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    Os efeitos da deficiência de magnésio na partição de açúcares não restringem o crescimento de raízes em plantas jovens de eucalipto

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    The symptoms of magnesium (Mg) deficiency have been well documented in crop plants. The relationship between sugar partitioning and Mg deficiency consists an important abiotic stress that may restrict root growth and limit the success of planting in the field. Despite of this, the primary physiological effects of low Mg availability remain largely unknown in eucalyptus. This paper aimed to investigate how the Mg deficiency affects biochemical aspects of sugar partitioning associated to dry matter accumulation in roots of young Eucalyptus urophylla plants. Experimental work was carried out at a greenhouse, arranged by completely randomized design, consisted by split plot 5x4, with five Mg concentrations (0, 25, 50, 75 and 100 % Mg levels of nutrient solution) and four times of evaluations – 15, 30, 50 and 120 days after planting (DAP). Soluble (SS) and reducing (RS) sugar contents, invertase and sucrose synthase activity and shoot and root dry matter weight were measured. Increased sugar concentrations, both SS and RS, were found in leaf tissues from 30 DAP. In root tissues, neither RS nor SS content showed differences between Mg deficiency and control. Significant differences were also not found neither in root dry matter accumulation, nor in shoot/root dry matter ratio. Mg deficiency did not affect sucrose cleaving in roots, which was predominantly catalyzed by acidic invertase, followed by susy and neutral invertase. We concluded that Eucalyptus urophylla is tolerant to Mg deficiency, since the sugar accumulation in leaf tissues is not enough to constrain dry matter accumulation in roots.Os sintomas da deficiência de magnésio (Mg) têm sido bem documentados em plantas cultivadas. A relação entre a deficiência de Mg, como um importante fator de estresse abiótico, e a partição do açúcares, pode restringir o crescimento das raízes e limitar o sucesso do plantio no campo. Apesar disso, os efeitos fisiológicos primários da baixa disponibilidade de Mg permanecem amplamente desconhecidos no eucalipto. Este trabalho buscou investigar como a deficiência de Mg afeta aspectos bioquímicos da partição de açúcares, associados ao acúmulo de matéria seca em raízes de plantas jovens de Eucalyptus urophylla. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas 5 x 4, utilizando os seguintes níveis de Mg: 0, 25, 50, 75 e 100% na concentração da solução nutritiva de Clark. As avaliações foram realizadas aos 15, 30, 50 e 120 dias após o plantio (DAP) das mudas em vasos. Determinaram-se os teores de açúcares solúveis (SS) e redutores (RS), as atividades da invertase e da sacarose sintase (susy), e a matéria seca da parte aérea e da raiz. Aumentos nas concentrações de açúcares, tanto SS como RS, foram encontrados em tecidos foliares a partir de 30 DAP. Nos tecidos de raízes, os teores de RS e SS não apresentaram diferenças entre os tratamentos com deficiência de Mg e o controle. Diferenças significativas também não foram encontradas, tanto no acúmulo de matéria seca da raiz, como na razão matéria seca de parte aérea / raízes. A deficiência de Mg não afetou a clivagem de sacarose nas raízes, que foi predominantemente catalisada pela invertase ácida, seguida de susy e invertase neutra. Concluiu-se que Eucalyptus urophylla é tolerante à deficiência de Mg, uma vez que o acúmulo de açúcares nos tecidos foliares não foi suficiente para restringir o acúmulo de matéria seca nas raízes

    Respostas fisiológicas de clones de eucalipto cultivados em casa de vegetação sob deficiência hídrica

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    Os prolongados períodos de seca no Sudoeste da Bahia podem causar prejuízos ao cultivo de eucalipto, que é a principal espécie florestal cultivada nessa região. Com o propósito de se conhecer o desempenho de alguns clones de eucalipto, face às restrições hídricas dessa região, realizou-se um experimento em casa de vegetação, no qual foram avaliadas respostas fisiológicas de quatro clones de eucalipto à baixa disponibilidade de água no solo. Utilizou-se delineamento inteiramente ao acaso, no qual os tratamentos constituíram um arranjo fatorial 4x2 (clones VM01, VCC0865, AEC0144 e AEC0224, sob regimes hídricos irrigado e não irrigado), com quatro repetições e duas plantas por parcela. Mudas com 90 dias de idade foram aclimatadas em casa de vegetação e irrigadas durante 60 dias. Após esse período, suspendeu-se a irrigação para um grupo de plantas, dando início às avaliações de potencial hídrico foliar (Ψw), teor relativo de água (TRA), transpiração (E), condutância estomática (gs), fotossíntese (A) e concentração interna de CO2 (Ci). A deficiência hídrica causou alterações significativas em todas as variáveis avaliadas: Ψw, TRA, E, gs e A sofreram decréscimos, ao passo que Ci aumentou. As reduções em Ψw e TRA não registraram diferenças significativas entre os clones. Em relação a A, essa redução foi menor no clone VM01

