12 research outputs found

    Morcegos da Bacia Carbonífera Catarinense como espécies sentinelas aos efeitos nocivos ao pulmão induzidos pela exposição ao carvão mineral

    Get PDF
    Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESCO carvão é uma complexa e variada mistura de componentes orgânicos e sólidos, de grande importância na matriz energética mundial, apesar dos graves impactos que causa ao meio ambiente. Atualmente, muitos campos de mineração já não se encontram mais ativos, entretanto, o término da lavra não significa o fim do processo poluidor, nem o esgotamento da fonte geradora de poluição. O objetivo deste trabalho foi verificar as possíveis alterações nos parâmetros de estresse oxidativo no pulmão de morcegos da Bacia Carbonífera Catarinense. Foram coletadas duas espécies de morcegos (Artibeus lituratus e Sturnira lilium) em área controle (livre de contaminação) e em área minerada. Para análise de parâmetro de estresse oxidativo foram analisadas produção de oxidantes, enzimas antioxidantes e danos oxidativos. Os resultados referentes à produção de oxidantes demostraram um aumento de ERO no grupo referente a área minerada da espécieSturnira lilium quanto aos níveis de DCF comparado com área controle da mesma espécie. Na espécie Artibeus lituratus, o grupo referente a área minerada apresentou diminuição significativa nos níveis de Nitrito comparado com a área controle da mesma espécie. Quanto a atividadedas enzimas antioxidantes foi possível observar quea atividade da SOD não apresentou resultados significativos, entretanto, a atividade da CAT e conteúdo de GSH apresentaram diminuição na espécie Artibeus lituratus de área minerada quando comparado a área controle. Odano oxidativo avaliado pelos níveis de tióis totais apresentaram redução significativa na espécie Artibeus lituratus de área minerada quando comparado a área controle. A partir dos dados obtidos, sugerimos que os morcegos, em especial Artibeus lituratus que vivem em áreas de mineração da Bacia carbonífera Catarinense podem ser utilizados como biomonitores aos efeitos nocivos ao pulmão induzidos pela exposição ao carvão minera

    Efeitos da suplementação de melatonina associada à nanopartículas de ouro sobre o desenvolvimento tumoral e parâmetros de estresse oxidativo em animais expostos a um modelo experimental de glioblastoma

    Get PDF
    Dissertação de Mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.Gliomas são os tumores mais frequentes do sistema nervoso central, que se alocam em células da glia. Dentre suas subclassificações, o de grau IV (glioblastoma - GBM) é o que apresenta prognóstico de maior gravidade, pois é considerado altamente complexo, devido a elevada capacidade de infiltração, o que dificulta sua ressecção por completo. Estudos prévios têm demonstrado que o estresse oxidativo é um fenômeno presente na doença e pode ser um agente importante sobre a queda da imunidade e sua progressão. Desta forma, estudar terapias que possam contribuir para reduzir o agravamento da doença torna-se extremamente relevante para a saúde pública. A melatonina (MEL) é um hormônio sintetizado a partir do triptofano e produzido pela glândula pineal, responsável pela organização temporal dos ritmos biológicos. Além de ter papel importante na regulação endócrina e no sistema imunológico, exerce também função antioxidante. Adicionado a isso, o ouro, em porções nanométricas (GNP) tem apresentado propriedades antiinflamatórias e antioxidante. Com isso, o objetivo desse estudo foi verificar se a suplementação de melatonina associada ou não a nanopartículas de ouro pode contribuir para aumentar a imunidade e reduzir os danos oxidativos cerebrais e sistêmicos em animais expostos a um modelo experimental de GBM. 105 camundongos c57-black/6 foram divididos em duas etapas do experimento: a primeira para a caracterização do modelo experimental, os animais foram divididos em 2 grupos (Controle e GBM); na segunda etapa os animais foram divididos em 8 grupos (Controle, GBM, Melatonina, GNP, GNP + Melatonina, GBM + Melatonina, GBM + GNP e GBM + Melatonina + GNP). Animais de grupos com GBM (2, 6, 7, 8) receberam células tumorais GL261, já animais dos grupos sem doença (1, 3, 4, 5) receberam PBS, ambos por cirurgia estereotáxica. 7 dias após a cirurgia, os animais começaram a receber a suplementação, durante 21 dias. Neste período foi avaliado peso, ingestão de líquidos e comida, limiar de dor e parâmetros de equilíbrio e locomoção. 28 dias após a indução os animais foram eutanasiados por deslocamento cervical, sendo coletados o sangue e cérebro para análises histológicas, bioquímicas e moleculares de parâmetros de estresse oxidativo. Na etapa 01 o modelo de GBM induzido através da inoculação intracerebroventricular de células GL261 se mostrou viável, com animais GBM apresentando dano em DNA, déficits locomotores, aumento de dor e alterações histopatológicas particulares do glioblastoma. Já na etapa 02 a suplementação de melatonina, GNP ou a associação de ambas mostrou um maior número de resultados significativos quanto a parâmetros clínicos, comportamentais, produção de oxidantes em relação a níveis de oxidação de DCFG, sistema redox (Sistema glutationa) e dano oxidativo em proteínas. Tomados em conjunto, nossos dados mostram que o modelo animal utilizando células GL261 é capaz de mimetizar a doença e também sugere que a associação de Melatonina à nanopartículas de ouro pode vir a ser uma nova terapia em potencial para pacientes com GBM. No entanto mais estudos ainda são necessários para elucidar o mecanismo pelo qual isso ocorre

    Resumos concluídos - Bioquímica

    No full text
    Resumos concluídos - Bioquímic

    Resumos concluídos - Bioquímica

    No full text
    Resumos concluídos - Bioquímic
    corecore