17 research outputs found

    Cytotoxicity and anti-Sporothrix brasiliensis activity of the Origanum majorana Linn. oil

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    The study aimed to evaluate the anti-Sporothrix sp. activity of the essential oil of Origanummajorana Linn. (marjoram), its chemical analysis, and its cytotoxic activity. A total of 18fungal isolates of Sporothrix brasiliensis (n: 17) from humans, dogs and cats, and a standardstrain of Sporothrix schenckii (n: 1) were tested using the broth microdilution technique (Clin-ical and Laboratory Standard Institute – CLSI M27-A3) and the results were expressed inminimal inhibitory concentration (MIC) and minimal fungicidal concentration (MFC). TheMIC50and MIC90of itraconazole against S. brasiliensis were 2 g/mL and 8 g/mL, respectively,and the MFC50and MFC90were 2 g/mL and >16 g/mL, respectively, with three S. brasilien-sis isolates resistant to antifungal. S. schenckii was sensitive at MIC of 1 g/mL and MFC of8 g/mL. For the oil of O. majorana L., all isolates were susceptible to MIC of ≤2.25–9 mg/mLand MFC of ≤2.25–18 mg/mL. The MIC50and MIC90were ≤2.25 mg/mL and 4.5 mg/mL, respec-tively, and the MFC50/90values were twice more than the MIC. Twenty-two compounds wereidentified by gas chromatography with a flame ionization detector (CG-FID) and 1,8-cineoleand 4-terpineol were the majority. Through the colorimetric (MTT) assay, the toxicity wasobserved in 70–80% of VERO cells between 0.078 and 5 mg/mL. For the first time, the studydemonstrated the satisfactory in vitro anti-Sporothrix sp. activity of marjoram oil and furtherstudies are needed to ensure its safe and effective use

    Análises químicas e citotóxicas de três variedades de própolis brasileiras (própolis verde, própolis jataí e própolis marrom) e sua atividade in vitro anti-Sporothrix brasiliensis

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    In this study, we described the antifungal activity of three Brazilian propolis extracts: brown, green and from jataí bees against Sporothrix brasiliensis. The extracts were obtained from ethanolic extraction and their chemical composition was determined by high-performance liquid chromatography coupled to mass spectrometry. The cellular toxicity was measured in MDBK (Madin-Darby Bovine Kidney) cells and quantified by the MTT assay (3- (4,5 dimethylthiazol-2yl -2,5-diphenyl-2H bromine tetrazolato). For antifungal activity, the minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum fungicidal concentration (MFC) were determined by broth microdilution. The results showed that cell toxicity was not observed at lower concentrations (0.097 to 0.39μg/ml) for all extracts in comparison to cell control. Among the chemical compounds identified, caffeic acid, p-coumaric acid, chlorogenic acid, ferulic acid and rutin were quantified. In antifungal activity, green and jataí did not exhibit activity against the isolates (MIC and MFC greater than 0.78mg/ml). However, all isolates of S. brasiliensis were sensitive to brown propolis (MIC of 0.09 to 0.78mg/ml), including the standard strain (P<0.001). Among the Brazilian propolis studied, the brown propolis showed activity against the S. brasiliensis isolates and more studies should be undertaken in order to evaluate its promising use in the treatment of sporotrichosis.Neste estudo, descreveu-se a atividade antifúngica de três extratos de própolis brasileiras: marrom, verde e de abelhas jataí (Tetragonisca angustula), contra Sporothrix brasiliensis. Os extratos foram obtidos de extração etanólica, e a sua composição química foi determinada por cromatografia líquida de alta eficiência, acoplada à espectrometria de massa. A toxicidade celular foi medida em células MDBK (Madin-Darby Bovine Kidney), avaliada por observação microscópica e quantificada pelo ensaio MTT (3- (4,5-dimetiltiazol-2-ilo -2,5-difenil-2H bromo tetrazolato). Para a atividade antifúngica, determinou-se a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM) por meio de microdiluição em caldo. Os resultados mostraram que a toxicidade celular não foi observada em concentrações menores (0,097 a 0,39μg/ml). Entre os compostos químicos identificados, foram quantificados o ácido cafeico, ácido p-cumárico, ácido clorogênico, ácido ferúlico e a rutina. Na atividade antifúngica, as própolis verde e jataí não apresentaram atividade contra os isolados (CIM e CFM maior que 0,78mg/ml), porém todos os isolados de S. brasiliensis foram sensíveis à própolis marrom (CIM de 0,09 a 0,78mg/ml), incluindo a cepa padrão (P<0,001). Entre as própolis brasileiras estudadas, a marrom mostrou atividade contra S. brasiliensis, e mais estudos devem ser realizados para avaliar seu uso promissor no tratamento da esporotricose

