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    Reflexões sobre a pessoa e a profissão do professor na área da saúde

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    Este artigo deriva de um conjunto de ideias experimentadas por discentes do Programa de Pós-graduação em Medicina e Ciências da Saúde da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em uma disciplina que procurou conhecer melhor o docente típico e suas atipias. O texto pretende auxiliar no entendimento de quem é o professor na área da saúde. Discute o sujeito e sua obra, para além do já conhecido modelo centrado na profissão da saúde que exerce e que procura ensinar. Antes de docente, o professor é uma pessoa. Como pessoa, precisa sentir-se estimada e estimar ao outro (aluno). Ao prosperar em seu trabalho, o docente tem compromissos para com o desenvolvimento intelectual e moral de seus alunos e o planejamento de ações para que exerça a percepção crítica da realidade. A relação ensino-aprendizagem com o educando deve favorecer a análise de valores necessários ao convívio social. Na área da saúde, é requisitado ao aluno aprender a fazer, sendo pouca importância referida ao aprender a conhecer, ao aprender a ser ou a viver em comunhão com os pares. É essencial ter a percepção de que o professor necessita, inicialmente, acolher a si próprio: entender quem é ele, como é e porque chegou ali. A construção da identidade profissional docente é um processo contínuo estabelecido pelo domínio de sua área de ensino, pelos conhecimentos pedagógicos voltados à aprendizagem dos alunos e experiência docente, além das relações sociais do cotidiano

    Avalia??o do conhecimento te?rico-pr?tico das t?cnicas inalat?rias em crian?as com asma

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    Submitted by Caroline Xavier ([email protected]) on 2017-06-30T17:59:06Z No. of bitstreams: 1 DIS_MARIELE_CUNHA_RIBEIRO_PARCIAL.pdf: 672571 bytes, checksum: 27c2bd20182f999e450542417e172b4e (MD5)Approved for entry into archive by Caroline Xavier ([email protected]) on 2017-06-30T17:59:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DIS_MARIELE_CUNHA_RIBEIRO_PARCIAL.pdf: 672571 bytes, checksum: 27c2bd20182f999e450542417e172b4e (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-30T17:59:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS_MARIELE_CUNHA_RIBEIRO_PARCIAL.pdf: 672571 bytes, checksum: 27c2bd20182f999e450542417e172b4e (MD5) Previous issue date: 2017-03-10Objective: to evaluate the theoretical and practical knowledge of the inhaled technique of asthmatic children and their parents, in an outpatient clinic setting, and the association with control of disease. Methods: a cross-sectional and prospective study was carried out to evaluate the knowledge of inhaled technique in children and adolescents with asthma and their parents, in two outpatient clinics from Southern Brazil. Questionnaires assessing control of the disease and adherence to treatment, and evaluation of inhaled technique were applied. Results: 119 children and their parents were included. Only 24/119 (20%) of the parents reached the expected levels of theoretical knowledge about inhaled technique. In the practical evaluation of the inhalation technique by metered-dose inhaler (MDI), 31/59 (53%) of the parents reached satisfactory knowledge levels, and, of the 57 children evaluated by ID technique, only 9/57 (16%) of the children evaluated with MDI reached satisfactory knowledge levels, and only 11/28 (39%) of the children assessed with dry powder devices scored satisfactorily. In general, the evaluation of inhaled technique reached satisfactory levels in only 44/119 (37%) of the patients. There was no significant association between asthma control and knowledge levels of inhaled technique. Conclusion: Our results demonstrate that children and their parents have reduced mastery of inhalation techniques. This basic problem of managing childhood asthma needs to be reviewed in the strategies used for disease education in real-life clinical settings.Objetivo: avaliar o conhecimento te?rico-pr?tico da terapia inalat?ria de pais e pacientes com asma, em acompanhamento ambulatorial, e sua rela??o com controle da doen?a. M?todos: foi realizado um estudo transversal, para avaliar o dom?nio das t?cnicas inalat?rias em crian?as com asma e seus pais, em acompanhamento em dois centros ambulatoriais no sul do Brasil. Foram aplicados question?rios incluindo avalia??o do controle da doen?a e ades?o ao tratamento, e avalia??o te?rico-pr?tica da t?cnica inalat?ria. Resultados: foram inclu?das 119 crian?as e respectivos pais. Deste total, apenas 24 (20%) dos pais alcan?aram os n?veis esperados de conhecimento te?rico sobre inaloterapia. Na avalia??o pr?tica da t?cnica inalat?ria por inalador dosimetrado (ID), 31/59 (53%) dos pais alcan?aram n?veis satisfat?rios, e na avalia??o pr?tica aplicada ?s crian?as (ID e p? seco), 9/57 (16%) das crian?as usando ID alcan?aram n?veis satisfat?rios e 11/28 (39%) das crian?as usando p? seco obtiveram pontua??o satisfat?ria. No geral, apenas 44/119 (37%) dos pacientes pontuaram de forma satisfat?ria na avalia??o da t?cnica inalat?ria. N?o houve associa??o significativa entre o controle da asma e n?veis de conhecimento em inaloterapia. Conclus?o: nossos resultados demonstram que crian?as e seus pais apresentam reduzido dom?nio das t?cnicas inalat?rias. Este problema b?sico de manejo da asma infantil necessita ser revisado nas estrat?gias utilizadas para educa??o da doen?a em cen?rios cl?nicos de vida real

    Reflexões sobre a pessoa e a profissão do professor na área da saúde

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    Este artigo deriva de um conjunto de ideias experimentadas por discentes do Programa de Pós-graduação em Medicina e Ciências da Saúde da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em uma disciplina que procurou conhecer melhor o docente típico e suas atipias. O texto pretende auxiliar no entendimento de quem é o professor na área da saúde. Discute o sujeito e sua obra, para além do já conhecido modelo centrado na profissão da saúde que exerce e que procura ensinar. Antes de docente, o professor é uma pessoa. Como pessoa, precisa sentir-se estimada e estimar ao outro (aluno). Ao prosperar em seu trabalho, o docente tem compromissos para com o desenvolvimento intelectual e moral de seus alunos e o planejamento de ações para que exerça a percepção crítica da realidade. A relação ensino-aprendizagem com o educando deve favorecer a análise de valores necessários ao convívio social. Na área da saúde, é requisitado ao aluno aprender a fazer, sendo pouca importância referida ao aprender a conhecer, ao aprender a ser ou a viver em comunhão com os pares. É essencial ter a percepção de que o professor necessita, inicialmente, acolher a si próprio: entender quem é ele, como é e porque chegou ali. A construção da identidade profissional docente é um processo contínuo estabelecido pelo domínio de sua área de ensino, pelos conhecimentos pedagógicos voltados à aprendizagem dos alunos e experiência docente, além das relações sociais do cotidiano
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