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    Arterial hypertension and associated factors in patients submitted to myocardial revascularization

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    OBJETIVO Identificar la prevalencia de la hipertensión arterial y los factores asociados en pacientes sometidos a la cirugía de revascularización miocárdica. MÉTODO Estudio transversal utilizando banco de datos de un hospital en São Paulo-SP, Brasil, conteniendo a 3010 coronariopatas sometidos a la revascularización miocárdica. Se procedió a la regresión múltiple para la identificación de las variables independientemente asociadas con la hipertensión, considerándose significación estadística p;1,3 OR = 1,37, IC:1,09-1,72. CONCLUSIÓN Se verificó elevada prevalencia de hipertensión arterial y asociación tanto con factores no cambiables como con factores cambiables.OBJETIVO Identificar a prevalência da hipertensão arterial e fatores associados em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica. MÉTODO Estudo transversal utilizando banco de dados de um hospital em São Paulo-SP, Brasil contendo 3010 coronariopatas submetidos à revascularização miocárdica. Procedeu-se à regressão múltipla para identificação das variáveis independentemente associadas à hipertensão, considerando-se significância estatística p;1,3 OR = 1,37, IC:1,09-1,72. CONCLUSÃO Verificou-se elevada prevalência de hipertensão arterial e associação tanto com fatores não modificáveis, como com fatores modificáveis.OBJECTIVE To identify the prevalence of arterial hypertension and associated factors in patients submitted to myocardial revascularization. METHOD Cross-sectional study using the database of a hospital in São Paulo (SP, Brazil) containing 3010 patients with coronary artery disease submitted to myocardial revascularization. A multiple logistic regression was performed to identify variables independently associated with hypertension (statistical significance: p;1.3: (OR=1.37;CI:1.09-1.72). CONCLUSION A high prevalence of arterial hypertension and association with both non-modifiable and modifiable factors was observed

    Independent predictors of prolonged mechanical ventilation after coronary artery bypass surgery

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    OBJECTIVE: To determine independent predictors of prolonged mechanical ventilation in patients undergoing coronary artery bypass graft surgery. METHODS: Data of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery were included prospectively from July 2009 to July 2010. All data were input into an electronic database. The resulting cohort included a total of 2952 patients of which 77 remained more than 48 hours on mechanical ventilation. Patients were divided into two groups: 1) a prolonged ventilation group, needing mechanical ventilation for more than 48 hours and 2) not prolonged ventilation group, undergoing a successful extubation within 48 hours. RESULTS: After adjustment for confounding factors a multivariate analysis identified the following factors as independent predictors of prolonged mechanical ventilation: age (OR 1.06 95% CI 1.03 -1.09; P <0.001), chronic renal failure (OR 3.52 95% CI 1.84 - 6.74; P <0.001), chronic obstructive pulmonary disease (OR 2.65 95% CI 1.38 -5.09; P = 0.004), coronary artery bypass graft associated with other procedures (OR 3.33 95 % CI 1.89 - 5.58; P <0.001) and clamping time (OR 1.01 95% CI 1.00 -1.02; P = 0.018). CONCLUSION: The identification of these predictors allows the development of preventive strategies that could reduce invasive ventilation time, since patients on prolonged mechanical ventilation present greater morbidity and mortality rates.OBJETIVO: Determinar os fatores preditores independentes de ventilação mecânica prolongada em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica. MÉTODOS: Foram incluídos prospectivamente em um banco de dados eletrônico informações de pacientes submetidos ao procedimento de cirurgia de revascularização miocárdica no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, no período de julho de 2009 a julho de 2010. O total da amostra do estudo foi de 2952 pacientes, dos quais 77 permaneceram em ventilação mecânica por mais de 48 horas. Os pacientes foram divididos em dois grupos, baseados na duração da ventilação mecânica, o grupo com ventilação prolongada e o grupo sem ventilação prolongada. RESULTADOS: Após os ajustes dos fatores de confusão foi realizada análise multivariada, que identificou os seguintes fatores como preditores independentes de ventilação mecânica prolongada: idade (OR 1,06 IC 95% 1,03-1,09; P<0,001), insuficiência renal crônica (OR 3,52 IC 95% 1,84-6,74; P<0,001), doença pulmonar obstrutiva crônica (OR 2,65 IC 95% 1,38-5,09; P=0,004), cirurgia de revascularização miocárdica associada a outros procedimentos (OR 3,33 IC 95% 1,89-5,58; P<0,001) e tempo de pinçamento (OR 1,01 IC 95% 1,00-1,02; P=0,018). CONCLUSÃO: A identificação desses fatores possibilita o desenvolvimento de estratégias preventivas que diminuam o tempo de ventilação invasiva, uma vez que os pacientes em ventilação mecânica prolongada apresentam maior morbidade e mortalidade.Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo Centro de Ensino e PesquisaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio PretoUNIFESPSciEL

    Efeitos da aplicação de protocolo de desmame de ventilação mecânica em Unidade Coronária: estudo randomizado

