6 research outputs found

    Risk factors for HIV infection among adolescents and the youth: a systematic review

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    Objective: to identify and analyze HIV infection risk factors among adolescents and the youth. Method: this is a systematic review whose guide question is: what are the risk factors for HIV infection among adolescents and the youth?” In total, five databases and Google Scholar were searched in December 2021 and the found publications between 2012-2022 were filtered without language restriction. Studies were selected by two independent reviewers. The included materials were subjected to methodological quality evaluation and narrative synthesis. Results: overall, we included seven studies out of the 26,191 retrieved. All studies were conducted in Africa. We found that the female gender, older age, low schooling, Black ethnicity, multiple sexual partners, inconsistent use of condoms, alcohol consumption, and early sexual onset constituted risk factors for HIV infection in adolescents and the youth. Conclusion: understanding risk factors underscores the provision of health policies and intervention strategies to strengthen the responsiveness of health services and nursing teams’ care to reduce HIV transmission among adolescents and the youth.Objetivo: identificar y analizar los factores de riesgo de infección por VIH entre adolescentes y jóvenes. Método: se trata de una revisión sistemática que tuvo como pregunta orientadora: “¿Cuáles son los factores de riesgo a la infección por el VIH entre adolescentes y jóvenes?”. Las búsquedas en cinco bases de datos y en Google Scholar ocurrieron en diciembre de 2021, teniendo como filtro de publicaciones entre 2012-2022 sin limitación de idiomas. Las publicaciones fueron seleccionadas por dos revisores independientes. Los materiales incluidos fueron sometidos a la evaluación de la calidad metodológica y a una síntesis narrativa. Resultados: se recuperaron 26.191 materiales, siendo siete artículos incluidos. Todos los estudios se realizaron en África. Se identificó que el sexo femenino, la mayor edad de los jóvenes, baja escolaridad, personas negras, múltiples parejas sexuales, el uso inconsistente de preservativos, consumo de alcohol y el inicio temprano de las relaciones sexuales eran factores de riesgo de infección por el VIH en adolescentes y jóvenes. Conclusión: la comprensión de los factores de riesgo fundamenta la proposición de políticas de salud y estrategias de intervención con la finalidad de fortalecer la capacidad de respuesta de los servicios de salud y el cuidado del equipo de enfermería para la disminución de la transmisión del VIH entre adolescentes y jóvenes.Objetivo: identificar e analisar os fatores de risco à infecção pelo HIV entre adolescentes e jovens. Método: trata-se de uma revisão sistemática que teve como questão norteadora: quais são os fatores de risco à infecção pelo HIV entre adolescentes e jovens?”. As buscas em cinco bases de dados e no Google Scholar ocorreram em dezembro de 2021, tendo como filtro publicações entre 2012-2022 sem limitação de idiomas. As publicações foram selecionadas por dois revisores independentes. Os materiais incluídos foram submetidos à avaliação da qualidade metodológica e a uma síntese narrativa. Resultados: recuperou-se 26.191 materiais, sendo sete artigos incluídos. Todos os estudos foram conduzidos na África. Identificou-se que o sexo feminino, a maior idade dos jovens, baixa escolaridade, pessoas negras, múltiplas parcerias sexuais, uso inconsistente de preservativos, consumo de álcool e início sexual precoce constituíram fatores de risco para a infecção pelo HIV em adolescentes e jovens. Conclusão: a compreensão dos fatores de risco alicerça a propositura de políticas de saúde e estratégias de intervenção com a finalidade de fortalecer a capacidade de resposta dos serviços de saúde e o cuidado da equipe de enfermagem para a diminuição da transmissão do HIV entre adolescentes e jovens

    Atenção às pessoas privadas de liberdade vivendo com HIV: elenco de ações e serviços de saúde

