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    Qualidade de vida relacionada com a saúde: a perspectiva dos utentes que frequentam os Centros de Saúde do ACES Trás-os-Montes I Nordeste

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    Este estudo pretende avaliar a percepção da qualidade de vida relacionada com a saúde, numa amostra constituida por 1111 utentes, maiores de 18 anos, inscritos nos Centros de Saúde do ACES Trás-os-Montes I – Nordeste. Realizamos um estudo não experimental, analítico e transversal, desenvolvido com uma abordagem quantitativa, utilizando um instrumento genérico de avaliação da Qualidade de Vida - SF 36. A amostra é maioritáriamente do sexo feminino (71,4%) e a idade oscila entre 18 e 90 anos, com média de 47,6 e desvio padrão de 18,5 anos. A maioria é casada (61,8%) e 21,8% são solteiros. Quanto à escolaridade 32,0% possui o ensino básico, 14,8% não têm qualquer habilitação académica. A maior parte reside em zonas urbanas (57,4%). Profissionalmente activos 59,7%, dos quais, o grupo profissional mais frequente é pessoal dos serviços e vendedores (23,6%), 11,9% estão desempregados e 28,5% estão reformados. Têm baixos rendimentos familiares, a maioria dos utentes inferiores a 1000€, 32,7% menores que 500€. 37,69%dos inquiridos refere realizar quatro refeições dia, a maioria não pratica exercício físico (63,5%). A maioria dos inquiridos (73,0%) não consome bebidas alcoólicas e não tem hábitos tabágicos (85,0%). Mais de metade da amostra (52,0%) referem ter problemas de saúde. Os resultados demonstram um impacto negativo de algumas variáveis sociodemográficas ao nível da percepção da qualidade de vida, mais concretamente o sexo, a idade, o estado civil, a escolaridade, o grupo profissional e situação profissional, o rendimento familiar e a actividade física. A maioria dos inquiridos (51,7%) apresenta índices de qualidade de vida elevados. Numa análise dimensional os inquiridos apresentam maiores pontuações na dimensão funcionamento físico (74,9) e desempenho emocional (71,7). É reconhecida a importância deste indicador quer ao nível da decisão clínica quer ao nível da gestão dos cuidados. Sugere-se a sua utilização, como indicador de excelência na prestação/gestão dos cuidados de saúde. This study aims to evaluate the perception of the health-related quality of life in a sample of 1111 individuals over 18 years old followed in the health units of the ACES Alto Trás-os-Montes I - Nordeste. The author conducted an observational study, cross-sectional analysis, with a quantitative approach, using a generic instrument of quality of life evaluation – SF-36 v2. The sample is mostly composed of women (71,4%). Age range between 18 and 90 years old, with median age of 47,6 and standard deviation of 18,5 years. Individuals are mostly married (61,8%) and 21,8% are single. Referring to schooling, 32% has basic education and 14,8% have none academic education. The majority lives in urban areas (57,4%). Professionally actives are 59,7%, from which the most common group is services staff and salesman (23,6%), while 11,9% are unemployed and 28,5% are retired. Most of the sample individuals have family incoming wages lower than 1000€, 32,7% of which lower than 500€. More than one third of the inquired (37,69%) refer having four meals a day, and most of them have no physical activity. Most of the inquired (73,0%) does not drink alcohol and have no smoking habits. More than half of the sample (52%) refers having at least one health condition. Obtained results demonstrate a negative impact of some demographic variables related to the perception of the quality of life, more specifically sex, age, marital status, academic habilitations, professional group and status, family income and physical activity. Most of the inquired (51,7%) show high quality of life standards. In a dimensional analysis, inquired individuals present higher scores in the physical functioning dimension (74,9) and emotional performance (71,7). The value of this marker is acknowledged referring to clinical decision and care management. The author suggests its use as an excellence marker in health care providing/management. Este estudio pretende evaluar la percepción de la calidad de vida relacionada con la salud en una muestra formada por 1111 pacientes, inscritos en los Centros de Salud del ACES de Trás-os- Montes I, Nordeste. Se trata de un estudio no experimental, analítico, transversal y cuantitativo, el instrumento de evaluación para la obtención de los datos fue ―Calidad de Vida-SF 36‖. La muestra está formada en su mayoria por mujeres (71,4%) y la edad está comprendida entre los 18 y 90 años, con una media de 47,6 y un desvio padrón de 18,5 años. La mayoria son casados (61,8%) y 21,8% son solteros. En relación a los estudios el 32,0% acabaron la educación secundaria obligatoria (ESO), el 14,8% no tienen estudios. La mayor parte vive en zona urbana (57,4%). El 59,7% de los participantes del estudio se encuentran en activo, el sector profesional más frecuente es el de servicios y vendedores (23,6%); el 11,9% están desempleados y el 28,5% son jubilados. Los participantes dicen tener rendimientos familiares bajos, la mayoria inferiores a 1000€; en el 32,7% son inferiores a 500 €. El 37,69% de los participantes refieren realizar 4 comidas por dia, la mayoria no practica ejercicio fisico. El 73,0% no consumen bebidas alcoholicas y no fuman. Más de la mitad de la muestra (52,0%) dicen tener problemas de salud. Los resultados demuestran un impacto negativo de algunas variables socio demográficas en relación a la percepción de la calidad de vida, en concreto: sexo, edad, estado civil, estudios, grupo profesional, situación profesional, rendimiento familiar y la actividad física. La mayoría (51,7%) presenta índices de calidad de vida elevados. En un análisis dimensional los participantes del estudio presentan mayores puntuaciones en la dimensión funcionamiento físico (74,9%) y desempeño emocional (71,7%). Se reconoce la importancia de este indicador tanto a nivel de la decisión clínica, como a nivel de la gestión de los cuidados. Se sugiere su utilización como indicador de excelencia en la prestación/gestión de los cuidados de salud

