11 research outputs found
Study of the application potential of synthetic and natural polymeric coatings in stem cell research
Self-renewability and the ability to differentiate into various functional cells are
characteristics of embryonic stem cells (ESCs) that make them attractive for
applications in biomedical field, namely in restoring the function of damaged
cells/tissues. In research, ESCs are usually cultured in gelatin or over a monolayer
of mitotically inactivated mouse embryonic fibroblasts (MEFsi). The latter is the
gold standard to maintain pluripotent ESCs in culture. A variety of alternative
technologies have been suggested to control stem cell fate and function, but
examples of versatile, non-animal derived and inexpensive materials able to
support pluripotent ESCs are limited. To circumvent this, we aimed to find a
biomaterial able to support pluripotent ESC cultures that would avoid the laborious
and time consuming parallel culture of MEFsi and as simple to handle as gelatin.
There is an increasing interest in regulating stem cells under a specific
microenvironment using biomaterials as artificial extracellular matrices (ECMs) to
control their self-renewability and differentiation capacity. In the present work we
developed and tested the applicability of two biomaterials, one natural and one
synthetic polymer, to support mouse ESC (mESC) culture. Accordingly,
undifferentiated mESCs were cultured in coatings of Locust Bean Gum (LGB) and
of a new synthetic nanofiber (nf) material based on the self-assembly of a triblock
copolymer, poly (ethyleneglycol-β-trimethylsilyl methacrylate-β-methacrylic acid),
conjugated with the peptide Glycine-Arginine-Glycine-Aspartate-Serine. According
to our data, compared to conventional stem cell culture methodologies, ESCs
grown in LBG and nanofiber coatings maintained their self-renewability and trilineage
differentiation capacity even after long term culture.
In parallel, this work also comprises the functional study of collagen and calciumbinding
EGF domains 1 (Ccbe1) using primary fibroblasts as a tool. It has been
shown that Ccbe1 is involved in lymphangiogenesis, cardiogenesis and
carcinogenesis, however, its function and molecular action remains unknown. The
data presented here suggests that Ccbe1 coordinates cell adhesion, migration and
proliferation, thus playing a key role in the ECM.A investigação em células estaminais embrionárias tem permitido grandes avanços
na pesquisa em ciências biomédicas. Este é o evidente reflexo de estas serem
células não especializadas que são capazes de se auto-renovar indefinidamente, e
assim dar origem a novas células estaminais num estado indiferenciado, mas
também têm a possibilidade de se diferenciarem em um ou múltiplos tipos de
células especializadas sob condições definidas ou estímulos intrínsecos e/ou
extrínsecos.
Linhas de células estaminais embrionárias de ratinho foram inicialmente derivadas
e cultivadas há cerca de 30 anos e, desde então, têm sido uma ferramenta
inestimável na compreensão dos processos de desenvolvimento embrionário dos
mamíferos, bem como no estabelecimento das bases moleculares da pluripotência
e da auto-renovação celular. Para além disso, por permitir a criação de
geneticamente modificados (e.g. knock-outs) através de recombinação homóloga,
estas são determinantes no estudo da função genética in vivo. Não menos
importante, os estudos das células estaminais embrionárias de ratinho abriram o
caminho à investigação das células estaminais embrionárias humanas que, dada a
sua capacidade de auto-renovação e diferenciação, têm suscitado muito interesse
pelo seu elevado potencial para uso em terapia celular. As células estaminais
embrionárias têm sido co-cultivadas geralmente com células de suporte tais como
fibroblastos embrionários de ratinho. Os fibroblastos embrionários de ratinho
servem de células de suporte para cultura de células estaminais embrionárias
desde a derivação das mesmas. Estes fibroblastos continuam a ser ainda hoje os
mais usados como células de suporte para cultura e manutenção de células
estaminais de ratinho e humanas, uma vez que proporcionam um substrato que
aumenta a eficiência de adesão das células estaminais, promove a manutenção da
sua pluripotência e capacidade de auto-renovação e facilita a sua sobrevivência e
crescimento. Os fibroblastos embrionários usados para cultura de células
estaminais produzem uma complexa mistura de fatores de crescimento, citoquinas
e outros componentes da matriz extracelular tais como o fator inibidor de
