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    MORTALIDADE POR CAUSAS GARBAGE NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: DIFERENÇAS ENTRE AS ESTIMATIVAS DIRETAS E INDIRETAS EM 2015 A 2017

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    Objectives: the present study aims to generate estimates of mortality rates due to garbage codes (GC) for municipalities in Brazil by comparing direct and indirect methods, based on deaths registered in the Mortality Information System (SIM) between 2015 and 2017. Methods: Data from the SIM were used. The analysis was performed in groups of GC, levels 1 and 2, levels 3 and 4 and total GC. Mortality rates were estimated directly and indirectly, Empirical Bayesian Estimators. Results: about 38% of CG were estimated and regional differences in mortality rates were observed, higher in the Northeast and Southeast and lower in the South and Midwest. The Southeast presented similar rates for the two groups of CG analyzed. The smallest differences between direct and indirect estimates were observed in large cities, above 500 thousand. The municipalities in the north of Minas Gerais and the states of Rio de Janeiro, São Paulo and Bahia presented municipalities with high rates at levels 1 and 2. Conclusion: there are differences in the quality of the definition of the underlying causes of death, even with the use of indirect methodology which assists in smoothing rates. The quality of the definition of causes of death is important since they are associated with the access and quality of health services and offer subsidies for health planning.Objetivos: o presente estudo tem como objetivo gerar estimativas das taxas de mortalidade por causas garbage (CG) para os municípios do Brasil fazendo a comparação entre métodos diretos e indiretos, tendo como base os óbitos registrados no SIM entre 2015 e 2017. Métodos: Os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) foram utilizados. A análise foi realizada com grupos de GC, níveis 1 e 2, níveis 3 e 4 e total de GC. As taxas de mortalidade foram estimadas de forma direta e indireta, estimadores bayesianos empíricos. Resultados: observou-se cerca de 38% de CG e diferenças regionais nas taxas de mortalidade, maiores no Nordeste e Sudeste e menores no Sul e Centro-Oeste. O Sudeste apresentou taxas semelhantes para os dois grupos de CG analisados. As menores diferenças entre as estimativas diretas e indiretas foram observadas nas grandes cidades, acima de 500 mil. Os municípios do norte de Minas Gerais e estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia apresentaram municípios com altas taxas nos níveis 1 e 2. Conclusão: existem diferenças na qualidade da definição das causas básicas de morte, mesmo com o uso de metodologia indireta que auxilia na suavização das taxas. A qualidade da definição das causas de morte é importante, uma vez que se mostram associadas com o acesso e qualidade dos serviços de saúde e oferecem subsídios para o planejamento em saúde

    A relação entre PIB per capita e os acidentes de transporte nos municípios brasileiros, 2005, 2010 e 2015

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    Objective: The main objective of this paper is to analyze the relationship between GDP and three variables related to traffic accidents in Brazilian municipalities: traffic accident mortality, deaths per vehicle; and vehicles per inhabitant. Methods: 2005, 2010 and 2015 terrestrial traffic accident (ATT) mortality rates were estimated using a three years moving average and were standardized, then, we applied the empirical Bayes estimator (EBE). Fatality rates (deaths per vehicle) also were based on EBE. Vehicles per inhabitant considered the ratio between vehicle fleet and the population at municipal level. For every studied year, we estimated linear regression models between GDP and the interest variables.  Results: Variables distribution indicates that, between 2005 and 2015, GDP and vehicles per inhabitant kept the same rising relationship. Fatality rates show a decreasing association with GDP. TA mortality distribution with GDP presented a pattern close to an inverted-U. Model coefficients practically did not change for the vehicle per inhabitant. Estimated association between deaths per vehicle and GDP kept the same sign, but diminished between 2005 and 2015. Model coefficient sign changed in 2015 for TA mortality. Conclusion: Similarly to what was observed in developed countries, the relationship between mortality from traffic accidents and GDP changed in the analyzed period.Objetivo: O artigo pretende analisar a relação entre o PIB per capita e três variáveis relacionadas aos acidentes de transporte nos municípios brasileiros: a mortalidade por acidentes de transporte terrestre (ATT); as mortes por veículo; e o número de veículos por pessoa.  Métodos: As taxas de mortalidade por ATT foram estimadas (2005, 2010 e 2015) por meio do estimador bayesiano empírico (EBE). A taxa de mortalidade por veículo foi também estimada pelo EBE. O número de veículos por pessoa foi baseado na razão entre a frota de automóveis e a população residente.  Para os três anos em análise, estimamos um modelo de regressão linear entre o PIB per capita municipal e as três variáveis de interesse.  Resultados: A distribuição das variáveis mostra que a relação entre o PIB e número de veículos por pessoa se manteve crescente ao longo dos anos, e foi sempre negativa considerando  as mortes por veículo. A taxa mortalidade por ATT apresentou distribuição próxima a um U-invertido.  Os coeficientes do modelo de regressão praticamente não variaram para a relação entre PIB e os veículos por habitante. O sinal para o modelo com a taxa de mortalidade por veículo se manteve o mesmo (negativo), mas apresentou diminuição. A taxa mortalidade por ATT, por sua vez, apresentou inversão do sinal em 2015.  Conclusões: De modo similar ao observado nos países desenvolvidos, parece ter havido uma inversão na relação entre mortalidade por ATT e PIB nos municípios brasileiros entre 2005 e 2015

