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    Ensaio mecânico da resistência ao impacto do cimento ósseo puro e associado a duas drogas anestésicas locais Mechanical essay of impact resistance of acrylic bone cement used singly or the cement in combination with two local anesthetic drugs

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    OBJETIVO: Investigar o comportamento mecânico da combinação de anestésico local e cimento ósseo in vitro. MÉTODOS: Foram comparados dois cimentos ortopédicos (Simplex® e Biomecânica®) e duas drogas anestésicas locais de largo uso na clínica anestesiológica (lidocaína e bupivacaína). Os anestésicos utilizados estavam em pó. Elaboraram-se seis grupos de investigação, baseados na combinação ou não das drogas. Nos grupos em que o polímero foi combinado à medicação, a mistura consistiu de 40g de polimetilmetacrilato com 2g de anestésico local. Foram confeccionados 60 corpos de prova prismáticos, medindo 5 x 120 x 30mm (n = 30) e 5 x 60 x 30mm (n = 30). Os corpos de prova foram testados mecanicamente em máquina universal. Foram realizados ensaios mecânicos de resistência ao impacto direto. Foi realizada análise estatística para verificar o efeito do cimento (Simplex® e Biomecânica®) e da medicação (lidocaína e bupivacaína) na resistência do corpo de prova, com alfa = 5%. RESULTADOS: Observou-se que existe influência significativa da medicação na resistência do corpo de prova (p = 0,0001). Pelo teste de comparações múltiplas de Tukey, identificou-se, ao nível de 5%, que a mistura com bupivacaína apresentou resistência significativamente maior do que com a lidocaína e com o polímero puro. Não existe diferença significativa na resistência entre a lidocaína e o polímero puro. Existe influência significativa do cimento na resistência do corpo de prova (p = 0,015). Mostrou-se que o cimento Simplex® apresentou resistência significativamente maior do que o Biomecânica®. Existe influência significativa da interação cimento-medicação na resistência do corpo de prova (p = 0,035). A análise dos contrastes mostrou que o cimento Simplex® apresentou resistência significativamente maior do que o Biomecânica® apenas quando sem adição da medicação (p = 0,002). Não existe diferença significativa na resistência entre os cimentos Simplex® e Biomecânica® para as medicações lidocaína (p = 0,13) e bupivacaína (p = 0,63). No cimento Simplex®, a associação com a bupivacaína apresentou resistência significativamente maior do que com a lidocaína e o polímero puro (p = 0,001 e p = 0,012, respectivamente). Não existe diferença significativa na resistência entre a lidocaína e o polímero puro para o cimento Simplex® (p = 0,39). No cimento Biomecânica®, a associação com a bupivacaína apresentou resistência significativamente maior do que com a lidocaína e o polímero puro (p = 0,0001 e p = 0,0001, respectivamente). Não existe diferença significativa na resistência entre a lidocaína e o polímero puro para o cimento Biomecânica® (p = 0,37). CONCLUSÃO: Nas condições estudadas, não há redução significativa da resistência ao impacto na combinação de cimento ortopédico com anestésicos locais.<br>OBJECTIVE: To investigate the mechanical behavior of cement-local anesthetic combinations in vitro. METHODS: Two bone cements were tested (Simplex® and Biomecânica®) with two anesthetic drugs (lidocaine and bupivacaine). Anesthetic drugs were added in powder form. The authors compared six groups based on the association between the cement and the drugs. Two grams of anesthetic were mixed with 40 g of acrylic cement powder. 60 prismatic molds were made, measuring 5 x 120 x 30 mm (n = 30) and 5 x 60 x 30 mm (n = 30). The molds were tested on a pendulum impact resistance apparatus. Statistical analysis was performed to verify the effect of bone cement (Simplex® and Biomecânica®) and the medication (lidocaine, bupivacaine, and no combination) on the strength of the molds, with a level of significance alpha = 5%. RESULTS: Statistical comparison showed a significant influence of the medication on bone strength (p = 0.0001). Tukey multiple comparison test demonstrated better strength with bupivacaine. CONCLUSION: Cement-bone combination does not harm the strength of the cement itself

    Entry point for the anterograde femur intramedullary nail: a cadaver study

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    OBJECTIVE: To analyze the natural exit of the wire guides in major trochanter through retrograde femoral approach, in cadaver specimens. Material and Method: 100 femurs had been perforated between the femoral condyles, at 1.2 cm of the intercondylar region. A 3-mm straight wire guide was introduced, through retrograde approach, until the proximal extremity of femur was reached. Femurs were assessed for posterosuperior and anterosuperior portions of major trochanter, pear-shaped cavity, and upper median line between the head-neck and the major trochanter. RESULTS: in 62%, the straight wire guides exited at the anterior surface of major trochanter. In the pear-shaped cavity, the median distance found was 1.0 cm and the interquartile range was 0.5 cm, initially expressing, in relation to pear-shaped cavity, better accuracy. CONCLUSION: the central axis of the medullar canal, at coronal plane, projected better accuracy in the region of the pear-shaped cavity.OBJETIVO: Analisar a saída natural do fio-guia no trocânter maior pela via retrógrada do fêmur, em espécimes de cadáver. Métodos: 100 fêmures foram perfurados entre os côndilos femorais, a 1,2cm da região intercondilar. Um fio-guia reto de 3mm foi introduzido, de forma retrógrada, até alcançar a extremidade proximal do fêmur. Foram avaliados em relação à região posterossuperior e anterossuperior do trocânter maior, fossa piriforme e linha mediana superior entre a cabeça-colo e trocânter maior. RESULTADOS: Em 62% o fio-guia reto saiu na face anterior do trocânter maior. Na fossa piriforme, a distância mediana observada foi de 1,0cm e a amplitude interquartílica, de 0,5cm, expressando inicialmente, em relação à fossa piriforme, melhor precisão. CONCLUSÃO: O eixo central do canal medular, na incidência coronal, projetou melhor precisão na região da fossa piriforme
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