4 research outputs found

    The search for yellow fever virus vaccine in breast milk of inadvertently vaccinated women in Brazil

    Get PDF
    Eleven lactating women were inadvertently vaccinated with 17DD yellow fever vaccine in a small city of Sao Paulo State, Brazil. Their infants were being exclusively breast-fed and the breastfeeding was interrupted for 10 days. Serum and breastmilk were collected from the vaccinated mothers and tested for the presence of genomic RNA of the vaccine strain 8, 10 and 15 days after vaccination. Viral RNA was not detected in any of the serum and human milk samples tested and the infants remained asymptomatic. Our result strengthens the effectineness of stopping breastfeeding for 10 days after the inadvertent yellow fever vaccination of lactating women

    Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica: estudo seccional dos casos e fatores associados aos óbitos durante a pandemia de COVID-19 no Brasil, 2020

    Get PDF
    Objective: To describe the clinical-epidemiological profile of Multisystem Inflammatory Syndrome in Children (MIS-C) cases and to identify factors associated with MIS-C deaths in Brazil, 2020. Methods: Cross-sectional study, based on MIS-C national monitoring database in Brazil, 2020. Simple and multiple logistic regression was performed to estimate crude and adjusted odds ratios (OR). Results: The median age of cases (n=652) was 5 years, 57.1% were male, 52.0% were brown race/color and 6.4% died. The odds of death was greater among those who presented O2 saturation <95% (ORa=4.35 – 95%CI 1.69;11.20) and altered result of urea (ORa=5.18 – 95%CI 1.91;14.04); lower in the absence of cutaneous lesion such as rash (ORa=0.23 – 95%CI 0.09;0.62), with the use of anticoagulants (ORa=0.32 – 95%CI 0.12;0.89) and of immunoglobulins (ORa=0.38 – 95%CI 0.15;1.01). Conclusion: Fatality rates was higher among cases that presented O2 saturation<95% and altered urea, and lower among those with cutaneous lesion, who used immunoglobulins and anticoagulants.Objetivo: Caracterizar o perfil clínico-epidemiológico da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica temporalmente associada à COVID-19 (SIM-P) e identificar fatores associados aos óbitos de SIM-P no Brasil, 2020. Métodos: Estudo seccional, utilizando dados do monitoramento nacional da SIM-P. Empregou-se regressão logística para estimar razões de chances (ORs, odds ratios) brutas e ajustadas. Resultados: Os casos (n=652) apresentaram idade mediana de 5 anos; 57,1% eram do sexo masculino e 52,0% de raça/cor da pele parda; 6,4% evoluíram a óbito. A chance de óbito foi significativamente maior nos que apresentaram saturação de O2<95% (ORa=4,35 – IC95% 1,69;11,20) e resultado alterado de ureia (ORa=5,18 – IC95% 1,91;14,04); e menor na ausência de manchas vermelhas pelo corpo (ORa=0,23 – IC95% 0,09;0,62), com uso de anticoagulantes (ORa=0,32 – IC95% 0,12;0,89) e imunoglobulinas (ORa=0,38 – IC95% 0,15;1,01). Conclusão: A letalidade foi maior entre casos que apresentaram saturação de O2<95% e ureia alterada; e menor nos que apresentaram manchas vermelhas, usaram imunoglobulinas e anticoagulantes

    PREDITORES DE PROTEÇÃO CONTRA COVID-19 EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE VACINADOS DURANTE 5 ONDAS CAUSADAS POR VARIANTES DE PREOCUPAÇÃO DO SARS-COV-2 EM SÃO PAULO, BRASIL

    No full text
    Introdução: Os fatores de proteção contra as diferentes variantes do SARS-CoV-2 não estão completamente elucidados. Nosso objetivo foi avaliar o efeito das doses vacinais de reforço e infecções prévias no risco de COVID-19 em profissionais de saúde (PS). Métodos: Este é um estudo caso-controle aninhado numa coorte prospectiva de PS do Hospital das Clínicas/FMUSP. Todos os PS foram acompanhados a partir da administração da segunda dose da vacina contra SARS-CoV-2 até o final da 3° onda da Ômicron com o desfecho de infecção de escape por SARS-CoV-2. As ondas foram classificadas da seguinte forma: Gama (05/03/2021-05/08/2021), Delta (20/08/2021-18/12/2021), 1° Ômicron (25/12/2021–19/03/2022), 2° Ômicron (09/04/2022–30/08/2022) e 3° Ômicron (22/10/2022–20/01/2023). Os casos de infecções de escape foram pareados, por sexo e idade, aleatoriamente com controles na relação 1:2. Os controles foram definidos como PS com ausência de infecção pelo SARS-CoV-2 na onda avaliada. Os preditores de proteção para COVID-19 foram analisados usando o modelo de regressão logística, incluindo as seguintes variáveis independentes: número de doses da vacina, intervalo da última dose até a data da infecção, último tipo de imunizante administrado e intervalo da infecção prévia até a data da infecção atual. Resultados: Um total de 3972 PS foram incluídos, 79% do sexo feminino, com idade mediana de 44 anos. A vacinação primária foi principalmente (98%) com CoronaVac e 90% receberam pelo menos uma dose de reforço antes do início da era Ômicron, principalmente BNT162b2 (86%). Houve 1491 casos pareados de COVID-19 no período total do estudo e 1255 casos na era Ômicron. Na análise do período total do estudo, foi evidenciado efeito protetor de COVID-19 prévio, em comparação a não ter tido previamente, nos últimos 6 meses (OR = 0.24 [p 12 meses (OR = 0,75[p = 0.001]); e proteção de ter recebido a última dose vacinal nos últimos 6 meses em comparação a 6-12 meses (OR = 1,19 [p = 0.01]) e >12 meses (OR = 1,29 [p = 0.10]). Não foi evidenciado efeito protetor do número de doses de reforço da vacina. Adicionalmente, na era Ômicron, houve menor proteção após dose de reforço da CoronaVac (OR = 1,42 [p = 0.04]) em comparação a BNT162b2. Conclusão: Demonstramos que a proteção conferida por imunidade vacinal ou natural contra SARS-CoV-2 tem redução substancial após 6 meses. Adicionalmente, a dose de reforço vacinal utilizando a CoronaVac apresentou menor proteção em comparação a BNT162b2

