10 research outputs found

    Laryngeal Leishmaniasis

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    INTRODUCTION: Leishmaniasis is classified into three clinical presentations: visceral, coetaneous and mucocutaneous. The latter is usually secondary to hematogenous spread after months or years of skin infection and can manifest as infiltrative lesions, ulcerated or vegetating in nose, pharynx, larynx and mouth, associated or not with ganglionics infarction. Laryngeal involvement is part of the differential diagnosis of lesions in this topography as nonspecific chronic laryngitis, granulomatosis and even tumors of the upper aerodigestive tract presenting atypical evolution. Sometimes it is difficult for the correct diagnosis of Leishmaniasis, with description of cases in the literature were conducted improperly. OBJECTIVE: The objective of this study is to report a case of laryngeal Leishmaniasis addressing the difficulty of diagnosis, complications and treatment applied. CASE REPORT: A patient with pain throat, dysphagia, odynophagia, dysphonia and weight loss, with no improvement with symptomatic medication. At telelaringoscopy, infiltrative lesion showed nodular supraglottis. He underwent a tracheotomy for airway obstruction and biopsy with immunohistochemical study for a definitive diagnosis of laryngeal Leishmaniasis. The patient was referred to the infectious diseases that initiated treatment with N-methylglucamine antimoniate with satisfactory response to therapy. FINAL COMMENTS: Faced with a clinical suspicion of granulomatous diseases, it is essential to follow protocol laboratory evaluation associated with histological injury, to get a precise definition etiological without prolonging the time of diagnosis. Medical treatment for mucosal Leishmaniasis, recommended by the World Health Organization, was adequate in the case of laryngeal disorders, with complete resolution of symptoms.INTRODUÇÃO: A leishmaniose é classificada em três apresentações clínicas: visceral, cutânea e mucocutânea. Esta última geralmente é secundária à disseminação hematogênica após meses ou anos de infecção cutânea e pode manifestar-se com lesões infiltrativas, ulceradas ou vegetantes em nariz, faringe, laringe e boca, associadas ou não à enfartamento ganglionar. O acometimento laríngeo faz parte do diagnóstico diferencial de lesões nesta topografia como laringites crônicas inespecíficas, granulomatoses e mesmo tumores das vias aerodigestivas superiores que apresentam evolução atípica. Por vezes, encontra-se dificuldade no diagnóstico correto da leishmaniose, com descrição de casos na literatura que foram conduzidos de forma inadequada. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é relatar um caso de leishmaniose laríngea abordando sua dificuldade diagnóstica, complicações e terapêutica aplicada. RELATO DE CASO: Paciente com quadro de dor de garganta, disfagia, odinofagia, disfonia e perda ponderal, sem melhora com medicação sintomática. À telelaringoscopia, apresentava lesão infiltrativa nodular em supraglote. Foi submetido à traqueostomia por obstrução de via aérea e biópsia da lesão com estudo imunohistoquímico para definição diagnóstica de leishmaniose laríngea. O paciente foi encaminhado à infectologia que iniciou tratamento com antimoniato de N-metilglucamina, com resposta satisfatória à terapêutica. COMENTÁRIOS FINAIS: Diante de quadros clínicos com suspeição de doenças granulomatosas, é fundamental seguir protocolo de avaliação laboratorial associado à estudo histológico da lesão, para conseguir uma definição etiológica precisa sem prolongar o tempo de diagnóstico. O tratamento medicamentoso para leishmaniose mucosa, preconizado pela Organização Mundial de Saúde, mostrou-se adequado no caso de afecção laríngea, com melhora completa dos sintomas.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoUNIFESP, Depto. de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoSciEL

    Fifteen years of hoarseness: case report of a rare laryngeal schwannoma

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    Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM) Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoUNIFESP, EPM, Depto. de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoSciEL

