6 research outputs found

    Orientalismo e anticiganismo na cultura pop: conceitos para uma análise de personagens femininas e masculinas

    Get PDF
    O presente artigo baseia-se na experiência pedagógica do Coletivo Hunna: Historiadoras que Dançam no curso “Orientalismo e Anticiganismo na Cultura Pop”. São abordados os conceitos de Orientalismo e Anticiganismo, apresentando uma interpretação dos mesmos em relação aos estudos de gênero, demonstrando como há uma leitura estereotipada do chamado Oriente e do mundo árabe-islâmico, vinculando-a a elementos ditos femininos. Como possibilidade de aplicação dessa intersecção, analisamos personagens femininas e masculinas presentes em produtos da cultura pop, mais especificamente nos romances O Corcunda de Notre Dame (1831), de Victor Hugo, Carmen (1845) de Prosper Mérimée, na animação Aladdin (1992), bem como no live action de mesmo título (2019) dos estúdios Disney e, por fim, na novela O Clone (2001) produzida pela TV Globo

    Orientalism in motion: representations of “belly dance” in paintings and travel literature (19th century)

    No full text
    This article analyses representations of “belly dance” in paintings and travel literature produced by Europeans in the 19th century. Locating this dance in time and space, describing characteristics and subjects that were important for the development of this practice, it analyses its deep relationship with the colonization process in Egypt. We conclude that the dances practiced by men and, above all, by women in the Egyptian territory in the 19th century underwent European filters and interpretations before consolidating in the West as “belly dancing”. This socio political context left visible marks in the way this body repertoire is performed, represented and reputed today

    Orientalismo em movimento: representações da dança do ventre em pinturas e literatura de viagem (séc XIX)

    No full text
    Este artigo analisa representações da “dança do ventre” em pinturas e literatura de viagem produzidas por europeus(ias) no século XIX. Situando esta manifestação no tempo e no espaço, descrevendo características e sujeitos que foram importantes para o desenvolvimento desta prática, analisa-se sua profunda relação com o processo de colonização do Egito. Conclui-se que a dança praticada por homens e, sobretudo, mulheres no território egípcio passou por filtros e interpretações europeias antes de se consolidar no Ocidente como “dança do ventre”. Tal contexto sociopolítico deixou marcas ainda visíveis na forma como este repertório corporal é executado, representado e reputado na atualidade

    Orientalism in motion: representations of “belly dance” in paintings and travel literature (19th century)

    No full text
    This article analyses representations of “belly dance” in paintings and travel literature produced by Europeans in the 19th century. Locating this dance in time and space, describing characteristics and subjects that were important for the development of this practice, it analyses its deep relationship with the colonization process in Egypt. We conclude that the dances practiced by men and, above all, by women in the Egyptian territory in the 19th century underwent European filters and interpretations before consolidating in the West as “belly dancing”. This socio political context left visible marks in the way this body repertoire is performed, represented and reputed today

    Orientalismo em movimento: representações da dança do ventre em pinturas e literatura de viagem (séc XIX)

    No full text
    Este artigo analisa representações da “dança do ventre” em pinturas e literatura de viagem produzidas por europeus(ias) no século XIX. Situando esta manifestação no tempo e no espaço, descrevendo características e sujeitos que foram importantes para o desenvolvimento desta prática, analisa-se sua profunda relação com o processo de colonização do Egito. Conclui-se que a dança praticada por homens e, sobretudo, mulheres no território egípcio passou por filtros e interpretações europeias antes de se consolidar no Ocidente como “dança do ventre”. Tal contexto sociopolítico deixou marcas ainda visíveis na forma como este repertório corporal é executado, representado e reputado na atualidade
    corecore