14 research outputs found

    A Faculdade de Direito e a reforma do ensino jurídico

    Get PDF

    Discos em construção – Etnografia dentro de estúdios

    Get PDF
    In this article, I present a musical ethnography of record productionprocesses in three studios in São Paulo, describing and discussing the creativepractices observed. I was able to closely follow the work of three artists activein contemporary São Paulo’s music scene: Tatá Aeroplano, Rodrigo Camposand Kiko Dinucci. I bring here the ethnography experiences of the albunsTatáAeroplanoandMetal-Metal. I tried to delimit the most significant aspects thatcharacterize the music making of that sound group, providing evidence for areconfiguration of the record as an art object in the contemporary music scene.The album emerges as a social agent that transforms the lives of artists.Neste artigo, apresento uma etnografia musical de processos de produçãode discos dentro de estúdios paulistanos, descrevendo e discutindo as práticascriativas observadas. Entre 2011 e 2013, pude acompanhar de perto ostrabalhos de três artistas ativos na cena musical paulistana contemporânea: TatáAeroplano, Rodrigo Campos e Kiko Dinucci. Trago aqui as experiências etnográficasdo disco Tatá Aeroplano e do disco Metal-Metal. Procurei delimitar osaspectos mais significativos que caracterizam o fazer musical desse grupo sonoro,fornecendo indícios para uma reconfiguração do disco como objeto artístico nocenário musical contemporâneo. O disco emerge como agente social que transforma a vida dos artistas

    Why do they still record? Record albums and artists in action

    No full text
    Esta dissertação une antropologia e música para analisar processos contemporâneos de produção de discos e músicos na cidade de São Paulo. A questão central que permeia todo texto é a seguinte: por que ainda se grava discos na era da música digital compartilhada no ciberespaço através da internet? Em outras palavras, por que no mesmo período em que as vendas de discos físicos (CDs e discos de vinil) diminuíram, colocando as grandes companhias fonográficas numa crise sem precedentes, um grupo de compositores urbanos passou a produzir e lançar discos físicos de forma autônoma, contínua e intensa? Acompanhando processos criativos e produtivos de três compositores paulistas Kiko Dinucci, Rodrigo Campos e Tatá Aeroplano , o disco emergiu como agente fundamental realizando as mediações que possibilitam aos compositores se constituírem enquanto artistas, construindo uma imagem pública (e uma sonoridade), e conquistando reconhecimento coletivo. O mesmo processo de digitalização que desencadeou a pirataria musical na internet, desencadeou um curto-circuito entre arte e técnica no fazer musical, e um curto-circuito entre artista e público, reconfigurando o lugar social dos discos para esse grupo de compositores que ainda faz questão de gravar e lançar músicas próprias. No primeiro capítulo, baseado numa etnografia dentro de estúdios, acompanhei a gravação dos discos Bahia Fantástica (Rodrigo Campos), Tatá Aeroplano (Tatá Aeroplano) e Metal Metal (Kiko Dinucci). Identifiquei dinâmicas coletivas de arranjo das canções que caracterizam um processo criativo no qual as atividades de todos os envolvidos são permeáveis entre si, e em que arte e técnica se interpenetram. No segundo capítulo, realizei uma experimentação musical com a teoria da agência de Alfred Gell, para analisar como os discos agem fora dos estúdios transformando a vida dos envolvidos em sua produção. Os discos, tratados aqui como indexes musicais, se mostraram sujeitos atuantes nos processos de construção dos artistas. No terceiro e último capítulo, segui os três compositores na internet mapeando alguns usos e estratégias de ação no ciberespaço. Procurei descrever como os discos são disponibilizados no mundo digital, especialmente em redes sociais que possibilitam uma comunicação direta entre artistas e público. Os três capítulos juntos descrevem como os discos gravam os artistas, tanto quanto os artistas gravam os discos.This dissertation connect anthropology and music to analyze contemporary process of record production and musicians in São Paulo. The central question that permeates the entire text is the following one: why does it still record albuns in the age of digital music shared on cyberspace through internet? In other words, why at the same time when the physical record sales decreased (CDs and vinyl records), placing large companies in an unprecedented crisis, a group of urban composers is recording and releasing physical records with autonomy, intensity and continuity? Following creative and productive processes of three composers from São Paulo Kiko Dinucci, Rodrigo Campos e Tatá Aeroplano , the disc has emerged as a central agent performing the mediations that enable the composers to build themselves as artists, building a public image (and a sonority), and acquiring collective recognition. The same digitalization process that has triggered musical piracy on internet, has triggered a shortcircuit between art and technique in the music making, and a short-circuit between artist and public, reconfiguring the records social position inside this group of composers that still record and release their songs. In the first chapter, based on an ethnography inside the studios, I followed the recording process of Bahia Fantástica (Rodrigo Campos), Tatá Aeroplano (Tatá Aeroplano) e Metal Metal (Kiko Dinucci). I have indentified songs collective dynamics of arrangements that characterize a creative process where the activities of all people involved are together permeable, and where art and technique intertwine. In the second chapter, I have conducted a musical experiment with Alfred Gells agency theory, to analyze how the records act outside the studios, transforming the social life from the people involved with its production. The records, treated here as musical indexes, have presented it selves as acting subjects in the process of an artist construction. In the third and last chapter, I have followed the composers, while mapping their uses and strategies of action on cyberspace. I have tried to describe how the records are available in the digital world, especially in social networks enabling a straight communication between artists and public. All the three chapters together describe how the album record the artists, as much as the artists record the albums