leucemia, proteínas morfogenéticas ósseas, activina, laminina e vitronectina, que
mantêm as células estaminais embrionárias indiferenciadas e pluripotentes mesmo
quando cultivadas a longo prazo. Sabe-se que o comportamento das células estaminais embrionárias in vitro é
fortemente influenciadas pelas condições de cultura. Estudos recentes
demonstram que os métodos convencionais de cultura de células estaminais não
reúnem os requisitos mínimos para regular e controlar com rigor a função das
células estaminais. Além disso, os vários protocolos existentes para cultura de
células estaminais envolvem o uso de matrizes de origem animal, tais como a
gelatina e os fibroblastos de ratinho. De modo a ultrapassar esta limitação, vários
cientistas têm-se empenhado em desenvolver matrizes artificiais no sentido de
eliminar os componentes de origem animal dos sistemas de cultura de células,
mas mantendo o controlo da capacidade de auto-renovação e diferenciação das
células estaminais. O avanço no desenvolvimento de biomateriais tem-se revelado
uma ferramenta fundamental para a criação de microambientes artificiais que
visam mimetizar o microambiente in vivo das células estaminais, influenciando e
controlando a expressão dos genes que definem o destino e as propriedades
estaminais, ou seja, a auto-renovação ou a diferenciação. No entanto, apesar dos
grandes avanços que têm ocorrido no desenvolvimento de biomateriais, a maioria
são dispendiosos e poucos são apropriados para manter as células estaminais
embrionárias num estado indiferenciado. Por isso, o objetivo principal deste
trabalho foi o de encontrar ou desenvolver um biomaterial capaz de dar suporte
ao crescimento de células estaminais embrionárias indiferenciadas, evitando os
custos de uma série de procedimentos experimentais trabalhosos e morosos da
cultura paralela de fibroblastos com a cultura de células estaminais, e que fosse
de fácil manuseamento tal como a gelatina. Visto que o ambiente que envolve as
células estaminais tem um papel determinante na seleção do destino das mesmas,
o objetivo deste trabalho consistiu então em otimizar as condições de cultura de
células estaminais embrionárias de ratinho através da substituição da
monocamada de fibroblastos ou da gelatina por um suporte artificial que
mimetizasse a matriz extracelular e que servisse como substrato para adesão
celular, proliferação e diferenciação. No âmbito deste trabalho desenvolveu-se e
testou-se a aplicabilidade de um revestimento de goma de semente de alfarroba
e de uma matriz de nanofibras sintéticas na manutenção da pluripotência e
capacidade de diferenciação de células estaminais embrionárias de ratinho em
cultura.
A estabilidade química e a biocompatibilidade dos biomateriais de origem natural
tem contribuído para a sua utilização cada vez mais frequente na medicina moderna. A goma de semente de alfarroba é um polímero natural que tem uma
vasta gama de aplicações desde a indústria alimentar e cosmética, passando
também pela farmacêutica devido à sua biocompatibilidade e às suas propriedades
de adesão e de espessante. Nós quisemos testar este composto natural na cultura
de células estaminais pluripotentes. Numa primeira abordagem, células estaminais
embrionárias de ratinho foram cultivadas em poliestireno revestido com goma de
semente de alfarroba e avaliou-se o seu potencial de manutenção da pluripotência
através da análise da morfologia das colónias, do ensaio da fosfatase alcalina, da
expressão de marcadores de pluripotência (Nanog, Sox2 e Oct4) e da capacidade
de diferenciação nos três folhetos embrionários (endoderme, mesoderme e
ectoderme) após cultura a longo prazo. De acordo com os resultados, as células
estaminais embrionárias cultivadas em goma de semente de alfarroba
apresentaram-se sob a forma de colónias regulares, semelhantes às colónias
obtidas quando as células estaminais foram cultivadas em fibroblastos, o suporte
standard para a manutenção da pluripotência. As células estaminais embrionárias
cultivadas em goma de semente de alfarroba mantiveram a sua viabilidade e
tiveram um crescimento semelhante às células cultivadas em gelatina. Por outro
lado, as células estaminais embrionárias cultivadas em goma de semente de
alfarroba apresentaram níveis de expressão de marcadores de pluripotência e de
atividade da fosfatase alcalina equivalentes e em alguns pontos mais elevados do
que as células cultivadas em gelatina. Após 30 dias de cultura em goma de
semente de alfarroba, as células estaminais embrionárias mantiveram a sua
capacidade de se diferenciar nos três folhetos embrionários.
