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O atenolol previne a formação de hematoma expansivo após ritidoplastia
Objective:To evaluate the perioperative use of atenolol in reducing the incidence of hematoma after rhytidoplasty.Methods:Between January 2007 and February 2013, 80 patients were randomized into two groups: Group A (n = 26) received perioperative atenolol in order to maintain heart rate (PR) around 60 per minute; Group B (n = 54) did not receive atenolol. Both groups underwent the same anesthetic and surgical technique. We monitored blood pressure (BP), HR, hematoma formation and the need for drainage. Patients were followed-up until the 90th postoperative day. The variables were compared between the groups using the ANOVA test. Continuous variables were presented as mean ± standard deviation and the differences were compared with the Student's t test. Values of p d 0.05 were considered significant.Results:In group A the mean BP (110-70mmHg ± 7.07) and HR (64 / min ± 5) were lower (p d 0.05) than in group B (135-90mmHg ± 10.6) and (76 / min ± 7.5), respectively. There were four cases of expansive hematoma in group B, all requiring reoperation for drainage, and none in group A (p d 0,001).Conclusion:The perioperative use of atenolol caused a decrease in blood pressure and heart rate and decreased the incidence of expanding hematoma after rhytidectomy.Objetivo:avaliar o uso perioperatório do atenolol na redução da incidência de hematoma pós-ritidoplastia.Métodos:entre janeiro de 2007 e fevereiro de 2013 foram randomizados 80 pacientes em dois grupos: Grupo A (n=26) recebeu atenolol perioperatório com objetivo de manter frequência de pulso (FP) ± 60 por minuto, Grupo B (n=54) não recebeu atenolol. Ambos os grupos foram submetidos à mesma técnica anestésico-cirúrgica. A pressão arterial (PA) e FP, formação de hematoma e a necessidade de drenagem foram monitorizados. Houve seguimento até o 90º dia de pós-operatório. As variáveis foram analisadas entre os dois grupos utilizando-se o teste de ANOVA. As variáveis contínuas foram apresentadas como média (± Desvio-padrão) e as diferenças foram comparadas utilizando-se o t de Student. Foram considerados significantes os valores p<0,05.Resultados:as médias no grupo A de PA (110-70mmHg ± 7,07) e FP (64 /min ± 5) foram menores (p<0,05) em relação ao grupo B (135-90mmHg ± 10,6) e (76/min ± 7,5), respectivamente. Houve quatro casos de hematoma expansivo no grupo B, todos com necessidade de reoperação para a sua drenagem e nenhum no grupo A (p<0,001).Conclusão:o uso do atenolol perioperatório promoveu a redução de pressão arterial e frequência de pulso e diminuiu a incidência de hematoma expansivo pós-ritidoplastia.Western São Paulo UniversityIngá FacultyUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM)UNIFESP, EPMSciEL
Angiomatose Bacilar como diagnóstico diferencial de Polineuropatia Diabética: relato de caso e revisão de literatura
A angiomatose bacilar (BA) é uma forma de bartonelose humana, sendo mais comum em indivíduos imunodeficientes, como pacientes com HIV e contagem baixa de células CD4. As bactérias responsáveis pela doença são a Bartonella henselae e Bartonella quintana, transmitidas principalmente por arranhões, mordidas ou pulgas de gatos infectados. As manifestações clínicas incluem lesões cutâneas de coloração violácea, que podem afetar outros órgãos, como coração, fígado, trato gastrointestinal e sistema nervoso central. As lesões cutâneas iniciam-se como pápulas avermelhadas e podem persistir por semanas ou meses. Também podem ocorrer lesões na mucosa, ossos, trato gastrointestinal e respiratório.O diagnóstico é realizado por meio de biópsia ou técnicas de identificação do patógeno, como PCR ou cultura. O tratamento envolve o uso de antibióticos, como eritromicina ou doxiciclina, por um período de duas semanas a quatro meses. O prognóstico tende a ser favorável, principalmente quando combinado com a recuperação imunitária, mas a falta de tratamento pode levar a complicações graves, tornando a abordagem médica essencial para prevenir fatalidades
AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DA ESTERILIZAÇÃO POR LUZ ULTRAVIOLETA EM AEROSSÓIS CONTAMINADOS POR SARS-COV-2
O contato direto e a disseminação aérea são os principais mecanismos de transmissão do SARS-CoV-2. Uma abordagem direta para limitar as transmissões virais no ar é inativá-las dentro de um curto período de tempo após sua produção é a luz ultravioleta C (UVC). Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi de avaliar a efetividade do uso de luz ultravioleta na esterilização de aerossóis contaminados pelo SARS-CoV-2. Para o estudo foram analisados todos os pacientes que estavam internados na enfermaria COVID com resultados dos swabs positivos. O paciente escolhido para o estudo encontrava-se com resultado positivo e com 8 dias de sintomas. As medições de contaminação da deposição de aerossol na mesa de tomografia foram realizadas em triplicatas, utilizando swabs estéreis com meio de transporte viral. O paciente foi mantido sozinho dentro desta sala por 30 minutos produzindo aerossóis para que pudesse ocorrer contaminação do ar. Após, foram realizadas as medições utilizando a exposição à luz ultravioleta C, coletada nos minutos 0, 5, 10, 15, 30, 60, 120 e 180, após o paciente ter deixado a sala de tomografia. Esta sequência de medições foram realizadas em 6 dias, sendo o primeiro dia sem a exposição da luz UVC e 5 dias com a exposição da luz UVC. Após a coleta dos dados, foi realizada a análise dos swabs para os resultados através do método RT-PCR. Os resultados encontrados das coletas desde o tempo 0 até 180 minutos foram negativos para os 6 dias de estudo. Os resultados dos swabs do paciente seguiram positivos do primeiro até o último dia de estudo. Sendo assim, conclui-se a efetividade da utilização da luz ultravioleta como uma forma de descontaminação, juntamente com a ação antimicrobiana do desinfetante, pois a ausência do vírus vivo evidencia a importância de cuidados de higienização para evitar a reincidência da contaminação após a limpeza
Atenolol prevents the formation of expansive hematoma after rhytidoplasty
Objective: To evaluate the perioperative use of atenolol in reducing the incidence of hematoma after rhytidoplasty.Methods: Between January 2007 and February 2013, 80 patients were randomized into two groups: Group A (n = 26) received perioperative atenolol in order to maintain heart rate (PR) around 60 per minute; Group B (n = 54) did not receive atenolol. Both groups underwent the same anesthetic and surgical technique. We monitored blood pressure (BP), HR, hematoma formation and the need for drainage. Patients were followed-up until the 90th postoperative day. The variables were compared between the groups using the ANOVA test. Continuous variables were presented as mean ± standard deviation and the differences were compared with the Student's t test. Values of p d" 0.05 were considered significant.Results: In group A the mean BP (110-70mmHg ± 7.07) and HR (64 / min ± 5) were lower (p d" 0.05) than in group B (135-90mmHg ± 10.6) and (76 / min ± 7.5), respectively. There were four cases of expansive hematoma in group B, all requiring reoperation for drainage, and none in group A (p d" 0,001).Conclusion: The perioperative use of atenolol caused a decrease in blood pressure and heart rate and decreased the incidence of expanding hematoma after rhytidectomy