    Prediabetes and intermediate hyperglycemia prevalence in adults and associated factors, Health National Survey

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    O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de pré-diabetes e hiperglicemia intermediária em adultos brasileiros, considerando diferentes critérios diagnósticos, e estabelecer fatores associados à sua ocorrência. Análise dos dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados em 2014 e 2015. Foram calculadas as prevalências das condições conforme critérios da Associação Americana de Diabetes (ADA) – Hemoglobina Glicada (HbA1c) 5,7 a 6,4% – e da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 6 – 6,4% entre aqueles que não tinham critério para diabetes. Razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas e IC 95% foram calculados por regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de pré-diabetes pelo critério ADA foi de 18,5% e de 7,5% pelo critério da OMS. Verificou-se um gradiente de aumento das prevalências segundo a idade da população e presença de fatores de risco como hipertensão arterial, obesidade, circunferência abdominal elevada e baixo colesterol HDL. Os menos escolarizados e os declarados pretos apresentaram prevalências superiores. Este estudo aponta um intervalo entre 7,5 a 18,5% de adultos brasileiros que apresentam pré-diabetes e hiperglicemia intermediária, além de identificar um escore de risco para a ocorrência dessa condição.This study aimed to evaluate the prevalence of prediabetes and intermediate hyperglycemia in Brazilian adults, according to different diagnostic criteria, and establish associated factors to its occurrence. We analyzed the National Health Survey laboratory data collected from 2014 to 2015. The prevalence of the conditions was calculated according to the American Diabetes Association (ADA) diagnostic criteria based on glycated hemoglobin (HbA1c) 5.7%-6.4%, and the World Health Organization (WHO) 6-6.4%, among those without criteria for diabetes. Crude and adjusted prevalence rates (PR) and 95% CI were calculated using Poisson regression with robust variance. The prevalence of prediabetes by ADA and WHO criteria was 18.5 and 7.5%, respectively. We observed a gradient of increased prevalence by the age of the population and risk factors, like arterial hypertension, obesity, elevated waist circumference, and low HDL cholesterol levels. Less educated people and the self-declared black had a higher prevalence. This study pointed out a range from 7.5 to 18.5% of Brazilian adults with prediabetes and intermediate hyperglycemia and identified a risk score to this condition’s occurrence

    Prevalência e fatores associados da angina do peito na população adulta do Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde, 2019