    Os adolescentes e a sexualidade: assuntos da procura dos cuidados de saúde primários

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    Procuramos conhecer as questões colocadas pelos adolescentes aos enfermeiros dos cuidados de saúde primários, no sentido de facilitar a tomada de decisão e intervenção ao nível de uma sexualidade saudável. Desenvolvemos, um estudo descritivo, exploratório e transversal, em 1735 enfermeiros de 226 Centros de Saúde, das 18 Sub-regiões de Saúde e 2 Secretarias Regionais da Madeira e Açores. Dos 1735 participantes no nosso estudo (93,3%) dos enfermeiros inquiridos são do sexo feminino, e (6,7%) são do sexo masculino. A idade varia entre 22 e 68 anos, com uma moda de 39 anos, média de 37,3 anos e um desvio padrão de 9,2. A maioria vivem em meio urbano (54,1%) e em meio rural vivem 45,9%. Vivem no interior 46,3%, no litoral 46,2%, na ilha da Madeira 4,2% e na ilha dos Açores 3,3%. Os assuntos colocados com maior frequência são a contracepção (48,4%), as doenças sexualmente transmissíveis (21,7%) e a sexualidade (19,8%). Constatamos existir relação entre os assuntos colocados com maior frequência e as variáveis socio-demográficas a idade, o sexo e a zona de residência

    A adolescência e sexualidade a óptica do enfermeiro dos cuidados de saúde primários português

