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    ASPECTOS MACROSCÓPICOS DE VÉRTEBRAS DE SUÍNOS FRATURADAS DURANTE O PROCESSO DE ABATE

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    As fraturas em vértebras lombossacrais acontecem com frequência durante o abate de suínos, sendo desencadeadas pela forte contração muscular que ocorre nesta região em consequência da insensibilização elétrica. O objetivo deste estudo foi descrever as características das fraturas de vértebras lombossacrais provocadas pelo processo de abate e verificar se existe diferença anatômica entre os animais com e sem fratura e entre linhagens genéticas comerciais com histórico de porcentual de fraturas diferentes. Em um abatedouro localizado no estado do Paraná foram coletadas 50 peças anatômicas contendo vértebras L6 até S2 de animais de duas linhagens genéticas distintas de suínos com frequências diferentes de animais fraturados ao abate (GAF – grupo alta fratura – n=32 – linhagem genética com 5% de fratura e GBF – grupo baixa fratura – n=18 – linhagem genética com 0,5% de fraturas), tanto de suínos normais (n=28) como de suínos fraturados (n=22). As peças foram dissecadas e submetidas à morfometria com paquímetro digital, tomando-se as medidas dos processos espinhoso, transverso e faceta articular; comprimento vertebral; espessura do corpo vertebral e o diâmetro do canal medular. As fraturas foram classificadas em transversa, oblíqua e cominutiva. O tipo de fratura predominante foi a cominutiva e a vértebra mais acometida foi a S2. Houve diferença anatômica entre os grupos GAF e GBF e entre os fraturados e não fraturados, sendo que os animais do GAF e os fraturados apresentaram vértebras maiores, mais longas e mais finas, o canal medular mais caloroso, os processos espinhosos maiores e a faceta articular menor. Conclui-se que suínos que fraturam no abate possuem vértebras lombossacrais anatomicamente mais propensas às fraturas

    Inquérito sorológico e molecular de Leptospira spp. em cavalos carroceiros de área endêmica para leptospirose humana em Curitiba, Sul do Brasil

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    Introdução: Cavalos carroceiros são uma população reemergente empregada para transportar materiais recicláveis em cidades. Métodos: Em área endêmica para leptospirose humana foram amostrados 62 cavalos. Soroaglutinação microscópica e reação em cadeia da polimerase em tempo real foram empregadas. Resultados: Observou-se soropositividade em 75,8% com sorovar Icterohaemorrhagiae em 80,8% cavalos. Amostras de sangue e urina foram negativas no qPCR. Observou-se correlação positiva entre SAM e pluviosidade (p = 0,02) e alagamentos (p = 0,03). Conclusão: Embora cavalos possam estar constantemente expostos a Leptospira spp. no ambiente, principalmente por chuvas e inundações, leptospiremia e leptospiruria não foram encontradas neste estudo.Introduction: Cart horses are a re-emerging population employed to carry recyclable material in cities. Methods: Sixty-two horses were sampled in an endemic area of human leptospirosis. The microscopic agglutination test (MAT) and real-time polymerase chain reaction (qPCR) were performed. Results: A seropositivity of 75.8% with serovar Icterohaemorrhagiae in 80.8% of the horses was observed. Blood and urine were qPCR negative. MAT showed positive correlations with rainfall (p = 0.02) and flooding (p = 0.03). Conclusions: Although horses may be constantly exposed to Leptospira spp. in the environment mostly because of rainfall and flooding, no leptospiremia or leptospiruria were observed in this study

    ORQUIECTOMIA EM CAVALOS: COMPARAÇÃO ENTRE TRÊS TÉCNICAS EM RELAÇÃO AO TEMPO CIRÚRGICO, COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS E TEMPO PARA ALTA HOSPITALAR