Apesar das várias vantagens apresentadas pelos polímeros naturais, a sua
composição pode variar consoante o lote e o produtor. O principal componente da
goma de semente de alfarroba é o polímero galactomanano que se encontra no
endosperma das sementes e funciona como reserva energética. Neste trabalho
testou-se também a utilização de goma de semente de alfarroba de diferentes
origens (Roeper e Industrial Farense) e purificada versus não purificada, para
cultura de células estaminais embrionárias. Em geral, confirmou-se que o
revestimento do poliestireno tratado para cultura de células com goma de semente
de alfarroba promove o crescimento de células estaminais embrionárias num
estado indiferenciado e viável, o que tem potencial para ser um suporte de origem
vegetal para cultura de células alternativo à gelatina. Tendo em conta que a matriz extracelular nativa é maioritariamente constituída
por fibras, e que no caso da cultura sobre fibroblastos estas são produzidas pelos
fibroblastos, desenvolveu-se um suporte de nanofibras poliméricas de poli
(etilenoglicol-β-metacrilato de trimetilsilício-β-ácido metacrílico), conjugado com
péptido glicina-arginina-glicina-aspartato-serina. Esta matriz é então resultante da
conversão de co-polímeros anfifílicos em nanofibras através de um processo de
organização espontânea (self-assembly). Considerando que um suporte ideal deve
conter locais que proporcionem a adesão celular, os co-polímeros anfifílicos foram
desenhados e sintetizados de modo a incorporar uma sequência de péptidos
termoestáveis que correspondem a uma sequência biológica integrante da matriz
extracelular. Com o objetivo de determinar o potencial de aplicação futura do
suporte de nanofibras para cultura de células estaminais, células estaminais
embrionárias indiferenciadas de ratinho foram cultivadas no suporte de nanofibras
e em condições convencionais. O potencial de aplicação das nanofibras em
investigação de células estaminais foi avaliado através da morfologia, proliferação,
viabilidade, auto-renovação e pluripotência das células estaminais embrionárias
indiferenciadas de ratinho comparativamente com os resultados obtidos para as
condições de cultura standard. De acordo com os resultados, as nanofibras
promoveram o crescimento celular e um aumento da expressão dos genes de
pluripotência em comparação com as metodologias convencionais de cultura de
células estaminais. Além disso, as células estaminais embrionárias cultivadas a
longo prazo em nanofibras conservaram a capacidade de diferenciação. Portanto,
neste trabalho foi desenvolvido uma nova matriz de nanofibras sintéticas que
permite a eliminação de matrizes de origem animal e providencia um método
económico para cultura de células constituído por uma rede de nanofibras. Esta
matriz de nanofibras possui uma escala semelhante à matriz extracelular nativa
onde as células podem ser mantidas e manipuladas.