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    Lidar com a adolescência e a “sexualidade”, faz parte das actividades que, embora não oficialmente explicitadas, permeiam todas as acções e comportamentos do profissional de enfermagem dos cuidados de saúde primários, enquanto exigência maior, para desempenhar o seu papel profissional. Os profissionais de enfermagem dos cuidados de saúde primários que se propõem trabalhar com grupos de adolescentes nos Centros de Saúde, Escolas ou Centros Comunitários, sabem que a questão que emerge com particular significado nas discussões é a sexualidade. Objetivos: Identificar conhecimentos e informação, opiniões e atitudes dos enfermeiros dos CSP, face à sexualidade dos adolescentes. Metodologia: Desenvolvemos um estudo descritivo-transversal, com metodologia quantitativa, que faz a abordagem da população em estudo, através de amostragem probabilística, apoiada na amostra aleatória simples. Na recolha de dados foi usado um questionário, constituído por questões fechadas e semiabertas, questões escala e cenário e uma escala de atitudes. Participaram no estudo 1735 enfermeiros, que exercem actividade em 226 Centros de Saúde das 18 Sub-regiões de Saúde do continente e das regiões autónomas Madeira e Açores. Os dados foram colhidos entre 24 de Março a 25 de Junho de 2005. Resultados: A idade média dos enfermeiros inquiridos é de 39 anos. Pela análise da mediana, (50%) têm entre 22 e 37 anos e os outros (50%) idades entre 37 e 68 anos. Os enfermeiros que integram o estudo, estão geograficamente assim distribuídos; (7,5%) exercem actividade nas regiões autónomas, 4,2% da Madeira e 3,3% nos Açores; (92,5%) do continente, 46,3% vivem no interior e 46,2% no litoral, (54,1%) vive em meio urbano e 45,9% em meio rural. Dos inquiridos 67,3% considera que a sua escola não lhe proporcionou formação adequada sobre sexualidade, esta não é independente da Sub-região de Saúde. A maioria dos enfermeiros (89,9%) lida habitualmente com adolescentes, 88,5% não possui formação específica sobre sexualidade, esta formação difere de umas para outras Sub-regiões de Saúde. A contracepção é para (95,0%) dos inquiridos, o assunto mais abordado, (86,5%) sugerem os amigos como os confidentes dos jovens sobre sexualidade, (55,4%) consideram ser a família a quem mais compete a educação sexual. Conclusões: Os inquiridos sugerem uma preparação insuficiente na área da sexualidade, pelo que talvez fosse positivo incentivar essa formação a nível escolar. Forneça-se aos jovens, uma adequada e fiável educação para a saúde e serviços de saúde sexual e reprodutiva, acessíveis e de qualidade, garantindo-lhes o direito à privacidade, sigilo e confidencialidade. Os jovens precisam de melhor informação e educação sexual, para poderem fazer as suas próprias escolhas de maneira mais saudável. A educação afectivo-sexual é, um direito de crianças e jovens, um dever da família, da escola, da sociedade e dos serviços de saúde, aqui particularmente dos enfermeiros dos CSP

    Qualidade de vida relacionada com a saúde: a perspectiva dos utentes que frequentam os centros de saúde do aces Trás-os-Montes I Nordeste – Portugal

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    Foi realizado um estudo de avaliação da qualidade de vida na população dos utentes maiores de 18 anos inscritos nos Centros de Saúde do ACES Trás-os-Montes I – Nordeste Portugal). Com uma abordagem quantitativa. Foi utilizado um instrumento genérico de avaliação da Qualidade de vida - SF 36. É um estudo não experimental, analítico e transversal, desenvolvido numa amostra de constituida por 1111 utentes. A amostra é maioritáriamente do sexo feminino (71,4%) e a idade oscila entre 18 e 90 anos, com média de 47,6 e desvio padrão de 18,5 anos. A maioria é casada (61,8%) e 21,8% são solteiros. Quanto à escolaridade 32,0% possui o ensino básico, 24,2% o ensino superior e 14,8 não têm qualquer habilitação académica. A maior parte reside em zonas urbanas (57,4%). Estão profissionalmente activos 59,7%, dos quais, o grupo profissional mais frequente é pessoal dos serviços e vendedores (23,6%), 11,9% estão desempregados e 28,5% estão reformados. Têm baixos rendimentos familiares, a maioria dos utentes inferiores a 1000€, 32,7% menores que 500€. Foi constatada relação dos factores sócio-demográficos e a qualidade de vida, mais especificamente o sexo, a idade, o estado civil, a escolaridade, zona de residência, grupo e situação profissional e o rendimento