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    A orquiectomia é utilizada para esterilizar cavalos de baixo valor genético, melhorando o manejo. Pode ser realizada com anestesia geral ou local, em decúbito dorsal ou em estação. Algumas complicações podem ocorrer como hemorragia, edema, infecção e peritonite. O objetivo deste trabalho foi comparar o tempo cirúrgico, a ocorrência de complicações pós-operatórias e o tempo de internamento de cavalos submetidos à orquiectomia eletiva por meio de três diferentes técnicas empregadas por alunos e residentes do curso de medicina veterinária. Foram utilizados 25 cavalos, sendo separados em três grupos: grupo 1 (EMA, n=8), submetidos à orquiectomia bilateral em posição quadrupedal, bloqueio local e sedação, hemostasia com emasculador onde a túnica vaginal foi mantida aberta; grupo 2 (BRA, n= 8), submetidos à orquiectomia bilateral em posição quadrupedal, bloqueio local e sedação, hemostasia com duas abraçadeiras de náilon de 2,5mm e túnica vaginal mantida aberta; grupo 3 (ING, n=9), submetidos à orquiectomia bilateral em decúbito dorsal e anestesia geral, hemostasia com emasculador, e túnica vaginal e pele suturadas. O tempo médio dos procedimentos foi de 16,3±2,5min no grupo EMA, 14,5±1,6min no grupo BRA e 64,4±16,6min no grupo ING. No pós-operatório dos animais não foi observado sangramento no grupo ING; no grupo EMA houve sangramento grau 2 e no grupo BRA houve sangramento grau 1. O tempo médio de internamento foi de 22,7±3,2 dias, 20,75±0,7 dias e 10,7±4,5 dias respectivamente. A orquiectomia bilateral sob efeito de anestesia geral e fechamento da túnica vaginal, demanda maior tempo cirúrgico quando comparada às orquiectomias realizadas com os cavalos em posição quadrupedal e manutenção da túnica aberta. Porém, não foram observadas complicações pós-operatórias nos animais castrados com essa técnica, diminuindo assim o tempo de internação hospitalar e os cuidados pós-operatórios

    Bloqueios locorregionais para correção de fenda palatina em potro: Relato de caso

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    O presente trabalho tem como objetivo descrever o caso de um potro da raça Quarto de Milha, com 9 meses de idade e pesando 166 kg, atendido pelo setor de clínica médica e cirúrgica de grandes animais do Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná para correção de uma fenda palatina. Como medicação pré-anestésica, fez-se o uso de xilazina 0,5 mg/kg. Posteriormente, a indução foi realizada com propofol 1mg/kg e cetamina 1 mg/kg. Para manutenção anestésica, optou-se pela utilização de isoflurano, lidocaína (3 mg/kg/h), cetamina (0,6 mg/kg/h) e dexmedetomidina (1 ug/kg/h). A analgesia transoperatória foi somada com a realização de bloqueios locorregionais, sendo executados por referências anatômicas os bloqueios dos nervos maxilar, mentual e alveolar inferior com lidocaína e bupivacaína, utilizando 3 ml por ponto. Dentre os parâmetros fisiológicos monitorados, destaca-se a frequência cardíaca, pressão arterial sistólica, pressão arterial média e pressão arterial diastólica, as quais mantiveram-se estáveis durante todo o período anestésico. Por fim, a técnica de bloqueio dos nervos maxilar, mentual e alveolar inferior mostraram-se alternativas viáveis para o procedimento proposto, uma vez que foram inexistentes as alterações paramétricas de nocicepção no transoperatório

    Serological and molecular survey of Leptospira spp. among cart horses from an endemic area of human leptospirosis in Curitiba, southern Brazil

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    Introduction: Cart horses are a re-emerging population employed to carry recyclable material in cities. Methods: Sixty-two horses were sampled in an endemic area of human leptospirosis. The microscopic agglutination test (MAT) and real-time polymerase chain reaction (qPCR) were performed. Results: A seropositivity of 75.8% with serovar Icterohaemorrhagiae in 80.8% of the horses was observed. Blood and urine were qPCR negative. MAT showed positive correlations with rainfall (p = 0.02) and flooding (p = 0.03). Conclusions: Although horses may be constantly exposed to Leptospira spp. in the environment mostly because of rainfall and flooding, no leptospiremia or leptospiruria were observed in this study.Introdução: Cavalos carroceiros são uma população reemergente empregada para transportar materiais recicláveis em cidades. Métodos: Em área endêmica para leptospirose humana foram amostrados 62 cavalos. Soroaglutinação microscópica e reação em cadeia da polimerase em tempo real foram empregadas. Resultados: Observou-se soropositividade em 75,8% com sorovar Icterohaemorrhagiae em 80,8% cavalos. Amostras de sangue e urina foram negativas no qPCR. Observou-se correlação positiva entre SAM e pluviosidade (p = 0,02) e alagamentos (p = 0,03). Conclusão: Embora cavalos possam estar constantemente expostos a Leptospira spp. no ambiente, principalmente por chuvas e inundações, leptospiremia e leptospiruria não foram encontradas neste estudo
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