5 research outputs found

    Fracionamento das Formas de Fósforo em Terra Preta de Índio / Phosphorus Fractionation on “Terra Preta de Índio”

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    A Terra Preta de Índio (TPI) é rica em fósforo (P) e cálcio (Ca), por ser um solo de origem antrópica. A forma de P inorgânico mais comum nesse solo, é aquela formada com Ca, consequência da mineralização da hidroxiapatita da composição de ossos de animais descartado no solo. Para entender o processo de extração de P em TPI, como os extratores químicos, foi realizado um estudo do fracionamento das formas de P inorgânicas, em conjunto com os extratores Mehlich-1 (M1), Mehlich-3, Bray-1 (B1) e Olsen (OL), com objetivo de verificar o comportamento de extração das principais formas do P inorgânico pelos extratores M1, M3, B1 e OL. E para tanto, as amostras de solo coletadas na profundidade 0-20 cm, em oito sítios da Mesorregião do Centro Amazonense foram submetidas ao fracionamento de P pelo método proposto por Chang e Jackson em consorcio das extrações com M1, M3, B1 e OL. Os resultados das partições das formas de P foram caracterizados pela variação de todas as formas, de acordo com local amostrado. O extrator M1 retirou quantidades variadas de P-FL, P-Fe e P-Al, e influenciou principalmente na retirada do P-Ca. O OL possui a extrai preferencialmente o P mais disponível para a solução do solo. Portanto, a dinâmica de extração de P com o M1, M3, B1 e OL, está diretamente relacionada com a variabilidade dos teores das formas de P-FL, P-Fe e P-Al e P-Ca em solos antrópicos

    USO DE MATERIAIS DIDÁTICOS INCLUSIVOS PARA O ENSINO DA QUÍMICA

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    Inclusion in education contributes to the promotion of a more egalitarian society and provides educational opportunities for all individuals. The present study aimed to propose an inclusive pedagogical approach for Chemistry education. The intervention project was implemented during the Pedagogical Residency Program, Chemistry branch, at a full-time school in the city of Manaus, Amazonas. The methodology involved the development of an inclusive Learning Object - a Didactic Game - with a focus on the Periodic Table. Initially, there was a screening of a documentary about the perception of visually impaired individuals about the world. Following the discussions, an inclusive periodic table was constructed. Students had the opportunity to create their own table using typical school materials and had a socialization moment. It was observed that visually impaired students became more closely integrated with their peers, promoting interaction among all without discrimination. It was concluded that greater attention is needed to address inclusion-related issues in a way that enables learning for everyone.  La inclusión en la educación contribuye a la promoción de una sociedad más igualitaria y brinda oportunidades educativas para todos los individuos. El presente estudio tuvo como objetivo presentar una propuesta pedagógica inclusiva para la enseñanza de la Química. El proyecto de intervención se llevó a cabo durante el Programa de Residencia Pedagógica, en la rama de Química, en una escuela de tiempo completo en la ciudad de Manaus, Amazonas. La metodología implicó el desarrollo de un Objeto de Aprendizaje inclusivo, es decir, un Juego Didáctico con enfoque en la Tabla Periódica. Inicialmente, se proyectó un documental sobre la percepción del mundo por parte de personas con discapacidad visual. Posteriormente, se procedió a la construcción de la tabla periódica inclusiva. Los estudiantes tuvieron la oportunidad de crear su propia tabla utilizando los materiales escolares habituales y disfrutaron de un momento de socialización. Se observó una mayor cercanía entre los estudiantes con discapacidad visual y los demás, promoviendo la interacción de todos de manera indiscriminada. Se concluyó que se necesita prestar mayor atención para abordar las cuestiones relacionadas con la inclusión de manera que se facilite el aprendizaje.A inclusão no ensino contribui para promoção de uma sociedade mais igualitária e proporciona oportunidades educacionais para todos os indivíduos. O presente estudo teve como objetivo apresentar uma proposta pedagógica inclusiva para o ensino de Química. O projeto de intervenção foi aplicado durante o Programa de Residência Pedagógica, núcleo Química, em uma escola integral na cidade de Manaus-Amazonas. A metodologia consistiu no desenvolvimento de um Objeto de Aprendizagem inclusivo – Jogo Didático - com abordagem da Tabela Periódica. Inicialmente houve a exposição de um documentário sobre a percepção de pessoas com deficiência visual sobre o mundo. Logo após as discussões, houve a construção da tabela periódica inclusiva. Os discentes tiveram a oportunidade de confeccionar a sua própria tabela utilizando os materiais usuais da rotina escolar e tiveram um momento de sociabilização. Verificou-se uma maior aproximação dos alunos com deficiência visual aos demais, proporcionando a interação de todos de forma indiscriminada. Concluiu-se que uma atenção maior é necessária para que questões que envolvam a inclusão sejam abordadas de forma a viabilizar o aprendizado de todos.A inclusão no ensino contribui para promoção de uma sociedade mais igualitária e proporciona oportunidades educacionais para todos os indivíduos. O presente estudo teve como objetivo apresentar uma proposta pedagógica inclusiva para o ensino de Química. O projeto de intervenção foi aplicado durante o Programa de Residência Pedagógica, núcleo Química, em uma escola integral na cidade de Manaus-Amazonas. A metodologia consistiu no desenvolvimento de um Objeto de Aprendizagem inclusivo – Jogo Didático - com abordagem da Tabela Periódica. Inicialmente houve a exposição de um documentário sobre a percepção de pessoas com deficiência visual sobre o mundo. Logo após as discussões, houve a construção da tabela periódica inclusiva. Os discentes tiveram a oportunidade de confeccionar a sua própria tabela utilizando os materiais usuais da rotina escolar e tiveram um momento de sociabilização. Verificou-se uma maior aproximação dos alunos com deficiência visual aos demais, proporcionando a interação de todos de forma indiscriminada. Concluiu-se que uma atenção maior é necessária para que questões que envolvam a inclusão sejam abordadas de forma a viabilizar o aprendizado de todos

