61 research outputs found

    Uso do escarro induzido na avaliação da inflamação de vias aéreas em pacientes com asma = The use of induced sputum to evaluate inflammation of the airways in patients with asthma

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    Objetivos: Descrever a utilidade e a segurança do escarro induzido, discutindo as vantagens e a importância desta técnica na pesquisa clínica em asma Fonte de dados: Banco de dados Pubmed (1985 a 2005) Síntese dos dados: A identificação do padrão inflamatório da mucosa brônquica por meio do escarro induzido tem ajudado desde a última década no diagnóstico e no melhor entendimento da asma. É um método não invasivo, acurado e seguro, inclusive em crianças. O sucesso do exame depende do treinamento da equipe e de adequada validação do método. A monitoração da concentração de eosinófilos no escarro ajuda a predizer resposta à corticoterapia e auxilia na retirada do mesmo, além de contribuir no diagnóstico de asma ocupacional. Fenótipos de asma não eosinofílica podem ser também identificados. Estudos epidemiológicos que utilizem a indução de escarro podem no futuro encontrar relações entre fatores de risco distintos e características inflamatórias Conclusões: O escarro induzido viabiliza a análise das características inflamatórias da via aérea inferior de forma não invasiva, sendo utilizado amplamente desde a última década. Mostrou-se um método seguro, acurado e viável, mesmo na população pediátrica. Estudos que associem dados epidemiológicos de asma com as manifestações inflamatórias da mucosa brônquica podem resultar num melhor entendimento da doenç

    Associação genética da asma e da sibilância induzida por vírus: uma revisão sistemática

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    Various wheezing phenotypes can be identified based on differences in natural histories, risk factors and responses to treatment. In epidemiologic studies, atopic asthma or virus-induced wheezing can be discriminated by the presence or the absence of sensitization to allergens. Children with asthma have been shown to present lower levels of lung function. Patients with viral respiratory infections evolve from normal lung function to enhanced airway reactivity. The objective of this study was to identify genes and polymorphisms associated with different wheezing phenotypes. Using data obtained from the Genetic Association Database, we systematically reviewed studies on genes and polymorphisms that have been associated with virus-induced wheezing or atopic asthma. The research was carried out in February of 2009. Genes associated with the studied outcomes in more than three studies were included in the analysis. We found that different genes and loci have been associated with virus-induced wheezing or atopic asthma. Virus-induced wheezing has frequently been associated with IL-8 polymorphisms, whereas atopic asthma and atopy have frequently been associated with Th2 cytokine gene (CD14 and IL-13) polymorphisms on chromosome 5. This review provides evidence that different wheezing disorders in childhood can be differently affected by genetic variations, considering their role on airway inflammation and atopy. Future studies of genetic associations should consider the different wheezing phenotypes in infancy. In addition, stratified analyses for atopy can be useful for elucidating the mechanisms of the disease.Diversos fenótipos de sibilância têm sido identificados com base em diferenças na história natural, fatores de risco e resposta ao tratamento. Em estudos epidemiológicos, a asma atópica ou sibilância induzida por vírus pode ser discriminada pela presença ou ausência de sensibilização a alérgenos. As crianças com asma apresentam níveis menores de função pulmonar. Pacientes com infecções respiratórias virais apresentam-se com função pulmonar normal, mas mostram reatividade da via aérea aumentada. O objetivo deste trabalho foi identificar genes e polimorfismos associados aos diferentes fenótipos de sibilância. Utilizando dados do Genetic Association Database, foi realizada uma revisão sistemática de estudos sobre genes e polimorfismos associados à sibilância induzida por vírus ou à asma atópica. O levantamento foi realizado em fevereiro de 2009. Todos os genes associados com o desfecho estudado presentes em mais de três estudos foram incluídos na análise. Identificamos que diferentes genes e locos têm sido associados à sibilância induzida por vírus ou à asma atópica. Enquanto a sibilância induzida por vírus foi mais frequentemente associada a polimorfismos no gene IL-8, polimorfismos localizados em genes de citocinas Th2 no cromossomo 5 (CD14 e IL-13) foram frequentemente associados à atopia ou à asma atópica. Esta revisão mostrou evidências de que a sibilância na infância pode ser afetada por variações genéticas de formas diferentes, dependendo de seu papel na inflamação das vias aéreas e na atopia. Estudos futuros de associação genética deverão levar em consideração os diferentes fenótipos na infância. Além disso, análises estratificadas para atopia podem ser úteis para elucidar os mecanismos da doença.1220122