    Causas de erro na medicação

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    Quando avaliamos uma situação de erro, é fundamental considerar não só a actuação dos indivíduos envolvidos, como também o sistema em que os mesmos se inserem e actuam. Para a génese de um qualquer erro contribuem não só as atitudes e / ou práticas de actuação individual, mas sobretudo os elementos de vulnerabilidade que residem na própria estrutura do sistema organizacional e que facilitam ou potenciam a ocorrência de erros. Este estudo com características descritivas, teve como principal objectivo identificar causas de erros na medicação. Os dados obtidos permitem-nos concluir que: A utilização de abreviaturas na transcrição da medicação e o uso de seringas parenterais para a administração de soluções orais, constituem as práticas contribuintes para a ocorrência de erros. Os enfermeiros assumem os seus erros, não tendo receio em denunciar os mesmos. Contudo, nota-se alguma relutância em fazê-lo perante o doente e a família e em lidar com o erro dos outros

    Cuidadores informais

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    Portugal, à semelhança de outros países industrializados sobretudo da Europa confrontou-se com um processo de envelhecimento demográfico, caracterizado pelo aumento progressivo da população idosa em detrimento da população jovem. Para Rosa (1993) citado por Almeida (1999:65), “o crescente relevo da parcela da população com 65 ou mais anos, resultantes do envelhecimento demográfico, apresenta-se como uma característica do final do século XX e uma herança para o século XXI”. Assim as alterações demográficas decorrentes do envelhecimento da população reflectem-se a nível familiar, económico, comunitário e na sociedade em geral

    Os adolescentes e a sexualidade: Assuntos da procura dos cuidados de saúde primários

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    We try to know the questions asked by teens to nurses from primary health care in order to faci- litate decision making and intervention in terms of healthy sexuality. We developed a descriptive, exploratory, cross-sectional study, in 1735 nurses from 226 health centers, from 18 Sub-regional health and two Regional Offices of Madeira and Açores. Of the 1735 participants in our study (93.3%) of nurses surveyed were female, and (6.7%) are male. The age varies between 22 and 68 years with a mode of 39 years, average 37.3 years and a standard deviation of 9.2. Most live in urban areas (54.1%) and live in rural areas 45.9%. Live in the interior region 46.3%, 46.2% on the coast, at Madeira island 4.2% and 3.3% of the Açores. The subjects of contraception are most often (48.4%), sexually transmitted diseases (21.7%) and sexuality (19.8%). We found a relationship between the subjects placed more frequently and the demographic variables age, sex and area of residenceProcuramos conhecer as questões colocadas pelos adolescentes aos enfermeiros dos cuidados de saúde primários, no sentido de facilitar a tomada de decisão e intervenção ao nível de uma sexua- lidade saudável. Desenvolvemos, um estudo descritivo, exploratório e transversal, em 1735 enfermeiros de 226 Centros de Saúde, das 18 Sub-regiões de Saúde e 2 Secretarias Regionais da Madeira e Açores. Dos 1735 participantes no nosso estudo (93,3%) dos enfermeiros inquiridos são do sexo femi- nino, e (6,7%) são do sexo masculino. A idade varia entre 22 e 68 anos, com uma moda de 39 anos, média de 37,3 anos e um desvio padrão de 9,2. A maioria vivem em meio urbano (54,1%) e em meio rural vivem 45,9%. Vivem no interior 46,3%, no litoral 46,2%, na ilha da Madeira 4,2% e na ilha dos Açores 3,3%. Os assuntos colocados com maior frequência são a contracepção (48,4%), as doenças sexual- mente transmissíveis (21,7%) e a sexualidade (19,8%). Constatamos existir relação entre os assuntos colocados com maior frequência e as variáveis sociodemográficas a idade, o sexo e a zona de residênci

