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Comparação entre exame clínico seriado isolado e tomografia computadorizada nos ferimentos por arma branca na parede anterior do abdome : estudo prospectivo e randomizado
Resumo não disponíve
Antibiotic therapy in penetrating abdominal trauma with gastrointestinal lesion: randomized clinical trial with two therapeutics schemes
BACKGROUND: To compare the effectiveness of two antibiotics schemes in victims of penetrating abdominal trauma with gastrointenstinal lesions. METHOD: In this prospective and randomized trial, victims of penetrating abdominal trauma with gastrointestinal lesions were distributed into two groups: peroperative cefoxitin only (Group 1) and five days treatment with gentamicin associated to metronidazol (Group 2). The groups were stratified in three levels, in agreement with the Abdominal Trauma Index (ATI). End points were infectious complications at surgical and non surgical sites. Additional trauma scores and data regarding the mechanism of trauma, treatment interval, incidence of shock at the admission, transfused blood volume, surgical time and trans-operative data were collected. RESULTS: Both groups were similar and perfectly comparable, demonstrating that there was no difference in the effectiveness between the antibiotic schemes. CONCLUSIONS: For victims of penetrating abdominal trauma with gastrointestinal lesions, the use of the restricted peroperative cefoxitin scheme is valid.OBJETIVO: Comparar a eficácia de dois esquemas terapêuticos de antibióticos em vítimas de trauma penetrante de abdome com lesão gastrintestinal. MÉTODO: O estudo selecionou de forma prospectiva e randomizada, vítimas de trauma abdominal penetrante com lesão gastrintestinal, dividindo-os em dois grupos, conforme o esquema terapêutico: cefoxitina perioperatória exclusivamente (Grupo 1) e associação de gentamicina e metronidazol por cinco dias (Grupo 2). Os grupos foram estratificados em três níveis de acordo com o Abdominal Trauma Index (ATI) e os desfechos analisados foram complicações infecciosas em nível de sitio cirúrgico e não cirúrgico. Escores de trauma e diversas variáveis foram coletadas, como mecanismo e intervalo trauma - tratamento, choque à admissão, volume transfundido, tempo cirúrgico e lesões de cólon. RESULTADOS: Ambos os grupos foram semelhantes e perfeitamente comparáveis, demonstrando não haver diferença na eficácia entre os esquemas antibióticos. CONCLUSÃO: Para vítimas de trauma abdominal penetrante com lesão gastrintestinal, o uso de cefoxitina restrito ao perioperatório é perfeitamente válido.27728
Postoperative complications in appendectomies : comparative analysis between open and laparoscopic approaches
Introdução: A apendicectomia é o tratamento de escolha da apendicite aguda. Embora a preferência pelas técnicas minimamente invasivas seja tendência mundial, a cirurgia aberta ainda é realidade na maioria dos hospitais públicos. O índice de complicações pós-operatórias varia de acordo com a técnica cirúrgica empregada. O presente estudo objetiva comparar a incidência de complicações pós-operatórias entre a apendicectomia aberta e laparoscópica. Métodos: Coorte retrospectiva incluindo pacientes submetidos à apendicectomia no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre entre novembro de 2015 a novembro de 2019. Foram avaliados dados demográficos, tempo de evolução dos sintomas, técnica cirúrgica, achados transoperatórios, necessidade de drenos ou ostomias, tempo cirúrgico, tempo de internação, experiência do cirurgião e desfechos. Resultados: Foram incluídos 358 pacientes, com idade de 32 ± 13,8 anos, e predomínio do sexo masculino (58,9%); 58,1% foram submetidos a cirurgia aberta, 41,9% a laparoscopia e 8% necessitaram conversão. As apendicites foram classificadas como complicadas em um terço dos casos. O tempo cirúrgico foi menor na cirurgia aberta (79,3 ± 38,8 vs. 104 ± 35,2 minutos; p < 0,001). O índice de complicações pós-operatórias foi de 21,2%, sendo significativamente maior na técnica aberta (26,4% vs. 13%; p = 0,003). O tempo de internação, a necessidade de reintervenção e mortalidade não apresentaram diferença entre as técnicas. Conclusão: Embora