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    UTILIZAÇÃO DE ÓLEO DE COCO COMO FONTE ENERGÉTICA PARA LEITÕES LACTANTES

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    A suinocultura brasileira possui uma trajetória de sucesso, com avanços bastante expressivos na qualidade da carne, desempenho produtivo e reprodutivo. Os ganhos obtidos em tamanho de leitegada nas últimas décadas são evidentes, principalmente devido à seleção de matrizes altamente prolíficas. No entanto, a prolificidade muitas vezes não preserva a qualidade e o desenvolvimento pós-natal do leitão, tendo como consequência a maior frequência de leitegadas com baixo peso ao nascimento e maiores chances de não sobreviverem. Os leitões menores possuem pouca massa muscular e, portanto, baixas reservas energéticas que são requeridas após o nascimento. Assim, a hipoglicemia neonatal, relacionada à imaturidade do metabolismo, bem como às falhas no manejo, ocorre com mais frequência nos sete primeiros dias de vida do leitão e o índice de mortalidade pode ser alto em alguns casos, especialmente naqueles com baixo peso e mais fracos. Na tentativa de estimular precocemente a via gliconeogênica, a suplementação de moléculas precursoras de glicose, como os ácidos graxos, poderá prover a necessidade inicial de energia. O óleo de coco é composto predominantemente por ácidos graxos de cadeia curta e glicerol, e tem sido proposto que aqueles de cadeia curta e média (AGCM) possuem absorção rápida e facilitada e metabolismo acelerado em comparação aos de cadeia longa. Nesse contexto, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito do óleo de coco como suplemento energético sobre o ganho de peso diário (GPD) e mortalidade de leitões do nascimento à desmama, aos 28 dias de idade. Para isto, nos meses de julho a setembro de 2023, foram utilizados 40 leitões provenientes de matrizes suínas de uma granja comercial localizada em Concórdia, SC, divididos em dois tratamentos, onde o tratamento 1 foi composto por 20 leitões que não receberam a suplementação e o tratamento 2 foi representado pelo grupo recebendo óleo de coco por via oral. Os leitões suplementados receberam 10ml, sendo 5ml fornecidos ao nascimento e o restante fornecido 8h após, através de uma seringa e aquecido previamente em banho maria a 37oC com o intuito de facilitar a ingestão. O grupo controle recebeu igual volume de material inerte (soro fisiológico), para que todos os animais sofram o mesmo estresse. E para não distorcer os resultados em função do efeito materno, na mesma matriz, os leitões nascidos desse parto, foram divididos entre os tratamentos. O delineamento experimental foi o inteiramente atualizado (DIC), com dois tratamentos, 20 repetições por tratamento, onde a unidade experimental foi constituída pelos leitões. Os dados ainda serão submetidos à análise de variância e teste de Tukey, tendo em vista que a pesagem dos animais ao final do experimento não foi concluída (28 dias de idade). Contudo, o trabalho possui resultado parcial, pois foi realizada a pesagem ao nascimento e aos 23 dias de idade. Observou-se no período avaliado que o ganho de peso diário (GPD) foi de 202,72 e 194,97 gramas para os grupos controle e tratamento, respectivamente
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