    Actividad antifúngica in vitro de extractos acuosos de bagazo de olivo (Olea europaea L.) frente a hongos causantes de candidiasis, dermatofitosis y esporotricosis en humanos y animales

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    As infecções fúngicas tem se tornado cada vez mais frequentes nos últimos anos. Destacam-se as dermatofitoses, esporotricoses e candidoses. Em função da resistência aos fármacos disponíveis e tendo em vista diversificar o âmbito farmacêutico, realizou-se o estudo a partir do bagaço de O. europaea. Estudos relacionados à oliveira não abordam o bagaço que representa potencial alternativa econômica devido a suas toneladas descartadas pela indústria. Objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil sensibilidade in vitro de isolados fúngicos frente extratos aquosos de bagaço de O. europeae. Testar toxicidade celular dos extratos utilizados e determinar presença e quantidade dos compostos fenólicos (oleuropeína e hidroxitirosol). Não foi observado atividade antifúngica desses extratos aquosos diante dos isolados de dermatófitos e Sporothrix brasiliensis. Dos isolados de Candida spp. testados para susceptibilidade, dois foram sensíveis ao extrato de decocção do bagaço a partir da concentração 50 mg/ml de DEC 10’. Na toxicidade da decocção do bagaço de oliveira, observou-se concentrações a partir de 12,5 mg/ml permitiram que pelo menos 50% das células MDBK se mantivessem viáveis. As concentrações de 3,13 até 0,78 mg/ml foram seguras, pois ocorreu 100% de viabilidade celular. Dos compostos (CLAE) hidroxitirosol variou a concentração de 8 x10-4 a 34 x10-4 mg/ml em INF 10’ e de 11 x10-4 a 81 x10-4 mg/ml em DEC 10’. Para oleuropeína, os extratos DEC 10’ variaram sua concentração de 87 x10-3 a 7 x10-3 mg/ml, já para INF 10’ os valores foram de 23 x10-3 mg/ml a não detectado em algumas variedades.Fungal infections have become frequently in recent years. Dermatophytosis, sporotrichosis and candidiasis stand out. Due to the resistance to available drugs and with a view to diversifying the pharmaceutical field, the study was carried out using the bagasse of O. europaea. Studies related to olive trees do not address bagasse, which represents a potential economic alternative to its discarded tons by the industry. The objective of this work was to evaluate the in vitro sensitivity profile of fungal isolates against aqueous extracts of O. europeae bagasse. To test the cellular toxicity of the extracts and to determine the presence and amount of the main phenolic compounds. No antifungal activity of these aqueous extracts was observed against the isolates of dermatophytes and Sporothrix brasiliensis. The Candida spp. tested for in vitro susceptibility, two were sensitive to bagasse decoction extract from a concentration of 50mg/ml of DEC 10'. In the toxicity of the olive pomace decoction, concentrations from 12.5 mg/ml allowed at least 50% of the MDBK cells to remain viable. Concentrations from 3.13 to 0.78 mg/ml were safe, as 100% cell viability occurred. Of the hydroxytyrosol (HPLC) compounds, the concentration varied from 8 x10-4 to 34 x10-4 mg/ml in INF 10' and from 11 x10-4 to 81 x10-4 mg/ml in DEC 10'. For oleuropein, the DEC 10' extracts varied their concentration from 87 x10-3 to 7 x10-3 mg/ml, while for INF 10' the values were from 23 x10-3 mg/ml to not detected in some varieties.Las infecciones fúngicas se han vuelto cada vez más frecuentes en los últimos años. Destacan las dermatofitosis, esporotricosis y candidiasis. Debido a la resistencia a los fármacos disponibles y con el fin de diversificar el campo farmacéutico, el estudio se realizó utilizando bagazo de O. europaea. Los estudios relacionados con el olivo no abordan el bagazo, que representa una potencial alternativa económica por sus toneladas descartadas por la industria. El objetivo de este trabajo fue evaluar el perfil de sensibilidad in vitro de aislados fúngicos frente a extractos acuosos de bagazo de O. Europeae. Testar la toxicidad celular de los extractos utilizados y determinar la presencia y cantidad de los principales compuestos fenólicos. No se observó actividad antifúngica de estos extractos acuosos frente a los aislados de dermatofitos y Sporothrix brasiliensis. De la Candida spp. probados para susceptibilidad in vitro, dos fueron sensibles al extracto de decocción de bagazo a partir de una concentración de 50 mg/ml de DEC 10'. En la toxicidad de la decocción de orujo de oliva, concentraciones a partir de 12,5 mg/ml permitieron que al menos el 50% de las células MDBK permanecieran viables. Las concentraciones de 3,13 a 0,78 mg/ml fueron seguras, ya que se produjo una viabilidad celular del 100%. De los compuestos de hidroxitirosol (HPLC), la concentración varió de 8 x10-4 a 34 x10-4 mg/ml en INF 10' y de 11 x10-4 a 81 x10-4 mg/ml en DEC 10'. Para la oleuropeína, los extractos de DEC 10' variaron su concentración de 87 x10-3 a 7 x10-3 mg/ml, mientras que para INF 10' los valores fueron de 23 x10-3 mg/ml hasta no detectarse en algunas variedades