    O papel do aleitamento materno no desenvolvimento de alergias respiratórias = The role of breastfeeding on the development of respiratory allergies

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    Objetivos: revisar a literatura que trata da relação entre aleitamento materno e asma na infância. Fonte de dados: publicações científicas recentes, selecionadas através das bases de dados Scielo, Lilacs e Pubmed. Foram escolhidas publicações nos idiomas Português, Inglês e Espanhol. Procurou-se identificar o processo das reações alérgicas e das alergias respiratórias e qual o papel do leite materno na proteção de alergias respiratórias como asma a atopia. Síntese dos dados: a síndrome alérgica respiratória é constituída por asma e rinite alérgica, com características de reação de hipersensibilidade tipo I, que resultam da interação de alérgenos ambientais com anticorpos IgE específicos. A maioria das revisões sobre fatores de risco para asma recomenda aleitamento materno exclusivo para reduzir a probabilidade do desenvolvimento de atopia e asma na infância. Embora tal visão seja amplamente aceita e difundida, os resultados da literatura são conflitantes. Conclusões: apesar das muitas pesquisas sobre o tema, não se pode concluir se o aleitamento materno ajudará a prevenir a sensibilização a alérgenos em crianças com enfermidades como asma. No entanto, por todas as suas conhecidas vantagens, o aleitamento materno exclusivo deve ser encorajado nos primeiros meses de vid

    Efeito da claritromicina na celularidade do lavado broncoalveolar em camundongos com doença pulmonar neutrofílica induzida

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    OBJECTIVE: Macrolide antibiotics have anti-inflammatory properties in lung diseases. The aim of this study was to investigate the effect of clarithromycin in pulmonary cellular inflammatory response in mice. METHOD: Eight adult Swiss mice were studied. All animals received an intranasal challenge (80 µL) with dead Pseudomonas aeruginosa (1.0 x 10(12) CFU/mL). Bronchoalveolar lavage was performed 2 days later, with total cell count and differential cell analysis. The study group (n = 4) received clarithromycin treatment (50 mg/kg/day, intraperitoneal) for 5 days. Treatment was initiated 2 days before intranasal challenge. RESULTS: There was no significant difference in total cell count between the groups (mean: 2.0 x 10(6) and 1.3 x 10(6), respectively). In both groups, there was a predominance of neutrophils. However, the study group had a higher percentage of lymphocytes in the bronchoalveolar lavage than the control group (median of 19% vs 2.5%, P = .029). CONCLUSION: Clarithromycin alters the cytological pattern of bronchoalveolar lavage of Swiss mice with neutrophil pulmonary inflammation, significantly increasing the percentage of lymphocytes.OBJETIVO: Os antibióticos macrolídeos podem apresentar um efeito antiinflamatório em doenças pulmonares. O objetivo deste estudo é investigar o efeito da claritromicina na resposta inflamatória celular pulmonar em camundongos Swiss. MÉTODO: Foram utilizados 8 camundongos Swiss adultos (6-8 semanas). Todos os animais receberam um desafio intranasal (80 µL) com Pseudomonas aeruginosa mortas (1 x 10(12) UFC/mL). Dois dias após o desafio, foi realizado lavado broncoalveolar (LBA) com contagem total de células (CTC) e exame citológico diferencial. O grupo em estudo (n=4) recebeu tratamento com claritromicina (50mg/kg/dia, intraperitoneal) por 5 dias, sendo iniciado o tratamento 2 dias antes do desafio intranasal. O grupo controle (n=4) não recebeu tratamento com claritromicina. RESULTADOS: Não houve diferença significativa na CTC entre os grupos (média de 2x10(6) e 1,3x10(6), respectivamente). Em ambos os grupos, houve predomínio absoluto de neutrófilos. Contudo, o grupo tratado com claritromicina, apresentou um número percentual significativamente maior de linfócitos no LBA (mediana de 2,5% vs 19%, p=0,029). CONCLUSÃO: O uso de claritromicina altera o exame citológico diferencial do lavado bronco-alveolar de camundongos Swiss com inflamação pulmonar neutrofílica, aumentando significativamente o número percentual de linfócitos

    Shorter telomeres in children with severe asthma, an indicative of accelerated aging