    Fog and Flow: funk in the electrical bodies of the Quebrada

    No full text
    Esta tese apresenta uma etnografia musical do funk na cidade de São Paulo. A pesquisa aconteceu em três espaços onde a música funk é um elemento central: a Liga do Funk, estúdios de gravação e fluxos num bairro periférico da Zona Sul. A Liga do Funk foi minha porta de entrada na pesquisa de campo e representou uma interface política de legitimação do funk como expressão cultural periférica. Jovens provenientes de todas as bordas da cidade se reuniam semanalmente no prédio da Ação Educativa para performarem seus funks, para rodas de conversa, aulas de canto e dança. Nessas reuniões, experiências de vida muito similares compartilhadas entre os jovens frequentadores forjaram identidades territoriais ligadas à música e ao pertencimento à favela. Favela aqui entendida como localidade de dimensões geográficas e territoriais, mas também simbólicas e sentimentais. A partir deste entendimento do funk como a música que identifica o pertencimento à favela, apresento a descrição e análise de fazeres musicais com jovens MCs e DJs dentro de estúdios. Discuti nossas trocas em estúdio a partir da ideia de musicalidade, que se desdobrou em noções de bimusicalidade (HOOD, 1960) e multimusicalidade. O fazer musical em estúdio produz fonogramas, que são interpretados aqui como índices artísticos sob a luz da teoria da agência de Alfred Gell (2018). Tratei das relações entre elementos humanos (orgânicos) e não-humanos (maquínicos) desse fazer musical inspirado também na teoria do ator-rede de Bruno Latour (2001, 2009 e 2012). A tese traz também a etnografia dos fluxos que foram a configuração festiva de funk mais importante de São Paulo nos anos 2010. Descrevo a corporalidade da festa destacando a centralidade dos sistemas de som nesse \"musicar\" (SMALL, 1998). Analiso a festa a partir de uma perspectiva sensorial corpórea, descrevendo o que me aconteceu nos fluxos. Trago ao debate a metáfora da \"neblina\" utilizada por um importante interlocutor na favela onde vivi, para analisar minha presença na comunidade, e o lugar do funk e do mundo do crime no tecido social.This thesis presents a musical ethnography of funk in the city of São Paulo. The research took place in three spaces where funk music is a central element: the Funk League, recording studios and fluxos (Portuguese word that can be translated as flows) in a peripheral neighborhood of the South Zone. The Funk League was my gateway to field research and represented an interface of legitimization of funk as a peripheral cultural expression. Young people from all over the city gathered weekly in the building of Ação Educativa to perform their funks, for conversation circles, singing and dance classes. In these meetings, very similar life experiences shared among the young visitors forged territorial identities linked to music and belonging to the favela (Portuguese word that can be translated as slum). Favela understood here as a location with geographical and territorial dimensions, but also symbolic and sentimental. Based on this understanding of funk as the music that identifies belonging to the favela, I present the description and analysis of musical activities with young MCs and DJs inside studios. I discussed our exchanges in the studio based on the idea of musicality, which unfolded into notions of bimusicality (HOOD, 1960) and multimusicality. Musical making in the studio produces phonograms, which are interpreted here as artistic indexes in the light of Alfred Gell\'s agency theory (2018). I dealt with the relationships between human (organic) and non-human (machinic) elements of this musical making also inspired by Bruno Latour\'s actor-network theory (2001,2002, 2009 and 2012). The thesis also brings the ethnography of the fluxos that were the most important festive funk setting in São Paulo in the years 2010. I describe the corporeality of the party, highlighting the centrality of sound systems in this \"musicking\" (SMALL, 1998). I analyze the party from a bodily sensory perspective, describing what happened to me in the flows. I bring to the debate the metaphor of the \"fog\" used by an important interlocutor in the favela where I lived, to analyze my presence in the community, and the place of funk and the world of crime in the social fabric