    Prospecting of biological activities of apamin and melittin

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    The search for new drugs leads the researchs to meeting the natural products that offers an unimaginable amount of still unknown active principles. The modern apiculture is a segment of agriculture that provides some natural products such as propolis, honey, wax, royal jelly and apitoxin, which have been the subject of research due to the various biological activities already presented. Apitoxin (bee venom) is a complex mixture of bioactive substances, and between them the peptides apamin and melittin. The first is the smaller known neurotoxin and, with only 18 amino acids in its composition, represent 2% of the dry weight of the venom. Melitin, composed of 26 amino acids, corresponds to 50% of the dry weight of the venom and is a known toxic peptide capable of causing lysis in several cell types. In this sense, this study aims to characterize these two peptides as to their cytotoxicity and their antimicrobial power. By the reduction of MTT (3- (4,5-dimethylthiazol-2-yl) - 2-5-diphenyl-2H-tetrazolate bromide) test, it was possible to determine the cytotoxic concentrations of melittin to 50% of the cell cultures (CC50) which ranged from 2.3 to 4.1 μg / mL and CC90, ranging from 2.7 to 4.7 μg / mL for different cell lines, and by expose these cells to melina for different periods it was observed that only 5 minutes of exposure, there was decrease in cellular viability. The toxicity tests performed in flow cytometry shows that, with melittin concentrations below the toxic concentration considerated by the MTT reduction test, the cells showed signs of melittin toxicity, altering the patterns of apoptosis and necrosis, increasing the peroxidation of membranes (LPO), as well as an intracellular production of oxygen reactive species (ROS) and the fragmentation of their DNA. By confocal microscopy it was possible to observe foci of apoptosis, necrosis and the increase of cell membranes fluidity proportional to the increase in the concentration of melittin in which they were exposed. There was a positive correlation between LPO and ROS (r = 0.3158, p <0.05), apoptosis rate (r = 0.4978, p <0.05) and mitochondrial functionality (r = 0.3149, P0.05). LPO seems to initiate the other evaluated events of cellular toxicity and increase mitochondrial functionality in response to the stress undergone by the cells. Therefore, the flow cytometry and confocal microscopy have demonstrated efficiency in helping to unravel the mechanisms of melittin toxicity and behave as complementary techniques to the MTT assay, which evaluates the cellular viability by mitochondrial functionality. As for the antiviral activity of melittin, there was inactivation of bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1), especially at 2μg / ml concentration. Apamin acting alone did not present antiviral power, but when allied to melittin, presented antiviral effect against bovine viral diarrhea virus (BVDV). Results with similar patterns ocurred when analyzing the virucidal power of the substances, when melittin inactivated BoHV-1 with 2 hours of incubation with this virus but showed no action against BVDV, as well as apamine, but the association potentiated their virucidal effect against BVDV. As for antibacterial activity, the minimum inhibitory concentration (MIC) and minimal bactericidal concentration (MBC) of melittin were, respectively (in μg / mL), against Staphylococcus aureus (6-7 and 32- 64), Escherichia coli (40- 42,5 and 64-128) and Pseudomonas aeruginosa (65-70 and 64-128). Biofilms of S. aureus were more sensitive to the action of melitin compared to biofilms produced by Gram negative bacteria. Melittin was able to destroy preformed biofilms by the three bacterial species studied and inhibited the formation of biofilms by these species when they were previously incubated with melittin at concentrations below MIC. The results are promising as to the antimicrobial capacity of the substances presenting potential for the development of new drugs and / or sanitizers and the mechanisms of toxicity can aid in the development.