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    Objetivo: analisar as ações ofertadas para o cuidado às pessoas vivendo com HIV em seis unidades prisionais brasileiras. Materiais e métodos: estudo exploratório conduzido em 2015 por meio de entrevistas a 85 detentos com HIV. O desempenho das unidades prisionais foi classificado pelo valor médio das respostas dos entrevistados em satisfatório, regular e insatisfatório. Além disso, utilizou-se análise de variância, teste de Kruskall-Wallis e análise de comparação múltipla. Resultados: a oferta de ações e serviços para o cuidado das pessoas privadas de liberdade vivendo com HIV foi classificada como regular. Indicadores satisfatórios foram: disponibilidade de preservativos; vacinas; complemento na alimentação; e exames de escarro. Indicadores avaliados de modo regular: atendimentos com médicos e enfermagem; prontidão no atendimento; orientações sobre tuberculose; exames sorológicos; e panfletos sobre doenças infecciosas. Indicadores insatisfatórios: atendimentos com psicólogos, dentistas e assistentes sociais; e orientações sobre planejamento reprodutivo, sexo seguro, atividade física, redução no uso de drogas, benefícios sociais e não compartilhamento utensílios pessoais. Identificou-se diferença entre as unidades prisionais nos indicadores: atendimento médico; cartazes educativos; preservativos; e exame de escarro. Conclusão: o desempenho satisfatório das unidades prisionais é compatível com o modelo hegemônico tecnoassistencial em detrimento de intervenções comportamentais e sociais

    Assistance provided to people living with HIV in order to prevent virus transmission in prisons

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    Este estudo objetivou analisar a assistência prestada às pessoas que vivem com HIV baseada nas ações de saúde ofertadas com enfoque na prevenção da transmissão do vírus no âmbito prisional. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo levantamento, elaborado com base em dados provenientes de um banco coletado entre agosto e novembro de 2015 em seis unidades prisionais (UP) dos municípios de Ribeirão Preto e Serra Azul, São Paulo. A população do estudo foi constituída por pessoas privadas de liberdade (PPL) que viviam com HIV e estavam custodiadas por seis meses ou mais. As variáveis selecionadas envolveram características sociodemográficas, de acompanhamento, prática sexual e ações ofertadas visando a prevenção do HIV. Os dados foram analisados por meio de técnicas estatísticas descritivas e da criação de indicadores relacionados à assistência prestada para a prevenção da transmissão do HIV, que foram classificados como insatisfatórios, regulares e satisfatórios conforme o valor médio das respostas dos entrevistados às perguntas com escala Likert, que variou de \"um\" a \"cinco\". Realizou-se análise de correspondência múltipla para verificar associação entre as variáveis da assistência prestada e as demais variáveis do estudo. Nos últimos 12 meses antes da entrevista, 44,7% dos 85 indivíduos que participaram do estudo relataram práticas sexuais, dos quais 73,7% com parceria fixa e 71,0% com relação sexual com pessoas do sexo oposto. Das 85 PPL, 15,3% recebiam visitas íntimas e 28,2% referiram sempre utilizar preservativo nas práticas sexuais. Identificou-se desempenho insatisfatório das UP quanto à oferta de gel lubrificante e orientações acerca do planejamento familiar/reprodutivo, sexo seguro, uso de preservativos e não compartilhamento de materiais perfurocortantes. A avaliação satisfatória permeou a distribuição de preservativos e a não existência de atraso na entrega da terapia antirretroviral. A oferta de exames sorológicos, a disponibilização de cartazes e/ou panfletos educativos e o questionamento sobre a regularidade da ingestão da TARV receberam avaliação regular. O desempenho regular/insatisfatório da assistência prestada foi associado às Penitenciárias A e D, Centros de Detenção Provisórias, indivíduos do sexo feminino, parceria fixa e eventual e não utilização de preservativos nas relações