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    Objective: To estimate the population prevalence of angina pectoris in the Brazilian adult population according to sociodemographic characteristics and by Federated Units. Methods: Cross-sectional descriptive study that analyzed the data from the National Health Survey (PNS-2019) and assessed angina in the Brazilian population. Angina was defined as chest pain or discomfort when climbing hills or a flight of stairs or when walking fast on plane (angina I) or when walking at normal speed on plane (angina II). Prevalence, crude, and adjusted prevalence ratio were calculated, with a 95% confidence interval (95% CI), according to sociodemographic characteristics (gender, age group, self-reported race/skin color and region of residence) and federative units. Results: The prevalence of mild angina (grade I) was 8.1% and of moderate / severe angina (grade II) was 4.5%, both more prevalent in women (9.8% and 5.5%, respectively). The prevalence increased progressively with age and were inverse to the years of formal study. Grade I angina was higher in individuals of self-reported black race/skin color and residents of Sergipe (10,4%). Angina II was more prevalent in people of self-reported brown race/skin color and in Amazonas (6.3%). Conclusion: Angina affects more than 10% of the Brazilian population over 18 years old, with higher prevalence in states in the North and Northeast. It is a problem that affects the most vulnerable populations unequally, revealing the importance of coronary heart disease as a public health problem and the need to think about Public Policies aimed at these strata of the population.Objetivo: Estimar a prevalência e fatores associados à angina do peito na população adulta brasileira e por Unidades Federadas. Métodos: Estudo transversal descritivo que analisou os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2019) e avaliou a angina na população brasileira. A angina foi definida como dor ou desconforto no peito ao subir ladeiras ou um lance de escadas ou ao caminhar rápido no plano (angina I) ou ao caminhar em velocidade normal no plano (angina II). Foram calculadas as prevalências, razão de prevalência bruta e ajustada, com intervalo de confiança de 95% (IC95%), segundo características sociodemográficas (sexo, faixa etária, raça/cor da pele autodeclarada e região de moradia) e unidades federativas. Resultados: A prevalência de angina leve (grau I) foi de 8,1% e da angina moderada/grave (grau II) foi 4,5%, ambas mais prevalentes em mulheres (9,8% e 5,5%, respectivamente). As prevalências aumentaram progressivamente com a idade e foram inversas aos anos de estudo formal. Angina grau I foi mais elevada em indivíduos da raça/cor da pele autodeclarada preta e residentes em Sergipe (10,4%). A angina II foi mais prevalente em pessoas de raça/cor da pele autodeclarada parda e no Amazonas (6,3%). Conclusão: A angina afeta mais de 10% da população brasileira acima de 18 anos com maior prevalência em estados do Norte e Nordeste. É um agravo que atinge de forma desigual as populações mais vulneráveis, revelando a importância da doença coronariana como problema de saúde pública e a necessidade de se pensar em Políticas Públicas voltadas para esses estratos da população

    População com risco cardiovascular elevado em uso de medicamento e aconselhamento: a situação do Brasil em relação à meta mundial, 2014-2015

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    Objective: To estimate the prevalence of high cardiovascular risk (CVR) and the proportion of people with high CVR who receive treatment and counseling, to investigate the sociodemographic factors associated with this outcome, in Brazil. Methods: Cross-sectional study, using subsample data from the National Health Survey, collected by biochemical tests, in 2014-2015. Poisson regression was used. Results: The proportion of high CVR in men was 11.2% (95%CI 9.6;12.9), and in women 10.4% (95%CI 9.2;11.8%). In the group with high CVR, 68.8% (95%CI 63.7;73.4%) received counseling, 59.3% (95%CI 54.2;64.3%) medication, and 55.6% (95%CI 50.4;60.7%) both. In the multivariate analysis, receiving treatment and counseling was associated with age 50 years and over, and poor/very poor health self-assessment (PR=1.26 – 95%CI 1.06;1.51). Conclusion: The proportion of people with elevated CVR who received treatment and counseling was over 50%.Objetivo: Estimar a prevalência de risco cardiovascular (RCV) elevado, a proporção de pessoas com RCV elevado que recebem tratamento e aconselhamento, e investigar os fatores sociodemográficos associados ao desfecho, no Brasil. Métodos: Estudo transversal, com dados de subamostra da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados por exames bioquímicos, em 2014-2015. Empregou-se regressão de Poisson. Resultados: A proporção de RCV elevado em homens foi de 11,2% (IC95% 9,6;12,9) e em mulheres de 10,4% (IC95% 9,2;11,8%). No grupo com RCV elevado, 68,8% (IC95% 63,7;73,4%) receberam aconselhamento, 59,3% (IC95% 54,2;64,3%) medicamento e 55,6% (IC95% 50,4;60,7%) ambos. Na análise multivariável, receber tratamento e aconselhamento mostrou associação com a idade de 50 anos e mais, e com autoavaliação de saúde ruim/muito ruim (RP=1,26 – IC95% 1,06;1,51). Conclusão: A proporção de pessoas com RCV elevada que receberam tratamento e aconselhamento foi superior a 50%.&nbsp

    Mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis em capitais brasileiras: redistribuição de causas garbage e evolução por estratos de privação social

