3 research outputs found

    O financiamento do setor energético e a questão da autonomia das empresas estatais

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    O objetivo geral deste trabalho é mostrar a evolução do padrão de financiamento do setor energ´ético no Brasil e apresentar algumas considerações sobre a autonomia das empresas estatais nesse setor, a partir do padrão financeiro analisado

    Investimentos no Setor Elétrico e ciclos econômicos

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    Embora admita-se que o movimento cíclico da economia brasileira seja predominantemente influenciado pelas variações nos níveis de investimento do setor privado, as flutuações nos investimentos das empresas estatais, principalmente nas atividades produtivas (Setor Produtivo Estatal - SPE), como energia elétrica, aço, petróleo e mineração têm influência marcante na determinação daquele movimento. Isto se deve ao peso do investimento estatal, composto de unidades de grande porte, com elevada relação capital-produto, indivisibilidade técnica, longos prazos de maturação e economias de escala que implicam na criação de margens planejadas de capacidade ociosa. Por outro lado, à medida que se implementa, no país, um setor de bens de capital pesado, e que as articulações e interdependências na economia se aprofundam, as variações no investimento passam a marcar, com maior intensidade, os movimentos cíclicos da economia.Revista do Serviço Público (RSP), ano 43, vol. 114 n. especial, 155-165 p.Número padronizado: v. 43, n. especial (1987)Administração PúblicaEconomiaISSN eletrônico: 2357-8017ISSN impresso: 0034-924

    Brasil: a economia do capitalismo selvagem Brazil: the economics of savage capitalism

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    Originalmente publicado em 1981 na publicação que precedeu Lua Nova e no ano seguinte na Inglaterra (em Gienefel, M. e Godfrey, M., ed., The Struggle for Development - National Strategies in an International Context. London, Wiley), este artigo traça um retrato da economia brasileira da perspectiva do início dos anos 80. Analisa a formação e as características do "modelo brasileiro", examina o boom de 1968-1973 (o "milagre brasileiro") e assinala a emergência de uma nova etapa, em que fatores externos à economia nacional passariam a preponderar. Sustenta que o novo período seria marcado por tensões agudas, em parte porque o sistema político não seria capaz de assimilar os problemas econômicos.<br>Originally published in 1981, in the periodical preceding Lua Nova and in England the next year (in Gienefil, M. and Godfrey, M., ed., The Struggle for Development - National Stratregies in an International Context. London, Wiley), this article draws a picture of the Brazilian economy from de point of view of the early 80's. The construction and the features of the "brazilian model" as well as the boom of 1968-73 (the "brazilian miracle") are analyzed, and the emergence of a new stage with external factors at the forefront is pointed out. The author holds that the new period would be marked by acute tensions, partly due to the inability of the political system to tackle the economic problems
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