42 research outputs found

    Combinações entre cultivares, ambientes, preparo e cobertura do solo em características agronômicas de alface.

    Get PDF
    Objetivou-se identificar combinações entre cultivares, ambientes de cultivo e preparo e cobertura de solo capazes de melhorar o desempenho agronômico e aumentar a produtividade da cultura da alface em cultivo orgânico. A pesquisa foi conduzida na Universidade Federal do Acre, utilizando o delineamento experimental de blocos casualizados, com parcelas subdivididas para cada experimento (campo e casa de vegetação), com quatro repetições. Em cada experimento, três cultivares de alface (Simpson, Marisa e Vera), constituindo as sub-parcelas, foram sorteadas nas parcelas, representadas por quatro preparos e cobertura do solo (encanteiramento com cobertura de palha de arroz, polietileno prateado, solo descoberto e plantio direto). A produtividade comercial de alface foi de 12,3 t ha-1 em cultivo protegido e de 7,9 t ha-1 em campo. O cultivo protegido promoveu melhor desenvolvimento das plantas, caracterizado por maior massa da matéria fresca e seca da parte aérea, massa da matéria fresca comercial e melhor classificação comercial, além de promover bom desempenho agronômico e maior produtividade em qualquer um dos preparos de solo. As cultivares Simpson e Marisa apresentaram massa da matéria seca da parte aérea semelhante e superior à ‘Vera’, porém, o crescimento do caule da ‘Simpson’ foi elevado, caracterizando pendoamento precoce, fato que reduz sua qualidade comercial. As cultivares Marisa e Vera não alongaram o caule indicando serem tolerantes às condições ambientais de Rio Branco. A cobertura do solo com casca de arroz ou plástico prateado contribuiu para minimizar os efeitos climáticos prejudiciais ao cultivo da alface em campo. O plantio direto orgânico não diferiu do plantio em canteiro descoberto

    Qualidade de alface crespa cultivada em sistema orgânico, convencional e hidropônico.

    Get PDF
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade da alface do grupo crespa, cv. Vera, em sistemas de cultivo orgânico, convencional e hidropônico em Rio Branco-AC. O experimento foi conduzido em julho de 2009. As amostras dos sistemas, convencional e hidropônico (3 marcas comerciais), foram escolhidas aleatoriamente nos supermercados do município de Rio Branco, no mesmo dia de coleta da alface produzida em sistema orgânico. A alface orgânica, produzida na área experimental do Setor de Agricultura Ecológica da Universidade Federal do Acre (UFAC), em Rio Branco, foi cultivada em estufa, sob plantio direto utilizando folhas de bambu como cobertura do solo, e adubada com composto orgânico (17 t ha-1 em base seca). O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições compostas por três plantas. As amostras foram lavadas, cortadas e processadas com folha e caule, para obter o suco. Logo após foram determinados os teores de sólidos solúveis e a concentração de nitrato e ácido ascórbico. As três marcas de alface hidropônica apresentaram maior teor de nitrato e menor concentração de sólidos solúveis e ácidos ascórbico, enquanto a alface orgânica apresentou qualidade superior, com baixa concentração de nitrato e maior teor de ácido ascórbico

    Produção orgânica de rabanete em plantio direto sobre cobertura morta e viva.

    Get PDF
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de plantas espontâneas e cobertura viva de amendoim forrageiro(Arachis pintoi), associado à aplicação de composto orgânico na produção orgânica do rabanete em plantio direto. O experimento foi instalado na Universidade Federal do Acre, em Rio Branco-AC, de 15/06 a 14/07/2007. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas 4x3, em quatro repetições. As parcelas corresponderam ao sistema de plantio direto com cobertura viva de amendoim forrageiro, cobertura viva de planta espontânea, cobertura morta de planta espontânea e sistema de plantio em canteiro com solo descoberto. As subparcelas foram compostas pelas doses de composto orgânico de 5, 10 e 15 t ha-1 (base seca). O plantio direto na palha de plantas espontâneas teve desempenho semelhante ao preparo convencional do solo, ambos superiores ao plantio sobre as coberturas vivas. A produtividade do rabanete cv. Cometo, não foi afetada pelas doses crescentes de composto orgânico, podendo aplicar-se apenas 5 t ha-1, enquanto em preparo convencional do solo, o aumento da produtividade ultrapassa o plantio direto na palha apenas na dose maior de composto (15 t ha-1)

    ATLANTIC EPIPHYTES: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest

    Get PDF
    Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. © 2019 The Authors. Ecology © 2019 The Ecological Society of Americ
    corecore