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESA busca por novos fármacos têm levado as pesquisas ao encontro dos produtos naturais que oferecem uma quantidade inimaginável de princípios ativos ainda desconhecidos. A apicultura moderna é um segmento da agropecuária que fornece alguns produtos naturais como a própolis, o mel, a cera, a geleia real e a apitoxina, que vêm sendo alvo de pesquisas devido às diversas atividades biológicas já apresentadas. A apitoxina (veneno de abelhas) é uma complexa mistura de substâncias bioativas, entre elas os peptídeos apamina e melitina. O primeiro tratase da menor neurotoxina conhecida e com apenas 18 aminoácidos em sua composição representa 2% do peso seco do veneno. Já melitina, composta de 26 aminoácidos, corresponde a 50% do peso seco do veneno e é um conhecido peptídeo tóxico capaz de causar lise em diversos tipos celulares. Neste sentido, este estudo objetivou caracterizar estes dois peptídeos quanto à sua citotoxicidade e seu poder antimicrobiano. Através do ensaio de redução do MTT (3-(4,5 dimetiltiazol- 2yl)-2-5-difenil-2H tetrazolato de bromo) foi possível determinar as concentrações citotóxicas de melitina para 50% dos cultivos celulares (CC50), que variou de 2,3 a 4,1 μg/mL e a CC90, que variou de 2,7 a 4,7 μg/mL para diferentes linhagens celulares e, ao expor estas células frente à melitina por diferentes períodos pôde-se observar que com apenas 5 minutos de exposição, houve queda nas viabilidades celulares. Já os ensaios de toxicidade realizados em citometria de fluxo demonstram que, com concentrações de melitina abaixo das consideradas tóxicas pelo ensaio de redução do MTT, as células já apresentavam sinais de toxicidade da melitina, alterando os padrões de apoptose e necrose, aumentando a peroxidação das membranas lipídicas (LPO), assim como a produção intracelular de espécies reativas ao oxigênio (ROS) e da fragmentação de seu DNA. Por microscopia confocal foi possível a observação de focos de apoptose e necrose e do aumento da fluidez das membranas das células proporcional ao aumento da concentração de melitina em que essas foram expostas. Houve correlação positiva entre LPO e ROS (r=0,3158, p<0,05), taxa de apoptose (r= 0,4978, p<0,05) e com a funcionalidade das mitocôndrias (r= 0,3149, p<0,05). LPO parece iniciar os demais eventos de toxicidade celular avaliados e aumentar a funcionalidade mitocondrial em resposta ao estresse sofrido pelas células. Sendo assim, a citometria de fluxo e a microscopia confocal demonstraram eficiência em auxiliar a desvendar os mecanismos de toxicidade de melitina e se portam como técnicas complementares ao ensaio MTT, que avalia a viabilidade celular apenas através da funcionalidade mitocondrial. Quanto à atividade antiviral da melitina, houve a inativação de herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1), especialmente na concentração 2μg/ml. Apamina atuando isoladamente não apresentou poder antiviral, porém quando aliada à melitina, apresentou efeito antiviral contra o vírus da diarreia viaral bovina (BVDV). Resultados com padrões semelhantes ocorreram ao analisar o poder virucida das substâncias, quando melitina inativou BoHV-1 em 2 horas de incubação com este vírus mas não apresentou ação contra o BVDV, assim como a apamina, mas a associação potencializou o efeito virucida contra BVDV. Já quanto à atividade antibacteriana, a concentração inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CBM) de melitina foram, respectivamente (em μg/ml), frente a Staphylococcus aureus (6-7 e 32-64), Escherichia coli (40-42,5 e 64-128) e Pseudomonas aeruginosa (65-70 e 64-128). Biofilmes de S. aureus foram mais sensíveis à ação da melitina quanto comparados aos biofilmes produzidos pelas Gram negativas. Melitina foi capaz de destruir biofilmes pré-formados pelas três espécies bacterianas estudadas além de inibir a formação dos biofilmes por estas espécies quando foram previamente incubadas com melitina em concentrações abaixo da CIM. Os resultados são promissores quanto à capacidade antimicrobiana das substâncias apresentando potencial para o desenvolvimento de novos fármacos e/ou sanitizantes e, os mecanismos de toxicidade avaliados podem auxiliar nesse desenvolvimento