    Atividade da rubisco e das enzimas de síntese de hidrólise de sacarose, associada à produtividade de látex , em clones de seringueira [ Havea brasiliensis (Willd ex. Adr. de Juss.) Muell.-Arg] cultivados em Lavras, MG Activity of rubisco and enzymes of sucrose synthesis and hydrolysis associated to latex productivity, in rubber tree clones [Hevea brasiliensis (Willd ex. Adr. de Juss.) Muell.-Arg] cultivated in Lavras, MG

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    Estudos já realizados sobre clones de seringueira cultivados no estado de Minas Gerais têm fornecido indícios que permitem supor a existência de uma possível associação entre a variabilidade fotossintética e a produção de látex. Contudo, ainda é escasso o conhecimento acerca da assimilação de CO2 e o transporte de carbono das folhas até a casca, onde a biossíntese de látex ocorre de forma mais intensa. Em todas as etapas desses metabolismos, as reações são reguladas por algumas enzimas-chave. Este trabalho propôsse a avaliar a atividade da Rubisco e das principais enzimas de síntese e hidrólise de sacarose, em plantas de um jardim clonal de seringueira pertencentes aos clones RRIM 600, GT 1 e FX 2261, e sua relação com o desempenho produtivo de plantas adultas e em franca produção. Os resultados sugeriram uma provável associação entre a atividade da Rubisco e das invertases (ácida e neutra) e o desempenho produtivo dos clones. Não houve evidências de tal associação, em relação à sacarose-fosfato sintase (SPS) e à sacarose sintase (SuSy), cujas atividades não diferiram entre os clones avaliados. A hidrólise de sacarose na casca foi exercida predominantemente pela ação da invertase ácida. Em proporções menores e equivalentes, essa atividade foi complementada pela SuSy e pela invertase neutra.Previous researches on rubber tree clone cultivation in Minas Gerais state have provided evidences for a possible association between photosynthetic variability and latex production. Nevertheless, knowledge about the CO2 assimilation and carbon transport from leaves to bark, where the latex biosynthesis is higher, is still scarce. In all steps of these metabolisms, the reactions are regulated by some key enzymes. The aim of this work was to evaluate the Rubisco and the main enzymes of sucrose synthesis and hydrolysis activities in rubber tree plants from a clonal garden, identified as RRIM 600, GT 1, and FX 2261 clones, and their relationship to rubber productivity in the adult plants. The results suggested that the activities of Rubisco and invertases (acidic and neutral) are probably associated to the rubber productivity. This association was no clear in relation to sucrose-phosphate synthase (SPS) and sucrose synthase (SuSy), whose activity showed no difference among the clones. The sucrose hydrolysis in the bark was predominantly catalyzed by the acidic invertase. In smaller and equivalent proportions, sucrose hydrolysis was complemented by the SuSy and neutral invertase activity

    Crescimento de Eucalyptus urophylla em meio hidropônico com diferentes proporções de nitrato e amônio

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    Este estudo teve como objetivo avaliar respostas fisiológicas e crescimento de plantas jovens de Eucalyptus urophylla em meio hidropônico, num delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco proporções de NO3- e NH4+ (0/100, 25/75, 50/50, 75/25 e 100/0) e quatro repetições. As proporções NO3-/NH4+ afetaram o crescimento inicial, alterando o acúmulo de massa seca, o índice de qualidade de Dickson, o índice SPAD e os teores de macronutrientes foliares. A proporção 75/25 foi a que mais favoreceu o crescimento das plantas, com base na expansão dos tecidos e no acúmulo de massa seca. Contudo, as proporções de NO3-/NH4+ não causaram alterações significativas em alguns aspectos fisiológicos, tais como fotossíntese líquida e trocas gasosas. As proporções de NO3- e NH4+ alteraram o pH das soluções hidropônicas, a atividade da redutase do nitrato e o estado nutricional das plantas, sem, contudo, apresentar sintomas visíveis de carência ou excesso de macronutrientes nas folhas