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    Objectives: To analyze premature mortality due to noncommunicable diseases (NCDs) in Brazilian capitals and the Federal District (DF) according to the redistribution of garbage causes and the temporal evolution according to social deprivation strata in the trienniums 2010 to 2012 and 2017 to 2019. Methods: Corrections were applied to the Mortality Information System (SIM) such as: proportional redistribution of ignored and blank data and garbage causes (GC). Municipal premature mortality rates from NCDs were calculated using the local empirical Bayesian estimator and standardized by age. Differences between NCD mortality rates according to the Brazilian Deprivation Index (IBP) categories and between the three-year periods were analyzed. Results: In the capitals as a whole, rates increased between 8 and 12% after the GC redistribution and the greatest increases occurred in areas of high deprivation: 11.9% and 11.4%, triennia 1 and 2. There was variability between the capitals. There was a reduction in rates in all strata of deprivation between the three-year periods, with the greatest decrease in the stratum of low deprivation (-18.2%) and the lowest in the stratum of high deprivation (-7.5%). Conclusion: The redistribution of GC represented an increase in mortality rates, being higher in the strata of greater social deprivation. As a rule, a positive gradient of mortality was observed with increasing social deprivation. The analysis of the temporal evolution showed a decrease in mortality from NCDs between the three years, especially in areas of less social deprivation.Objetivos: Analisar a mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) nas capitais brasileiras e Distrito Federal (DF) segundo redistribuição das causas garbage e a evolução temporal segundo estratos de privação social nos triênios 2010 a 2012 e 2017 a 2019. Métodos: Foram aplicadas correções ao Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) como: redistribuição proporcional de dados ignorados e em branco, e das causas garbage (CG). As taxas municipais de mortalidade prematura por DCNT foram calculadas pelo estimador bayesiano empírico local e padronizadas por idade. Foram analisadas diferenças entre as taxas de mortalidade por DCNT segundo categorias do Índice Brasileiro de Privação (IBP) e entre os triênios. Resultados: No conjunto das capitais, as taxas aumentaram entre 8 a 12% após a redistribuição de CG e os maiores acréscimos ocorreram em áreas de alta privação: 11,9% e 11,4%, triênios 1 e 2. Houve variabilidade entre as capitais. Observou-se redução das taxas em todos os estratos de privação entre os triênios, sendo maior decréscimo no estrato de baixa privação (-18,2%) e menor no estrato de alta privação (-7,5%). Conclusão: A redistribuição de CG representou aumento das taxas de mortalidade, sendo maior nos estratos de maior privação social. Via de regra, observou-se gradiente positivo de mortalidade com o aumento da privação social. A análise da evolução temporal evidenciou decréscimo da mortalidade por DCNT entre os triênios, sobretudo em áreas de menor privação social

    Análise espacial da mortalidade e das internações hospitalares por acidentes de motocicleta no Brasil

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    Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-12T20:50:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 disserta__o_pedrocisalpino_vers_ofinal.pdf: 4118561 bytes, checksum: 0a4e727f113ceef75ee5d1caa17dfa61 (MD5) Previous issue date: 16Nos últimos anos, o crescimento da mortalidade e da ocorrência de internações relacionadas aos ocupantes de motocicletas, no Brasil, vem chamando a atenção de diversos pesquisadores. As consequências dos acidentes podem ser sentidas no nível dos indivíduos, das famílias e da sociedade como um todo. A análise da distribuição da mortalidade e das internações nos municípios brasileiros, neste contexto, é fundamental para o entender a ocorrência destes fenômenos, bem como para a elaboração de estratégias para minimizar a ocorrência dos mesmos. No entanto, a análise de taxas em pequenas áreas requer que alguns cuidados sejam tomados para lidar com problemas nas estimativas. Neste sentido, o principal objetivo desse trabalho é gerar estimativas mais confiáveis para a mortalidade e a ocorrência de internações hospitalares de ocupantes de motocicletas nos municípios brasileiros, bem como analisar a distribuição das mesmas. Adicionalmente, pretendeu-se identificar a presença de padrões espaciais na distribuição destas taxas e a possível associação entre as taxas de mortalidade e de internação e a renda per capita dos municípios, em 2010. As taxas brutas de foram construídas com base no número de internações e de óbitos de motocicletas, por município de residência, por sexo, considerando a média das ocorrências nos anos de 2009, 2010 e 2011. As taxas brutas de mortalidade e de internação foram padronizadas diretamente e suavizadas pelo método bayesiano empírico. A identificação da presença de padrões espaciais foi realizada a partir de indicadores locais de autocorrelação espacial (LISA). Aplicamos a análise espacial multivariada para analisar a relação entre renda e as taxas. Entres os principais resultados podem ser destacados, as taxas de mortalidade e de internação mais elevadas foram observadas em municípios da região Nordeste e Centro-Oeste. Os municípios da região Norte apresentaram, em média, mortalidade entre as mais elevadas. Essas regiões, também, concentraram a maior parte aglomerados de municípios com padrão alto-alto na distribuição espacial das taxas de mortalidade e de internação. A análise da associação entra renda e as taxas de mortalidade e de internação mostrou os padrões espaciais na relação entre renda distintos entre os municípios das regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste e as regiões Sul e Sudeste. A utilização de técnicas de suavização das taxas de mortalidade e de internação se mostraram eficientes para lidar com os valores extremos das taxas, ampliando a confiabilidade das estimativas, da mesma forma que melhoraram a visualização das mesmas no mapa.In the past few years, the mortality and the hospitalization related to motorcycle accidents in Brazil rose substantially and has been studied by some scholars. The consequences of this kind of accidents can be felt in individual, family and societal level. The analysis of the distribution of deaths and hospitalizations in Brazilian municipalities is fundamental to the development of policies focused in the prevention of their occurrence. Although, in small areas, some additional care is needed to estimate those rates. The main objective of this dissertation is to create estimates of the risk of dying and being hospitalized related by the use of a motorcycle in the Brazilian municipalities, as well as to analyse their distribution. Additionally, we intended to identify the presence of spatial patterns in the rates distribution and to investigate their association with income. The rates were constructed considering the mean number of deaths and hospitalization, for each sex, by municipality of residence, registered in the years of 2009, 2010 and 2011. The rates were age standardized and then we used the empirical bayes smoothing method. To the identification of spatial patterns we used local indicators of spatial association (LISAs). The association between income and the rates were analysed by multivariate spatial analyses tools. In general, the higher mortality and hospitalization rates were observed in municipalities located in the North-East and Central-West regions. The municipalities located in the North region were among those with higher mortality rates. The North, North-East and Central-West concentrated most of the high-high mortality and hospitalizations rate clusters. The analysis of the relation between mean income and the mortality and hospitalization rates showed different patterns for the North, North-East and Central-West and for the Southeast and South regions. The use of empirical bayes smoothing method were efficient to handle with extreme rates values, as well as the maps visualization were consistently improved by it use