sexuais. O desempenho satisfatório associou-se à Penitenciária C, a indivíduos em regime semiaberto, de 23 a 30 anos, sem estudo, à relação sexual com parceiros do mesmo sexo e a pessoas que referiram quase nunca utilizar preservativos nas relações sexuais. Também houve associação entre sentenciados que cumpriam regime semiaberto e sem estudos em relação à maior oferta de orientação sobre sexo seguro. Identificou-se, ainda, a oferta de insumos para realização do sexo seguro, sem as respectivas orientações envolvendo a prevenção da transmissão do HIV nas UP. De modo geral, os resultados deste estudo contribuem com reflexões sobre o provimento de um cuidado em saúde que contemple ações de conscientização e motivação das PPL no tocante ao engajamento proativo na prevenção e no controle do HIV, bem como no autocuidado apoiado pela equipe de saúde prisional, já que as UP apresentam importantes oportunidades para atuarem de acordo com as prerrogativas da atenção primária à saúde, articuladas aos demais pontos da rede de atençãoThis study aimed to analyze the assistance provided to people living with HIV, based on health actions available, focusing on the prevention of virus transmission in prisons. This was a descriptive/survey research developed from data collected between the months of August and November in 2015, within six correctional facilities (UPs) located in the municipalities of Ribeirão Preto and Serra Azul, São Paulo. The study population was composed by people in deprivation of their liberty (DoL) living with HIV and in custody for at least six months. Selected variables involved follow-up sociodemographic characteristics and sexual behavior aiming HIV prevention. Data were analyzed using descriptive statistics and creating indicators related to the assistance provided for preventing HIV transmission, which were then graded as unsatisfactory, regular and satisfactory, based on the group average answer, expressed on a five-point Likert scale. A multiple correspondence analysis was carried out to verify the association between variables in the assistance provided and others among this study. During the twelve months prior to the interview, 44.7% out of 85 respondents reported sexual practices, of which 73.7% had a single partner and 71.0% had sexual relations with the opposite sex. Out of 85 people DoL, 15.3% had intimate visits and 28.2% reported always using a condom during their sexual practices. An unsatisfactory performance was identified in UPs when it came to having lubricants available and the orientation towards family planning and reproductive health, such as the use of condoms and not sharing sharp instruments. Meanwhile, a satisfactory result was observed in condom distribution and no delays in providing antiretroviral therapy. The availability of serologic tests, educational visual aids and TARV intake regularity were assessed as regular. Prisons A and D, Provisional Detention Centers, female individuals, single and multiple partnered individuals who did not use preservatives deemed the assistance regular or unsatisfactory. A satisfactory result was seen within individuals from Prison C, those who had semi-open conditions, ages between 23-30, were uneducated, had same-sex relations and in those who reported rarely using condoms during their sexual practices. There was also an association between convicted individuals who were uneducated and entitled to semi-open conditions regarding higher safe-sex orientation levels. Furthermore, there were resources for safe sex, even without related guidance involving the prevention of HIV transmission at UPs. Altogether, the results of this study add up to observations surrounding the provision of a health care including awareness and motivation actions towards those in DoL concerning the proactive engagement for the prevention and control of HIV, as well as the self-care supported by the prison healthcare staff, since the UPs have important opportunities to act according to the prerogatives of primary health care, and related to others in this networ