    [Lectura de poesías brasileñas]‎ : 11-05-1959

    No full text
    Guilherme de Almeida. Olegário Mariano‎. Álvaro Moreyra. Frederico Schmidt. Abgar Renault. Cassiano Ricardo. Adalgisa Nery. Cecilia Meireles . Sergio Milliet. Manuel Bandeira. Gilberto Amado. Rosalina Coelho. Joao Cabral. Menotti del Picchia. Emilio MouraMadrid, Instituto de Cultra Hispánica. Martes, 11 de mayo a las siete y media de la tardeCinta 1: Guilherme de Almeida lee, “Carta a mina noiva” – Min. 10.05: Olegario Mariano lee, “O homem da noite”, “A velha estrada”, “Paisagem natal”, “Ao calor da lareira”, “Tu ficaras” -- Cinta 2: Álvaro Moreyra lee, “Oraçao”, “Minha mae”, “Minha dor”, “Cançao de realejo”, “Amor”, “Projeto”, “Bem”, “Ventagem”, “Oraçao de Santo Antonio”, “Cançao”, “Tema” – Min. 11.16: Frederico Schmidt lee, “Morte da india”, “Quando”, “Núpcia nº2”, “Noiva”, “Os príncipes”, “Historia da borboleta branca”, “O pássaro”, “Soneto” – Min. 25.16: Abgar Renault lee, “Última thule”, “Claro e oscuro”, “O camino espera” -- Cinta 3: Cassiano Ricardo recita, “Ode pastoril”, “Os parequedistas”, “A flauta que me roubaron”, “Plano inclinado”, “O cacto” – Min. 11.18: Adalgisa Nery lee, “A consentida”, “Ensinamentos”, “Poema da amante”, “Carta de amor”, “Eu te amo”, “Repouso”, “A mulher triste”, “Força” – Min. 21.42: Cecilia Meireles recita, “A presentaçao”, “Retrato”, “Elegía a una pequena borboleta”, “Guitarra”, “Cabalo morto”, “Balada das dez bailarinas du casino”, “Romance da bandeira da inconfidencia” -- Cinta 4: Abgar Renault recita, “Como quem pede uma esmola”, “Manha” – Min. 04.27: Sergio Milliet lee, “Paisagen italiana”, “Longitudes”, “Que nada recordé nada”, “O morto”, “Bem da gente”, “O mar outropa”, “Lembrança”, “Tristeza”, “Vazio”, “Sob o signo da virgen”, “Inverno suiço” – Min. 14.36: Manuel Bandeira lee, “A chave do poema”, “Berimbau”, “O cacto”, “Pneumotorax”, “Namorados”, “Estrela da manha”, “Piscina”, “A ninfa” – Min. 24.35: Gilberto Amado recita, “A vida e artista”, “Melancolía”, “Triste vangloria”, “Dançarina” -- Cinta 5: Gilberto Amado recita, “Nenhuma”, “Predestinaçao”, Última brasa” -- Min. 03.48: Rosalina Coelho lee, “Experiencia”, “Caminho”, “Súplica”, “Heroi”, “Inconsciencia”, “Minha mae” – Min. 14.53: Murilho Mendes lee, “Jandira”, “A sesta”, “Metafísica da moda”, “Metade passaro”, “Poema barroco”, “A marcha da historia”, “A ceia siniestra”, “Pastoral” – Min. 26.27: Joao Cabral recita, “Pregón turístico de Recife”, “O vento no canavial”, “Valle do Capibarive” -- Cinta 6: Joao Cabral lee, “Cementerio de Torotima”, “Cementerio de San Lorenzo da Mata”, “Cementerio de Nuestra Señora de la Luz”, “Volta a Pernambuco”, “Alto do Trappua” – Min. 07.11: Menotti del Picchio recita, “Cançao de meu sonho errante”, “O clásico soneto”, “Senhora do Manto de Treva”, “Máscaras”, “Soneto”, “Cantiga do amor temporao”, “A voz das coisas” – Min. 19.36: Emilio Moura recita, “Soneto”, “Tal vez”, “Como a noite descese”, “Palabras a Isaias”, “Tres caminos”, “Poema”, “Viagem
    corecore