    Characterization of milk production systems in southern Rio Grande do Sul: relationship to mastitis and milk quality

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    Given the importance of the milk chain in Rio Grande do Sul, aimed to the characterization of production systems in the southern region of the state and relate the quality of milk from cooling tanks. Questionnaires were performed with farmers and milk samples were collected for chemical and microbiological analysis. The dairy business is carried out in 26,06 ha with 8,4 cows in lactating on average. Most farms produce between 50 and 100L/day. 39,3% of the farmers manual milking their animals, only 14,2% perform pre milking disinfection, 53,9% use a cloth to dry the teats of all animals. There was a negative correlation between SCC and production (r = -0,23) and between SCC and lactose (r = -0,39) and positive between lactose content and yield (r = 0,31). Concerning microbiological analyzes, the mean scores were: Staphylococcus sp. (5,32 x106 CFU/mL), S. aureus (1,33 x105 CFU/mL), Enterobacteriaceae (1,82 x107 CFU/mL). There was presence of Escherichia coli (27,8% of farms), Streptococcus agalactiae (6,2%), S. dysgalactiae (37,2%), S. uberis (16,8%), Candida sp. (15,7%), Aspergillus sp. (5,8%) and Trichosporum sp. (3,6%). Risk analyzes showed great chances of S. agalactiae, S. dysgalactiae and S. bovis when using inadequate handling practices and poor facilities. There was a significant difference (p = 0,003) in SCC, which is enhanced when milking performed manually, which also contributes to the increased count S. aureus (p = 0,0428). Performing pre milking disinfection demonstrably reduces the counting Staphylococcus sp. (p = 0,0415). The milk produced in the region is quite contaminated and one of the causes is the inadequate milking handling.Devido à importância da cadeia do leite no Rio Grande do Sul, objetivou-se a caracterização dos sistemas de produção na região sul do Estado, relacionando-os com a qualidade do leite proveniente de tanques resfriadores. Foram realizados questionários epidemiológicos com os produtores e, amostras de leite foram coletadas para análise química e microbiológica. Observou-se que a atividade leiteira é realizada em 26,06 ha e com 8,4 vacas em lactação em média com produtividade média de 6,8 L/dia. A maioria das propriedades produz entre 50 e 100L/dia. Dentre os produtores, 39,3% ordenham seus animais manualmente; apenas 14,2% realizam pré-dipping; 53,9% utilizam um único pano para secagem dos tetos de todos os animais. Houve correlação negativa entre a contagem de células somáticas (CCS) e produção (r= -0,23) e entre CCS e lactose (r= -0,39) e positiva entre teor de lactose e produção (r= 0,31). Quanto às análises microbiológicas do leite dos tanques, as médias das contagens foram: Staphylococcus sp. (5,32x106 unidades formadoras de colônias (UFC)/mL), S. aureus (1,33x105 UFC/mL), enterobactérias (1,82x107 UFC/mL). Houve presença de Escherichia coli (27,8% das propriedades), Streptococcus agalactiae (6,2%), S. dysgalactiae (37,2%), S. uberis (16,8%), Candida sp. (15,7%), Aspergillus sp. (5,8%), Trichosporum sp. (3,6%) e Cryptococcus sp. (1,5%). As análises de risco mostraram grandes chances de ocorrência de S. agalactiae, S. dysgalactiae e S. bovis, quando se utilizam práticas de manejo e instalações precárias. Houve diferença (p=0,003) na CCS, a qual aumentou onde se realiza ordenha manual, que também contribuiu para o aumento na contagem de S. aureus (p=0,0428). A realização de pré-dipping, comprovadamente diminui as contagens de Staphylococcus sp. (p=0,0415). O leite produzido na região encontra-se bastante contaminado e uma das causas é o manejo inadequado de ordenha