Paralelamente ao estudo da utilização de biomateriais na cultura e manutenção de
células estaminais, a última parte do meu trabalho foi dedicada ao estudo da
função da proteína CCBE1. A proteína CCBE1 contém domínios putativos de
colagénio e de fator de crescimento epidermal (EGF). O gene Ccbe1 foi identificado
num ensaio de expressão diferencial efetuado para revelar novos genes expressos
nos percursores cardíacos realizado pelo nosso laboratório e está envolvido em
processos de linfangiogénese, cardiogénese e carcinogénese. No entanto, apesar de putativamente CCBE1 ser uma proteína secretada, a sua função e mecanismo
de ação continuam a ser desconhecidos. Dados experimentais publicados e outros
realizados no nosso laboratório revelaram que o ratinho mutante para o gene
Ccbe1 morre durante o desenvolvimento embrionário. Outros resultados indicam
que Ccbe1 é muito expresso em fibroblastos embrionários de ratinho. Por estas
razões, foram realizados estudos de função de Ccbe1 utilizando culturas primárias
de fibroblastos embrionários de ratinho como modelo. Realizaram-se ensaios de
adesão, proliferação, viabilidade e migração. De acordo com os resultados,
verificou-se que os fibroblastos isolados do ratinho mutante para Ccbe1 a E13.5
apresentam uma morfologia típica de fibroblastos senescentes, a sua proliferação
é mais lenta e têm expressão de Bax aumentada, um inibidor de proliferação
celular. Por outro lado, quando CCBE1 é adicionado a fibroblastos Ccbe1-/-, a sua
proliferação e viabilidade aumentam.
O papel de Ccbe1 em migração foi também testado. Os fibroblastos mutantes para
Ccbe1 apresentaram um carácter mais migratório do que os fibroblastos normais
e dependente do substrato. Contrariamente, este carácter migratório é reduzido
quando o ensaio de migração é feito na presença de CCBE1 no meio de cultura.
Apesar de o mecanismo de ação de Ccbe1 continuar a ser desconhecido, os
resultados aqui apresentados sugerem que Ccbe1 coordena a adesão celular,
migração e proliferação, o que sugere que Ccbe1 deverá desempenhar um papel
fundamental na matriz extracelular.Fundação para a Ciência e TecnologiaUniversidade do Algarve, Departamento de Ciências Biomédicas e Medicin
Generation and maturation of human iPSC-derived 3D organotypic cardiac microtissues in long-term culture
Cardiovascular diseases remain the leading cause of death worldwide; hence there is an increasing focus on developing physiologically relevant in vitro cardiovascular tissue models suitable for studying personalized medicine and pre-clinical tests. Despite recent advances, models that reproduce both tissue complexity and maturation are still limited. We have established a scaffold-free protocol to generate multicellular, beating human cardiac microtissues in vitro from hiPSCs-namely human organotypic cardiac microtissues (hOCMTs)-that show some degree of self-organization and can be cultured for long term. This is achieved by the differentiation of hiPSC in 2D monolayer culture towards cardiovascular lineage, followed by further aggregation on low-attachment culture dishes in 3D. The generated hOCMTs contain multiple cell types that physiologically compose the heart and beat without external stimuli for more than 100 days. We have shown that 3D hOCMTs display improved cardiac specification, survival and metabolic maturation as compared to standard monolayer cardiac differentiation. We also confirmed the functionality of hOCMTs by their response to cardioactive drugs in long-term culture. Furthermore, we demonstrated that they could be used to study chemotherapy-induced cardiotoxicity. Due to showing a tendency for self-organization, cellular heterogeneity, and functionality in our 3D microtissues over extended culture time, we could also confirm these constructs as human cardiac organoids (hCOs). This study could help to develop more physiologically-relevant cardiac tissue models, and represent a powerful platform for future translational research in cardiovascular biology
Generation and maturation of human iPSC-derived 3D organotypic cardiac microtissues in long-term culture
Cardiovascular diseases remain the leading cause of death worldwide; hence there is an increasing focus on developing physiologically relevant in vitro cardiovascular tissue models suitable for studying personalized medicine and pre-clinical tests. Despite recent advances, models that reproduce both tissue complexity and maturation are still limited. We have established a scaffold-free protocol to generate multicellular, beating human cardiac microtissues in vitro from hiPSCs-namely human organotypic cardiac microtissues (hOCMTs)-that show some degree of self-organization and can be cultured for long term. This is achieved by the differentiation of hiPSC in 2D monolayer culture towards cardiovascular lineage, followed by further aggregation on low-attachment culture dishes in 3D. The generated hOCMTs contain multiple cell types that physiologically compose the heart and beat without external stimuli for more than 100 days. We have shown that 3D hOCMTs display improved cardiac specification, survival and metabolic maturation as compared to standard monolayer cardiac differentiation. We also confirmed the functionality of hOCMTs by their response to cardioactive drugs in long-term culture. Furthermore, we demonstrated that they could be used to study chemotherapy-induced cardiotoxicity. Due to showing a tendency for self-organization, cellular heterogeneity, and functionality in our 3D microtissues over extended culture time, we could also confirm these constructs as human cardiac organoids (hCOs). This study could help to develop more physiologically-relevant cardiac tissue models, and represent a powerful platform for future translational research in cardiovascular biology
