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Eficácia, emoções e conflitos grupais: a influência do coaching do líder e dos pares/ Grupal effectiveness, emotions and conflicts: the influence of leader and peer coaching
Com o objetivo de estudar o fenômeno do coaching de equipes, de líderes e pares, e a sua influência nas emoções, conflitos e eficácia grupal, foram analisadas 75 equipes pertencentes a 22 organizações portuguesas. Os resultados obtidos revelaram a existência de uma relação positiva entre os dois tipos de coaching analisados. Verificou-se também a presença de uma influência positiva das duas formas de coaching sobre as emoções positivas e a satisfação dos membros e de uma influência negativa sobre as emoções negativas e os conflitos. No seu global, os resultados obtidos na investigação realizada apontam para a importância do coaching no funcionamento e eficácia dos grupos de trabalho, sugerindo tratar-se de uma ferramenta de relevo para o trabalho em equipe
O conflito e os seus consequentes na eficácia grupal: o papel mediador das emoções
Nos últimos anos, os estudos desenvolvidos na área dos conflitos intragrupais têm
apontado para a existência de um efeito negativo de ambas as dimensões dos conflitos –
conflito de tarefa e conflito socioafetivo – na eficácia grupal e têm sugerido a necessidade
de adotar abordagens mais contingenciais, nas quais se procuram integrar variáveis
moderadoras e variáveis mediadoras da relação entre os conflitos e a eficácia grupal. O
presente estudo insere-se nesta corrente de investigação e com ele pretendemos contribuir
para clarificar o efeito do conflito na eficácia grupal (desempenho grupal e satisfação dos
membros com o grupo) através da análise do papel mediador desempenhado pelas
emoções sentidas pelo grupo.
O estudo empírico desenvolvido é de natureza não experimental, tendo sido recolhidos,
através de questionários autoadministrados, dados de 74 grupos/equipas do contexto
organizacional português. Para avaliarmos o tipo de conflito presente na equipa
utilizámos a Escala de Avaliação do Conflito Intragupal (Dimas, Lourenço, & Miguez,
2005); as emoções foram aferidas através da Portuguese Job Related Affective WellBeing Scale (Ramalho, Monteiro, Lourenço, & Figueiredo, 2008). No que diz respeito às
medidas de eficácia grupal, o grau de satisfação dos membros com a equipa foi medido
através da Escala de Satisfação Grupal (Dimas, 2007) e o desempenho foi aferido através
da Escala de Avaliação do Desempenho Grupal (Dimas, 2007).
Foram encontradas evidências relativamente ao papel mediador das emoções negativas na
relação entre os dois tipos de conflito e a satisfação grupal. Não encontrámos, no entanto,
suporte para a relação entre os dois tipos de conflito e o desempenho do grupo.
Os resultados encontrados sugerem que o desenvolvimento no grupo de estratégias
capazes de prevenir a escalada de emoções negativas aquando da vivência de conflitos,
poderá atuar de uma forma positiva ao nível da dimensão socioafetiva da eficácia grupal
How to Measure Socioemotional Ties in Workgroups? Validation of Workgroup Socioaffective Interdependence Scale
The main purpose of this study is the validation of the Workgroup Socioaffective Interdependence Scale – WSAIS developed by the authors in a preliminary study. The authors aim is to confirm the multidimensional structure of the measure and to analyse its psychometric properties in a sample of 488 employees from 92 teams. To test construct validity a confirmatory factor analysis was conducted, and social network density of socioemotional ties were calculated to assess convergent and discriminant validity. The findings confirm the underlying factor structure of the scale and provide support for the adequacy of the instrument as a team multidimensional measure of socioaffective interdependence
Emotions in the life of the group: because groups also feel
Este estudio tuvo por objeto central examinar en qué medida las cuatro etapas de desarrollo de grupo propuestas por el modelo de
Lourenço y Miguez (Miguez y Lourenço 2001) difieren entre sí con respecto a las emociones expresadas, falseadas y suprimidas. Bajo un punto de vista experimental, se examinó también si los grupos difieren en el grado de convergencia emocional en función de la etapa de desarrollo donde se encuentran. Se recurrió a la aplicación de dos
cuestionarios –PDE (Miguez y Lourenço 2001) y PJAWSN (Ramalho et al. 2008)– a un total de 71 equipos de trabajo, centrando el análisis de los datos en nivel del grupo. Los resultados obtenidos a través del análisis de variancia (ANOVA) muestran que: a) grupos en la 2ª etapa de desarrollo tienden a expresar más emociones negativas que grupos en la 3ª etapa y menos emociones positivas que en el 4º nivel; y que, b) grupos en la 1ª etapa tienden a suprimir más emociones que
en la 4ª etapa. En cuanto al falseamiento de emociones y convergencias emocionales no fueron encontradas diferencias estadísticamente significativas. En general, se concluye que la manifestación de emociones positivas y negativas se altera a lo largo del trayecto evolutivo de los grupos, y que es en la 1ª etapa de desarrollo que los grupos tienden a suprimir más emociones.
Descriptores: GRUPOS/EQUIPOS; DESARROLLO DEL GRUPO; EMOCIONES, TRABAJADORES, ESTRUCTURA DE GRUPO, PROCESOS DE GRUPO, EMOCIóN, EMOCIóN ExPRESADA, CUESTIONARIO.This study aimed at examining the extent to which the four stages of group development proposed by the model of Lourenço and
Miguez (Miguez and Lourenço 2001) differ with regard to expressed, faked and suppressed emotions. Under an experimental point of
view, it was also examined whether the groups differ in the degree of emotional convergence as a function of the stage of development
they are in. Two questionnaires were applied –PDE (Miguez and Lourenço 2001) and PJAWSN (Ramalho et al. 2008)– to a total of 71
work teams, focusing data analysis at group level. The results obtained through analysis of variance (ANOVA) show that, a) groups
in the second stage of development tend to express more negative emotions than groups in the third stage and less positive emotions
than in the fourth level and that, b)the groups in the first stage tend to suppress more emotions than in the fourth stage. As the faking of emotions and emotional convergence differences no statistically
significant differences were found. In general, it is concluded that the expression of positive and negative emotions is altered along the evolutionary path of the groups and that it is in the first stage of development where groups tend to suppress more emotions.