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    Severe therapy-resistant asthma (STRA) is closely associated with distinct clinical and inflammatory pheno-endotypes, which may contribute to the development of age-related comorbidities. Evidence has demonstrated a contribution of accelerated telomere shortening on the poor prognosis of respiratory diseases in adults. Eotaxin-1 (CCL11) is an important chemokine for eosinophilic recruitment and the progression of asthma. In the last years has also been proposed as an age-promoting factor. This study aimed to investigate the association of relative telomere length (rTL) and eotaxin-1 in asthmatic children. Children aged 8-14 years (n=267) were classified as healthy control (HC, n=126), mild asthma (MA, n=124) or severe therapy-resistant asthma (STRA, n=17). rTL was performed by qPCR from peripheral blood. Eotaxin-1 was quantified by ELISA from fresh-frozen plasma. STRA had shorter telomeres compared to HC (p=0.02) and MA (p=0.006). Eotaxin-1 levels were up-regulated in STRA [median; IQR25-75)] [(1,190 pg/mL; 108–2,510)] compared to MA [(638 pg/mL; 134–1,460)] (p=0.03) or HC [(627 pg/mL; 108–1,750)] (p<0.01). Additionally, shorter telomeres were inversely correlated with eotaxin-1 levels in STRA (r=-0.6, p=0.013). Our results suggest that short telomeres and up-regulated eotaxin-1, features of accelerated aging, could prematurely contribute to a senescent phenotype increasing the risk for early development of age-related diseases in asthma

    Precisión diagnóstica del test rápido SARS-CoV-2 y período óptimo para la seropositividad según la aparición de síntomas

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    Point-of-care serological tests for SARS-CoV-2 have been used for COVID-19 diagnosis. However, their accuracy over time regarding the onset of symptoms is not fully understood. We aimed to assess the accuracy of a point-of-care lateral flow immunoassay (LFI). Subjects, aged over 18 years, presenting clinical symptoms suggestive of acute SARS-CoV-2 infection were tested once by both nasopharyngeal and oropharyngeal RT-PCR and LFI. The accuracy of LFI was assessed in periodic intervals of three days in relation to the onset of symptoms. The optimal cut-off point was defined as the number of days required to achieve the best sensitivity and specificity. This cut-off point was also used to compare LFI accuracy according to participants’ status: outpatient or hospitalized. In total, 959 patients were included, 379 (39.52%) tested positive for SARS-CoV-2 with RT-PCR, and 272 (28.36%) tested positive with LFI. LFI best performance was achieved after 10 days of the onset of symptoms, with sensitivity and specificity of 84.9% (95%CI: 79.8-89.1) and 94.4% (95%CI: 91.0-96.8), respectively. Although the specificity was similar (94.6% vs. 88.9%, p = 0.051), the sensitivity was higher in hospitalized patients than in outpatients (91.7% vs. 82.1%, p = 0.032) after 10 days of the onset of symptoms. Best sensitivity of point-of-care LFI was found 10 days after the onset of symptoms which may limit its use in acute care. Specificity remained high regardless of the number of days since the onset of symptoms.Os testes sorológicos no local de atendimento (point -of-care) para a infecção pelo SARS-CoV-2 têm sidos utilizados para o diagnóstico da