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    Uma Compreensão Fenomenológico-Existencial em A redoma de vidro de Sylvia Plath

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    A literatura parece um caminho fecundo para as investigações teóricas da psicologia fenomenológico-existencial. Sendo assim, este estudo se propôs à compreensão de A redoma de vidro, único romance publicado da autora Sylvia Plath, que é descrita como uma das poetisas americanas mais importantes do século XX, e grande nome do movimento literário do confessionalismo. O romance, que é tido como a extensão em prosa de sua poesia, se desenvolve em torno de Esther Greenwood, uma jovem prodigiosa e bastante ambiciosa que aos 17 anos sai de sua cidade natal para um estágio em Nova York, e segue-se ao longo da história por uma profunda caminhada por dentro dos pensamentos e sentimentos conflitantes da personagem diante dos rumos de sua vida, um caminho cheio de perdas e encontros, da necessidade do suicídio e da internação psiquiátrica. Diante desse contexto e da defesa teórica de uma metodologia fenomenológica de estudo, foi realizada uma compreensão da obra, que possibilitou o desvelamento de uma série de sentidos, que, à luz de uma analítica existencial, tomando como ponto central a personagem Esther, revelou temas de interesse, sendo eles: a experiência de inautenticidade; a problemática do sentido da existência; a escolha e a náusea; e a atualização da existência frente ao movimento da consciência, temas esses que puderam ser discutidos a partir dos fenômenos de interesse presentes no romance e das reflexões teóricas existencialistas. Foi possível perceber, com isso, a relevância dessa obra de Plath para a discussão de temas relevantes no âmbito da psicologia fenomenológico-existencial, além da necessidade de novos estudos que se inclinem sobre outras temáticas pertinentes na obra e não trabalhadas neste estudo
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