    Surgical treatment of severe epistaxis: an eleven-year experience

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    Epistaxis is one of the most prevalent emergencies in ENT practice, and its surgical treatment is part of the routine at services for emergency care, especially in cases refractory to clinical procedures. OBJECTIVE: To analyze the profile of patients and the results this service has had in the surgical treatment of epistaxis for the last 11 years. METHOD: Data from 98 patients submitted to surgery for epistaxis between 2000 and 2011 were analyzed retrospectively. RESULTS: Most in the sample were males, and mean age was around 46 years. Hypertension was identified in 58% of patients, and most events occurred during fall and winter. The re-bleeding rate was 13.27%. CONCLUSION: This study concluded that the surgical treatment for epistaxis, when indicated, had good success rates and low incidence of complications. In our service, it remains as the gold-standard procedure for nosebleeds refractory to initial management measures.A epistaxe é uma das urgências otorrinolaringológicas de maior prevalência, cujas alternativas de tratamento cirúrgico cada vez mais fazem parte do dia-a-dia dos serviços de pronto-atendimento, principalmente naqueles casos refratários às condutas clínicas. OBJETIVO: Analisar o perfil dos pacientes e os resultados deste serviço no tratamento cirúrgico da epistaxe durante 11 anos. MÉTODO: Foram analisados dados retrospectivos de 98 pacientes, submetidos a tratamento cirúrgico para epistaxe entre 2000 e 2011. RESULTADOS: A maior parte da amostra foi de homens, com média de idade em torno de 46 anos. A hipertensão arterial sistêmica foi identificada em 58% dos pacientes e a época do ano em que os eventos mais ocorreram foi durante o outono e o inverno. A taxa de ressangramento foi de 13,27%. CONCLUSÃO: O presente estudo pôde concluir que o tratamento cirúrgico das epistaxes, quando indicado, tem bom índice de sucesso, com baixa incidência de complicações, e continua sendo, para este serviço, o tratamento padrão-ouro para as hemorragias nasais refratárias às medidas iniciais de manejo.UNIFESP-EPM Setor de RinologiaUNIFESP-EPM Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoUNIFESP-EPM Residência em OtorrinolaringologiaUNIFESP, EPM, Setor de RinologiaUNIFESP, EPM Depto. de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoUNIFESP, EPM Residência em OtorrinolaringologiaSciEL

    Terapia tópica de irrigação nasal de alto volume com solução de budesonida em rinossinusite crônica de difícil tratamento

