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Formação de professores de química na Amazônia: um estudo Na Universidade Federal de Rondônia
Dissertação apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Educação da
Universidade Federal de Rondônia (UNIR),
no Curso de Mestrado Acadêmico em
Educação, como requisito para obtenção do
título de Mestre em Educação.A formação de professores é um tema muito discutido na atualidade. Os cursos de
licenciatura em Química desde sua implantação no Brasil são apoiados em sua
grande maioria no modelo da Racionalidade Técnica (Schön, 1983) cuja formação é
realizada em 3 anos de formação técnica/científica e complementada com mais 1
ano de formação didática, conforme descrito por Saviani (2009). No Brasil, há
aproximadamente 23.100 professores da educação básica que não são formados
em Química, entretanto ministram aulas de Química nas escolas do país. A
Universidade Federal de Rondônia é a única instituição pública de educação
superior que tem a função de formar professores para atender a demanda deste
profissional no Estado, tendo seu curso de licenciatura em Química implantado em
2002 e, a partir de 2006 disponibiliza professores para atender a educação da rede
básica de ensino, e desta forma surge à questão problematizada deste texto
dissertativo que é como ocorre o processo de formação de professores do curso de
Química na Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Esta pesquisa tem como
objetivo compreender o processo de formação do professor de Química na
Universidade Federal de Rondônia/UNIR para atender ao perfil proposto em seu
PPP, com destaque nas experiências vividas por seus protagonistas. A metodologia
é qualitativa, do tipo estudo de caso, com aplicação de questionários com discentes,
docentes, bem como análise documental, adotando a triangulação de dados como
estratégia de análise dos resultados. Ao final desta pesquisa, conclui-se que neste
curso mesmo com alterações no Projeto Pedagógico, esta licenciatura segue o
modelo tradicional de formação, o corpo docente não possui formação pedagógica
além de ter apenas um docente com formação em Educação. As disciplinas de
formação pedagógica é departamentalizada dentro da instituição e esta deixa a
desejar sobre a infraestrutura desde a falta de recursos multimídias e adequações
nos laboratórios de ensino. Os discentes são de forma geral oriundos da rede
pública de ensino e uma parcela foi formada na EJA
Quantificação do potencial antioxidante de plantas medicinais comercializadas em porto velho/RO: Quantification of the antioxidant potential of medicinal plants sold in porto velho/RO
Avaliar a capacidade antioxidante das plantas Sucuúba (Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll. Arg.) Woodson), Jaborandi (Pilocarpus microphyllus Stapf ex Wardleworth), Carapanaúba (Aspidosperma nitidum Benth. ex Müll. Arg.), Pariparoba (Pothomorphe umbellata), Guiné (Petiveria alliacea), Quebra pedra (Phyllanthus niruri), Casca D’anta (Drimys brasiliensis Miers), Bugre (Rudgea viburnoides (Charm.) Benth) com identificação dos principais metabólitos secundários encontrados em plantas. Foram preparados extratos acetato de etila, etanólicos e metanólicos das folhas, cascas e flores da Sucuúba, Jaborandi, Carapanaúba, Pariparoba, Guiné, Quebra-pedra, Casca D’anta e Bugre adquiridas em ervarias do município de Porto Velho/RO. Cada extrato foi inicialmente submetido à prospecção dos metabólitos secundários e posteriormente as diluições de 250, 500 e 750 µg.ml-1 foram analisadas o potencial antioxidante pelo método de sequestro do radical DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazil). Nos experimentos, as amostras apresentaram resultado positivo para todos os metabólitos secundários analisados, diferenciando apenas quanto ao tipo de solvente utilizado devido a incompatibilidade do solvente com o composto que se desejou identificar. Em relação a atividade antioxidante, as amostras demonstraram divergência na capacidade sequestradora do radical DPPH variando de 24,92% (guiné) a 86,28% (quebra-pedra). Diante dos resultados apresentados todas as amostras apresentaram capacidade antioxidante frente o radical DPPH e essa atividade foi associada às classes químicas identificadas inicialmente, sendo elas: triterpenos, flavonoides, taninos, cumarinas, alcaloides e saponinas. A diferença nos percentuais do potencial antioxidante foi correlacionada a quantidade de metabólito secundário presentes nas plantas bem como habitat e período de colheita das amostras que interferem diretamente nos resultados
Avaliação da atividade antioxidante da Bauhinia splendens pelo método DPPH / Evalution of the Antioxidant Activity of Bauhinia splendens
A fitoterapia é o uso de plantas ditas medicinais no tratamento de doenças, sendo que este conhecimento é transmitido pelas gerações. Estudos descrevem que algumas doenças tem como causa os radicais livres, que são gerados pelas reações fisiológicas sendo neutralizados pelos antioxidantes que podem ser produzidos pelo metabolismo ou obtidos por alimentos e bebidas. A Escada de Macaco (Bauhinia splendens) é utilizada pela população amazônica para o tratamento de infecções e como anti-inflamatório e desta forma, o objetivo desta pesquisa foi de avaliar a atividade antioxidante da Bauhinia splendens pelo método de sequestro do radical livre utilizando o reagente 2,2 Diphenyl-1-picrylhydrazyl (DPPH). Foi preparado extrato etanólico do cipó da planta adquiridas em ervarias do município de Porto Velho/RO sendo submetido à prospecção fitoquímica e posteriormente as diluições de 250, 500 e 750 µg.ml-1 foram analisadas o potencial antioxidante pelo método de sequestro do radical DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazil). Nos experimentos, a amostra apresentou resultado positivo para os metabólitos secundários cumarinas, flavonoides, saponinas, alcaloides e taninos. Em relação a atividade antioxidante, as amostras resultaram percentuais entre 60,8 a 86,6% de forma crescente conforme o aumento na concentração das amostras. Diante dos resultados apresentados a atividade antioxidante da Bauhinia splendens está associada aos flavonoides identificados, porém ação antioxidante significativa ocorreu em concentrações elevadas