a apendicectomia aberta seja um procedimento seguro, com bons resultados e baixa morbimortalidade, a laparoscopia oferece potenciais vantagens em termos de evolução pós-operatória, inclusive em casos complicados. Deve ser indicada rotineiramente havendo disponibilidade de material e capacitação da equipe cirúrgica.Introduction: Appendectomy is the treatment of choice for acute appendicitis. Although the preference for minimally invasive techniques is a worldwide trend, open surgery remains a reality in most public hospitals. The rate of postoperative complications varies according to the surgical technique employed. The present study aimed to compare the incidence of postoperative complications between open and laparoscopic appendectomy. Methods: This retrospective cohort study included patients undergoing appendectomy at the Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre between November 2015 and November 2019. Demographic and clinical data, duration of symptoms, surgical technique, intraoperative findings, use of abdominal drains or stomas, operative time, length of stay, surgeon’s experience, and outcomes were assessed. Results: Three hundred and fifty-eight patients were included, predominantly male (58.9%), with a mean age of 32 ± 13.8 years; 58.1% underwent open surgery, 41.9% underwent laparoscopic surgery, and 8% required conversion. One third of the cases were classified as complicated. The mean operative time was shorter for open surgery (79.3 ± 38.8 vs. 104 ± 35.2 minutes; p < 0.001). The rate of postoperative complications was 21.2%, with a significantly higher incidence in the open technique (26.4% vs. 13%; p = 0.003). Length of stay, reoperation rate, and mortality did not differ between the techniques. Conclusions: Although open appendectomy is a safe and efficient procedure, associated with low morbidity and mortality rates, laparoscopy provides potential clinically beneficial advantages in terms of postoperative outcomes, even in complicated cases. Therefore, it should be routinely performed where laparoscopic equipment and skillful staff are available
Comparação entre exame clínico seriado isolado e tomografia computadorizada nos ferimentos por arma branca na parede anterior do abdome : estudo prospectivo e randomizado
Resumo não disponíve
Fatores de risco para infec??o de s?tio cir?rgico em pacientes submetidos ? cirurgia de perfura??o esof?gica
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Previous issue date: 2005-09-06Introdu??o: As perfura??es esof?gicas possuem grande potencial de morbi-mortalidade. O progn?stico de tais les?es est? na depend?ncia de manejo diagn?stico e terap?utico r?pido e preciso. As complica??es infecciosas de s?tio cir?rgico est?o entre as mais comuns ap?s tratamento cir?rgico das les?es esof?gicas. Conhecer os aspectos epidemiol?gicos dessas les?es dentro de uma institui??o, assim como reconhecer os fatores de risco para complica??es, s?o fundamentais no sentido da diminui??o das mesmas. Objetivos: Identificar fatores de risco significativos para infec??o de s?tio cir?rgico (ISC) ap?s cirurgia por perfura??o esof?gica. M?todo: Estudo de coorte hist?rico, com amostra de 81 pacientes submetidos ? cirurgia para corre??o de perfura??o esof?gica n?o espont?nea, tendo como desfecho infec??es de s?tio cir?rgico (abscesso, mediastinite, empiema e infec??o de ferida operat?ria), no HPS-Porto Alegre. O presente estudo foi realizado no per?odo de junho/1994 a junho/2004. Os dados foram retirados de prontu?rios. As vari?veis preditoras foram a idade, mecanismo de les?o, localiza??o da les?o, tempo de evolu??o, les?es associadas em outras cavidades, les?es associadas na mesma cavidade, gradua??o da les?o, dura??o do procedimento, ISS, RTS e TRISS. As vari?veis foram submetidas ? an?lise bivariada e, ap?s, regress?o log?stica m?ltipla. Resultados: A m?dia de idade foi de 42,6 anos. O sexo masculino predominou com 56 indiv?duos, o que correspondeu a 69%. Em 44% dos pacientes o intervalo de tempo entre o momento da perfura??o e a cirurgia foi at? 6 horas , 15% acima de 6 at? 12 horas, 11% de 12 at? 24 horas e 30% acima de 24 horas. Les?es associadas em outras cavidades ocorreram, do n?mero total