    Caracterização química e ação antibacteriana de extrato de própolis marrom da região sul do Brasil

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    RESUMO. Picoli T., Peter C.M., Hoffmann J.F., Latosinski G.S., Zani J.L., D’Ávila Vargas G., Hüber S. de O. & Fischer G. [Chemical characterization and antibacterial action of brown propolis extract from Southern Brazil.] Caracterização química e ação antibacteriana de extrato de própolis marrom da região sul do Brasil. Revista Brasileira de Medicina Veterinária, 38(4):365-371, 2016. Programa de Pós-Graduação em Veterinária, Laboratório de Virologia e Imunologia, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Campus Universitário Capão do Leão s/n, Capão do Leão, RS 96900-010, Brasil. E-mail: [email protected] O objetivo desse estudo foi caracterizar quimicamente uma amostra de própolis marrom e determinar o tempo de ação necessário para eliminar micro-organismos causadores de mastite bovina. Foi preparado extrato hidroalcoólico de própolis marrom (25 mg/mL) e esse foi avaliado quanto ao teor de compostos fenólicos totais, flavonóides totais, análise qualitativa e quantitativa dos compostos fenólicos por cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas e atividade antibacteriana frente a Escherichia coli, Staphylococcus spp, Streptococcus spp. Foram encontrados 34,39% e 13,46% de compostos fenólicos e flavonóides, respectivamente, dentre os quais se destacam ácido ferúlico (0,09 mg/g), ácido cafeico (0,17 mg/g) e ácido p-cumárico (3,39 mg/g). Nos primeiros 15 minutos de incubação todas as contagens de unidades formadoras de colônias (UFC) diferiram das contagens iniciais (p<0,01). Em 15 minutos de exposição ao extrato, Escherichia coli foi inibida em 38,72% e diferiu dos demais gêneros (p<0,01, n=6), sendo que Staphylococcus spp teve inibição de 46,03% e Streptococcus spp de 50,8%. Após 2 horas de incubação, o gênero Streptococcus foi totalmente eliminado, Staphylococcus spp após 3 horas e E. coli após 4 horas. Notadamente, E. coli foi a bactéria mais resistente, seguida de S. aureus. As demais espécies de Staphylococcus e Streptococcus não apresentaram diferenças entre as suas contagens. Conclui-se que a composição da amostra de própolis marrom do sul do Brasil apresenta grandes teores de ácidos fenólicos com ação antibacteriana comprovada, o que explica a atividade bactericida encontrada

    Atividade antiviral e virucida de extratos hidroalcoólicos de própolis marrom, verde e de abelhas Jataí (Tetragonisca angustula) frente ao herpersvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) e ao vírus da diarreia viral bovina (BVDV)