Uso Quetiapina no tratamento da Esquizofrenia: Revisão da literatura / Use Quetiapine in the treatment of Schizophrenia: Literature review
A esquizofrenia é transtorno mental cujo os sintomas levam a classificação dos pacientes acometidos. A partir da farmacoterapia de primeira geração, os pacientes apresentaram a melhoria na qualidade de vida devido a redução dos sintomas, mas a recorrência hospitalar e os efeitos colaterais, levam a dificuldade na adesão ao tratamento e/ou abandono ao tratamento. Dentre os fármacos de segunda geração, encontra-se a Quetiapina que pertence à classe dos Dibenzotiazepina de ação farmacológica atípica. O objetivo desta pesquisa é descrever o emprego da Quetiapina no tratamento da esquizofrenia apresentando as melhorias proporcionadas na qualidade de vida dos pacientes através de revisão bibliográfica. Com o desenvolvimento dos antipsicóticos atípico de segunda geração, a Quetiapina apresenta-se como eficaz no tratamento tanto nos sintomas positivos como negativos da esquizofrenia, reduzindo o tempo de internação hospitalar dos pacientes, possibilitando a melhoria qualidade de vida para portadores devido ao retorno do convívio social, tendo efeitos colaterais mínimos principalmente frente aos sintomas extrapiramidais, porém o uso deste fármaco está relacionado ao aumento de peso dos pacientes visto possíveis as variações metabólicas causadas pelo uso de longo prazo
Indicação e uso de azitromicina no tratamento do COVID-19: revisão da literatura / Indication of azithromycin in the treatment of COVID-19: literature review
Desde o início de 2020, o mundo enfrenta a pandemia da COVID-19, que vem causando danos a sociedade civil e estimulando a comunidade cientifica em busca de uma alternativa de tratamento. Entretanto, muitas vidas foram perdidas nesse processo e muitas alternativas terapêuticas foram testadas e combinadas, para sanar a infecção até a conclusão da vacinação da população. O objetivo do presente trabalho e? fornecer evidências, de forma sistematica, quanto a indicação e uso da azitromicina no tratamento da COVID-19. Tendo como base leituras preliminares sobre a indicação e o uso da azitromicina, foi realizado a revisão da literatura, pesquisando livros, revistas, teses, periódicos, artigos e sites em bases de dados como Scientific Electronic Library Online (SciELO), PubMed, Google Acadêmico, entre os anos de 2011 a 2021, pois acredita-se que estes devam conter a maior quantidade de pesquisas atualizadas sobre o tema. Foram selecionados 26 estudos sobre a temática abordada, resultando que a azitromicina é um antibiótico da classe dos macrolídeos que possui ação imunomoduladora e desta forma, apresenta-se indicação e uso farmacológico no tratamento da COVID-19 reduzindo a hospitalização de pacientes, porém sem mecanismo de ação comprovado. Estudos analisaram a associação da mesma com a hidroxicloriquina/cloroquina sendo inicialmente aceita e indicada pelo Ministério da Saúde, mas em pesquisas posteriores com métodos randomizados, foi observado o risco do desenvolvimento de cardiopatias e assim, sugerido o desuso desta associação
Tdah como fator de risco para o uso de drogas de abuso: uma revisão da literatura / Tdah as a risk factor for the use of drugs of abuse: a literature review
O Transtorno do Déficit de Atenção/hiperatividade (TDAH) é caracterizado principalmente por dificuldade de autocontrole, distrair-se com facilidade e agitação em excesso que quando diagnosticado, o tratamento é diversificado e envolve farmacoterapia. Há relatos de casos de indivíduos com este transtorno que fazem o uso de drogas de abuso e desta forma, esta pesquisa teve como objetivo reunir informações acerca da relação entre o Transtorno do Déficit de Atenção/hiperatividade (TDAH) e o uso de drogas de abuso. Tendo como base leituras preliminares sobre o TDAH e o interesse em estudar sua possível associação com drogas lícitas e ilícitas, pesquisando livros, revistas, teses, periódicos, artigos e sites em bases de dados como Scientific Electronic Library Online (SciELO),PubMed, Google Acadêmico, entre os anos de 2011 a 2020, pois acredita-se que estes devam conter a maior quantidade de pesquisas atualizadas sobre o tema. Foram encontrados 19 estudos sobre a temática abordada dos quais apresentaram a relação entre indivíduos diagnosticados com TDAH e que fazem uso de substâncias lícitas e ilícitas. Estudos comprovaram que há uma relação entre o não diagnóstico e o uso de drogas de abuso sendo este o de maior incidência e justificadas devido a melhora na concentração e na execução de atividades cotidianas. Foi encontrado a relação entre os indivíduos tratados ou em tratamento que também fazem uso de substâncias lícitas e ilícitas, pois o mecanismo de ação dos fármacos e das substâncias são semelhantes e desta formaa provável explicação da utilização deste recurso e assim, o TDAH é um fator de risco para o abuso de substâncias