3 research outputs found

    Análise de vídeos da plataforma youtube sobre o ensino de química na educação indígena

    Get PDF
    Nos últimos cinquenta anos, os povos originários, que vivem no território que atualmente é conhecido e demarcado geopoliticamente como Brasil, estiveram progressivamente intensificando e ampliando suas relações com os mais variados setores da sociedade nacional. Entretanto, após o impedimento da continuidade do mandato da Presidenta Dilma Rousseff, popularizou-se uma onda de extrema direita no Brasil. Em 2018, com a eleição de um governo conservador e anacrônico, houve retrocessos em várias políticas públicas e sociais; Estenderam-se perigosos retrocessos nas políticas ambientais, de educação e para as diversas comunidades indígenas. A partir da promulgação da constituição de 1988, a Escola Indígena é vista como instituição importante na construção do diálogo entre culturas diferentes, e na defesa da cultura e conservação dos saberes indígenas. Podemos perceber que existem as experiências de escolarização formal presencial e experiências próprias da contemporaneidade como as redes sociais, as quais foram intensificadas nos anos de 2020 e 2021, com o distanciamento social provocado pela pandemia de Covid-19. É nesse âmbito da atualidade das redes sociais, mais especificamente o YouTube, que buscou-se averiguar, através das palavras-chave e expressões-chave: “química indígena”, “química” e “educação indígena”, “ciências da natureza” e “educação indígena”, como está apresentada a química no âmbito escolar indígena. Após a construção do corpus, foi realizada a análise do conteúdo dos vídeos, sistematizando os dados a partir da elaboração de categorias emergentes. Após a análise, verificou-se que o ensino de ciências da natureza e o ensino da química na escola indígena ainda não está inserida de forma adequada, apesar estar presente no ambiente virtual, na plataforma de vídeos YouTube. Nesse sentido, as palavras chave escolhidas não retornam vídeos que vinculam a educação em química na esfera da escola indígena. Os conteúdos apresentados não estão articulados ao saber tradicional dos povos originários e a compreensão ocidental do conhecimento, não existindo vídeos com esse viés na plataforma, utilizando as expressões-chave mencionadas.In the last fifty years, the original peoples, who live in the territory that is currently known and geopolitically demarcated as Brazil, have been progressively intensifying and expanding their relations with the most varied sectors of national society. However, after the impediment of President Dilma Rousseff's term of office, a wave of the extreme right became popular in Brazil. In 2018, with the election of a conservative and anachronistic government, there were setbacks in several public and social policies. Extending dangerous setbacks in environmental policies, education and to the various indigenous communities was no different. Since the promulgation of the 1988 constitution, the Indigenous School is seen as an important institution in the construction of dialogue between different cultures, and in the defense of culture and conservation of indigenous knowledge. We can see that there are formal in-person formal schooling experiences and personal contemporary experiences such as the social medias, intensified in the years of 2020 and 2021 with the social distancing caused by the Covid-19 pandemic. It is in this context of current social networks, more specifically YouTube, that we sought to investigate, through keywords and key expressions: "indigenous chemistry", "chemistry" and "indigenous education", "natural sciences" and “indigenous education” as chemistry is being presented in the indigenous school environment. After the construction of the corpus, the content of the videos was analyzed, systematizing the data from the elaboration of emerging categories. After the analysis, it was found that the teaching of natural sciences and the teaching of chemistry in the indigenous school is not yet properly inserted, despite being present in the virtual environment, on the YouTube video platform. In this sense, the chosen keywords do not return videos that link chemistry education in the sphere of the indigenous school. The contents presented are not articulated with the traditional knowledge of native peoples and the Western understanding of knowledge, not existing videos with the content that was sought to be found, utilizing the key expressions previously mentioned

