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Mapping the Virtual in Social Sciences: On the Category of "Virtual Community"
Lately the term "virtual" has been used more and more frequently by both scholars and journalists to refer to social phenomena and entities. Quite representative of this trend is the phrase "virtual community" which has been rapidly accepted in common language. However, its use by social scientists raises many questions. Since the words "virtual" and "community" are both polysemic, what exactly might the term "virtual community" mean? And what new kind of collectivity is it supposed to circumscribe? Doesn't it imply a sort of nostalgia for a mythical form of community, along with an idealization of face-to-face interactions? This paper attempts to offer some elements of solution to these questions by means of a critical examination of recent social science texts.
Résumé
Ces dernières années, universitaires et journalistes ont fréquemment recours à l'adjectif « virtuel » pour qualifier des entités et phénomènes sociaux. L'emploi de l'expression « communauté virtuelle », aujourd'hui naturalisée dans la langue courante, est particulièrement représentatif de cette tendance. Cependant, son usage en sciences sociales soulève plusieurs questions : étant donné la polysémie des mots virtuel et communauté, que signifie exactement l'expression « communauté virtuelle » ? Quel nouveau type de collectif est-elle censée décrire et éclairer? N'implique-t-elle pas paradoxalement la nostalgie d'une forme mythique de communauté, ainsi que l'idéalisation du face à face comme situation de communication ? Cet article tente d'apporter des éléments de réponse à ces questions à travers un examen critique de textes récents en sciences sociales.
Resumen
En estas últimos años, universitarios y periodistas han utilizado frecuentemente el adjetivo «virtual» para calificar entidades y fenómenos sociales. El empleo de la expresión «comunidad virtual », hoy naturalizada en la lengua corriente, es particularmente representativo de esta tendencia. Sin embargo, su uso en ciencias sociales plantea varias cuestiones : teniendo en cuenta la polisemia de las palabras virtual y comunidad, qué significa exactamente la expresión «comunidad virtual »? Qué nuevo tipo de colectivo pretende describir y esclarecer? Esa expresión, no implica paradójicamente la nostalgia de una forma mítica de comunidad, como también la idealización del frente a frente como situación de comunicación? Este artículo intenta aportar elementos de respuesta a estas preguntas a través de un examen crítico de los textos recientes en ciencias sociales
Estudos de recepção em contexto de mutação da comunicação: rumo a uma quarta geração?
Neste artigo, reflito sobre os estudos de recepção que desenvolvo. Vou começar com um breve comentário sobre a minha história com a pesquisa, que é relacionada à recepção. Em seguida vou lhes apresentar três primeiras gerações de trabalhos sobre a recepção, para, no fim, pensar de forma prospectiva sobre uma quarta geração de pesquisa, que estaria ligada à emergência da internet. E vou concluir com um debate sobre o futuro dos estudos da recepção. Nesse processo reflexivo, busco os recortes epistemológicos e metodológicos em jogo
As pesquisas norte-americanas sobre a comunicação: a institucionalização de um campo de estudo
Este artigo recompõe de maneira sintética os principais momentos da constituição da área acadêmica de estudos em comunicação nos Estados Unidos. O autor sustenta que essa conjuntura histórica particular ligada à Segunda Guerra marcou significativamente as condições sociais para a institucionalização do campo conforme as orientações epistemológicas do domínio de estudos então em formação. Enquanto alguns trabalhos realizados por membros da primeira Escola de Chicago estabeleceram uma definição da comunicação como partilha de experiências e como processo de criação de laços sociais entre participantes de uma comunidade democrática, as condições e restrições particulares ao contexto militar dos anos 1940 privilegiaram pesquisas de caráter positivista marcadas pela epistemologia behaviorista e por metodologias quantitativas. É, portanto, um paradigma da comunicação concebida como persuasão que finalmente se afirmou na raiz dessa área de estudos
Trajetórias de uso das tecnologias de comunicação: as formas de apropriação da cultura digital como desafios de uma ‘sociedade do conhecimento
Com a notória expansão da mediação de práticas comunicativas em redes digitais, aconteceram mudanças significativas no campo sociocultural. Estamos apenas começando a perceber as consequências dessas mudanças e elas já levantam várias questões. Onde tais aparatos técnicos aparecem em práticas de sociabilidade e solidariedade, e na própria natureza do laço social? Que desafios econômicos, políticos e éticos estão relacionados a esses novos modos de intercâmbio, coordenação e comunicação? Nossa resposta está estruturada em torno de duas questões transversais colocadas em sentido oposto ao das trajetórias de uso da rede. Em primeiro lugar, o fato de se ter uma participação em larga escala numa ”sociedade de conhecimento” requer apropriação de um núcleo de conhecimentos técnicos relacionados? E, em segundo lugar, deveríamos esperar a emergência de uma nova forma de pensamento, baseada na cooperação, troca e dom, associada ao uso intensivo de redes digitais de comunicação?