    Identification of priority groups for COVID-19 vaccination in Brazil

    No full text
    In a context of community transmission and shortage of vaccines, COVID-19 vaccination should focus on directly reducing the morbidity and mortality caused by the disease. It was thus essential to define priority groups for vaccination by the Brazilian National Immunization Program (PNI in Portuguese), based on the risk of hospitalization and death from the disease. We calculated overrisk according to sex, age group, and comorbidities using hospitalization and death records from severe acute respiratory illness with confirmation of COVID-19 (SARI-COVID) in all of Brazil in the first 6 months of the epidemic. Higher overrisk was associated with male sex (hospitalization = 1.1 and death = 1.2), age over 45 years for hospitalization (OvRag ranging from 1.1 to 8.5), and age over 55 year for death (OvRag ranging from 1.5 to 18.3). In the groups with comorbidities, chronic kidney disease, diabetes mellitus, cardiovascular disease, and chronic lung disease were associated with overrisk, while there was no such evidence for asthma. Chronic kidney disease or diabetes and age over 60 showed an even stronger association, reaching overrisk of death 14 and 10 times greater than in the general population, respectively. For all the comorbidities, there was higher overrisk at older ages, with a downward gradient in the oldest age groups. This pattern was reversed when examining overrisk in the general population, for both hospitalization and death. The current study provided evidence of overrisk of hospitalization and death from SARI-COVID, assisting the definition of priority groups for COVID-19 vaccination.Em um contexto de transmissão comunitária e escassez de vacinas, a vacinação contra a COVID-19 deve focar na redução direta da morbidade e da mortalidade causadas pela doença. Portanto, é fundamental a definição de grupos prioritários para a vacinação pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), baseada no risco de hospitalização e óbito pela doença. Para tal, calculamos o sobrerrisco por sexo, faixa etária e comorbidades por meio dos registros de hospitalização e óbito por síndrome respiratória aguda grave com confirmação de COVID-19 (SRAG-COVID) em todo o Brasil nos primeiros seis meses de epidemia. Apresentaram maior sobrerrisco pessoas do sexo masculino (hospitalização = 1,1 e óbito = 1,2), pessoas acima de 45 anos para hospitalização (SRfe variando de 1,1 a 8,5) e pessoas acima de 55 anos para óbitos (SRfe variando de 1,5 a 18,3). Nos grupos de comorbidades, doença renal crônica, diabetes mellitus, doença cardiovascular e pneumopatia crônica conferiram sobrerrisco, enquanto para asma não houve evidência. Ter doença renal crônica ou diabetes mellitus e 60 anos ou mais mostrou-se um fator ainda mais forte, alcançando sobrerrisco de óbito 14 e 10 vezes maior do que na população geral, respectivamente. Para todas as comorbidades, houve um sobrerrisco mais alto em idades maiores, com um gradiente de diminuição em faixas mais altas. Esse padrão se inverteu quando consideramos o sobrerrisco em relação à população geral, tanto para hospitalização quanto para óbito. O presente estudo forneceu evidências a respeito do sobrerrisco de hospitalização e óbito por SRAG-COVID, auxiliando na definição de grupos prioritários para a vacinação contra a COVID-19.En un contexto de transmisión comunitaria y escasez de vacunas, la vacunación contra la COVID-19 debe enfocarse en la reducción directa de la morbilidad y de la mortalidad causadas por la enfermedad. Por lo tanto, es fundamental la definición de grupos prioritarios para la vacunación por el Programa Nacional de Inmunizaciones (PNI), basada en el riesgo de hospitalización y óbito por la enfermedad. Para tal fin, calculamos el sobrerriesgo por sexo, franja de edad y comorbilidades mediante los registros de hospitalización y óbito por síndrome respiratorio agudo grave con confirmación de COVID-19 (SRAG-COVID) en todo Brasil, durante los primeros seis meses de epidemia. Presentaron mayor sobrerriesgo personas del sexo masculino (hospitalización = 1,1 y óbito = 1,2), personas por encima de 45 años para hospitalización (SRfe variando de 1,1 a 8,5) y personas por encima de 55 años para óbitos (SRfe variando de 1,5 a 18,3). En los grupos de comorbilidades, enfermedad renal crónica, diabetes mellitus, enfermedad cardiovascular y neumopatía crónica ofrecieron sobrerriesgo, mientras que para el asma no hubo evidencia. Sufrir una enfermedad renal crónica o diabetes mellitus y tener 60 años o más mostró un factor todavía más fuerte, alcanzando sobrerriesgo de enfermedad 14 y 10 veces mayor que en la población general, respectivamente. Para todas las comorbilidades, hubo un sobrerriesgo más alto en edades mayores, con un gradiente de disminución en franjas más altas. Este patrón se invirtió cuando consideramos el sobrerriesgo en relación con la población general, tanto para hospitalización como para óbito. El presente estudio proporcionó evidencias respecto al sobrerriesgo de hospitalización y óbito por SRAG-COVID, ayudando en la definición de grupos prioritarios para la vacunación contra la COVID-19
    corecore