COVID-19. Entretanto, não está plenamente elucidada a acurácia dos testes ao longo do tempo em relação ao início dos sintomas. Nosso objetivo foi de avaliar a acurácia, no local de atendimento, do imunoensaio de fluxo lateral (LFI). Pacientes com ≥ 18 anos de idade que apresentavam sintomas clínicos sugestivos de infecção aguda pelo SARS-CoV-2 foram testados uma vez com RT-PCR da nasofaringe e orofaringe, além do LFI. A acurácia do LFI foi avaliada com intervalos periódicos de 3 dias a partir do início dos sintomas. O ponto de corte ótimo foi definido como o número necessário de dias para atingir a melhor sensibilidade e especificidade. Esse ponto foi utilizado também para comparar a acurácia do LFI de acordo com a situação do paciente (ambulatorial ou hospitalizado). Foram incluídos 959 pacientes, dos quais 379 (39,52%) testaram positivos para SARS-CoV-2 pelo RT-PCR e 272 (28,36%) pelo LFI. Foi atingido o melhor desempenho para o LFI com 10 dias a partir do início dos sintomas, com sensibilidade e especificidade de 84,9% (IC95%: 79,8-89,1) e 94,4% (IC95%: 91,0-96,8), respectivamente. Embora a especificidade não tenha sido diferente entre os grupos de pacientes (94,6% vs. 88,9%, p = 0,051), a sensibilidade foi mais alta nos pacientes hospitalizados que nos ambulatoriais (91,7% vs. 82,1%, p = 0,032) no dia 10 depois do início dos sintomas. A melhor sensibilidade do LFI no local de atendimento ocorre 10 dias depois do início dos sintomas, o que pode limitar seu uso no atendimento agudo. A especificidade permanece alta, independentemente do número de dias desde o início dos sintomas.Los puestos de atención para pruebas serológicas del SARS-CoV-2 han sido usado para la diagnosis de la COVID-19. No obstante, su precisión a lo largo del tiempo, en lo que respecta a la aparición de los síntomas, no se ha comprendido completamente. Nuestro objetivo fue evaluar la precisión de un puesto de atención de inmunoanálisis de flujo lateral (LFI). Se hizo pruebas a individuos ≥ 18 años, presentando síntomas clínicos compatibles con una infección aguda de SARS-CoV-2, tanto vía nasofaríngea y orofaríngea RT-PCR, como LFI. La precisión de LFI fue evaluada en intervalos periódicos de 3 días con respecto a la aparición de los síntomas. El punto óptimo de corte se definió como el número de días requerido para alcanzar la mejor sensibilidad y especificidad. Este punto también se usó para comparar la precisión del LFI, según el estatus de los participantes: ambulatorios u hospitalizados. Se incluyeron a 959 pacientes, 379 (39,52%) dieron positivo en las pruebas de SARS-CoV-2 RT-PCR, y 272 (28,36%) fueron positivos en los LFI. Se alcanzó el mejor rendimiento de los LFI tras 10 días de la aparición de los síntomas, con una sensibilidad y especificidad de un 84,9% (IC95%: 79,8-89,1) y 94,4% (IC95%: 91,0- 96,8), respectivamente. A pesar de que la especificidad no fue diferente (94,6% vs. 88,9%, p = 0,051), la sensibilidad fue mayor en pacientes hospitalizados que en los ambulatorios (91,7% vs. 82,1%, p = 0,032) tras 10 días desde la aparición de los síntomas. La mejor sensibilidad LFI del puesto de cuidado se produce tras 10 días de la aparición de los síntomas, lo que quizás limite su uso en el cuidado de urgencias. La especificidad permanece alta independientemente del número de días desde la aparición de los síntomas

