2 research outputs found
Factors associated with the prevalence of hypertension and control practices among elderly residents of São Paulo city, Brazil
The aim of this study was to analyze the prevalence of hypertension and control practices among the elderly. The survey analyzed data from 872 elderly people in São Paulo, Brazil, through a cluster sampling, stratified according to education and income. A Poisson multiple regression model checked for the existence of factors associated with hypertension. The prevalence of self-reported hypertension among the elderly was 46.9%. Variables associated with hypertension were self-rated health, alcohol consumption, gender, and hospitalization in the last year, regardless of age. The three most common measures taken to control hypertension, but only rarely, are oral medication, routine salt-free diet and physical activity. Lifestyle and socioeconomic status did not affect the practice of control, but knowledge about the importance of physical activity was higher among those older people with higher education and greater income. The research suggests that health policies that focus on primary care to encourage lifestyle changes among the elderly are necessary.O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência de hipertensão e práticas de controle em idosos. Inquérito transversal analisou dados de 872 idosos de São Paulo, Brasil, por meio de uma amostra por conglomerados, estratificada segundo escolaridade e renda. O modelo de regressão múltiplo de Poisson verificou a existência de fatores associados à hipertensão. A prevalência de hipertensão referida entre os idosos foi de 46,9%. As variáveis associadas à hipertensão foram autopercepção de saúde, consumo de álcool, sexo e hospitalização no último ano, independentemente da idade. As três medidas mais adotadas para o controle da hipertensão, embora pouco praticadas, são tomar medicação oral de rotina, dieta sem sal e atividade física. O estilo de vida e a condição socioeconômica não influenciaram a prática de controle, mas o conhecimento sobre a importância da atividade física foi maior entre os idosos com mais escolaridade e renda. Fazem-se necessárias políticas de saúde com foco na atenção primária que incentivem mudanças no estilo de vida dos idosos.El objetivo de este estudio fue analizar la prevalencia de hipertensión y prácticas de control en ancianos. Un estudio transversal analizó los datos de 872 ancianos de São Paulo, Brasil, mediante una muestra por conglomerados, estratificada según la escolaridad y renta. El modelo de regresión múltiple de Poisson verificó la existencia de factores asociados a la hipertensión. La prevalencia de hipertensión referida a los ancianos fue de un 46,9%. Las variables asociadas a la hipertensión fueron: autopercepción de salud, consumo de alcohol, sexo y hospitalización durante el último año, independientemente de la edad. Las tres medidas más adoptadas para el control de la hipertensión, aunque poco practicadas, son: tomar medicación oral de rutina, dieta sin sal, y actividad física. El estilo de vida y la condición socioeconómica no influenciaron la práctica de control, sin embargo, el conocimiento sobre la importancia de la actividad física fue mayor entre los ancianos con mayor escolaridad y renta. Se necesitan políticas de salud enfocadas a la atención primaria que incentiven cambios en el estilo de vida de los ancianos.Universidade de São Paulo Faculdade de MedicinaUniversidade de São Paulo Faculdade de Saúde PúblicaUniversidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências MédicasUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de BotucatuUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucat
Rastreamento do câncer de mama: aspectos relacionados ao médico Breast cancer screening: physicians related issues.
OBJETIVO: Reconhecer as características dos médicos do Estado de Goiás, suas condutas, crenças, opiniões e conhecimentos sobre câncer de mama. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram enviados 592 questionários aos ginecologistas, mastologistas e geriatras de Goiás. Os principais aspectos pesquisados foram: 1 - características sócio-demográficas (sexo, idade, ano de formatura, atuação em serviços públicos ou particulares); 2 - capacidade de reconhecimento dos fatores de risco para câncer de mama; 3 - atividades educativas desenvolvidas pelos médicos; 4 - percepção de elementos limitadores ao rastreamento; 5 - perguntas genéricas. RESULTADOS: Os questionários respondidos totalizaram 105 (21,2%); 70,5% dos médicos eram do sexo masculino; idade média de 43,9 anos (26 a 70 anos); 73,5% tinham menos de 20 anos de formado; 88,6% ginecologistas, 4,8% ginecologistas/mastologistas, 3,8% mastologistas, 2,8% geriatras; 62,5% atuavam na rede pública e particular simultaneamente. Apenas 13,3% identificaram os cinco fatores de risco apresentados. Cerca de 95% responderam ter participado de cursos de atualização nos dois anos que antecederam a pesquisa. Outros resultados serão apresentados. CONCLUSÕES: As recomendações sobre rastreamento do câncer de mama pareceram pouco claras aos médicos. As respostas sobre atividades educativas mostraram-se algumas vezes conflitantes. As crenças e opiniões sobre rastreamento foram bastante positivas. Escassez de equipamentos e custo do exame foram identificados como obstáculos ao rastreamento do câncer de mama.<br>OBJECTIVE: To identify the characteristics of physicians in the State of Goiás, Brazil, regarding patient management, beliefs, opinions and knowledge about breast cancer. MATERIALS END METHODS: A total of 592 questionnaires were mailed to gynecologists, mastologists and geriatricians. The survey covered the following main aspects: 1 - socio-demographic characteristics (sex, age, year of graduation, private or public practice); 2 - ability to recognize breast cancer risk factors; 3 - implementation of educational activities for the patients; 4 - perception of obstacles to breast cancer screening; 5 - generic questions. RESULTS: The total number of answered questionnaires was 105 (21.2%); 70.5% were male physicians; mean age was 43.9 years (26-70 years); 73.5% had 20 years or less of graduation; 88.6% were gynecologists, 4.8% gynecologists/mastologists, 3.8% mastologists and 2.8% geriatricians; 62.5% were practicing in private and public clinics. Only 13.3% of the physicians recognized the five breast cancer risk factors presented. Approximately 95% of the physicians attended continuing medical education courses in the last two years previous to the survey. CONCLUSION: Breast cancer screening guidelines seemed to be misleading for most physicians. The answers regarding educational activities were sometimes contradictory. The beliefs and opinions regarding breast cancer screening were strongly positive. Insufficient number of equipments and the high cost of the tests were pointed out as obstacles to breast cancer screening
