± 12 anos, sendo 32% do sexo masculino. Na amostra, baixa adesão foi identificada em 50,2%, hipertensão não controlada em 58%, prejuízo de memória prospectiva em 40% e sonolência excessiva diurna em 32,7%. A prevalência do risco para a apneia do sono foi indicado pelo questionário em 74,8% dos casos e as apneias observadas identificadas em 34% da amostra. Pacientes que relataram apneias observadas tinham risco 1,9 vezes mais elevado para baixa adesão (intervalo de confiança95%: 1,3-2,9), risco de 2,3 (1,5-3,5) para prejuízo de memória prospectiva e risco para sonolência excessiva diurna de 3,5 (2,3 – 5,4). No modelo final da regressão de Poisson, apneia explicou 24% do comprometimento de memória prospectiva e ambos foram associados com baixa adesão, independentemente da pressão arterial, da duração da hipertensão, da frequência cardíaca e da etnia. Conclusão: O relato de apneias observadas, informação facilmente obtida, pode ser fator relevante na predição da baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo. A baixa adesão pode ser favorecida, em parte, pelo comprometimento de memória prospectiva. Nossos achados acrescentam à prática clínica a importância da avaliação da apneia em pacientes com hipertensão para tratar a doença e evitar a progressão das falhas de memória. O tratamento da apneia pode contribuir na obtenção de melhores níveis de adesão ao tratamento anti-hipertensivo. Este achado pode ser objeto de futuras pesquisas sobre os mecanismos que ligam a apneia do sono ao inadequado controle pressórico

    Trabalho em turnos e a qualidade do sono

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    Buscou-se avaliar a qualidade do sono dos trabalhadores em turnos relacionado ao seu perfil cronobiológico. O tipo de estudo realizado possui o delineamento do tipo transversal com eixo de temporalidade contemporâneo aninhado numa coorte em andamento. O estudo foi feito com 163 profissionais que trabalhavam no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, nos turnos da manhã e da noite das unidades de internação clínicas e cirúrgicas no período de outubro de 2005 a maio de 2006 com idade entre 25 e 55 anos de ambos os sexos. Os sujeitos que trabalhavam no turno da noite apresentaram menor qualidade do sono e uma média de idade mais elevada. Percebe-se no decorrer do estudo a necessidade de mais estudos factíveis acerca do assunto, devido às evidências das perturbações do ritmo circadiano decorrente do trabalho em turnos, revelando que se deve considerar diferenças individuais, fatores de tolerância ao trabalho em turnos no momento da alocação de um trabalhador ao seu turno de trabalho apresentando dessa maneira medidas que visam minimizar as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores quanto à saúde e ao bem-estar

    Avaliação da influência da síndrome da apneia-hipopneia obstrutiva do sono nos níveis séricos de pregnenolona em adultos com hipertensão não controlada : estudo HIPNOS

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    Introdução: A apneia obstrutiva do sono (apneia) é causa comum de hipertensão, tendo alta prevalência entre indivíduos com hipertensão resistente aos anti-hipertensivos. Ambas condições afetam a atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). Diversas evidências indicam alterações dos hormônios esteroides associados à atividade aumentada do eixo HPA em resposta à hipóxia intermitente. A pregnenolona é o primeiro esteroide sintetizado a partir do colesterol, sendo o hormônio precursor dos demais esteroides. Estudos em animais indicam que os níveis de pregnenolona podem ser afetados pela atividade da HPA. Seus níveis alterados são associados a condições de saúde também identificadas na apneia, por exemplo, sintomas neuropsiquiátricos, prejuízo cognitivo, disfunção do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA), alterações do sono e do metabolismo lipídico. Tais manifestações clínicas permitem supor potencial relação entre apneia e pregnenolona, no entanto essa suposição ainda não foi testada. O objetivo desta pesquisa será avaliar potencial associação entre a apneia e os níveis séricos de pregnenolona. A presente tese tem como finalidade a titulação e conclusão do curso de doutorado. Métodos: O delineamento transversal foi escolhido para testar a hipótese de potencial associação entre apneia e pregnenolona. A amostra foi selecionada consecutivamente a partir da população de indivíduos atendidos em clínica do sono com suspeita de apneia moderada a grave e pressão arterial sistólica e/ou diastólica acima de 139/89 mm Hg. Os critérios de inclusão para os homens/mulheres foram, respectivamente, idade mínima de 35/50 anos até o limite de 65 anos com índice de massa corporal (IMC) ≤40kg/m². Amostras de sangue foram coletados entre as 7 e as 10 da manhã e analisados por Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA). Poligrafia portátil e monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) foram realizadas para confirmação dos critérios de elegibilidade. A apneia moderada/severa foi considerada pelo índice de apneia-hipopneia (IAH) maior do que 14/30 eventos por hora de sono respectivamente. Resultados e Interpretações: Resultados e considerações finais estarão disponíveis após publicação em periódico científico indexado à base de dados online.Background: Obstructive sleep apnea (OSA) and hypertension affect hypothalamic–pituitary– adrenal (HPA) axis activity. OSA is linked to changes in steroids which are synthesized from pregnenolone, the first hormone produced from cholesterol. HPA activity affects pregnenolone levels. We aim to evaluate this potential OSA-Pregnenolone association. Methods: This cross-sectional study compares pregnenolone levels through severity OSA-groups with uncontrolled hypertension. Inclusion criteria for both men/women were ages, respectively, from 35/50 to 65 years old, with body mass index (BMI)≤40kg/m². Blood was collected among 7- 10 a.m. and was analyzed by Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA). Home portable polygraphy and ambulatory blood pressure monitoring were performed. Respectively, apneahypopnea indexes of (AHI)≥15/AHI>30 were considered moderate/severe OSA. Findings and Interpretation: Results and final considerations available in a scientific journal indexed to an online database after publicatio
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