    Factores asociados al resultado desfavorable del tratamiento de la tuberculosis en individuos privados de libertad: revisión sistemática

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    Objective: to analyze factors associated with unfavorable outcome of tuberculosis treatment in people deprived of liberty. Method: systematic review, carried out in March 2021 in seven databases, with no delimitation of period of publication. The selection process of publications and data extraction was carried out by two independent reviewers. Results: a total of 1,448 publications was identified and nine were included in the study. Unfavorable outcome was higher among those who were men; had low level of education; were living in a rural area before detention; had longer prison time; received occasional visits; had been transferred between prisons; with no sputum smear microscopy or with a positive result at the diagnosis; with no follow-up sputum smear microscopy, previous history of tuberculosis; having both clinical forms of the disease, HIV/AIDS; alcoholics; smokers; low body weight; and self-administered treatment. Treatment default was associated with young people and death with older people. Conclusion: prison health managers and professionals are expected to establish mechanisms of surveillance and health actions innovation aimed at the population deprived of liberty, making efforts to reduce the unfavorable outcomes of tuberculosis treatment.Objetivo: analisar os fatores associados ao desfecho desfavorável do tratamento da tuberculose em pessoas privadas de liberdade. Método: revisão sistemática, cuja busca foi realizada em março de 2021 em sete bases de dados, sem delimitação de período de publicação. O processo de seleção das publicações e extração de dados foi realizado por dois revisores independentes. Resultados: identificaram-se 1.448 publicações, das quais nove foram incluídas no estudo. Desfecho desfavorável foi maior entre sexo masculino, baixa escolaridade, residente em área rural antes da detenção, maior tempo de aprisionamento, visitas ocasionais, transferência entre unidades prisionais, indivíduos sem baciloscopia ou com resultado positivo no diagnóstico, sem baciloscopia de acompanhamento, história prévia de tuberculose, ter ambas as formas clínicas da doença, HIV/aids, alcoolismo, tabagismo, baixo peso corporal e tratamento autoadministrado. O abandono do tratamento esteve associado a pessoas jovens e o óbito, a pessoas mais velhas. Conclusão: espera-se que os gestores e profissionais de saúde prisionais possam estabelecer mecanismos de vigilância e inovação das ações de saúde voltadas à população privada de liberdade, envidando esforços para reduzir os desfechos desfavoráveis da tuberculose.Objetivo: analizar los factores asociados al resultado desfavorable del tratamiento de la tuberculosis en individuos privados de libertad. Método: revisión sistemática, realizada en marzo de 2021 en siete bases de datos, sin delimitar periodo de publicación. El proceso de selección de las publicaciones y extracción de los datos fue realizado por dos revisores independientes. Resultados: Se identificaron 1.448 publicaciones y nueve se incluyeron en el estudio. El resultado desfavorable se destacó entre sexo masculino, baja escolaridad, residentes en áreas rurales, mayor tiempo de cárcel, visitas ocasionales, transferencia entre prisiones, individuos sin baciloscopia o con resultado positivo en su diagnóstico, sin baciloscopia de acompañamiento, histórico anterior de tuberculosis, ambas las formas clínicas de la enfermedad, VIH/SIDA, alcoholismo, tabaquismo, bajo peso corporal y tratamiento auto administrado. El abandono del tratamiento tuvo relación entre individuos jóvenes y el óbito, a personas mayores. Conclusión: se espera que los gestores y los profesionales de salud carcelarios puedan establecer mecanismos de vigilancia e innovación de las acciones de salud a la población privada de libertad, con el reto de reducir los resultados desfavorables del tratamiento

    Social protection as a right of people affected by tuberculosis: a scoping review and conceptual framework

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    Abstract Background Tuberculosis is an infectious disease strongly influenced by social determinants closely associated with cycles of poverty and social exclusion. Within this context, providing social protection for people affected by the disease constitutes a powerful instrument for reducing inequalities and enhancing inclusion and social justice. This study aimed to identify and synthesize strategies and measures aimed at ensuring social protection as a right of people affected by tuberculosis. Methods This is a scoping review, with searches conducted in six databases in February 2023. We included publications from 2015 onwards that elucidate strategies and measures of social protection aimed at safeguarding the rights to health, nutrition, employment, income, housing, social assistance, and social security for people affected by tuberculosis. These strategies could be implemented through policies, programs, and/or governmental agreements in any given context. The data extracted from the articles underwent descriptive analysis and a narrative synthesis of findings based on the dimensions of social protection. Additionally, we developed a conceptual framework illustrating the organizational and operational aspects of measures and strategies related to each dimension of social protection identified in this review. Results A total of 9317 publications were retrieved from the databases, of which sixty-three publications were included. The study’s results highlighted measures and strategies concerning the social protection of people affected by tuberculosis. These measures and strategies revolved around the rights to proper nutrition and nourishment, income, housing, and health insurance, as well as expanded rights encompassing social assistance and social welfare. It was reported that ensuring these rights contributes to improving nutritional status and the quality of life for individuals with tuberculosis, along with reducing catastrophic costs, expanding access to healthcare interventions and services, and fostering TB treatment adherence, thereby leading to higher rates of TB cure. Conclusions Our findings identify social protection measures as a right for people affected by tuberculosis and have the potential to guide the development of evidence-based social and health policies through collaboration between tuberculosis control programs and governmental entities
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