    ROOT SYSTEM GROWTH AND EUCALYPTUS CLONES PERFORMANCE IN VITÓRIA DA CONQUISTA, BAHIA, BRAZIL

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    CRESCIMENTO DO SISTEMA RADICIAL E DESEMPENHO DE CLONES DE EUCALIPTO EM VITÓRIA DA CONQUISTA, BAHIA, BRASIL Características do sistema radicial foram estudadas para avaliar o desempenho de clones de eucalipto nas condições edafoclimáticas de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. Foram realizados dois experimentos. No primeiro, em viveiro, as mudas tiveram suas raízes podadas e plantadas em tubos transparentes, delineados em quadrantes, para avaliar o potencial de regeneração de raízes (PRR) e partição de matéria seca da parte aérea para as raízes. Após 30 dias, verificou-se que AEC 144 e CO 520 são os clones que possuem maior PRR, embora este último apresente semelhança com os demais. AEC 144 mostrou uma tendência de melhor desempenho em partição de matéria seca da parte aérea para as raízes. O segundo experimento realizou-se no campo. Após seis meses de plantio, avaliou-se altura de planta, diâmetro de colo, área foliar, número de folhas, comprimento da raiz principal, matéria seca de parte aérea e raízes e teores de açúcares solúveis, açúcares redutores, proteínas e aminoácidos em raízes. Entre os clones, não houve diferenças significativas em todas as características avaliadas. Concluímos que, a despeito de diferenças em relação ao PRR e partição de massa seca, os clones possuem características que, no campo, permitem obter desempenhos semelhantes, nas condições edafoclimáticas de Vitória da Conquista.Palavras-chave: plantas lenhosas, mudas clonais, regeneração de raízes.  ABSTRACTRoot system characteristics were studied in order to evaluate the performance of eucalyptus clones in edaphoclimatic conditions of Vitória da Conquista, Bahia, Brazil. Two experiments were carried out. First, in a nursery, seedlings had their roots pruned and were planted in transparent tubes, outlined in quadrants, for evaluating root regeneration potential (RRP) and the dry matter partitioning from shoot to roots. 30 days after planting, AEC 144 and CO 520 were the clones with highest RRP, although CO 520 is similar to the other three clones. AEC 144 showed a tendency of better performance in dry matter partitioning from shoot to roots. The second experiment was carried out in the field. Six months after planting, plant height, stem diameter, leaf area, number of leaves, main root length, shoot and root dry matter, and soluble sugar, reducing sugar, protein and amino acid contents in roots were determined. There were no significant differences in all characteristics evaluated among the clones. Despite the differences related to RRP and dry mass partitioning, we concluded that the clones have characteristics which lead to a similar plant performance in the field, in the edaphoclimatic conditions of Vitória da Conquista.Keywords: woody plants, clonal seedlings, root regeneration.  DOI: http://dx.doi.org/10.5935/2318-7670.v05n06a0

    Estimativa da área foliar de seringueira usando o método das dimensões

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    A área foliar da seringueira é a verdadeira medida de seu potencial fotossintetizante, e consequentemente, da produção de látex. O objetivo deste estudo foi adaptar, para seringueira, um método para estimativa da área foliar. Para melhor caracterização, foi feita uma subdivisão dos estádios foliares da seringueira em: B2,1; B2,2; B2,3; B2,4; C1; C2; C3 e D. Os estádios A e B1 foram desconsiderados por não apresentarem superfície foliar aparente. Para cada subestádio avaliado foi determinado um fator de forma “f”, por meio da análise de regressão entre os valores do produto do comprimento pela largura das folhas (C x L) e os valores da área medida pelo método da fotocópia (área real). Posteriormente, foi realizada uma nova regressão entre os valores da área estimada (C x L x f) e os valores da área real, para testar a validade e a precisão do fator “f” na estimativa da área foliar de seringueira. Foram determinados fatores para cada subestádio isoladamente e, ao final, foi determinado um fator único, independentemente dos subestádios e das proporções em que estes se encontravam na planta. Pode-se estimar a área foliar da seringueira, a partir da medida das dimensões de suas folhas, com o uso de apenas um fator de correção sem prejudicar a precisão
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