Multiscale Analysis of Extracellular Matrix Remodeling in the Failing Heart
Rationale:Cardiac ECM (extracellular matrix) comprises a dynamic molecular network providing structural support to heart tissue function. Understanding the impact of ECM remodeling on cardiac cells during heart failure (HF) is essential to prevent adverse ventricular remodeling and restore organ functionality in affected patients.Objectives:We aimed to (1) identify consistent modifications to cardiac ECM structure and mechanics that contribute to HF and (2) determine the underlying molecular mechanisms.Methods and Results:We first performed decellularization of human and murine ECM (decellularized ECM) and then analyzed the pathological changes occurring in decellularized ECM during HF by atomic force microscopy, 2-photon microscopy, high-resolution 3-dimensional image analysis, and computational fluid dynamics simulation. We then performed molecular and functional assays in patient-derived cardiac fibroblasts based on YAP (yes-associated protein)-transcriptional enhanced associate domain (TEAD) mechanosensing activity and collagen contraction assays. The analysis of HF decellularized ECM resulting from ischemic or dilated cardiomyopathy, as well as from mouse infarcted tissue, identified a common pattern of modifications in their 3-dimensional topography. As compared with healthy heart, HF ECM exhibited aligned, flat, and compact fiber bundles, with reduced elasticity and organizational complexity. At the molecular level, RNA sequencing of HF cardiac fibroblasts highlighted the overrepresentation of dysregulated genes involved in ECM organization, or being connected to TGF beta 1 (transforming growth factor beta 1), interleukin-1, TNF-alpha, and BDNF signaling pathways. Functional tests performed on HF cardiac fibroblasts pointed at mechanosensor YAP as a key player in ECM remodeling in the diseased heart via transcriptional activation of focal adhesion assembly. Finally, in vitro experiments clarified pathological cardiac ECM prevents cell homing, thus providing further hints to identify a possible window of action for cell therapy in cardiac diseases.Conclusions:Our multiparametric approach has highlighted repercussions of ECM remodeling on cell homing, cardiac fibroblast activation, and focal adhesion protein expression via hyperactivated YAP signaling during HF
YAP-TEAD1 control of cytoskeleton dynamics and intracellular tension guides human pluripotent stem cell mesoderm specification
The tight regulation of cytoskeleton dynamics is required for a number of cellular processes, including migration, division and differentiation. YAP-TEAD respond to cell-cell interaction and to substrate mechanics and, among their downstream effects, prompt focal adhesion (FA) gene transcription, thus contributing to FA-cytoskeleton stability. This activity is key to the definition of adult cell mechanical properties and function. Its regulation and role in pluripotent stem cells are poorly understood. Human PSCs display a sustained basal YAP-driven transcriptional activity despite they grow in very dense colonies, indicating these cells are insensitive to contact inhibition. PSC inability to perceive cell-cell interactions can be restored by tampering with Tankyrase enzyme, thus favouring AMOT inhibition of YAP function. YAP-TEAD complex is promptly inactivated when germ layers are specified, and this event is needed to adjust PSC mechanical properties in response to physiological substrate stiffness. By providing evidence that YAP-TEAD1 complex targets key genes encoding for proteins involved in cytoskeleton dynamics, we suggest that substrate mechanics can direct PSC specification by influencing cytoskeleton arrangement and intracellular tension. We propose an aberrant activation of YAP-TEAD1 axis alters PSC potency by inhibiting cytoskeleton dynamics, thus paralyzing the changes in shape requested for the acquisition of the given phenotype
Study and optimization of mouse embryonic stem cell culture
Dissertação mest., Engenharia Biológica, Universidade do Algarve, 2009Stem cell research has grown from unexplored to an important field in biomedical
sciences today. Indeed, a deeper understanding of the basic biology of stem cells holds
the key to unlock new hopes to various incurable human diseases. Embryonic stem (ES)
cells have the unique ability to proliferate indefinitely in an undifferentiated state and to
give rise to any type of somatic cell lineage depending on specific signals.