    Qualidade de vida relacionada com a saúde: A perspectiva dos utentes que frequentam os centros de saúde do aces trás-os-montes i nordeste - portugal

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    A study was conducted to evaluate the quality of life in the population of users over 18 enrolled in the Health Centres of ACES Trás-os-Montes I - Northeast Portugal). With a quantitative approach. We used a generic instrument to assess Quality of life - SF 36. It is a non-experimental, analytical and cross-sectional study, developed in a sample consisting of 1111 users. The sample is mostly female (71.4%) and age ranges between 18 and 90 years, mean 47.6 and standard deviation of 18.5 years. Most are married (61.8%) and 21.8% are single. Regarding schooling 32.0% have basic education, higher education 24.2% and 14.8 have no academic qualification. Most live in urban areas (57.4%). 59.7% are gainfully employed, of which the most common occupational group is personal services and sales (23.6%), 11.9% are unemployed and 28.5% are retired. Have low family income, most users less than € 1,000, 32.7% lower than € 500. Relation was found for socio-demographic and quality of life, specifically sex, age, marital status, education level, area of residence, group and occupational status and income.Foi realizado um estudo de avaliação da qualidade de vida na população dos utentes maiores de 18 anos inscritos nos Centros de Saúde do ACES Trás-os-Montes I – Nordeste Portugal). Com uma abordagem quantitativa. Foi utilizado um instrumento genérico de avaliação da Qualidade de vida - SF 36. É um estudo não experimental, analítico e transversal, desenvolvido numa amostra de constituida por 1111 utentes. A amostra é maioritáriamente do sexo feminino (71,4%) e a idade oscila entre 18 e 90 anos, com média de 47,6 e desvio padrão de 18,5 anos. A maioria é casada (61,8%) e 21,8% são solteiros. Quanto à escolaridade 32,0% possui o ensino básico, 24,2% o ensino superior e 14,8 não têm qualquer habilitação académica. A maior parte reside em zonas urbanas (57,4%). Estão profissionalmente activos 59,7%, dos quais, o grupo profissional mais frequente é pessoal dos serviços e vendedores (23,6%), 11,9% estão desempregados e 28,5% estão reformados. Têm baixos rendimentos familiares, a maioria dos utentes inferiores a 1000€, 32,7% menores que 500€. Foi constatada relação dos factores sócio-demográficos e a qualidade de vida, mais especificamente o sexo, a idade, o estado civil, a escolaridade, zona de residência, grupo e situação profissional e o rendimento

    A adolescência e a sexualidade. A óptica do enfermeiro dos cuidados de saúde primários português

