5 research outputs found

    Quantification of basal digital blood flow and after cold stimulus by laser doppler imaging in patients with systemic sclerosis

    Get PDF
    OBJECTIVES: The objective of this study was to investigate the dynamic behavior of the blood flow of the microvascular circulation of the fingertips before and after two cold stimuli (CS), using Laser Doppler Imaging with different intensities in patients with systemic sclerosis (SSc) and in healthy individuals. PATIENTS AND METHODS: Fourteen SSc patients (51.2 ± 5.5 years) with Raynaud's phenomenon and 12 healthy controls (44.8 ± 9.0 years) were included in this study. Two CS protocols (submersion of the hands in water at 10 ºC or 15 ºC for 1 minute) were performed on the same day. Mean fingertip blood flow (FBF) of four digits of the left hand was measured using LDI (Moor LDI-VR, Moor Instruments) at baseline and at 1, 4, 10, 25, and 40 minutes after CS. RESULTS: Baseline blood flow was significantly lower in both CS protocols in SSc patients when compared to controls (312.9 ± 102.7 vs 465.4 ± 135.4 PU, P = 0.006 at 15 ºC; 305.2 ± 121.0 vs 437.9 ± 119.8 PU; P = 0.01 at 10 ºC). In the control group, a significant decrease in FBF after CS, when compared to baseline, was observed 1 minute (P = 0.001) after CS at 15 ºC and at 1 (P = 0.005) and 25 minutes (P = 0.001) after CS at 10 ºC. In SSc patients, a significant decrease in FBF was observed in both CS protocols at 1, 4, and 10 minutes (P < 0.000; P = 0.002; P = 0.014, after CS at 15 ºC; P < 0.000; P = 0.004; P = 0.001, after CS at 10 ºC). CONCLUSIONS: Laser Doppler Imaging showed lower baseline fingertip perfusion and further reduction after CS in SSc patients compared to controls. Quantification of fingertip blood flow by LDI may be useful in the longitudinal monitoring of the disease status and therapeutic interventions in SSc.OBJETIVO: Determinar o comportamento dinâmico do fluxo sanguíneo da microcirculação digital, antes e após dois estímulos frios (EF) de diferentes intensidades, utilizando o método do Laser Doppler Imaging (LDI) em pacientes com esclerose sistêmica (ES) e controles saudáveis. MÉTODOS: Foram incluídos 14 pacientes com ES (51,2 ± 5,5 anos de idade) e 12 controles saudáveis (44,8 ± 9,9 anos). Foram realizados dois protocolos alternativos de EF (submersão das mãos em água a 10 ºC ou 15 ºC, durante 1 minuto). O fluxo médio das quatro polpas digitais da mão esquerda (FPD) foi mensurado com a utilização do LDI (Moor LDI-VR), em condições basais, nos períodos de 1, 4, 10, 25 e 40 minutos após EF. RESULTADOS: O fluxo basal foi significativamente menor em ambos os protocolos em pacientes com ES comparados a controles (312,9 ± 102,7 versus 465,4 ± 135,4 PU, P = 0,006, no protocolo a 15 ºC; 305,2 ± 121,0 versus 437,9 ± 119,8 PU, P = 0,01, no protocolo a 10 ºC). Nos controles houve declínio significativo do FPD após EF, em comparação aos valores basais apenas no tempo de um minuto após EF a 15 ºC (P = 0,001) e nos tempos de 1 e 25 minutos após EF a 10 ºC (P = 0,005; P = 0,001, respectivamente). Nos pacientes com ES, houve declínio significativo do FPD nos tempos de 1, 4 e 10 minutos após ambos EFs (P < 0,000; P = 0,002; P = 0,014, EF a 15 ºC; P < 0,000; P = 0,004; P = 0,001, EF a 10 ºC, respectivamente). CONCLUSÃO: LDI demonstrou baixa perfusão em polpa digital em condições basais e elevado declínio de perfusão com retardo na recuperação após EF na ES. A quantificação do fluxo sanguíneo pelo LDI pode ser útil para o seguimento longitudinal da doença e para a monitoração de intervenções terapêuticas na ES.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)UNIFESP disciplina de reumatologiaUNIFESP disciplina de reumatologia ambulatório de Esclerose SistêmicaUNIFESP, disciplina de reumatologiaUNIFESP, disciplina de reumatologia ambulatório de Esclerose SistêmicaSciEL

