222 research outputs found

    O mestiço no armário e o triângulo negro no atlântico : para um multiculturalismo híbrido

    Get PDF
    Motivado pelo instigante artigo de Marcos Chor Maio e Ricardo Ventura Santos, farei considerações sobre algumas questões suscitadas pela discussão sobre cotas, com um interesse especial sobre seus efeitos na antropologia e nas ideologias sobre interetnicidade brasileiras. O primeiro e mais visível dos efeitos da discussão sobre cotas refere-se à ausência de consenso sobre este assunto entre os antropólogos brasileiros. São várias as posições. Tentarei caracterizar apenas os dois campos mais evidentes, ainda que correndo o evidente risco de simplificá-los. Ambos coincidem em que há que combater o racismo no Brasil e têm argumentos antropologicamente relevantes. Também reconhecem que a escravidão foi um crime terrível que estruturou a relação entre negros e brancos no Brasil

    Cosmopolitanism

    Get PDF

    Globalización y transnacionalización : perspectivas antropológicas y latinoamericanas

    Get PDF
    Para darle mis sentido a nuestras experiencias y posibilidades de invest igación, voy a situarme en un punto intermedio entre una discusión general sobre globalización y trans nacionalidad y los escenarios latinoamericanos donde estas cuestiones pueden ser analizadas de manera mis concreta. Consideraré dos niveles : Primero, la globalización y la transnacionahzación en relación com la emergencia de lo que llamo la comunidad transnacional imaginada-virtual. Segundo. algunos escenarios en Jos que, como antropólogos, podríamos investigar estas cuestiones en nuestros países. Hay que comenzar por algo que ya hace parte del sentido común en distintas situaciones académicas y pcliticas: los cambios brutales de las realidades polít icas y económicas. sociales y culturales en El mundo desde los años ochenta , sobre todo desde el fina l de esa década . Estos cambios condujeron a una perplejidad. hoy común entre Jos acto res sociales y provocaron, po r ejemplo. interpretaciones que hablan del fin dc la historia y de las ideologías . Claramente, vivimos un período de profundas trans formaciones y de transición , un momento muy positivo para los científicos sociales, estimulante para nuestra imaginación sociológica y antropológica. Hay personas que se sienten problematizadas y angustiadas por la velocidad de los acontecimientos. Yo, al revés, me siento privilegiado de saber que vivo en un periodo de cambios profundos en las maneras de organizar la vida en el planeta. Es un desafio para quienes se interesan en buscar interpretaciones que nos ayuden 3 tornar posición en los procesos en curso, para interven ir en ellos

    Cultura, direitos humanos e poder: mais além do império e dos humanos direitos : por um universalismo heteroglóssico

    Get PDF
    O que me moveu a levantar as questões que levanto neste trabalho foram as indicações cada vez mais freqüentes que o discurso sobre os direitos humanos vem sendo apropriado por diferentes atores políticos, às vezes com propósitos que aparecem como, para dizer o mínimo, contraditórios com relação ao campo semântico associado à luta pacífica pelas liberdades, pelo bem-estar das pessoas e coletividades. Quando uma super-potência inclui dentre as suas justificativas para a invasão militar de um país a derrubada de um regime que desrespeita os direitos humanos, quando quadrilhas do crime organizado no Rio de Janeiro usam, para legitimar seus ataques violentos que mantêm a população carioca aflita, o desrespeito aos direitos humanos nas penitenciárias como parte de suas motivações, ficamos diante de evidências que revelam que “direitos humanos” são um campo de conflitos de interpretações. Neste campo, os atores políticos bucam instrumentalizar suas interpretações almejando adquirir legitimidade para as suas ações e posições

    Poder, redes e ideologias en el campo del desarrollo

    Get PDF
    Poder, uma noción central de este texto, tiene muchas definiciones. Mi própria concepción se basa en la combinación de tres fuentes diferentes. Para Richard Adams (1967), poder es el control que un colectivo posee sobre el ambiente de otro colectivo. De las diversas visiones de Max Weber, retendré aquella del poder como la capacidad de hacer que las personas hagan lo que no quieren. Ya la noción de poder estructural, de Eric Wolf (1999), enfatiza la capacidad que tienen fuerzas y relaciones históricas - especialmente aquellas que definen acceso al trabajo social - de crear y organizar escenarios que reducen las posibilidades de acción de las personas y de especificar la dirección y distribución de flujos de energía. Poder, así, se refiere a la capacidad (a) de ser sujeto de su propio ambiente, de ser capaz de controlar su propio destino, es decir, de controlar el curso de acción o de los eventos que mantendrán o modificarán la vida, o (b) de impedir que las personas se tornen actores con poder. Ya que el desarrollo siempre implica transformación (Berman, 1987) y típicamente sucede a través de encuentros entre insiders y outsiders localizados en posiciones de poder diferentes, las iniciativas de desarrollo están ancladas y atravesadas por situaciones donde abundan desigualdades de poder. La dificultad de realizar cambios internos en la denominada ‘comunidad de desarrollo’ está íntimamente relacionada con el hecho de la misma ser un campo de poder

    World anthropologies : cosmopolitics for a new global scenario in anthropology

    Get PDF

    Antropologias mundiais : cosmopolíticas, poder e teoria em antropologia

    Get PDF
    Este projeto faz parte de uma antropologia crítica da antropologia, uma perspectiva que descentraliza, re-historiciza, e pluraliza o que tem sido considerado “antropologia” até então. Ele questiona não só os conteúdos, mas também os termos e as condições dos encontros antropológicos. “Antropologias Mundiais” têm como objetivo a construção de um cânone policêntrico, que, de forma parecida ao multiculturalismo policêntrico (Shohat e Stam citado em Turner 1994), implica em uma reconceitualização dos relacionamentos entre comunidades antropológicas. A observação introdutória refere-se ao meu entendimento da antropologia como uma cosmopolítica. A noção de cosmopolítica procura prover uma perspectiva crítica e plural sobre as possibilidades de articulações supra e transnacionais. Ela é baseada, por um lado, nas evocações positivas associadas historicamente à noção de cosmopolitismo e, por outro lado, em análises nas quais assimetrias de poder são de fundamental importância (sobre cosmopolítica veja Cheah e Robbins 1998, e Ribeiro 2003)

    O que faz o Brasil, Brazil : jogos identitários em San Francisco

    Get PDF
    Neste artigo privilegio a questão da(s) identidade(s) brasileira(s) em San Francisco pois ela condensa um grande número de dinâmicas e aponta para distintos percursos e indagações que podem estimular a imaginação de outros cientistas sociais. Baseio-me em pesquisa de campo, observação direta, participação em eventos e rituais, entrevistas, e em análise de material escrito, como notícias de jornais, panfletos e outros1. Os imigrantes brasileiros em São Francisco são uma abstração. Na verdade trata-se de uma população diferenciada por classe social, status, gênero, origem regional (uma nítida maioria de goianos, por exemplo) e raça. No entanto, novas populações de migrantes em contextos interétnicos onde as marcações de diferenças sócio-políticas e econômicas são altamente informadas por ideologias étnicas e raciais, como é notadamente o caso norte-americano, tendem a ser percebidas e representadas de maneira homogeneizante
    corecore