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    Lidar com a adolescência e a “sexualidade”, faz parte das actividades que, embora não oficialmente explicitadas, permeiam todas as acções e comportamentos do profissional de enfermagem dos cuidados de saúde primários, enquanto exigência maior, para desempenhar o seu papel profissional. Os profissionais de enfermagem dos cuidados de saúde primários que se propõem trabalhar com grupos de adolescentes nos Centros de Saúde, Escolas ou Centros Comunitários, sabem que a questão que emerge com particular significado nas discussões é a sexualidade. Pretendemos Identificar conhecimentos e informação, opiniões e atitudes dos enfermeiros dos CSP, face à sexualidade dos adolescentes. Desenvolvemos um estudo descritivo-transversal, com metodologia quantitativa, que faz a abordagem da população em estudo, através de amostragem probabilística, apoiada na amostra aleatória simples. Na recolha de dados foi usado um questionário, constituído por questões fechadas e semiabertas, questões escala e cenário e uma escala de atitudes. Participaram no estudo 1735 enfermeiros, que exercem actividade em 226 Centros de Saúde das 18 Sub-regiões de Saúde do continente e das regiões autónomas Madeira e Açores. Os dados foram colhidos entre 24 de Março a 25 de Junho de 2005. A idade média dos enfermeiros inquiridos é de 39 anos. Pela análise da mediana, (50%) têm entre 22 e 37 anos e os outros (50%) idades entre 37 e 68 anos. Os enfermeiros que integram o estudo, estão geograficamente assim distribuídos; (7,5%) exercem actividade nas regiões autónomas, 4,2% da Madeira e 3,3% nos Açores; (92,5%) do continente, 46,3% vivem no interior e 46,2% no litoral, (54,1%) vive em meio urbano e 45,9% em meio rural. Dos inquiridos 67,3% considera que a sua escola não lhe proporcionou formação adequada sobre sexualidade, esta não é independente da Sub-região de Saúde. A maioria dos enfermeiros (89,9%) lida habitualmente com adolescentes, 88,5% não possui formação específica sobre sexualidade, esta formação difere de umas para outras Sub-regiões de Saúde. A contracepção é para (95,0%) dos inquiridos, o assunto mais abordado, (86,5%) sugerem os amigos como os confidentes dos jovens sobre sexualidade, (55,4%) consideram ser a família a quem mais compete a educação sexual. Os inquiridos sugerem uma preparação insuficiente na área da sexualidade, pelo que talvez fosse positivo incentivar essa formação a nível escolar. Forneça-se aos jovens, uma adequada e fiável educação para a saúde e serviços de saúde sexual e reprodutiva, acessíveis e de qualidade, garantindo-lhes o direito à privacidade, sigilo e confidencialidade. Os jovens precisam de melhor informação e educação sexual, para poderem fazer as suas próprias escolhas de maneira mais saudável. A educação afectivo-sexual é, um direito de crianças e jovens, um dever da família, da escola, da sociedade e dos serviços de saúde, aqui particularmente dos enfermeiros dos CSP

    Perceção do estado de saúde dos utentes em cuidados de saúde primários

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    A saúde é um conceito globalizante, integra várias áreas do conhecimento, social, económico, político, cultural e humano, pois pressupõe um conceito holístico da pessoa. Segundo Albuquerque e Matos (2006) saúde é um desafio, um conceito dinâmico, difícil de definir e medir. Pode dizer-se que é um estado, uma qualidade de vida influenciada por múltiplos fatores ou físicos, mentais, sociais, económicos e ambientais. A avaliação da qualidade de vida começa assim a fazer parte da prática clínica, para medir problemas que interferem no bem-estar e na vida dos doentes, constituindo-se como medidas efetivas para a avaliação terapêutica de doentes e de grupos de doentes (Anes & Ferreira, 2009). Pretendeu-se, avaliar a perceção do estado de saúde nos indivíduos utentes em cuidados de saúde primários, através da aplicação do Instrumento de Avaliação de Saúde (SF-36 v2). Estudo não experimental, analítico e transversal, desenvolvido com uma abordagem quantitativa, utilizando um instrumento genérico de avaliação da Qualidade de Vida - SF 36. A colheita de dados foi efetuada em julho 2010 aos utentes maiores de 18 anos que frequentam os Centros de saúde de um ACES. A amostra é maioritariamente do sexo feminino (71,4%) e a idade oscila entre 18 e 90 anos. A maioria é casada (61,8%), 46,8 % possui abaixo do ensino básico, maioritariamente com rendimentos familiares inferiores a 1000 €. Os resultados demonstram um impacto negativo de algumas variáveis sociodemográficas e clínicas ao nível da perceção do estado de saúde, mais concretamente o sexo, a idade, o estado civil, a escolaridade, o grupo profissional e situação profissional, o rendimento familiar e a atividade física. A maioria dos inquiridos (51,7%) apresenta alto nível de perceção do estado de saúde. Numa análise dimensional os inquiridos apresentam maiores pontuações na dimensão funcionamento físico (74,9) e desempenho emocional (71,7). É reconhecida a importância deste indicador quer ao nível da decisão clínica quer ao nível da gestão dos cuidados, pelo que se sugere a sua utilização, como indicador de excelência na prestação/gestão dos cuidados de saúde
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