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    OBJETIVO: Comparar o desmame da ventilação mecânica realizado segundo a aplicação de protocolo baseado no teste de respiração espontânea e o mesmo procedimento realizado sem padronização, em pacientes cardiopatas. MÉTODOS: Estudo prospectivo, aberto e randomizado. Em 2006, 36 pacientes em ventilação mecânica há mais de 24 horas foram randomizados em dois grupos: grupo controle: 18 pacientes foram submetidos ao desmame da ventilação mecânica de acordo com os procedimentos adotados pela equipe multiprofissional e grupo experimental: 18 pacientes foram submetidos ao desmame de acordo com protocolo previamente estabelecido. RESULTADOS: Os pacientes do grupo controle iniciaram o desmame precocemente em relação ao grupo experimental (74,7 ± 14,7 horas vs. 185,7 ± 22,9 horas; P=0,0004), Porém, após os pacientes do grupo experimental estarem aptos ao desmame, este foi realizado em um tempo mais curto em relação ao grupo controle (149,1 ± 3,6 min vs. 4179,1 ± 927,8 min; P < 0,0001) com taxas de reintubação significativamente menores (16,7% vs. 66,7%; P = 0,005). CONCLUSÃO: O uso de um protocolo específico, baseado no Teste de Respiração Espontânea para desmame de ventilação mecânica, em pacientes cardiopatas, teve resultados melhores do que o desmame realizado sem um protocolo padronizado, com menor tempo de desmame e menores taxas de reintubação

    Risco de mortalidade é dose-dependente do número de unidades de concentrado de hemácias transfundidas após cirurgia de revascularização miocárdica

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    INTRODUÇÃO: Transfusões de uma ou mais unidades de concentrado de hemácias é estratégia amplamente utilizada em cirurgia cardíaca, mesmo após várias evidências de aumento de morbimortalidade. A escassez de sangue no mundo também já é evidente. OBJETIVO: Avaliar se o risco de mortalidade é dose-dependente do número de unidades de concentrado de hemácias transfundidas após cirurgia de revascularização miocárdica. MÉTODOS: Entre junho 2009 e julho 2010, foram analisados 3010 pacientes: transfundidos e não transfundidos. Pacientes hemotransfundidos foram divididos em seis grupos conforme receberam uma, duas, três, quatro, cinco e seis ou mais unidades concentrado de hemácias e, após um ano da cirurgia de revascularização miocárdica, avaliamos o risco de mortalidade em cada grupo. Para obtenção do odds ratio foi utilizado modelo de regressão logística multivariado. RESULTADOS: Transfusão crescente de unidades de concentrado de hemácias resulta em risco também crescente de mortalidade, evidenciando uma relação dose-reposta. Os valores do odds ratio aumentam com o acréscimo do número de unidades de hemácias alogênicas transfundidas. O risco de ocorrência de óbitos pelo odds ratio bruto foi 1,42 (P=0,165); 1,94 (P=0,005); 4,17; 4,22; 8,70, 33,33 (P<0,001) e o risco de mortalidade pelo odds ratio ajustado foi 1,22 (P=0,43); 1,52 (P=0,08); 2,85; 2,86; 4,91 e 17,61 (P<0,001), conforme receberam transfusão de uma, duas, três, quatro, cinco, seis ou mais unidades concentrado de hemácias, respectivamente. CONCLUSÃO: O risco de mortalidade é diretamente proporcional ao número de unidades de concentrado de hemácias transfundidas em cirurgia de revascularização miocárdica. Quanto mais sangue alogênico transfundido, maior o risco de mortalidade. A prática transfusional atual precisa ser reavaliada

    Avaliação do tempo de permanência hospitalar em cirurgia de revascularização miocárdica segundo a fonte pagadora

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    OBJETIVO: O indicador de tempo de permanência hospitalar (TPH) permite avaliar a eficiência de uma determinada unidade hospitalar e serve como base para mensurar o número de leitos necessários para o atendimento da população de uma área específica. MÉTODOS: Levantamento retrospectivo de um banco de dados de 3010 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) de julho de 2009 a julho de 2010. RESULTADOS: Dos 2840 pacientes com critérios de inclusão, 92,1% tinham como fonte pagadora o Sistema Único de Saúde (SUS) e 7,9% eram de convênios e particulares (Não SUS); 70,2% eram do sexo masculino, a média de idade foi de 61,9 anos e a média do escore de risco (EuroSCORE) foi de 2,9%. Os grupos SUS e Não SUS não diferiram no tempo de espera pré-cirurgia (2,59±3,10 dias vs. 3,02±3,70 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p = 0,790), mas diferiram nos tempos de terapia intensiva (2,17±3,84 vs. 2,52±2,72 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p < 0,001), de pós-operatório (8,34±10,32 vs. 9,19 + 6,97 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p < 0,001) e de permanência hospitalar total (10,93±11,08 vs. 12,21±8,20 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p < 0.001). O grupo Não SUS teve mais cirurgia não eletiva (p = 0,002) e mais cirurgia sem circulação extracorpórea (p = 0,012). Os grupos não diferiram em relação a procedimento valvar associado (p = 0,057) e a outros procedimentos não valvulares (p = 0,053), mas diferiram nos procedimentos não cardíacos associados (p = 0,017). As taxas de readmissão na UTI (p = 0,636) e de complicações pós-operatórias foram semelhantes entre os grupos (p = 0,055). CONCLUSÃO: Os pacientes do grupo Não SUS tiveram tempos de permanência hospitalar maiores que o grupo SUS

