12 research outputs found

    A variação da volatilidade eleitoral no Brasil : um teste das explicações políticas, econômicas e sociais

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    O índice de volatilidade eleitoral tem sido usado como um dos principais indicadores de institucionalização dos sistemas partidários em países de democracia recente. Contudo, os estudos comparados usualmente analisam esse índice num nível de agregação dos dados muito elevado, avaliando sua variação com base nas médias nacionais. Sob tal perspectiva, nosso objetivo é analisar a volatilidade eleitoral brasileira tomando os 27 entes federativos como unidade de agregação dos dados eleitorais para a Câmara dos Deputados. Na primeira parte do artigo, mostramos que há grande variabilidade no índice entre os estados e entre as sucessivas eleições; na segunda parte, realizamos um teste estatístico do impacto explicativo de variáveis políticas, econômicas e sociais na variação da volatilidade eleitoral em duas dimensões: a temporal (entre as eleições) e a espacial (entre os estados). Os resultados mostram a importância de algumas variáveis políticas na explicação da variação da volatilidade eleitoral brasileira

    A Variação da Volatilidade Eleitoral no Brasil: Um Teste com as Explicações Políticas, Econômicas e Sociais

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    O índice de volatilidade eleitoral tem sido usado como um dos principais indicadores\ud de institucionalização dos sistemas partidários em países de democracia recente.\ud Contudo, os estudos comparados usualmente analisam esse índice num nível de agregação\ud dos dados muito elevado, avaliando sua variação com base nas médias nacionais.\ud Sob tal perspectiva, nosso objetivo é analisar a volatilidade eleitoral brasileira tomando\ud os 27 entes federativos como unidade de agregação dos dados eleitorais para a Câmara\ud dos Deputados. Na primeira parte do artigo, mostramos que há grande variabilidade no\ud índice entre os estados e entre as sucessivas eleições; na segunda parte, realizamos um\ud teste estatístico do impacto explicativo de variáveis políticas, econômicas e sociais na\ud variação da volatilidade eleitoral em duas dimensões: a temporal (entre as eleições) e a\ud espacial (entre os estados). Os resultados mostram a importância de algumas variáveis\ud políticas na explicação da variação da volatilidade eleitoral brasileira

    Reforma política em questão

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    A obra tem como coorganizadores Antônio Octávio Cintra, Dóris de Faria e Tânia Costa.Traz as contribuições de diversos especialistas participantes do Fórum Reforma Política em Questão, realizado em maio de 2007. Os textos trazem análises dos avanços realizados e dos possíveis progressos quanto à reforma política, tendo como referencial a própria democracia e a realidade atual. Na segunda parte aborda em detalhes o sistema eleitoral e os partidos políticos, concluindo sobre o esgotamento do modelo político brasileiro

    A variação da volatilidade eleitoral no Brasil : um teste das explicações políticas, econômicas e sociais

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    O índice de volatilidade eleitoral tem sido usado como um dos principais indicadores de institucionalização dos sistemas partidários em países de democracia recente. Contudo, os estudos comparados usualmente analisam esse índice num nível de agregação dos dados muito elevado, avaliando sua variação com base nas médias nacionais. Sob tal perspectiva, nosso objetivo é analisar a volatilidade eleitoral brasileira tomando os 27 entes federativos como unidade de agregação dos dados eleitorais para a Câmara dos Deputados. Na primeira parte do artigo, mostramos que há grande variabilidade no índice entre os estados e entre as sucessivas eleições; na segunda parte, realizamos um teste estatístico do impacto explicativo de variáveis políticas, econômicas e sociais na variação da volatilidade eleitoral em duas dimensões: a temporal (entre as eleições) e a espacial (entre os estados). Os resultados mostram a importância de algumas variáveis políticas na explicação da variação da volatilidade eleitoral brasileira

    Opinião pública, estratégia presidencial e ação do congresso no Brasil: "quem manda?"

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    A relação entre o comportamento da elite política e as preferências gerais da população está no cerne de discussões sobre democracia representativa. Porém, pouco se sabe sobre quem influencia quem e quanto tempo demora para que tal influência seja sentida. Este artigo apresenta resultados a partir de um conjunto de dados organizados em série temporal que permite verificar a relação entre o clima da opinião pública, a escolha presidencial de instrumentos de governo (legislação extraordinária versus ordinária) e o apoio do congresso às iniciativas dos presidentes no Brasil. Foram coletadas observações mensais sobre a popularidade do presidente, padrões de votação nominal no congresso e uso de medidas provisórias, e da legislação comum, pelo executivo. Esse conjunto de dados permitiu testar, usando técnicas de séries temporais, o impacto dessas variáveis umas sobre as outras e a defasagem temporal necessária para que esses impactos se tornem significativos.<br>The relationship between elite behavior and mass preferences is in the essence of discussions about representative democracy. However, very little is known about who influences whom and how long it takes for such influence to be felt. This article presents results from a time-series dataset that allows us to verify the relationship between the mood of public opinion, presidents' choice of policy making instrument (extraordinary vs. ordinary legislation) and congressional support to presidents' policy initiatives in Brazil. We collected monthly observations of presidential popularity, patterns of roll-call voting in congress and presidents use of "medidas provisórias" as well as regular legislation. This dataset allows us to test, using time-series techniques, the impact of these variables on each other and the amount of lags it takes for these impacts to become significant
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