Descriptors: GROUPS/TEAMS, DEVELOPMENT OF THE GROUP, EMOTIONS, WORkERS; GROUP STRUCTURE; GROUP PROCESSES; EMOTIONS; ExPRESSED EMOTIONS; QUESTIONNAIRES
Foreign intervention in the planning and execution of national development in an underdeveloped country: a case study of Pakistan.
Massachusetts Institute of Technology. Dept. of Urban Studies and Planning. Thesis. 1972. M.C.P.Bibliography: leaves 213-217.M.C.P
Inteligência Emocional e Desenvolvimento Grupal: a evolução da Inteligência Emocional dos Grupos no decorrer do seu processo histórico
A importância crescente dos grupos no seio das organizações torna premente a investigação neste domínio. Assim, é essencial conhecer o seu funcionamento e compreender as suas dinâmicas. Com o presente estudo procuramos perceber, tendo por base o Modelo de Inteligência Emocional Grupal de Druskatt e Wolff (2001a, 2001b), de que forma a Inteligência Emocional dos Grupos evolui ao longo das fases de existência grupal propostas por Miguez e Lourenço (2001) no seu Modelo Integrado de Desenvolvimento Grupal. Na prossecução deste objectivo, foi desenvolvido um estudo empírico de natureza não experimental,
situado ao nível de análise grupal, com recurso a dois questionários (PDE e QIEG). A amostra foi constituída por 74 grupos de trabalho provenientes de empresas e sectores diversificados. No global, os resultados obtidos apontam para a existência de diferenças significativas, relativamente aos níveis de Inteligência Emocional Grupal, entre algumas das diferentes fases de desenvolvimento em todas as dimensões deste tipo de inteligência, com excepção para a dimensão Auto-consciência do grupo. Contrariamente àquilo que era previsto, é a segunda fase de desenvolvimento grupal que apresenta níveis mais elevados de Inteligência Emocional Grupal em comparação com as restantes fases
O Grupo revisitado: considerações em torno da dinâmica e dos processos grupais
Resumo não disponível
Construção e validação do Questionário de Avaliação do Desenvolvimento Grupal, subsistemas tarefa e socioafectivo
Miguez and Lourenço’s (2001) integrated model of group development presents characteristics of linear, cyclic, polar and punctuated equilibrium models, predicting that a group develops through four distinct but interdependent stages and based on two subsystems (socio-affective and task). In this study we developed a questionnaire – QADG – to assess the four development phases of each subsystem. The sample included responses from 136 groups (563 individuals) from Portuguese organizations and was used to apply confirmatory factor analysis. The final item solution reveals good psychometric proprieties, with good levels of reliability and validity. We conclude that QADG is parsimonious, valid and efficient to assess group development when considering separately task and socio-emotional subsystems. Limitations of the questionnaire are presented and potential practical applications are discussed.O modelo integrado de desenvolvimento grupal de Miguez e Lourenço (2001) apresenta características de modelos lineares, cíclicos, polares e de equilíbrio interrompido, predizendo que um grupo se desenvolve através de quatro fases distintas mas nterdependentes e assentes em dois subsistemas (socioafectivo e tarefa). Neste estudo criámos um questionário – QADG – para avaliar as quatro fases desenvolvimentais de cada subsistema. Numa amostra de 563 indivíduos pertencentes a 136 grupos de organizações portuguesas foram efectuadas análises factoriais confirmatórias. As soluções de itens finais apresentam adequadas propriedades psicométricas e níveis adequados de consistência interna e de validade. Concluímos que estamos perante um questionário parcimonioso, válido e eficiente para avaliar o desenvolvimento grupal considerando separadamente os subsistemas tarefa e socioafectivo. Algumas limitações relativas ao instrumento são apresentadas e as potenciais implicações práticas são discutidas
Os Processos de Gestão do Conhecimento nas Diferentes Fases do Desenvolvimento Grupal
Based on the Integrated Model of Group Development as well as the Model of Team Knowledge Management, this study intends to analyse the extent to which the different stages of group development differ in regards to the degree to which one may apply knowledge management in its various processes. The sample comprised 211 teams belonging to a Portuguese military organization. In order to test the hypotheses we conducted a multivariate analysis of variance. The results revealed that more mature and cooperative groups (phase Restructuring/Realization) apply the processes of knowledge management to a greater degree, whereas the groups where one sees greater intra-group competition and where members seek to "gain power" among themselves (phase Reframing), apply such processes to a lesser degree.Com base em uma perspetiva desenvolvimental, este estudo analisou em que medida os diferentes estágios de desenvolvimento de um grupo diferem no que diz respeito à utilização dos processos de gestão do conhecimento. O estudo incidiu em uma amostra composta por 211 equipes pertencentes a uma organização militar portuguesa. Para testar as hipóteses formuladas, foi utilizada a análise multivariada da variância. Os resultados revelaram que grupos mais maduros e cooperativos (fase Reestruturação/Realização) aplicam em maior grau os processos de gestão do conhecimento, enquanto grupos em que existe elevada competição intragrupo e em que os membros procuram “ganhar poder” entre si (fase Reenquadramento), aplicam esses processos em menor grau
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