    AN ANALYSIS OF YOUTUBE VIDEOS ABOUT CHEMISTRY TEACHING IN INDIGENOUS EDUCATION

    Get PDF
    Em um contexto de ampla utilização de dispositivos móveis e de redes sociais, inclusive por populações tradicionais, este artigo apresenta resultados de uma pesquisa exploratória que teve como objetivo geral investigar se e como aparece a discussão sobre o ensino de ciências e de química articulado à educação indígena em vídeos distribuídos pela plataforma YouTube. Foram analisados 36 vídeos apresentados na plataforma pelo filtro de relevância a partir das seguintes expressões de busca: “química indígena”; “química” e “educação indígena”; e “ciências da natureza” e “educação indígena”. Realizou-se a análise de conteúdo dos vídeos por categorização emergente. As categorias analisadas foram as que emergiram na “visualização flutuante”: canais em que os vídeos apareceram, os sujeitos de fala e o conteúdo das falas. Embora tenhamos encontrado importantes falas de intelectuais indígenas, a maior parte dos vídeos analisados possui não-indígenas como sujeitos de fala. De forma geral, observou-se poucos vídeos que apresentam discussões que podem ser direta ou indiretamente relacionadas com o ensino de química no contexto da educação indígena. Finalmente, constatamos que parece ainda não existir a disponibilização de algum canal direcionado ao ensino de ciências (e/ou ao ensino de química) para estudantes da Escola Básica na educação indígena.In a context of widespread use of mobile devices and social networks, even by traditional populations, this article presents the results of an exploratory research whose general objective was to investigate whether and how the discussion on science and chemistry teaching appears articulated to the indigenous school education in videos uploaded to the YouTube platform. We analyzed 36 videos presented on the platform by the relevance filter. Video content analysis was performed by emergent categorization. The categories analyzed were those that emerged in the “floating view”: channels in which the videos appeared, the subjects of speech and the content of the speeches. Although we found important speeches by indigenous intellectuals, most of the videos analyzed have non-indigenous people as subjects of speech. In general, there were few videos that present discussions that can be directly or indirectly related to the teaching of chemistry in the context of indigenous school education. Finally, we found that there still does not seem to be any channel available aimed at teaching science (and/or teaching chemistry) for secondary school students in indigenous education.En un contexto de uso generalizado de dispositivos móviles y redes sociales, incluso por poblaciones tradicionales, este artículo presenta los resultados de una investigación exploratoria cuyo objetivo general fue investigar si y cómo la discusión sobre la enseñanza de las ciencias y de la química aparece articulada a la educación escolar indígena en videos subidos a la plataforma YouTube. Analizamos 36 videos presentados en la plataforma por el filtro de relevancia. El análisis de contenido se realizó mediante categorización emergente de: canales en los que aparecían los videos, los temas de los discursos y el contenido de los discursos. Si bien encontramos importantes discursos de intelectuales indígenas, la mayoría de los videos analizados tienen como sujetos de discurso a personas no indígenas. En general, hubo pocos videos que presenten discusiones que puedan estar directa o indirectamente relacionadas con la enseñanza de la química en el contexto de la educación escolar indígena. Finalmente, encontramos que todavía no parece haber ningún canal disponible dirigido a la enseñanza de la ciencia (y/o la enseñanza de la química) para los estudiantes en la educación indígena

    Combining the pharmacophore features of coumarins and 1,4-substituted 1,2,3-triazoles to design new acetylcholinesterase inhibitors : fast and easy generation of 4-methylcoumarins/1,2,3-triazoles conjugates via Click Chemistry

    Get PDF
    Coumarins are a large class of compounds that display a range of interesting biological properties, being considered privileged structures because of the ability of their 2H-chromen-2-one nuclei to bind to multiple pharmacological targets. We hypothesized that the linkage of a second pharmacophore nucleus to the 2H-chromen-2-one core, the 1,2,3-triazole moiety, would entail more selective and pharmacologically active coumarins. Therefore, we describe the synthesis of fourteen 4-methylcoumarins/1,4-substituted 1,2,3-triazole conjugates, which were predicted by in silico methods to inhibit acetylcholinesterase (AChE) and proved to be moderate in vitro inhibitors of this enzyme. Molecular docking simulations suggest that the most active of these compounds has a putative binding mode similar to donepezil, both occupying the peripheral anionic site of AChE, which is associated with the secondary noncholinergic functions of the enzyme. This highlights the potential of this series for further optimization in the search of new coumarins for the treatment of Alzheimer’s disease
    corecore