    Premature mortality due to noncommunicable diseases in Brazilian capitals: redistribution of garbage causes and evolution by social deprivation strata

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    ABSTRACT Objective: To analyze premature mortality due to noncommunicable chronic diseases (NCDs) in Brazilian capitals and the Federal District (DF) after redistribution of garbage causes and the temporal evolution according to social deprivation strata in the 2010 to 2012 and 2017 to 2019 triennia. Methods: Corrections were applied to the Mortality Information System (Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM) data such as the redistribution of garbage codes (GC). Premature mortality rates due to NCDs were calculated and standardized by age. The differences among NCDs mortality rates were analyzed according to the Brazilian Deprivation Index (Índice Brasileiro de Privação – IBP) categories and between the three-year periods. Results: In the capitals as a whole, rates increased between 8 and 12% after GC redistribution and the greatest increases occurred in areas of high deprivation: 11.9 and 11.4%, triennia 1 and 2, respectively. There was variability between the capitals. There was a reduction in rates in all strata of deprivation between the three-year periods, with the greatest decrease in the stratum of low deprivation (-18.2%) and the lowest in the stratum of high deprivation (-7.5%). Conclusion: The redistribution of GC represented an increase in mortality rates, being higher in the strata of greater social deprivation. As a rule, a positive gradient of mortality was observed with increasing social deprivation. The analysis of the temporal evolution showed a decrease in mortality from NCDs between the triennia, especially in areas of lower social deprivation

    Análise espacial da qualidade da Atenção Básica em Saúde no Brasil

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    RESUMO Este artigo teve como objetivo analisar a distribuição espacial das equipes de Atenção Básica em Saúde (ABS) avaliadas pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) segundo as categorias de desempenho para certificação no Programa. Realizou-se uma caracterização da distribuição espacial dos municípios mediante a avaliação do PMAQ-AB, bem como a identificação da presença de padrões espaciais a partir de um indicador de correlação espacial para avaliar o grau de influência do espaço para a certificação das equipes de ABS. Observou-se presença de padrões de natureza espacial em relação à qualidade da ABS. Municípios com valor baixo no indicador cujos vizinhos também apresentam nível baixo foram encontrados em boa parte dos estados do Acre, do Amazonas, de Roraima e do Amapá, bem como no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. Foram observados clusters de padrão alto-alto em municípios de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, com destaque para Santa Catarina. A identificação de padrões espaciais de qualidade da ABS pode representar um recurso valioso para o aperfeiçoamento do PMAQ-AB. Com isso, é possível desenvolver análises que incorporem variáveis com potencial explicativo para os padrões espaciais de qualidade de ABS encontrados em municípios brasileiros
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