ABSTRACT:
With the marked expansion of mediation of communicative practices in digital networks, signi?cant changes have happened in the sociocultural landscape. We are only just beginning to grasp the consequences of these changes, and they raise a number of issues. Where do such socio-technical apparatuses ?gure in the practices of sociability and solidarity, and indeed in the very nature of the social bond? What economic, political, and ethical challenges are linked to these new modes of exchange, coordination, and communication? Our response is structured through two cross-cutting questions, situated upstream from trajectories of network use. First, does the fact of large-scale participation in a «knowledge-based society» require appropriation of a core set of related technical knowledges? And, second, should we expect the emergence of a new form of thinking based on cooperation, exchange, and gift-giving, and associated with intensive use of digital communication networks?
Keywords: mass communication; human communication; information technology; sociocultural environment; telecommunication network; culture; technique, society
As pesquisas norte-americanas sobre a comunicação: a institucionalização de um campo de estudo
Este artigo recompõe de maneira sintética os principais momentos da constituição da área acadêmica de estudos em comunicação nos Estados Unidos. O autor sustenta que essa conjuntura histórica particular ligada à Segunda Guerra marcou significativamente as condições sociais para a institucionalização do campo conforme as orientações epistemológicas do domínio de estudos então em formação. Enquanto alguns trabalhos realizados por membros da primeira Escola de Chicago estabeleceram uma definição da comunicação como partilha de experiências e como processo de criação de laços sociais entre participantes de uma comunidade democrática, as condições e restrições particulares ao contexto militar dos anos 1940 privilegiaram pesquisas de caráter positivista marcadas pela epistemologia behaviorista e por metodologias quantitativas. É, portanto, um paradigma da comunicação concebida como persuasão que finalmente se afirmou na raiz dessa área de estudos
Estudos de recepção em contexto de mutação da comunicação: rumo a uma quarta geração?
Neste artigo, reflito sobre os estudos de recepção que desenvolvo. Vou começar com um breve comentário sobre a minha história com a pesquisa, que é relacionada à recepção. Em seguida vou lhes apresentar três primeiras gerações de trabalhos sobre a recepção, para, no fim, pensar de forma prospectiva sobre uma quarta geração de pesquisa, que estaria ligada à emergência da internet. E vou concluir com um debate sobre o futuro dos estudos da recepção. Nesse processo reflexivo, busco os recortes epistemológicos e metodológicos em jogo
Az informatikai eszközök társadalmi konstrukciója: adalékok a technikai eszközök használatának etnográfiájához
A szerző konstruktivista megközelítésében a technikai - s így az informatikai - eszközök nincsenek meghatározott formában, a priori megkonstruálva, hanem magukon hordozzák azon társadalmi viszonyok lenyomatát, amelyekbe használatuk során kerülnek. A használat etnográfiájának tanulmányozása a kulcs a társadalmi konstrukciós folyamat - beleértve az újítást is - megértéséhez
Politique et reconfiguration des méthodes de sciences humaines et sociales à l’ère de la transition numérique
Dans le cadre de recherches portant sur la méthodologie à travers l’usage du numérique, Mouloud Boukala, professeur à l’École des médias, Faculté de communication de Université du Québec à Montréal, a conduit en mai 2019 un entretien avec Serge Proulx. Sociologue et professeur émérite à l’École des médias, Serge Proulx est l’auteur, le co-auteur ou le directeur d’une trentaine d’ouvrages sur la communication, la technologie et la société. Ses travaux concernent les mutations des dispositifs d’information et de communication à l’ère numérique, en particulier les innovations et les contributions des usagers dans le contexte du capitalisme informationnel. Au sortir d’une réflexion critique et méthodologique sur l’ensemble des travaux menés lors de sa carrière, Serge Proulx prône une politique des méthodes à l’heure de la transition numérique et montre les conséquences politiques des choix méthodologiques en sciences sociales
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