    História natural dos sintomas de asma na infância : fenótipos de sibilância nos 11 primeiros anos de vida

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    Uma série de trabalhos recentes indicam que sibilância durante a infância seja uma condição heterogênea, e que diferentes formas de sibilância podem estar associadas a diferentes fatores de risco e prognóstico. Nestes 2 estudos aqui relatados, realizamos testes de labilidade das vias aéreas, e medidas de identificação de atopia, bem como testamos sua relação com possíveis fenótipos de sibilância durante a infância. Na pesquisa 1 foi estudada uma coorte de crianças seguidas desde o nascimento até a idade de 11 anos, quando foram testadas a variabilidade de pico de fluxo expiratório e a resposta ao desafio com metacolina, as quais foram comparadas à história de sibilância antes dos 3 anos, aos 6 e 11 anos de idade. Também se mediu IgE sérico total e responsividade a alergenos. Neste estudo se observou que crianças sibilando somente abaixo dos 3 anos, e não após, não apresentavam variabilidade de pico de fluxo expiratório ou hiper-responsividade à metacolina. Crianças sibilando aos 6 e 11 anos de idade apresentavam resposta positiva em ambos os testes. Variabilidade de pico de fluxo expi ratório , porém, estava associada a sibilância aos 6 anos de idade, mas não aos 11 anos em crianças não atópicas. Hiper-responsividade à metacolina foi mais frequentemente observada em meninos, e era significativamente associada a IgE aos 6 e 11 anos de idade, e com testes cutâneos alérgicos positivos. Variabilidade do pico de fluxo expiratório não estava associada a sexo ou a marcadores de atopia. Na pesquisa 2, em um sub-grupo da mesma coorte se estudou esta relação entre os fenótipos de sibilância e os níveis de IgE sérico, desde os 9 meses até os 11 anos de idade. Neste estudo se levou também em conta o tempo de sensibilização cutânea a alergenos comuns (aos 6 anos: precoce; aos 11 anos: tardia). Para análise destes dados longitudinais se utilizou um método estatístico chamado modelo de efeitos ao acaso ("random effects model") para estudo dessas complexas interações. o principal achado deste estudo é de que os níveis séricos de IgE seguem um mesmo padrão com a idade, para os diferentes fenótipos de asma. Crianças com níveis elevados de IgE aos 9 meses de idade, continuavam com níveis elevados aos 6 e 11 anos. Sibilância persistente e sensibilização precoce estavam associadas a níveis elevados de IgE em todas as épocas. Os meninos apresentavam níveis elevados de IgE desde os 9 meses de idade, independente do fenótipo de sibilância, com exceção do grupo que sibilava somente abaixo dos 3 anos de idade. Somente as meninas que sibilavam persistentemente e haviam sido sensibilizadas precocemente tinham altos níveis de IgE desde cedo. Com os achados deste estudo pode-se concluir que existem ao menos 3 fenótipos de sibilância durante a infância: "sibilantes transitórios precoces", limitados aos 3 primeiros anos de vida, e não relacionados a labilidade das vias aéreas ou a atopia; "sibilantes não atópicos", que abrange até a idade pré-escolar e associada a variabilidade de pico de fluxo expiratório, mas não à hiper-responsividade à metacolina; e "asmalsibilância associada a IgE", que apresenta sibilância persistente, hiper-responsividade à metacolina, e a marcadores de atopia. Mais ainda, crianças que são sibilantes persistentes e são sensibilizados precocemente apresentam os níveis mais elevados de IgE, comparados aos outros fenótipos.There is increasing evidence that wheezing during childhood may be a heterogeneous condition, and that different forms of wheezing may be associated with different risk factors and prognosis. In the 2 studies presented here we measured airway lability and markers of atopy that could help identify distinct wheezing phenotypes during childhood. In the first study we evaluated a cohort of children followed from birth up to age 11 years. They were tested for peak flow variability and methacholine challenge response at age 11 and the association with wheeze before age 3, at age 6 and age 11 was measured. Total serum IgE and skin test reactivity to allergens were also determined. Neither peak flow variability nor methacholine hyperresponsiveness measured at age 11 were associated with wheezing ocurring only during the first three years of life. 80th methacholine hyperesponsiveness and positive peak flow variability were associated with wheezing at both ages 6 and 11. In addition, positive peak flow variability was associated with wheezing up to the age of 6 but not at age 11 in non-atopic children. Methacholine hyperresponsiveness was measured at age 11 was more frequently observed in boys and was strongly associated with seum IgE leveis measured at ages 6 and 11 and with positive skin test reactivity. Peak flow variability was unrelated to sex or markers of atopy. In the second study, a subgroup of the same cohort was tested for the relation between wheezing phenotypes and serum IgE leveis, from 9 months to 11 years of age. The timing of skin test sensitization to allergens (at age 6: early sensitization; at age 11: late sensitization) was also measured and introduced in the models. A random effect model was used to analyze these complex interactions. The main finding is that total serum IgE leveis track with age. Subjects with high serum IgE leveis at age 9 months continued to have high IgE leveis at ages 6 and 11. Persistent wheezing and early sensitization were associated with high serum IgE leveis at ali times. 80ys had high serum IgE leveis as early as age 9 months for ali phenotypes, except the early wheezers compared to non-wheezers, while only girls with persistent wheezing and early sensitization had elevated IgE leveis at age 9 months. Children who wheezed only in the first years of life and not after (Le. early wheezers) had serum IgE leveis that were not different than non-wheezing children. With the findings of these studies one can conclude that there are at least 3 wheezing phenotypes during childhood: "early transient wheezing", limited to the first 3 years of life and unrelated to increased airway lability or markers of atopy; "nonatopic wheezing" of the toddler and early school years associated with positive peak flow variability but not with methacholine hyperresponsiveness; and "lgE-associated wheeze/asthma" associated with persistent wheezing at any age and with methacoline hyperresponsiveness, peak flow variability, and markers of atopy. Further still, children who are persistent wheezers and early sensitized have . the highest IgE leveis when compared to the other phenotypes
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