    Aspectos da função fagocitária e da imunidade inata em pacientes com doença de behçet

    No full text
    Introdução: Não está claro se a hiper-reatividade neutrofílica na doença de Behçet (DB) é constitutiva. Tampouco foi determinado se é induzida por algum fator solúvel sérico ou tecidual. A hipersensibilidade ao Streptococcus sanguinis sugere que infecções devam desempenhar um papel na patogênese. Devido a semelhanças clínicas e fisiopatológicas, postula-se que a DB também seja uma doença autoinflamatória. Estudos prévios sugerem o papel de fatores plasmáticos na hiperatividade neutrofílica da DB. A via do NF-&#61547;B modula várias das funções dos fagócitos, porém não há descrições do seu estado de ativação na DB. Objetivos: avaliar aspectos de ativação celular em neutrófilos e células mononucleares de sangue periférico (CMSP) de pacientes com DB ativa (DBa) e inativa (DBi). Materiais e métodos: quatro grupos: DBa (n=53); DBi (n=49); sepse (n=25); controles saudáveis (CS; n=50). A atividade da DB foi estabelecida com a pontuação igual ou superior a 2 no “simplified Behçet’s Disease Current Activity Form” validado para o português. Análise por citometria de fluxo avaliou: 1) a fagocitose de zimosan, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus sanguinis e Candida albicans; 2) o metabolismo oxidativo por diidrorrodamina (DHR) antes e após estímulo com forbol miristato acetato (PMA); 3) a ativação de fagócitos mediante liberação de CD62L (shedding) após estímulos de ligantes de “toll-like receptors” (TLR)-2, -3, -4, -5, -7; 4) expressão de NF-&#61547;B-p65 fosforilado pós-estímulo com PMA, TLR-3/7, plasma de CS, DBa ou DBi; 5) expressão proteica das subunidades GP-91, p22, p40, p47 e p67 da NADPH-oxidase antes e após estímulo com PMA, plasma de CS, DBa ou DBi. Foi avaliada a atividade microbicida contra S. pneumoniae, S. sanguinis, C. albicans, por meio da técnica de redução do brometo de 3-(4,5-dimetil-2-thiazolil)-2,5-diphenil-2H-tetrazolio (MTT) e leitura por ELISA. O sobrenadante de culturas de CMSP com estímulo por TLR ou patógenos foi usado para determinação por ELISA de TNF&#61537;, IFN&#61543;, IL12p70, IL23, IL6 e IL10. O sobrenadante de culturas de neutrófilos com estímulo por PMA, lipopolissacarídeo (LPS) ou patógenos foi usado para determinação por ELISA de IL1&#946; e IL8. A produção de H2O2- e O2&#42777; foi determinada pela intensidade de luminescência de luminol/lucigenina pós-estímulo com PMA, S. pneumoniae, S. sanguinis, C. albicans ou plasma CS, DBa ou DBi. Foi avaliada a expressão gênica das cinco subunidades da NADPH-oxidase de neutrófilos e CMSP por qRT-PCR. A produção das armadilhas extracelulares neutrofílicas (NETs) foi quantificada após sedimentação das células em lamínulas e tratamento com PMA ou plasma humano (CS, DBa e DBi), seguida da marcação com anticorpos anti-histonas e anti-elastase e DNA (Hoechst). As concentrações plasmáticas da alarmina “high mobility group box 1” (HMGB1) foram determinadas por ELISA e as de 64 citocinas e 13 receptores solúveis por Luminex. Resultados: A função fagocítica, a atividade microbicida e o metabolismo oxidativo por DHR em PMN e monócitos não mostraram diferenças entre os quatro grupos. Os neutrófilos e os monócitos ativados no ensaio de shedding mostraram maior ativação por TLR-3 em DBi e DBa do que nos controles e nos sépticos. Houve tendência estatística para menor ativação por TLR-7 em monócitos de DBi e DBa do que nos sépticos. Monócitos e neutrófilos de DBa e DBi apresentaram expressão aumentada de NF-&#61547;B-p65 no estado basal e após estímulo com PMA, TLR-3 e -7. CMSP de pacientes sépticos produziram menos IL10, IL23, TNF&#945; e IFN&#61543; do que CS, DBa e DBi, sob estímulo com os ligantes de TLR e patógenos. Neutrófilos e CMSP de DBa, DBi e CS produziram mais O2&#42777; e H2O2- quando expostos aos plasmas de DBa e DBi, comparados à exposição ao plasma de CS. Neutrófilos e CMSP de sépticos apresentaram expressão gênica aumentada de GP-91, p40 e p67 no estado basal comparados aos outros três grupos, sendo o mesmo verdadeiro para p22 em neutrófilos. A expressão proteica das cinco subunidades da NADPH-oxidase encontrou-se aumentada em neutrófilos e monócitos de CS, DBi e DBa após estímulo com plasma de DBi ou DBa comparado ao estímulo com plasma de CS. Houve maior produção de NETs em condições basais nos grupos de pacientes com DBa e DBi, comparados aos CS. Da mesma forma, os neutrófilos de DBa e DBi produziram mais NETs do que CS quando submetidos ao estímulo com plasma humano de controles, de DBi e de DBa, porém esse fenômeno foi mais evidente sob estímulo com plasma DBa. Os pacientes com DB apresentaram níveis plasmáticos aumentados de HMGB1 comparados aos CS, independentemente do grau de atividade da doença. Das 35 citocinas cujas concentrações plasmáticas se mostraram elevadas em algum dos grupos de pacientes com DB, destacou-se o CD40 ligante solúvel (sCD40L), com aumento marcante e uniforme em ambos os grupos de pacientes com DB comparados aos CS. Conclusões: Os fagócitos na DB não se mostraram ativados na maior parte de suas funções imunitárias em condições basais, apesar de a formação de NETs e a via do NF-&#61547;B estarem constitutivamente estimuladas na DB, com aumento adicional após estímulos. A baixa variação na ativação de fagócitos mediante liberação de CD62L pode ser secundária à exaustão da via do NF-&#61547;B. Como esta é uma condição marcada por manifestações mucocutâneas, células epiteliais podem ser o foco do estímulo inflamatório da doença, liberando fatores solúveis possivelmente carreados pelo plasma, os quais estimulam os fagócitos a distância. Plasma de pacientes com DB foi capaz de estimular a produção de derivados reativos do oxigênio e de NETs, independentemente do estado de atividade da doença, porém de forma mais marcante nos pacientes ativos, o que sugere a presença de algum fator ainda indefinido carreado pelo soro. Similarmente aos nossos resultados acerca do metabolismo oxidativo de fagócitos, estudos demonstraram alterações funcionais em neutrófilos normais induzidas pela exposição ao soro de pacientes com DB. O sCD40L, o qual se mostrou marcantemente aumentado no plasma de pacientes com DBi e DBa na nossa casuística, já foi associado por estudos prévios ao estímulo do metabolismo oxidativo de neutrófilos via NF-&#61547;B e, portanto, pode estar associado a essas alterações fagocitárias na DB. Estudos adicionais para a identificação de vias metabólicas e fatores solúveis associados à ativação fagocitária são necessários na DB.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016