    Coronary Artery Bypass Graft Surgery Cost Coverage by the Brazilian Unified Health System (SUS)

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    Abstract Introduction: Cost management has been identified as an essential tool for the general control and evaluation of health organizations. Objectives: To identify the coverage percentage of transferred funds from the Unified Health System for coronary artery bypass grafts in a philanthropic hospital having a consolidated costing system in the municipality of São Paulo. Methods: A quantitative, descriptive and cross-sectional research with information provided from a database composed of 1913 patients undergoing coronary artery bypass graft from March 13 to September 30, 2012, including isolated elective coronary artery bypass graft with the use of extracorporeal circulation. It excluded 551 (28.8%) patients, among them 76 (4.0%) deaths and 8 hospitalized patients, since the cost was compared according to the length of hospital stay. Therefore, the sample consisted of 1362 patients. Results: The average total cost per patient was 7,992.55.TheaveragefundtransferbytheUnifiedHealthSystemwas7,992.55. The average fund transfer by the Unified Health System was 3,450.73 (48.66%), resulting in a deficit of $4,541.82 (51.34%). Conclusion: The Unified Health System transfers covered 48.66% of the average total cost of hospitalization. Although the amount transferred increased with increasing costs, it was not proportional to the total cost, resulting in a percentage difference in revenue that was increasingly negative for each increase in cost and hospital stay. Those hospitalized for longer than seven days presented higher costs, older age, higher percentage of diabetics and chronic kidney disease patients and more postoperative complications

    Epidemiology of Coronary Artery Bypass Surgery in the Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo

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    Introduction: The knowledge of the prevalence of risk factors and comorbidities, as well as the evolution and complications in patients undergoing coronary artery bypass graft allows comparison between institutions and evidence of changes in the profile of patients and postoperative evolution over time. Objective: To profile (risk factors and comorbidities) and clinical outcome (complications) in patients undergoing coronary artery bypass graft in a national institution of great surgical volume. Methods: A retrospective cohort study of patients undergoing coronary artery bypass graft in the hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, from July 2009 to July 2010. Results: We included 3,010 patients, mean age of 62.2 years and 69.9% male. 83.8% of patients were hypertensive, 36.6% diabetic, 44.5% had dyslipidemia, 15.3% were smokers, 65.7% were overweight/obese, 29.3% had a family history of coronary heart disease. The expected mortality calculated by logistic EuroSCORE was 2.7%. The isolated CABG occurred in 89.3% and 11.9% surgery was performed without cardiopulmonary bypass. The most common complication was cardiac arrhythmia (18.7%), especially acute atrial fibrillation (14.3%). Pneumonia occurred in 6.2% of patients, acute renal failure in 4.4%, mediastinites in 2.1%, stroke in 1.8% and AMI in 1.2%. The in-hospital mortality was 5.4% and in isolated coronary artery bypass graft was 3.5%. The average hospital stay was 11 days with a median of eight days (3-244 days). Conclusion: The profile of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery in this study is similar to other published studies

    Impact on early and late mortality after blood transfusion in coronary artery bypass graft surgery

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    OBJECTIVE: To assess the 30-day and 1-year mortality associated to the red blood cell transfusion after coronary artery bypass grafting surgery. This procedure has been questioned by the international medical community, but it is still widely used in cardiac surgery. Therefore, it is needed more evidence of this medical practice in our country. METHODS: We retrospectively analyzed 3,004 patients who underwent coronary artery bypass grafting surgery between June 2009 and July 2010. Patients were divided into two groups: non-transfused and transfused. RESULTS: The transfused group totaled 1,888 (63%) and non-transfused 1,116 (37%). There were 129 deaths in 30 days, with 108 (84%) in the transfused group and 21 (16%) in the non-transfused (P<0.001). One year mortality totaled 249 distributed in 212 (85%) among transfused patients and 37 (15%) in non-transfused (P<0.001). The adjusted odds ratio for mortality in patients transfused was 2.00 (P=0.007) in 30 days and 2.31 (P=0.003) in 1 year. Even in low risk patients (age < 60 years and EuroSCORE < 2 points), and so with fewer comorbidities, both outcomes, 30 day and 1 year mortality were significantly higher in the transfused patients (7.0% vs. 0.0%, P< 0.001) and (10.0% vs. 0.0%, P< 0.001), respectively. CONCLUSION: The perioperative red blood cell transfusions after coronary artery bypass grafting surgery increased significantly the 30-day and 1-year mortality, even after the adjustments for comorbidities and other factors. So, new therapeutic options and autologous blood management and conservation strategies should be encouraged to reduce blood products transfusions
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