    Formas de fósforo em Fragmentos Cerâmicos arqueológicos de Terra Preta de Caiambé (Tefé-AM)

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    A Terra Preta de Índio (TPI) são manchas de solo cuja origem é atribuída à ocupação humana de antigos povos que habitaram a Amazônia. Além de serem ricas em nutrientes, principalmente o fósforo inorgânico (Pi), as TPI possuem grandes quantidade de fragmentos cerâmicos arqueológico (FCA). As quantidades de Pi presentes nos FCA também são elevadas, o que os caracterizam como uma fonte importante deste nutriente na TPI. Sendo assim, neste trabalho estudou-se as formas de Pi tanto na TPI como no FCA a fim de avaliar a distribuição de Pi em termos de fósforo ligado ao alumínio (PAl), ligado ao ferro (PFe), ligado ao cálcio (PCa) e fracamente ligado (PFl). Nesse sentido, as amostras de TPI foram coletadas em uma área do Distrito de Caiambé (Tefé-AM) na profundidade de 00-50 cm. Essas amostras de TPI foram secas à temperatura ambiente por uma semana e peneiradas em malha de 2 mm. Além disso, a distribuição de Pi foi obtida segundo método de Chang e Jackson modificado e as forma de fósforo determinadas pelo método do molibdato de amônio. Os resultados mostram que o fracionamento de Chang e Jackson mostrou que o maior teor de fósforo foi encontrado na fração de PAl muito peculiar nos FCA investigados

    Caracterização mineralógica de terra preta das Comunidades do Marajó e Gregostone, em Parintins, Amazonas, Brasil / Mineralogical characterization of black earth from the Marajó and Gregostone communities, in Parintins, Amazonas

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    O objetivo deste estudo é determinar granulometria, mineralogia e atributos químicos de fertilidade do solo em Terra Preta Arqueológica. As amostras de solo foram coletadas nas Comunidades do Marajó e Gregostone, em Parintins, Amazonas, Brasil. As amostras foram secas ao ar e desagregadas manualmente com o auxílio de um rolo de madeira e separadas granulometricamente usando peneiras de malha 2 mm. Foram feitas medidas de pH, matéria orgânica, P, K, Fe e Al trocável, além de difratometria de raios X. Os resultados obtidos mostraram que os solos estudados apresentam características ácidas. Na terra preta do Marajó, a classificação textural foi franco-argiloarenosa, com elevados teores de matéria orgânica, P e Al trocável, e baixo teor de K. Na terra preta do Gregostone, a classificação textural foi francoarenosa. Os difratogramas de raios X mostraram basicamente as mesmas reflexões mineralógicas para os sítios de terra preta do Marajó e Gregostone, que possuem a presença majoritária de caulinita e quartzo

    Caracterização Mineralógica de Terra Preta Arqueológica do Município de Barreirinha-AM

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    Terra Preta Arqueológica (TPA), ou terra preta de índio, é um Antrosolo, composto principalmente de Oxisolo e Ultisolo com horizontes antrôpicos. A base mundial de dados para recursos do solo define Antrosolo como solos que foram transformados por processos antropogênicos (Spaagaren, 1994). A TPA está distribuída através da Região Amazônica ocorrendo em áreas de 1 a 6 hectares, embora alguns sítios arqueológicos cheguem a 350 hactares. É estimado que a área de cobertura total de TPA excede 50.000 hactares na Amazônia Central entre os rios Tapajós e Curuá-una (Smith, 1980, Wood & McCann, 1999). O fenômeno da TPA não é restrito a áreas próximas de rios, pode ocorrer também em terra firme. Estes solos apresentam grandes quantidades de nutrientes favorecendo a fertilidade, além de grandes quantias de cálcio e fósforo como também quartzo, argila e óxidos de ferro. Há vários estudos direcionados para investigar as características pedológicas desses solos a fim de estabelecer um modelo para a formação da TPA.. Análises de Difratometria de raios X mostraram que a TPA é composta principalmente de quartzo e kaolinita, além de goetita, Al-goetita e hematita. Goetita e hematita correspondem de 5 a 10% no perfil do solo (Costa et al., 1999). Tradicionalmente, os artefatos cerâmicos eram quebrados e deixados no solo pelos índios da Amazônia. Investigação sobre artefatos de cerâmica indígena na Região do Baixo Amazonas em Porteira da Cachoeira, Estado do Pará, revelou que os artefatos cerâmicos são constituídos de quartzo, material equivalente à argila, feldspato, hematita, goetita, maghemita, fosfato e minerais de Mn e Ba (Costa et al., 2004). Estes artefatos podem ser importantes ferramentas para entender como viviam esses povos que habitaram a Região Amazônica. Esta pesquisa pretende contribuir com dados sobre o solo de Terra Preta Arqueológica da comunidade de Terra Preta do Limão, localizada no Município de Barreirinha-AM, afim de que estes dados possam ser comparados com dados de outras pesquisas e ajudar na tentativa de explicar como foi formado este tipo de solo e o tipo de povos que neles vivam. Além do que, não há registro na literatura de trabalhos sobre Terra Preta Arqueológica nesta localidade.Voluntári
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