    High mobility group box 1 serum levels are increased in Behcet's disease, but not associated with disease activity or disease manifestations

    No full text
    Objectives. High mobility group box 1 (HMGB1) is a nuclear protein that acts as an alarmin when released into the extracellular milieu. HMGB1 is a biomarker of active disease in several systemic autoimmune diseases. Behcet's disease (BD) is a systemic inflammatory disorder with a waxing/waning course. The objective of this study is to evaluate serum HMGB1 levels as a possible biomarker for disease activity in BD. Methods. A cross-sectional study measuring serum HMGB1 levels was performed in 26 BD patients and 20 healthy controls. The Brazilian version of the simplified BD Current Activity Form (BR-BDCAFs) was used to measure disease activity. Results. Serum HMGB1 levels were higher in patients with active disease [3.82 (2.54 +/- 6.11) ng/ml], in patients with BD without active disease but still on therapy [2.76 (1.89 +/- 5.78) ng/ml] and in patients in remission without treatment [2.66 (1.86 +/- 4.70) ng/ml] than in healthy controls [0.96 (0.59 +/- 1.39) ng/ml], P Conclusion. Serum HMGB1 levels are increased in patients with BD as compared with healthy controls. However, no association was found with disease activity, specific organ involvement or therapy in BD
    corecore