de pacientes, 17% no t?rax, 5% no abdome, 5% em extremidades, 4% em coluna e medula e 2% na face. Quanto ? gradua??o da les?o, les?es grau I ocorreram em 8 casos ( 10% ), grau II em 64 casos ( 79% ) e grau III em 9 casos ( 11%). O RTS apresentou uma m?dia de 7,62, com desvio padr?o de 0,58. O ISS teve m?dia de 7,99 e desvio padr?o de 6,54. A m?dia de tempo cir?rgico foi de 117,2 minutos. O TRISS, demonstrado numericamente como probabilidade de ?bito, apresentou m?dia de 2,59 e desvio padr?o de 6,0. O tempo m?dio de interna??o foi de 15,7 dias. Infec??es de s?tio cir?rgico ocorreram em 33 pacientes (41%). Em an?lise bivariada as vari?veis com signific?ncia, P 24 horas, les?o grau III, tempo de cirurgia > 120 minutos, les?o associada em outra cavidade e ISS ≥ 15. Na an?lise por regress?o log?stica m?ltipla as vari?veis com signific?ncia estat?stica foram: idade 50 anos, tempo de evolu??o > 24 horas, les?o em outra cavidade e ISS ≥ 15. Ocorreram 15 ?bitos, correspondendo a 19%. Conclus?es: Os fatores de risco para infec??o de s?tio cir?rgico, ap?s cirurgia por perfura??o esof?gica, que demonstraram signific?ncia, foram: Idade ≥ 50 anos, tempo de evolu??o > 24 horas, les?o associada em outra cavidade e ISS ≥ 1
Abdome agudo por apendicite com apresentação atípica levando a choque em paciente obeso e hepatopata crônico = Acute abdomen due appendicitis with atypical presentation leading to shock in an obese patient and with chronic liver disease
Objetivos: Expor um caso de abdome agudo por apendicite cujo diagnóstico apresentou-se difícil e complicado devido ao perfil do paciente e suas comorbidades. Descrição do Caso: Paciente masculino, 52 anos, superobeso, tabagista e hepatopata crônico, com queixa de dor abdominal aguda em hipocôndrio direito, vômitos e baixa diurese. Inicialmente sem sinais de irritação peritoneal, foi manejado clinicamente, mas apresentou piora do quadro, evoluindo para choque e parada cardiorrespiratória. Em investigação por laparotomia exploratória constatou-se apendicite aguda, circulação colateral e cirrose hepática. Conclusões: O quadro de abdome agudo tem grande incidência nas unidades de pronto atendimento e, uma vez que compreende inúmeras situações clínicas, faz-se imprescindível conhecer e suspeitar de suas principais causas e de suas apresentações atípicas, de difícil diagnóstic
Descrição de um modelo prático para o aprendizado do acesso venoso periférico por estudantes de medicina e enfermagem = Description of a practical model for learning of peripheral venous access by students of medicine and nursing
Objetivos: Descrever um modelo didático de acesso venoso periférico, simples e de baixo custo, desenvolvido pela Liga do Trauma da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, que visa à aquisição de habilidades pelo estudante/profissional da saúde. Métodos: Para reproduzir a via periférica de acesso utilizamos um garrote de borracha, simulando uma veia, com uma extremidade em fundo cego, inserida em uma luva de látex preenchida com estopa de algodão. A outra extremidade foi conectada a uma bolsa de solução parenteral contendo 500 ml de soro fisiológico acrescido de corante, para simular sangue, através de equipos de infusão. A bolsa foi instalada em um suporte mais alto que a luva, facilitando a ação da gravidade. Com o regulador de fluxo completamente aberto, cria-se uma pressão através da presença do ar com o líquido dentro dos equipos de infusão e do garrote. A primeira punção com o cateter serve para retirar o ar de dentro das cânulas, o que permite a realização do procedimento. Resultados: A punção, realizada de forma adequada, ocasiona o refluxo do sangue artificial por dentro do cateter, ao contrário do que acontece quando há transfixação do garrote de borracha. Isso simula uma situação real de punção venosa, pois a pressão hidrostática no garrote é análoga à encontrada em uma veia. Conclusões: A descrição do modelo permite sua reprodutibilidade de maneira fácil, já que o mesmo utiliza materiais baratos e de fácil acesso. O modelo propicia a familiarização inicial com o procedimento, facilitando a prática no paciente ou em modelos mais sofisticados, ainda indispensáveis para o aprimoramento da técnic