ES cells have been typically studied in two-dimension (2D) Petri dishes, 2D multi-well
plates or 2D glass slides coated with different substrates which differ radically from the
three-dimension (3D) microenvironment in the body. Consequently, cells isolated from
higher organisms frequently modify their metabolism, morphology and gene expression
profile.
The substitution of the 2D systems by a 3D micro or nanomolecular network (scaffold)
is a very promising approach in replicating the architecture of the in situ environment of
a cell in a living organism. However, the existing 3D culture systems formed from
animal-derived biomaterials pose problems for replacement therapies.
The goal of this dissertation was to study the possibility of using a new artificial 3D
nanowire scaffold formed from self-assembly of amphiphilic biodegradable peptidecopolymers,
instead of conventional mitotically inactivated mouse embryonic
fibroblasts, for culture of mouse ES cells (mES cells).
Undifferentiated mouse ES cells were cultured using the bioconjugated polymeric
nanowire scaffold and control conditions. The potential of the scaffold for applications
in ES cell research was evaluated by assessing the morphology, proliferation, survival
rate, self-renewal and pluripotency of mES cells.
The results obtained suggest that, in low concentrations (50 and 25 Eg/ml) of Arginine–
Glycine–Aspartate (RGD) bioconjugated polymeric nanowires scaffold the cells retain
their viability and pluripotency. However, an improvement of the scaffold would be
required in order to promote better survival rates and making this 3D system in an
alternative substrate for mES cell culture, which saves time and is easy to use
Locust bean gum as an alternative polymeric coating for embryonic stem cell culture
Pluripotent embryonic stem cells (ESCs) have self-renewal capacity and the potential to differentiate into any cellular type depending on specific cues (pluripotency) and, therefore, have become a vibrant research area in the biomedical field. ESCs are usually cultured in gelatin or on top of a monolayer of feeder cells such as mitotically inactivated mouse embryonic fibroblasts (MEFsi). The latter is the gold standard support to maintain the ESCs in the pluripotent state. Examples of versatile, non-animal derived and inexpensive materials that are able to support pluripotent ESCs are limited. Therefore, our aim was to find a biomaterial able to support ESC growth in a pluripotent state avoiding laborious and time consuming parallel culture of MEFsi and as simple to handle as gelatin. Many of the new biomaterials used to develop stem cell microenvironments are using natural polymers adsorbed or covalently attached to the surface to improve the biocompatibility of synthetic polymers. Locust beam gum (LBG) is a natural, edible polymer, which has a wide range of potential applications in different fields, such as food and pharmaceutical industry, due to its biocompatibility, adhesiveness and thickening properties. The present work brings a natural system based on the use of LBG as a coating for ESC culture. Undifferentiated mouse ESCs were cultured on commercially available LBG to evaluate its potential in maintaining pluripotent ESCs. In terms of morphology, ESC colonies in LBG presented the regular dome shape with bright borders, similar to the colonies obtained in co-cultures with MEFsi and characteristic of pluripotent ESC colonies. In short-term cultures, ESC proliferation in LBG coating was similar to ESC cultured in gelatin and the cells maintained their viability. The activity of alkaline phosphatase and Nanog, Sox2 and Oct4 expression of mouse ESCs cultured in LBG were comparable or in some cases higher than in ESCs cultured in gelatin. An in vitro differentiation assay revealed that mouse ESCs cultured in LBG preserve their tri-lineage differentiation capacity. In conclusion, our data indicate that LBG coating promotes mouse ESC growth in an undifferentiated state demonstrating to be a viable, non-animal derived alternative to gelatin to support pluripotent mouse ESCs in culture