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    RESUMO: Dentre as propriedades biológicas da própolis, a atividade antimicrobiana tem merecido destacada atenção. No presente trabalho, descreve-se a ação antiviral e virucida de três extratos hidroalcoólicos de própolis (marrom, verde e de abelhas jataí (Tetragonisca angustula), frente ao Herpesvírus Bovino tipo (BoHV-1) e ao Vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV). Os três extratos hidroalcoólicos foram obtidos de extração etanólica e são oriundos do sul do Brasil. A composição química dos extratos de própolis foi determinada pela cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectrômetro de massas (UFLC-PDA-ESI-TOF/MS) que identificou e quantificou compostos como: ácido cafeico e ácido p-cumárico, ácido clorogênico, ácido ferúlico, além de flavonoides como a rutina. A toxicidade celular bem como a atividade antiviral dos extratos de própolis em monocamadas de células MDBK (Madin-Darby Bovine Kidney) foi avaliada através de observação microscópica e quantificada pelo teste de MTT (3-(4,5 dimetiltiazol-2yl)-2-5-difenil-2H tetrazolato de bromo). O extrato de própolis de abelhas jataí demonstrou ser menos citotóxico (1,57μg/mL), quando comparado aos extratos verde (0,78μg/mL) e marrom (0,39μg/mL). Quanto a atividade antiviral, a própolis verde demostrou maior eficácia em ambos os tratamentos celulares (pós e pré-exposição) frente ao BoHV-1 em relação aos outros extratos, ou seja, houve maior viabilidade celular quando comparada aos controles de células e vírus. Já a de jataí apresentou atividade frente aos dois vírus (BoHV-1 e BVDV) no método pré-infecção, enquanto a própolis marrom demonstrou ação apenas frente ao BoHV-1 também no método pré-infecção. Para determinação da atividade virucida foram utilizadas diferentes diluições dos vírus, bem como temperaturas e tempos distintos de incubação. A própolis verde a 37°C propiciou a maior redução no título viral (4,33log) em relação a marrom (log = 3,5log) e de jataí (log = 3,24log). No entanto, frente ao BVDV a própolis jataí apresentou os melhores resultados em ambas as temperaturas (22oC e 37oC). Portanto, os extratos avaliados apresentaram atividade antiviral e virucida frente ao BoHV-1 e BVDV, o que os torna alvo para o desenvolvimento de novos biofármacos como alternativa ao uso de antivirais comerciais em Medicina Veterinária

    Características da produção de leite no Sul do Brasil

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    This paper aimed to describe milk production in Southern Rio Grande do Sul state, Brazil, and to identify factors that affect milk quality at this region. The average age of regional dairy farmers is 49, and 67.9% has not concluded elementary school. Dairy farming is carried out on properties with an average of 26.06 hectares and 8.4 lactating cows. Most of them (32.83%) yield 50 to 100 L/day. Among the properties, 13.21% yield up to 30 L/day, and only 1.89% produces over 500 milk liters a day. Average yield was 6.8 L/day. Regarding to milking procedure, 39.3% farmers milk manually the animals, only 14.2% performed pre-milking teat disinfection, and 53.9% uses a single cloth to dry all animal teats. For infrastructure, 52.8% milks animals in wooden cowsheds. We observed that the average somatic cell count (SCC) was within legal parameters, presenting negative correlation with milk production (r = -0.23) and lactose content (r = -0.39). However, the total bacterial count (TBC) was above legal parameters. Education level seems to interfere in management and milk quality, because the less educated groups are, the less adequate are infrastructure, management, and product quality. Data show that there is a lower quality milk production where poor management techniques are adopted and owner education level affects milk quality. Este trabalho teve como objetivo descrever a produção de leite no Sul do Rio Grande do Sul, Brasil, e identificar os fatores que afetam a qualidade do leite na região. A idade média dos produtores de leite da região é de 49 anos, e 67,9% não concluíram o ensino fundamental. A atividade leiteira é realizada em propriedades com média de 26,06 hectares e 8,4 vacas em lactação. A maioria dos produtores (32,83%) produz entre 50 a 100 litros de leite por dia. Entre as propriedades, 13,21% produz até 30 L/dia, e apenas 1.89% produz mais de 500 litros de leite por dia. A produtividade média foi de 6,8 L/vaca/dia. No que diz respeito ao procedimento de ordenha, 39,3% dos produtores de leite ordenha seus animais manualmente, apenas 14,2% realizam desinfecção dos tetos antes da ordenha, e 53,9% usa um único pano para secar todos os tetos dos animais. Com relação à infra-estrutura, 52,8% dos produtores ordenham seus animais em estábulos de madeira. Observou-se que a contagem média de células somáticas (CCS) ficou dentro dos parâmetros legais, apresentando correlação negativa com a produção de leite (r = -0,23) e teor de lactose (r = -0,39). No entanto, a contagem bacteriana total (CBT) ficou acima dos parâmetros legais. O nível de escolaridade parece interferir na adoção de técnicas adequadas de ordenha e, consequentemente, na qualidade do leite, porque os produtores menos instruídos trabalham em uma infra-estrutura mais precária e obtém um produto de menor qualidade. Os dados mostram que há produção de leite de menor qualidade em estabelecimentos onde o nível de escolaridade do proprietário é baixo e são adotadas técnicas inadequadas de manejo de ordenha. Portanto, a instrução do proprietário afeta a qualidade do leite
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