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    Introduction: Chronic rhinosinusitis (CRS) is termed difficult-to-treat when patients do not reach acceptable level of control despite adequate surgery, intranasal corticosteroid treatment and up to 2 short courses of systemic antibiotics or corticosteroids in the preceding year. Recently, high-volume corticosteroid nasal irrigations have been recommended for CRS treatment. Objective: To assess high-volume budesonide nasal irrigations for difficult-to-treat CRS. Methods: Prospective uncontrolled intervention trial. Participants were assessed before- and 3 months after nasal irrigation with 1 mg of budesonide in 500 mL of saline solution daily for 2 days. Subjective (satisfactory clinical improvement) and objective (SNOT-22 questionnaire and Lund-Kennedy endoscopic scores) assessments were performed. Results: Sixteen patients were included, and 13 (81.3%) described satisfactory clinical improvement. SNOT-22 mean scores (50.2-29.6; p = 0.006) and Lund-Kennedy mean scores (8.8-5.1; p=0.01) improved significantly. Individually, 75% of patients improved SNOT-22 scores, and 75% improved Lund-Kennedy scores after high volume budesonide nasal irrigations. Conclusion: High-volume corticosteroid nasal irrigations are a good option in difficult-to-treat CRS control of disease, reaching 81.3% success control and significant improvement of SNOT-22 and Lund-Kennedy scores. (C) 2015 Associacao Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial. Published by Elsevier Editora Ltda.Introdução: A rinossinusite crônica (RSC) de difícil tratamento é aquela inadequadamente controlada com cirurgia, corticosteroides tópicos em spray e até dois ciclos de medicação sistêmica em um ano. Atualmente, tem sido preconizado o uso de irrigações nasais de corticosteroides em alto volume para seu tratamento. Objetivo: Avaliar o uso da terapia tópica de irrigações nasais com budesonida em alto volume nos pacientes com RSC de difícil tratamento. Método: Estudo prospectivo de intervenção não controlado em RSC de difícil tratamento com 3 meses de terapia tópica de irrigação (1 mg de budesonida diluído em 500 mL de soro fisiológico para ser utilizado em dois dias). Realizada avaliação subjetiva (melhora clínica satisfatória) e objetiva (questionário SNOT-22 e classificação endoscópica de Lund-Kennedy). Resultados: Foram incluídos 16 pacientes, sendo que 13 (81,3%) consideraram sua melhora clínica satisfatória. Houve melhora significante das médias de SNOT-22 (50,2 a 29,6; p = 0,006) e de Lund-Kennedy (8,8 a 5,1; p = 0,01). Individualmente, 75% dos pacientes apresentaram melhora do SNOT-22 e 75%, do Lund-Kennedy. Conclusão: A terapia tópica de irrigação de alto volume de corticosteroide é uma boa opção no controle clínico dos pacientes com rinossinusite crônica de difícil tratamento, com controle adequado de 81,3% destes pacientes e melhora significante do SNOT-22 e do Lund-Kennedy. © 2015 Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. Published by Elsevier Editora Ltda. This is an open access article under the CC BY- license (https://creativecommons. org/licenses/by/4.0/).Univ Fed Sao Paulo EPM UNIFESP, Escola Paulista Med, Dept Otorhinolaryngol & Head & Neck Surg, Sect Rhinol, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo EPM UNIFESP, Escola Paulista Med, Dept Otorhinolaryngol & Head & Neck Surg, Sect Rhinol, Sao Paulo, SP, BrazilWeb of Scienc

    Tratamento cirúrgico da epistaxe grave: experiência de 11 anos Surgical treatment of severe epistaxis: an eleven-year experience

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    A epistaxe é uma das urgências otorrinolaringológicas de maior prevalência, cujas alternativas de tratamento cirúrgico cada vez mais fazem parte do dia-a-dia dos serviços de pronto-atendimento, principalmente naqueles casos refratários às condutas clínicas. OBJETIVO: Analisar o perfil dos pacientes e os resultados deste serviço no tratamento cirúrgico da epistaxe durante 11 anos. MÉTODO: Foram analisados dados retrospectivos de 98 pacientes, submetidos a tratamento cirúrgico para epistaxe entre 2000 e 2011. RESULTADOS: A maior parte da amostra foi de homens, com média de idade em torno de 46 anos. A hipertensão arterial sistêmica foi identificada em 58% dos pacientes e a época do ano em que os eventos mais ocorreram foi durante o outono e o inverno. A taxa de ressangramento foi de 13,27%. CONCLUSÃO: O presente estudo pôde concluir que o tratamento cirúrgico das epistaxes, quando indicado, tem bom índice de sucesso, com baixa incidência de complicações, e continua sendo, para este serviço, o tratamento padrão-ouro para as hemorragias nasais refratárias às medidas iniciais de manejo.<br>Epistaxis is one of the most prevalent emergencies in ENT practice, and its surgical treatment is part of the routine at services for emergency care, especially in cases refractory to clinical procedures. OBJECTIVE: To analyze the profile of patients and the results this service has had in the surgical treatment of epistaxis for the last 11 years. METHOD: Data from 98 patients submitted to surgery for epistaxis between 2000 and 2011 were analyzed retrospectively. RESULTS: Most in the sample were males, and mean age was around 46 years. Hypertension was identified in 58% of patients, and most events occurred during fall and winter. The re-bleeding rate was 13.27%. CONCLUSION: This study concluded that the surgical treatment for epistaxis, when indicated, had good success rates and low incidence of complications. In our service, it remains as the gold-standard procedure for nosebleeds refractory to initial management measures
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