The mechanical regulation of RNA binding protein hnRNPC in the failing heart
Cardiac pathologies are characterized by intense remodeling of the extracellular matrix (ECM) that eventually leads to heart failure. Cardiomyocytes respond to the ensuing biomechanical stress by reexpressing fetal contractile proteins via transcriptional and posttranscriptional processes, such as alternative splicing (AS). Here, we demonstrate that the heterogeneous nuclear ribonucleoprotein C (hnRNPC) is up-regulated and relocates to the sarcomeric Z-disc upon ECM pathological remodeling. We show that this is an active site of localized translation, where the ribonucleoprotein associates with the translation machinery. Alterations in hnRNPC expression, phosphorylation, and localization can be mechanically determined and affect the AS of mRNAs involved in mechanotransduction and cardiovascular diseases, including Hippo pathway effector Yes-associated protein 1. We propose that cardiac ECM remodeling serves as a switch in RNA metabolism by affecting an associated regulatory protein of the spliceosome apparatus. These findings offer new insights on the mechanism of mRNA homeostatic mechanoregulation in pathological conditions
Corrigendum to “Evidence for discrete modes of YAP1 signaling via mRNA splice isoforms in development and disease” [Genomics 113 (2021) 1349–1365]
Correction to:
Vrbský, J., Vinarský, V., Perestrelo, A. R., De La Cruz, J. O., Martino, F., Pompeiano, A., Izzi, V., Hlinomaz, O., Rotrekl, V., Sudol, M., Pagliari, S., & Forte, G. (2021). Evidence for discrete modes of YAP1 signaling via mRNA splice isoforms in development and diseases. Genomics, 113(3), 1349–1365. https://doi.org/10.1016/j.ygeno.2021.03.009
Rinnakkaistallennettu versio / Self-archived versio
YAP-TEAD1 control of cytoskeleton dynamics and intracellular tension guides human pluripotent stem cell mesoderm specification
The tight regulation of cytoskeleton dynamics is required for a number of cellular processes, including migration, division and differentiation. YAP-TEAD respond to cell-cell interaction and to substrate mechanics and, among their downstream effects, prompt focal adhesion (FA) gene transcription, thus contributing to FA-cytoskeleton stability. This activity is key to the definition of adult cell mechanical properties and function. Its regulation and role in pluripotent stem cells are poorly understood. Human PSCs display a sustained basal YAP-driven transcriptional activity despite they grow in very dense colonies, indicating these cells are insensitive to contact inhibition. PSC inability to perceive cell-cell interactions can be restored by tampering with Tankyrase enzyme, thus favouring AMOT inhibition of YAP function. YAP-TEAD complex is promptly inactivated when germ layers are specified, and this event is needed to adjust PSC mechanical properties in response to physiological substrate stiffness. By providing evidence that YAP-TEAD1 complex targets key genes encoding for proteins involved in cytoskeleton dynamics, we suggest that substrate mechanics can direct PSC specification by influencing cytoskeleton arrangement and intracellular tension. We propose an aberrant activation of YAP-TEAD1 axis alters PSC potency by inhibiting cytoskeleton dynamics, thus paralyzing the changes in shape requested for the acquisition of the given phenotype.status: publishe