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Investimento em Intangível e Criação de Valor: uma Análise das Companhias Abertas Brasileiras no Período 2000-2014
Este artigo analisa a relação entre investimentos em ativos intangíveis e criação de valor das empresas brasileiras de capital aberto no Brasil, medida pelo Q de Tobin. No artigo, aplica-se o system GMM em um painel de dados formado por 208 firmas com ações negociadas na Bolsa de Valores (B3) brasileira no período 2000-2014. Os dados são provenientes da Economática e Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O principal resultado mostra impactos positivos do fluxo de investimento em ativos intangíveis (mas não seu acúmulo) sobre o valor das empresas
Aplicação do CF@R e de cenários de stress no gerenciamento de riscos corporativos
O presente estudo compara dois métodos para estimação do fluxo de caixa em risco (CF@R), a saber: o modelo autorregressivo integrado com médias móveis (ARIMA) e o método de vetores autorregressivos com mecanismo de correção de erros (VAR/VECM) com variáveis exógenas, ambos aplicados ao contexto do setor elétrico brasileiro. O artigo contribui com a literatura existente pela aplicação de dois métodos com o objetivo de escolher as melhores estimativas de CF@R, objetivando melhorar o gerenciamento dos riscos corporativos: o backtesting das estimativas de fluxo de caixa em risco e a geração de cenários de stress, ambos usando simulação de Monte Carlo. A última técnica averiguou os impactos de cenários extremos (obtidos a partir da distribuição dos fatores de risco), tais como o racionamento de energia, sobre a estimativa futura do fluxo de caixa operacional
Avaliando o efeito contágio entre economias durante crises financeiras
O objetivo deste trabalho, a partir das metodologias sugeridas por Forbes e Rigobon (2002) e Corsetti, Pericoli e Sbracia (2005), é verificar indícios de efeito contágio entre quinze economias em oito episódios de crises financeiras. Conclui-se que o modelo de Corsetti, Pericoli e Sbracia (2005), como esperado, apresentou-se mais eficiente em encontrar indícios de efeito contágio, uma vez que abrange variações nas componentes dos retornos não consideradas pelo modelo de Forbes e Rigobon (2002). Os resultados, corroborados por testes de robustez, indicam a crise asiática de 1997 como a mais contagiosa, seguida pelo ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, crise brasileira de 1999, bolha da internet de 2000 e crise do Subprime. Os outros episódios não apresentaram indícios de contágio, o que indica choques restritos ao país de origem da crise
Qual o melhor momento para a abertura de capital?
Para algumas empresas de capital fechado, a questão não é se ela deve abrir ou não o capital, mas sim quando, ou seja, qual o momento mais apropriado (timing) para realizar a abertura de capital. Nesse contexto, o presente trabalho teve por objetivo verifiar se as decisões de Initial Public Offering (IPO) das empresas brasileiras de energia que realizaram IPOs durante o período 2000-2009 (quais sejam: CPFL, EDP, Cosan, Brasil Ecodiesel, São Martinho, Açúcar Guarani, MPX e OGX) foram determinadas (ou tomadas) segundo descrito pelo modelo de Draho (2000), o qual se baseia na Teoria das Opções Reais (TOR). Como resultado, encontrou-se que todas as empresas estudadas anteciparam o timing da sua oferta em relação ao preconizado pelo modelo de Draho